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PROVA DO CURSO DE JUIZ ARBITRAL em pdf- 2014

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A ÚNICA JUSTIÇA AO ALCANCE DE TODOS. 
___________________________________________________________________________________ 
 
PROVA DO 
CURSO DE JUIZ ARBITRAL 
 
RESPONDA: 
 
1. O que é Mediação? 
É um método alternativo para a resolução de litígios, onde um 
terceiro imparcial usa técnica para alcançar um acordo entre as 
partes para a resolução do conflito. 
 
 
2. O que é Arbitragem? 
É um método para a resolução de litígios, onde uma ou mais pessoas 
intervém no conflito, por acordo entre as partes através de uma 
convenção privada e sem intervenção do Estado, que decidem com 
base de equidade ou de direito, a fim de que se torne a eficácia de 
uma sentença judicial. 
 
 
3. O que é Conciliação? 
É um meio alternativo de resolução de conflitos em que as partes 
confiam a uma terceira pessoa imparcial, a função de aproximá-las 
e orientá-las na construção de um acordo. O conciliador é uma 
pessoa da sociedade que atua como facilitador do acordo entre os 
envolvidos, criando um contexto propício ao entendimento mútuo, à 
aproximação de interesses e à harmonização das relações. 
 
 
4. Em que ano a lei de Arbitragem foi considerada constitucional? 
 No ano de 2001. 
 
 
5. Quais efeitos a Lei 9.307/96 conferiu a Cláusula Compromissória 
em relação ao Compromisso Arbitral? 
Conceituada no disposto do artigo 4º da Lei nº 9.307/96, a Cláusula 
Compromissória que é a convenção através da qual as partes em um 
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A ÚNICA JUSTIÇA AO ALCANCE DE TODOS. 
contrato se comprometem a submeter à arbitragem os litígios que 
possam a vir, o efeito da sentença que julgar procedente o pedido 
valerá como compromisso arbitral, segundo o artigo 7º, §7º da lei de 
arbitragem. 
 
6. Segundo Francisco Dos Santos Amaral Neto, o que é o princípio 
da autonomia da vontade? 
“A esfera da liberdade de que o agente dispõe no âmbito do 
direito privado chama-se autonomia, direito de reger-se por suas 
próprias leis. Autonomia da vontade é, portanto, o princípio de direito 
privado pelo qual o agente tem a possibilidade de praticar um ato 
jurídico, determinando-lhe o conteúdo, a forma e os efeitos. Seu campo 
de aplicação é, por excelência, o direito obrigacional, aquele em que o 
agente pode dispor como lhe aprouver, salvo disposição cogente em 
contrário.” 
 
 
7. O que prescreve o art. 18 da lei 9.307/96? 
A regra norteia no sentido de que não caberiam recursos, de que o 
decidido pelo juiz arbitral faz coisa julgada entre as partes nos limites de 
sua lide, restando à parte vencida cumprir o decidido, uma vez que o 
vencedor terá agora um título executivo judicial, que poderá ser utilizado 
no caso de não haver cumprimento espontâneo da obrigação contida no 
dispositivo da sentença arbitral. 
 
8. Como deve ser inserida a Cláusula Compromissória nos 
contratos? 
De acordo com o artigo 4º, § 1º da lei de arbitragem, a clausula 
compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo ser inserida no 
próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira. 
 
 
9. A Arbitragem pode ser usada na solução de conflitos 
trabalhistas? Fundamente sua resposta? 
Não. A arbitragem não é aconselhável na solução de conflitos individuais 
de trabalho. Foi o que entendeu a (SDI-1) do Tribunal Superior do 
Trabalho, ao determinar que o Conselho Arbitral do Sudoeste da Bahia e a 
Justiça Arbitral de Vitória da Conquista e Região não atuem em nenhum 
caso envolvendo direitos individuais trabalhistas. A decisão do TST, 
contrária ao método alternativo de solução de conflitos, atende a pedido 
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A ÚNICA JUSTIÇA AO ALCANCE DE TODOS. 
do Ministério Público do Trabalho e derruba entendimentos da primeira 
instância e do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA). Até a 
4ª Turma do TST havia considerado admissível a utilização da arbitragem 
quando já extinta a relação de emprego, proibindo a atuação do conselho 
apenas nos casos de cláusula que tenha sido objeto do contrato de 
trabalho ou de aditamento deste durante a vigência da relação 
empregatícia. 
 
 
 
 
___________________________________________________________ 
 
10. A Sentença Arbitral é válida para levantamento do FGTS? 
Fundamente sua resposta? 
Sim, segundo a sumula nº 82 do STJ, "Compete à Justiça Federal, 
excluídas as reclamações trabalhistas, processar e julgar os feitos 
relativos à movimentação do FGTS.” mas, em caso de levantamento de 
valores de conta vinculada do FGTS em razão de despedida imotivada do 
trabalhador, a sentença arbitral é plenamente válida e não viola o 
princípio da indisponibilidade dos direitos trabalhistas. 
 
 
 
 
 
 A média exigida é de 05 (cinco) pontos, sendo que cada questão vale (0,5) 
(meio) ponto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A ÚNICA JUSTIÇA AO ALCANCE DE TODOS. 
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Disserte sobre o que significou o advento da Lei 9.307/96, para o Instituto da 
Arbitragem e o reconhecimento da sua constitucionalidade pelo STF. (Mínimo 
de 15 linhas e máximo de 30). 
 
Com a Lei n. 9.307, de 1996, o instituto revitalizou-se, conferindo à 
cláusula arbitral os mesmos efeitos do compromisso arbitral para a 
instauração do juízo de arbitragem, virou figura de destaque entre os 
mais modernos e acatados meios alternativos para solução de conflitos. 
A Lei da arbitragem não possui o condão de solucionar milagrosamente 
os conflitos entre as partes, mas é uma solução mais célere que a 
Judiciária, devendo ser previamente acordada entre os litigantes. 
Em 2001 com o reconhecimento da constitucionalidade da lei de 
arbitragem pelo STF, que se deu por maioria dos votos, no dia 12 de 
dezembro deste mesmo ano, no Plenário do Supremo Tribunal Federal, 
que julgou recurso em processo de homologação de sentença 
estrangeira, após isto, começou a se dar mais fé sobre os aspectos 
fundamentais da arbitragem com mais propriedade, pois a confiança de 
que, caso haja o interesse de se utilizar esse mecanismo de resolução de 
conflito, a sentença que daí advenha está garantida, podendo ser 
modificada apenas em casos de nulidade ou em embargos do devedor, 
nos casos previsto no Código de Processo Civil. 
 
BOA SORTE! 
 
 
Prof. JUVENAL NERY 
2015. 
 
Aluno: Roniel Costa de Almeida.

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