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Direito Penal

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Fazer o fichamento doa capítulos 1 e 2. Para dia 20/03teoria da coação psicológica
Introdução
Distinção entre sociologia criminal e sociologia jurídico penal
-sociologia criminal: estuda o comportamento dos desviantes com relevância penal, sua gênese (origem) sua função no contexto social
-sociologia jurídico penal: estuda os comportamentos em reação aos comportamentos desviantes (fatos puníveis, ilícito jurídico, penal ou crimes) os fatores condicionantes e o efeitos desta reação assim como as funcionais desta reação com a estrutura global. Estuda portanto todas as reações institucionais, os órgãos oficiais de controle do desvio e não institucionais. Estuda os órgãos institucionais, estuda a legislação para fazer um contrabalanço, para não tornar a legislação mais rígida do que ela é.
1.2 Crime como fato social- Emile Durkheim- 3 momentos
a) teleológico: (divindade e espírito)
b)metafísico: Caracterizado por uma maior abstração com abandono das divindades e espíritos, passando a considerar que existiam forças naturais e leis constantes que organizavam o mundo e as sociedades
c) positivismo: busca-se uma compreensão científica de mundo com observação direta dos fatos, inspirando-se na química, física e biologia.
Conceito de fato social de Emile Durkheim. Fato social é toda maneira de fazer, fixado ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior. Ou então que é geral no âmbito de uma dada sociedade, tendo ao mesmo tempo uma existência própria, independente de suas manifestações individuais. As três características do conceito de Emile Durkheim são, a correção social, exterioridade em relação ao indivíduo e generalidade.
Criminologia: ciência empírica e interdisciplinar que se ocupa do estudo do crime da pessoa do infrator, da vítima e do controle social do comportamento delitivo (como problema social e individual) assim como sobre os programas de prevenção eficaz do mesmo e técnicas de intervenção positiva do homem delinquente e nos diversos modelos ou sistemas de resposta do delito.
Conceito de direito penal: conjunto de normas jurídicas que tem por objetivo a determinação de infrações de natureza penal e suas sanções correspondentes.
-Pena –
 -medida de seguranças
- ciência penal
- função criadora: nós criamos fontes do direito ao interpretar e ao valorar a lei
- função valorativa: nós valoramos a lei
 - essencialmente crítica: nós não nos apegamos alei, nós interpretamos a lei
3. Denominação do Direito Penal
3.1 Direito Criminal – utilizado na época do império
3.2 Direito Penal – o mais utilizado atualmente
3.3 Direito Penal Objetivo e Direito Penal Subjetivo
Objetivo: é o dp originário da cf. Aquele pacto federativo que fazemos pelo qual unimos a republica (art. 1 da cf e do art. 22 da cf)
Subjetivo: ‘ius puniende’ do estado (direito de punir do estado) somente o estado pode punir. O particular não pode por pena
3.4 Direito Penal Comum e Direito Penal Especial
Renomados autores no entanto afirmam que não a que se fazer mais essa distinção. A distinção que se faz é com relação a norma de DP, se a norma é aplicada em órgão comum (supremo), ela será norma de direito penal comum. Se a norma a ser aplicada, no entanto é em órgãos especiais constitucionalmente instituídos, ela será norma de Direito Penal Especial (justiça militar).
3.5 Direito Penal Substantivo e Direito Penal Adjetivo ou Formal
Substantivo: É o DP propriamente dito, ou seja, um conjunto de regras jurídicas que determinam infrações de natureza penal e suas sanções correspondentes, pena e medida de segurança.
Adjetivo ou Formal: É o chamado direito processual penal, embora algumas vozes digam que o direito processual penal é instrumento de imposição de pena, este professor entende processo penal como salva guarda de direitos fundamentais do acusado penalmente. ( o processo não instrumento para impor a pena, é apenas uma salva guarda, p.e: ampla defesa)
4. Características do Direito Penal
4.1 Caráter (finalidade) preventivo
Existe a prevenção geral para aquele que vendo a ameaça da pena não venha a cometer delitos e existe uma prevenção especial para aquele que cometeu o delito não o cometa novamente e ao mesmo tempo, aquele que viu a aplicação da pena não cometa o mesmo delito.
4.2 Direito Penal Ciência Cultural – pertence a mundo do ‘dever ser’ e não do ‘ser’
As ciências naturais (química, física, etc.), estudam leis necessárias, ou seja, de um fato necessariamente deve decorrer outro – aquele que mata, necessariamente não vai pegar uma pena de 6 a 20 anos, assim, do fato, agua a 100C, deriva necessariamente outro fato, ebulição. O DP como qualquer outra área do direito, é uma ciência cultural, ou seja, de um fato não deriva, necessariamente, outro, assim, o fato matar alguém não deriva necessariamente que o As ciências naturais (química, física, etc.), estudam leis necessárias, ou seja, de um fato necessariamente deve decorrer outro – aquele que mata, necessariamente não vai pegar uma pena de 6 a 20 anos, assim, do fato, agua a 100C, deriva necessariamente outro fato, ebulição. O DP como qualquer outra área do direito, é uma ciência cultural, ou seja, de um fato não deriva, necessariamente, outro, assim, o fato matar alguém não deriva necessariamente que o homicida receba pena de reclusão de 6 a 29 anos. Isso significa que a pena deve ser aplicada ao criminoso, mas em alguns casos, não o será. Por isso, o direito é classificado como ciência do dever ser e não do ser.
4.3 Caráter de Ciência Normativa – dogmática
Normativa: Porque está fundado na norma.
Dogmática: Porque tem o direito positivo como fundamento, não podendo ser contestado a não ser através da alegação de inconstitucionalidade de suas normas frente a CF. A alegação da invalidade de suas normas fora a pretensa da inconstitucionalidade diz respeito à criminologia e não tem o condão (intenção) de afastar a rigidez das normas de DP.
4.4 Caráter Valorativo
DP possui a sua escala de valores que varia de acordo com o fato que lhe da conteúdo. Por exemplo: homicídio, furto, estupro, apropriação indébita (?).
4.5 Caráter Finalista
No sentido de proteger bens jurídicos fundamentais. (Vida, saúde, patrimônio).
4.6 Caráter Sancionador
Eminentemente sancionador, no sentido de que não cria bens jurídicos, mas acrescenta a sua tutela os bens jurídicos já existentes. Excepcionalmente pode criar bens jurídicos (omissão de socorro). Direito penal é quem cria a omissão de socorro.
5. Princípios do direito penal 
Princípios limitadores do poder punitivo do estado, ou princípios constitucionais limitadores do poder punitivo do estado.
Principio da legalidade
1.1Carta Magna, senado de João sem Terra, 1215, art., 39 ávido por tributo e mandava se tributar as 500 libras os seus súditos, no amanhecer do outro dia 600 e assim por diante, se não pagassem, eram presos. Assim obrigaram assinar a carta magna onde se pudesse taxar através de lei... este foi o embrião da carta magna
1.1.1 Liberalismo político (vinculação do poder Executivo e do poder Judiciário as leis elaboradas abstrata e previamente);
1.1.1 Liberalismo Politico (vinculação do poder executivo e do poder judiciário às leis elaboradas abstrata e previamente)
Os reis não podem fazer mais nada que esteja fora das leis
1.1.2 Democracia e Divisão de Poderes
1.2 Direitos do Bom Povo da Virginia, 1776 – ideais iluministas de Rousseau (Contrato Social), Montesquieu (Separação dos Poderes) e Beccaria.
1.3 Revolução Francesa – 26/01/1789 – Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – art. 8
1.4 Feuerback – princípio do século XIX – consagra esse principio na forma latina – nullum (crimem, nulla poena sine legge – teoria da coação psicológica).
Não há crime, não há pena sem lei.
1.5 Decorrência do Principio da Legalidade
- CF/88 – art.5, inc. XXXIX …sem lei anterior que o defina
- Código Penal – DL 2848/41 – art. 1
- Proteção (não será punido, a não ser pelo crime estampado na lei, se a lei não definir com tal, não haverá punição).
- Confiança (punição atravésde lei escrita)
- Previsão (saber com antecedência o crime pelo qual poderá ser punido)
- Evitabilidade de decisões carregadas de emoções (juiz não pode decidir com base em arbítrio – com base na emoção, com base no seu achar).
- Proibição da analogia (de usar casos semelhantes para julgar outro caso)
2. Principio da Intervenção Mínima
- limites à atuação do estado (na elaboração do direito penal)
- ultima ratio (deve atuar como ultima ratio do estado)
- feição subsidiaria (uma das suas características é a de proteção de bens jurídicos fundamentais) – abuso da criminalização e da penalização
1.1.2 Democracia e divisão de poderes;
Direito do bom povo da Virgínia, 1776- ideais... De Rousseau (contrato social) Montesquieu (separação do poder e Beccaria)
Revolução Francesa 26/01/1789- declaração de direito do homem e do cidadão
1.4 Fewerback principio de século XIX, consagra este princípio na forma latina:
 nullun, crimem, nulla poema sine lege (teoria da coação psicológica)
1.5 Decorrências do pincípio da legalidade
- CF/88- art. 5°, enc XXXIX
- código penal- DL284811- art. 1°
-Proteção : não vou ser punido pelo que não está na lei
- confiança: a punição será somente através de lei escrita
-previsão: saberei com antecedência o crime pelo qual eu poderei ser punido
-Evitabilidade de decisões carregada de emoções: o juiz não pode agir com base em seu livre arbítrio
-proibição de analogia. No brasil é proibido a analogia: proibição de usar casos semelhantes para punição
2 principio da Intervenção mínima
- atua como limites de atuação do Estado na autuação da lei penal, pq o direito penal deve ter afeição subsidiária e não como...deve atuar como ultima ratio do Estado. Essa afeição subsidiaria do direito penal, diz respeito, uma das suas características, é a de proteção de bens jurídicos fundamentais, ou seja que o direito penal faz tutela seletiva dos bens jurídicos fundamentais.
- Ultima Ratio
- feição subsidiária- abuso da criminalização e da penalização
3 Princípio da fragmentariedade
Tutela seletiva do bem jurídico decorrendo também do princípio da legalidade e da fragmentariedade . Ou seja Deriva do principio da intervenção mínima e faz uma tutela seletiva do bem jurídico decorrendo dos princípios da legalidade e da fragmentariedade, da legalidade no sentido de que não há crime sem lei anterior eu o defina, nem pena sem previa combinação legal, fragmentarieade no sentido de que o direito penal é apenas uma parte do ordenamento jurídico do qual se serve para a proteção de bens jurídicos fundamentais
4 Princípio da culpabilidade.
4.1 “Nullum CrimeM Sune Culpa” não há crime sem culpa.
4.2 Responsabilidade Objetiva. Símples produção e resultado.
4.3 Culpabilidade como fundamento de pena:
a9) capacidade da culpabilidade (imputabilidade penal)
b) Consciência da ilicitude;
c) exigibilidade da conduta.
Data 27-02-2015
Principio da culpabilidade: para entendermos a culpabilidade é necessário temos em mente três momentos:
 -A culpabilidade como fundamento da pena: exige três elementos objetivos dogmáticos para sua configuração: 
Capacidade de culpabilidade; (imputabilidade penal art. 26 e 27 do CP)
Consciência da ilicitude ou potencial consciência da ilicitude; independente de conhecer o CP
Exigibilidade de conduta; ou exigibilidade de conduta adversa daquele que adotou; resulta na exigência de conduta outra adotada pelo autor do fato incriminado ao tempo da ação ou da omissão. Exigir se do autor atitude outa daquela por ele adotada. Independente de ter ou não ocorrido o fato.
- segundo momento da culpabilidade: culpabilidade como medida da pena. A culpabilidade funciona como mensuração da pena , não permitindo que a pena extrapole o mínimo e o máximo culminados, não permite que a pena seja fixada além dos limites legais.
 -terceiro momento da culpabilidade: elemento contrário a responsabilidade objetiva pune-se pelo fato e não pelo autor...somente se pune o autor se este obrou com dolo ou culpa...se pune pelo fato independente se houve culpa ou não.
Principio da irretroatividade da lei penal.:
Constituição federal art. 5° inciso 29 declaração francesa dos direitos do home e do cidadão de 1789. Declaração universal dos direitos do homem 1948. Art 2° do Codigo Penal.
06-03-15 
6. Principio da adequação social
6,1 tipicidade (desvalor da ação desvalor do resultado)
Adequação entre o desvalor da ação e desvalor do resultado materialmente típico, porém tolerado pela sociedade
Santiago Mir Puig: Não se poder castigar aquilo que a sociedade considera correto ( sem ferir a constituição federal)
Ex Lei 11.106/2005 descriminalização do adultério
Ex tatuagens
7 principio da insignificância 
7.1 Klaus Roxin- 1964 estudado pela primeira vez por este.
7.2 Klaus Teedmann- principio da bagatela 73.
 proporcionalidade entre gravidade da conduta X intervenção estatal devem estar basiladas até que a intervenção de justifiquem
A) a mínima ofensividade da conduta do agente;
b) a nenhuma periculosidade social da ação
c) o reduzidíssimo grau de responsabilidade do comportamento e 
d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada
4 parâmetros adotados pelo STJ TSF para a aplicação do principio da insignificância
Crime: conduta típica antijurídica e culpável
Conduta: ação e omissão humana não incriminados
Típica: a descrição legal d conduta, ou seja aquilo que está descrito em lei
Culpável capacidade de culpa, potencial consciência de ilicitude e exigibilidade de conduta adversa
Diferentemente é a tipicidade que é o ajustamento da conduta humana a norma penal e quando a conduta humana de subsume perfeitamente ao tipo penal.
A tipicidade material e formal
Formal é a descrição formal da conduta
Tipicidade material é o resultado típico (dano)
Antijurídica: contrária a lei, culpável capacidade de culpa.
Potencial consciência da ilicitude, inecitude de conduta adversa diferentemente e a tipicidade que é o ajustamento da conduta.
11-03-15 revisão da matéria
Criminologia penal: que vai estudar a origem e a gênese do crime...o porque do crime, porque ocorreu o crime. Ex coerção social...a ambientação da vitima ao crime, o porque a vitima se coloca ao crime, porque é menos favorecida, menos esclarecida, menos coerente.
Características do direito penal: prevenção geral, aquela que recai sobre toda a sociedade.
Prevenção especial: aquela que
Ciência cultura: dever ser e não do ser pq nem sempre quem mata recebe a punição
Caráter normativo baseado na norma pq tem a norma como caráter fundamental
Caráter valorativo possui escala própria de valores...o fato que dá conteúdo a escala de valores para mensurar a ação para mensurar a escala de valores
Caráter finalista proteção de direitos fundamentais.
Sancionador. Não cia bens jurídicos mais acrescenta sua tutela a todos os bens jurídicos, excepcionalmente pode criar bens jurídicos. Ex. omissão de socorro pois não existe em outros códigos.
Principio da legalidade: Plasmado da constituição federal, não há crime sem lei anterior que o defina e nem pena sem prévia combinação legal
Principio do intervenção mínima: pq direito penal é a ultima racio do estado, a ultima instancia para proteger o bem jurídico, apenas qdo não houver condições de outro tipo de direito, ai sim o dto penal é obrigado a intervir.
Principio da fragmentalidade:
Responsabilidade objetiva: basta a produção do resultado sem exigência de culpa. Somente se pune o autor se este obrou com dolo ou com culpa (com intenção de cometer o fato ou pela inobservância do dever do cuidar do objetivo).
Princípio da irretroatividade: A lei penal é irretroativa salvo se em beneficio do acusado
Ultratividade, vai poder retroagir em beneficio do acusado em determinados momentos.
Principio da adequação social: desvalor de ação e desvalor de resultado. Quando o valor de resultado é menor que o valor da ação, atipicidade material . O resultado é menor que a ação
Materialmente típico: ex. tatuagem, está estampada, é lesão corporalmas é tolerado pela sociedade. Não se pode castigar aquilo q a sociedade considera correto
Atipicidade:
Principio da insignificância: chamado por klaus de bagatela. Deve haver uma proporcionalidade entre a gravidade da intervenção estatal e a gravidade da conduta, senão esta não se legitima.
Mínima ofensividade da conduta, não pode ser ofensiva ao bem jurídico tutelado.
Mínima periculosidade social da ação: a ação não pode ser perigosa, não pode ser socialmente inaceitável
Reduzidíssimo grau de 
Inexpressividade de lesão jurídica provocada, a lesão deve ser mínima ou quase inexistente. 
13-03-15
Fontes do direito penal
Segundo já visto no estudo do principio da legalidade a lei de tutelar bens jurídicos funciona como garantia para o cidadão em matéria penal. Assim somente poderão ser considerados criminosos comportamentos descritos em lei com a respectiva imposição de sanção. Desse modo na seara penal todas as condutas não vedadas legalmente são tidas como permitidas. Assim surge a lei como única fonte formal imediata da norma penal. Portanto a lei é fonte da norma penal sendo que a norma é o conteúdo da lei. Quero dizer, na lei está contida a norma, as fontes do direito penal são abordadas sobre dois prismas consagrados na doutrina nacional, por essa visão divide-se tais fontes em:
Fontes de produção (materiais) ou substanciais : aquelas que dizem respeito a quem pode criar as normas penais ou seja de onde emana o direito penal;
Fonte de conhecimento ou formais: correspondem a forma como o direito penal se exterioriza;
Fontes de produção (materiais ou substanciais) somente o estado é quem pode criar normas penais, somente da união provem as normas penais.
Assevera-se que somente o Estado pode produzir legislação penal mas especificamente no caso do Brasil, cabe privativamente a união legislar sobre matéria penal segundo comando do art.22 inciso 1 da constituição federal. No entanto este mesmo artigo 22 no seu paragrafo único prevê a possibilidade dos estados membros legislarem em matéria penal através de lei complementar, no entanto está claro no dispositivo do paragrafo único que poderá legislar em matérias específicas. Não podem criar crimes e delitos mas pode criar legislação específica. O entendimento quanto competência privativa da união sobre direito penal norteou a aprovação em 26/11/2003 a sumula 722 do STF “são da competência legislativa da união a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento.”
A fonte de produção, material substancial do direito penal é a lei
 Fontes do direitos formais ou cognitivas: as fontes formais de conhecimento ou cognitivas são aquelas pelas quais as normas penais se exteriorizam e ganham vida no mundo jurídico, estas fontes formais do conhecimento cognitivas dividem-se em : 
Imediata ou direta: regula diretamente normas penais
Mediata ou indireta: auxilia no processo cognitivo de interpretação da fonte direta, ou suplementa a lacuna desta.
Fonte formal imediata: a única fonte formal e imediata do direito penal é a lei produzida de acordo como determinado pela constituição federal, pois somente através de lei pode se criar crimes e cominar penas , ademais também através de lei é que são veiculadas normas não incriminadoras no âmbito penal
Âmbito penal, podem se dizer que são incriminadoras ou não incriminadoras. A lei como fonte imediata do direito penal pode ser das seguintes espécies:
Constituição federal
Lei ordinária
Lei complementar
Tratados e convenções internacionais devidamente incorporados ao direito brasileiro
A constituição federal traz normas penais, isto fica evidente diante da leitura de alguns dispositivos da carta magna. Ex. art. 5° incisos XLV e XLVII as leis ordinárias por sua vez é o instrumento usual da veiculação de normas penais embora o nosso código tenha sido instituído por um decreto lei foi recepcionado pela constituição como lei ordinária, a lei complementar embora tenha seu campo limitado de atuação também é veículo de normas penais ex. art. 10 da lei complementar 105/2001 que trata do sigilo bancário, os tratados e convenções internacionais também são veículos de normas penais desde que devidamente incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro.
As medidas provisórias e leis delegadas não podem funcionar como fonte imediata do direito penal , isto porque a carta magna veda expressamente art. 62 paragrafo 1° B)
 e também proíbe que seja regulada por lei regulada matéria pertinente a direitos individuais (art68 par 1° inciso 2°) da constituição federal
fontes formais mediatas: costume consiste no complexo de regras não escritas consideradas juridicamente obrigatórias e seguido de um modo reiterado e uniforme pela coletividade, possui dois elementos cumulativos:
a)reiteração da conduta costumeira (elemento objetivo)
b) convicção de obrigatoriedade por parte dos integrantes da coletividade (elemento subjetivo)
com relação a lei penal o costume pode se apresentar da seguintes aspectos 
secundum legen (interpretativo) trata-se do costume que auxilia na interpretação da lei penal sem contraria-la e sem preencher lacuna da mesma exemplo ato obsceno.
Contra legen (contraria a lei) neste caso o costume confronta-se com a lei penal, única fonte imediata do direito penal, então como uma fonte mediata, não subsiste sem a fonte imediata resta ponderar que o costume contra legen não tem condão de tornar sem efeitos a lei contrariada, ou seja o costume não tem condição de contrariar a lei. Desse modo apesar desta estar em descompasso com a realidade histórico cultural não há de sua derrogação pelo costume, pois uma lei só pode ser revogada por outra (principio da continuidade das leis conforme previsto no artigo segundo da lei de 
introdução as normas do direito brasileiro.)
18-03-15
Fontes costumeiras praeter legem
Fonte formal mediata do direito penal ele é supletivo ou integrativo destina-se a suprir lacunas da lei conforme art. 4 da LINDB. O costume integrativo somente pode ser usado em beneficio do agente, não se admite, portanto suprir lacunas da lei com costumes para fins de incriminar condutas ou cominar, ou agravar as penas. Ex. circuncisão dos judeus. Isso seria lesão corporal, mas o principio faz com que isso não seja lesão corporal.
-Princípios gerais de direito: 
numa conceituação são os valores fundamentais que inspiram a elaboração e a preservação do ordenamento jurídico, enquanto fontes do direito penal não podem criar crimes ou cominar/agravar penas, os princípios gerais de direito como fontes formais mediatas não podem criar crime ou pena, eles geram também normas penais válidas, porém somente no âmbito do direito penal não incriminador, a que se recordar que somente a lei é que constitui fonte formal válida.
E expressão de princípios gerais de direito pode ser definida como dogmas que se inferem do estudo de determinada legislação ou ainda critérios maiores existentes em cada ramo do direito e percebidos por indução ( quando estudamos princípios de insignificância deduzimos que elas eram normas válidas e aplicamos ao caso concretos).
Os princípios gerais do direito tem as seguintes funções: 
Fundamentadora: funcionam como suporte de validade de outras normas jurídicas ex. o principio da legalidade, que fundamenta a criação de normas penais incriminadoras através do procedimento legislativo adequado
Interpretativo: auxiliam na interpretação de outras normas penais ex. o principio da proporcionalidade que auxilia o juiz a estabelecer a pena justa ao interpretar os dispositivos inerentes a dosimetria da pena no momento de aplicação desta.
Supletiva ou integrativa: serve para preencher lacunas existentes no direito conforme previsto no art. 4° da LINDB que tem aplicação geral observado as peculiaridades de cada caso. 
As lacunas não podem ser preenchidas em maleficio da acusado, sempre em benefício do acusado.
Para aplicar um principio geral do direito corretamente propõe Maria Helena Diniz(2004pp.132/133) o seguinte roteiro.
Buscar os princípios norteadores da estrutura positiva da instituição a que se refere o casso sub judice; (buscar os princípios que norteia o direito positivado – o próprio direito penal)
Sendo inócua a primeira medida, deverá atingir os princípios que informa o livro ou parte do diploma onde se insere a instituição, depois os diplomas onde se encontra o livro, a seguir os da disciplina a que corresponde o diploma, e assim por diante até chegar aos princípios gerais de todo o direito escrito, de todo o regime jurídico político e da própria sociedade das nações embora estes últimos só digam respeito as questões de direito internacional público; (é a própria parte geral do código penal que se devem formar para buscar os PDG do código penal)
Procurar os princípios de direito consuetudinário que não se confundem com as normas costumeiras mas que são o ponto de partida de onde aquelas advém; ( é o direito costumeiro e não os costumes).
Recorrer ao direito da gentes especialmente ao direito comparado onde se descobre quais são os princípios que regem o sistema jurídico das nações civilizadas, desde que estes não contradigam os princípios do sistema jurídico interno; ( direito comparado direito brasileiro com o estrangeiro buscar no direito comparado o principio a ser utilizado no caso concreto)
Invocar os elementos de justiça, isto é, os princípios essenciais podendo para tanto penetrar o campos da jus filosofia ; ( buscar princípios que atraem a própria justiça ao caso concreto).
Atos da administração pública: 
São fontes formais mediatas do direito penal de fato é possível leis penais serem complementadas por atos administrativos é o caso das chamadas leis penais em branco heterogêneas ( caso das drogas, que não se especifica o que são drogas e a Anvisa que cuida da portaria que determina quais são as drogas, e a Anvisa é a administração pública que determina a lei).
 A doutrina é o que bitencout faz .
A jurisprudência são julgados enterrados dos tribunais,, ato de interpretar a lei, não é ato de fazer lei, e sim produzir interpretação da lei.
Faça um paralelo entre lei e norma: lei: fonte formal primária do direito a norma esta contida na lei, ou seja a norma é o conteúdo da lei
O que significa fonte do direito penal?
Fale a respeito das fontes do direito penal:
O costume praeter legem pode suprir lacunas do direito penal?
A função supletiva ou integrativa dos costumes pode suprir lacunas da lei penal?
20-03-15
Polemica quanto a admissão da doutrina e jurisprudência como fontes formais mediatas do direito penal
Será que a doutrinas e jurisprudência são fontes penais formais do direito?, interpretar a lei não é fonte e sim instrumento do direito.
Classificação das leis penais:
-leis penais incriminadoras e leis penais não incriminadoras
Leis penais incriminadoras (leis penais no sentido estrito, proibitivas ou mandamentais)
Tecnica Karl Biding ele imaginou a elaboração das lei incriminadoras como um preceito primário e um preceito secundário a norma é primário e a sanção secundário, o crime é comissivo pois o agente age
Proibição- precito primário e preceito secundário
Crimes comissivos- artgo 121 do CP. 
Crimes omissivos – artigo 135 do CP deixar de prestar socorro...deixa de fazer
Leis penais não incriminadoras: não definem crimes nem cominam sanções. Cabe as leis incriminadoras: tem preceitos primários pois não cominam sanções.
Torna licitas determinadas condutas (legitima defesa , não incriminadora)
 Afastar a culpabilidade do agente, exigindo causas de extinção de penas (VEMOS IMPUTABILIDADE DO AGENTE).
Esclarecer determinados conceitos (312 crime de peculato aprop indédita do funcionário publico) cabe a outra norma estabelecer o conceito
Fornecer princípios gerais para aplicação da lei penal (principio da igualdade da adequação social) fornece suporte para as normas penais incriminadoras.
Dividem se as normas penais não incriminadoras. Podemser divididas em permissivas justificantes: legitima defesa estado de necessidade e por ai vai. E as permissivas exculpantes que vão afastar a culpa (imputabilidade) as interpretativas interpretar outras normas 
Preveem circunstancias que afastam o caráter criminoso do comportamento, pode ser de permissivas justificantes (art 23,24,25 do CP) e permissivas exculpantes ( art 26, caputl e 28, § 1° do CP)
Interpretativa ou explicativas: estabelecem conceitos que ajudam na interpretação de outras normas.
De aplicação ou Finais ou complementares- delimitam o campo da validade de leis penais limitadoras art 2° e 5° do CP – o campo de validade da norma acabou, mostra até onde a norma vai
Diretivas- Estabelecer princípios- artigo 1° do PP- estabele princípios como o principio da legalidade
Integrativa ou de extenção- são as normas que complementam a tipicidade no tocante ao nexo causual nos crimes omissivos e impróprios, a tentativa, a participação ( art 13§ 2°, 14 II e 29, capult, respectivamente).
LEIS PENAIS COMPLETAS naõ necessitam de complementação tanto em seu preceito primário e seu preceito secundário.
Não se encaixam no conceito de norma penal em branco nem no conceito de norma penal aberta
-leis penais em branco: exigem complementação de seu conceito primário
Asleis penais em branco podem ser:
Homogenas ou leis penais em sentido amplo complemento vem da mesma fonte legislativa, que é o congresso nacional
Ex art 237do CP- art 152, inciso 1 a VII do código civil
Heterogêneas ou leis penais em sentido estrito. Vem de diversas fontes , é completada por uma fonte formal diversa daquela que fez a norma.
Ex 11.343/2006.
Tipos penais abertos: exigem uma valoração por parte do interprete. Uma valoração subjetiva para se chegar a interpretação da norma. Ex 
Art 233do código penal praticar atos obscenos em lugar publico... para se chegar a conclusão do ato obceno precisa saber o costume do locar, como foi, senão não se pode chegar a uma conclusaõ, a valoração é subjetiva do juiz.
-Lei secundariamente remetida ou normas penais em branco avesso, ou lei penal incompleta ou imperfeita, lei penal em branco ao revez ou invertida
Ex artigo 1° da lei 2889/1956 ( que define e pune o crime de genocídio) será punido com as penas dos artigos 121, §2° do código penal.
Complementação do seu efeito secundário, diferentemente das normas penais em branco homogênea e eterogenia exige a complementação de sue preceito secundário ou seja, da sanção tem a lei, falta a sanção, e que completa é o art 121.

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