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SUBORDINANTE SUBORDINADO Aquelas estudantes dedicadas leram todos os capítulos do livro. Os complementos verbais são subordinados ao verbo, que é subordinante: VERBO SUBORDINANTE COMPLEMENTO VERBAL SUBORDINADO leram todos os capítulos do livro. 9. COMPLEMENTO VERBAL Complemento verbal é a palavra, conjunto de palavras ou oração usado para completar o sentido de um verbo transitivo. Os verbos transitivos podem ser diretos, indiretos ou ainda diretos e indiretos. Em suma, é aquele verbo que precisa de complemento para ter o seu sentido completo. Assim, o complemento verbal é chamado de “objeto” e pode ser direto ou indireto . 9.1. Objeto direto Temos objeto é direto quando não há o auxílio de preposição. Por exemplo: O estudante aprendeu a lição. O complemento “a lição” completa o sentido do verbo “aprender” sem a necessidade do emprego de uma preposição, portanto, é objeto direto. Veja outro exemplo: O novo cargo público transformava a minha vida. (“transformava”: verbo transitivo direto) (“a minha vida”: objeto direto) (núcleo: “vida” = substantivo) 9.2. Objeto indireto Quando o verbo precisar ser auxiliado por uma preposição para ter o seu sentido completo, então teremos o objeto indireto . Assim, na oração: O candidato dirigiu-se ao fiscal. O complemento “ao fiscal” é objeto indireto, pois completa o sentido do verbo “dirigir-se” com a ajuda da preposição “a”. Mais um exemplo: A candidata concorria à vaga . (“concorria” = verbo transitivo indireto) (“à vaga” = destinatário da ação verbal = objeto indireto). Dicas importantes: alguns verbos podem apresentar diferentes regências sem que seus sentidos sejam alterados, o que pode acarretar diferentes significados e acepções. Os pronomes “me”, “te”, “se”, “nos” e “vos” podem, entretanto, funcionar como objetos diretos ou indiretos. 9.3. Verbo transitivo O verbo transitivo é aquele que tem sentido incompleto e por isso pede algum objeto, ao qual passa a ação. Conforme vimos, existem dois tipos de verbo transitivo, o direto e o indireto. Vejamos primeiramente o verbo transitivo direto (VTD) e, logo em seguida, o verbo transitivo indireto (VTI) . 9.3.1. VERBO TRANSITIVO DIRETO (VTD) Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência. Esse verbo é o que pede o objeto direto, ou seja, existe sempre depois do verbo o objeto direto. Para se saber qual é o objeto direto, deve-se fazer ao verbo uma das seguintes perguntas: “quem?” ou “o quê?”. A reposta será o objeto direto. Exemplos: João comprou a apostila. (Pergunta-se: “João comprou o quê?” Reposta: “a apostila”. Objeto direto: a apostila.) O candidato levou a colega. (Pergunta-se: “O candidato levou quem?” Resposta: “a colega”. Objeto direto: a colega.) A seguir está uma pequena lista de verbos que causam dúvidas quanto à sua transitividade: “Aspirar” será VTD quando significar “sorver”, “absorver”. “Visar” será VTD quando significar “mirar” ou “dar visto”. “Agradar” será VTD quando significar “acariciar” ou “contentar”. “Querer” será VTD quando significar “desejar”, “ter a intenção” ou “vontade de”, “tencionar”. “Chamar” será VTD quando significar “convocar”. “Desfrutar” e “usufruir” são sempre VTD. 9.3.2. VERBO TRANSITIVO INDIRETO (VTI) Os verbos transitivos indiretos, conforme exposto, são os verbos que precisam ser complementados por objetos indiretos, ou seja, precisam de uma preposição para estabelecer a relação de regência. Os pronomes pessoais do caso oblíquo de terceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos para substituir pessoas são o “lhe” e o “lhes”. Não se utilizam os pronomes “o”, “os”, “a” e “as” como complementos de verbos transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se