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PROJETO CEZARINA FINALIZADO

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ABRIL-2014 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS 
 
ENG 2103 - Saneamento Básico – Turma C01 3 
Professor: Anselmo Claudino de Sousa 
 
 
PROJETO DE SANEAMENTO BÁSICO 
MUNICÍPIO DE CEZARINA – GO. 
 
 
Alunos: Djalma Wilk; 
 Kênnio Pires Maciel; 
 Thais Rodrigues; 
 Valdemir Marques. 
 
 
 
1 
 
MEMORIAL DESCRITIVO ----------------------------------------------------- 3 
 
ASPECTOS GERAIS ---------------------------------------------------------------------------------- 4 
HISTÓRICO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 4 
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA --------------------------------------------------------------------------------------- 4 
LOCALIZAÇÃO/MAPA -------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 
RELEVO E TOPOGRAFIA ------------------------------------------------------------------------------------------------ 5 
CLIMA ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 7 
BACIAS HIDROGRÁFICAS ---------------------------------------------------------------------------------------------- 9 
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO -------------------------------------------------------------------------------------- 10 
ÁREAS PROTEGIDAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 
 
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS -----------------------------------------------------------------12 
ECONOMIA --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12 
RENDA ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14 
EDUCAÇÃO (CRIANÇAS E JOVENS)----------------------------------------------------------------------------- 15 
SAÚDE ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 18 
INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO BÁSICO EXISTENTE ---------------------------------------------------- 20 
DADOS CENSITÁRIOS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 22 
ESTUDOS DE POPULAÇÃO EXISTENTES --------------------------------------------------------------------------- 23 
PROJEÇÃO DE POPULAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------- 25 
 
CRITÉRIOS E PARÂMETROS PARA A DEFINIÇÃO DO PROJETO ---------------------------------- 26 
CONSUMO PER CAPITA ---------------------------------------------------------------------------------------------- 27 
COEFICIENTES DE VARIAÇÃO DAS VAZÕES ------------------------------------------------------------------- 27 
DEMANDA INDUSTRIAL ------------------------------------------------------------------------------------------------ 27 
VARIAÇÃO DO CONSUMO ----------------------------------------------------------------------------------------- 28 
DIMENSIONAMENTO DO CANAL ABERTO, DESARENADOR E GRADE -------------------------------- 29 
DIMENSIONAMENTO DO POÇO DE SUCÇÃO ---------------------------------------------------------------- 29 
DIMENSIONAMENTO DA ADUTORA ------------------------------------------------------------------------------ 30 
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA E DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA 
REQUERIDA PELA BOMBA DE CAPTAÇÃO --------------------------------------------------------------------- 31 
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA E DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA 
REQUERIDA PELA BOMBA DA ETA -------------------------------------------------------------------------------- 31 
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA E DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA 
REQUERIDA PELA BOMBA ENTRE RESERVATÓRIOS ---------------------------------------------------------- 31 
DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS ------------------------------------------------------------------- 32 
ALCANCE DO ESTUDO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 33 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ------------------------------------------------------------------ 33 
 
 
 
2 
 
 
MEMORIAL DE CÁLCULOS ------------------------------------------------- 34 
 
ESTUDO DA POPULAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------- 35 
Método aritmético ----------------------------------------------------------------------------------------- 35 
Método geométrico. -------------------------------------------------------------------------------------- 36 
Método da taxa decrescente de crescimento ------------------------------------------------- 37 
Método da curva logística ------------------------------------------------------------------------------ 39 
VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO ---------------------------------------------------------------------- 41 
TUBULAÇÃO DE TOMADA DE ÁGUA ----------------------------------------------------------------- 43 
POÇO DE SUCÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------------- 44 
ADUTORA POR RECALQUE ------------------------------------------------------------------------------- 44 
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA DA CAPTAÇÃO ATÉ A ETA -------------- 45 
DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA REQUERIDA DA CAPTAÇÃO ATÉ A ETA ---------------- 46 
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA DA ETA ATÉ O RESERVATÓRIO --------- 47 
DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA REQUERIDA DA ETA ATÉ O RESERVATÓRIO ----------- 47 
BOMBA DE RECALQUE DO RESERVATÓRIO INFERIOR PARA O ELEVADO --------------- 48 
DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS -------------------------------------------------------- 48 
 
 
PLANTA ---------------------------------------------------------------------- 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL 
DESCRITIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
ASPECTOS GERAIS 
HISTÓRICO 
Cezarina surgiu em 1960, com a construção da BR-060. Nessa época, o 
fazendeiro João Argemiro Cezar resolveu lotear suas terras, onde hoje está o 
centro da cidade. Contratou o agrimensor Agil José da Rocha para fazer o serviço 
de demarcação, fizeram um acordo que seu pagamento seria uma área de terra. 
Agil José construiu um posto de gasolina à margem da rodovia, que se tornou a 
primeira edificação do povoado. Anos depois, outro fazendeiro, Orlando Ferreira 
de Oliveira, também loteou parte de sua fazenda. Com isso, o povoado foi se 
formando, atraindo famílias de vários lugares. O lugar passou a se chamar 
Cezarina devido ao seu fundador. 
A emancipação política do município ocorreu no dia 15 de novembro de 
1988, quando foi realizada a primeira eleição. O padroeiro, São Cristóvão, é 
mantido desde os tempos de povoado e o Rio dos Bois é um dos mais antigos que 
também ajudou na formação do município. 
 
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA 
Distrito criado com a denominação de Cezarina, ex-povoado pela lei 
estadual nº 8105, de 14-05-1976, subordinado município de Palmeira de Goiás. 
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito figura no município de Palmeiras 
de Goiás. 
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983. 
Elevado à categoria de município com a denominação de Cezarina, pela lei 
estadual nº 10413, de 01-01-1988, desmembrado de Palmeiras de Goiás e Indiara. 
Sede no antigo distrito de Cezarina. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-
01-1989. 
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito 
sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. 
 
LOCALIZAÇÃO/MAPACezarina é um município do Estado de Goiás. Os habitantes nascidos no 
município são cezarinenses. Vizinha dos municípios de Varjão, Palmeiras de Goiás e 
Indiara, se situa a 29 km a Sul-Leste de Palmeiras de Goiás, a maior cidade nos 
arredores. 
 
 
 
5 
 
Cezarina tem uma área territorial de 415,81 km², e situa-se aos 593 metros de 
altitude. As coordenadas geográficas decimais são: Latitude: -17,0034, Longitude: -
49,7713, e as coordenadas geográficas do município são: Latitude: 17° 0' 12'' Sul, 
Longitude: 49° 46' 17'' Oeste. 
A cidade está sob fuso horário UTC-3, e tem densidade demográfica igual a 
18,15 hab./ km². 
 
 
Mapa de localização do município de Cezarina – GO. 
Fonte: http://www.cidade-brasil.com.br/municipio-cezarina.html#demografia 
 
 
RELEVO E TOPOGRAFIA 
 
A topografia divide a cidade em uma única bacia de esgotamento em 
direção ao ponto mais baixo da cidade no cruzamento da Avenida Brasil esquina 
com Avenida do Comércio em frente À Prefeitura Municipal. 
O município de Cezarina está localizado sobre parte da bacia hidrográfica 
do rio dos Bois, que se situa, por sua vez, a aproximadamente 50 km da cidade de 
Goiânia e apresenta um terreno irregular de 600 km2. Assim como Cezarina, outros 
municípios também estão sobre a referida bacia hidrográfica, como os de Guapó, 
Varjão e Palmeiras de Goiás. 
 
 
6 
 
Levantame
nto topográfico do município de Cezarina – Fonte: Projeto fornecido pelo professor. 
 
Praticamente não há estudo, ou 
informações de fácil acesso, sobre o 
relevo do município, bem como diversos 
itens deste trabalho. Entretanto, seguem 
alguns dados sobre relevo da bacia 
hidrográfica do Rio dos Bois, na qual se 
encaixa, dentre outros, o município de 
Cezarina. 
 
Quanto à geologia, a bacia hidrográfica do rio dos Bois possui associação 
de rochas do embasamento cristalino regional, resultantes de distintas fases 
orogênicas do período Pré-Cambriano. Já quanto aos tipos de rochas, isto é, 
quanto à litologia, é composta predominantemente por Anfibolito, Xisto e 
formação Ferrífera, que ocupam mais da metade do substrato rochoso da bacia. 
No centro da bacia, onde se localiza Cezarina, existem corpos intrusivos Granitos 
Tipo Piracanjuba, resultantes do período Meso ao Neoproterozóico. 
Quanto à geomorfologia, a bacia do rio dos Bois caracteriza-se pelo 
predomínio de superfícies planas nos extremos Norte e Sul, e por afloramentos do 
Localização da bacia hidrográfica do rio dos 
Bois, GO delimitada sobre imagem CBERS. 
 
Fonte: http://www.redalyc.org/pdf/3371/337127150008.pdf 
 
 
 
 
7 
 
embasamento cristalino tanto no Oriente quanto no Ocidente. O seu Centro, 
região em que se localiza Cezarina, possui uma extensa área rebaixada que 
acomoda a planície aluvial do rio dos Bois. 
Quanto à declividade, na área em 
que se situa Cezarina a declividade é baixa, 
variando de 0 a 5°, o que implica numa 
mínima suscetibilidade erosiva. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.redalyc.org/pdf/3371/337127150008.pdf 
 
CLIMA 
 
O clima é tropical. O verão tem muito mais pluviosidade que o inverno. O 
clima é classificado como Aw de acordo com a Köppen e Geiger. Cezarina tem 
uma temperatura média de 24.1 °C. 1424 mm é a pluviosidade média anual. 
 
GRÁFICO CLIMÁTICO
Fonte: http://pt.climate-data.org/location/312865/
 
 
Mapa de declividade (graus) 
da bacia do rio dos Bois. 
 
 
 
8 
 
5 mm é a precipitação do mês Julho, que é o mês mais seco. Em Janeiro cai 
a maioria da precipitação, com uma média de 254 mm. 
A temperatura média do mês de Setembro, o mês mais quente do ano, é de 
25.7 °C. Ao longo do ano Junho tem uma temperatura média de 21.4 °C. É a 
temperatura média mais baixa do ano. 
O mês mais seco tem uma diferença de precipitação 249 mm em relação 
ao mês mais chuvoso. As temperaturas médias variam 4.3 °C durante o ano. 
 
 
TABELA CLIMÁTICA
Fonte: http://pt.climate-data.org/location/312865/
 
 
 
GRÁFICO DE TEMPERATURA
Fonte: http://pt.climate-data.org/location/312865/
 
 
 
9 
 
BACIAS HIDROGRÁFICAS 
 
A primeira bacia em importância, quanto à área drenada e ocupação 
antrópica é a bacia do rio Paranaíba, com 149.488 km², na parte centro-sul do 
Estado, abrigando 125 municípios goianos, entre eles, Goiânia, Anápolis, Rio Verde, 
Jataí, Itumbiara e Santa Helena de Goiás. 
 O rio Paranaíba nasce na Serra da Mata da Corda no Estado de Minas 
Gerais a uma altitude de 1.140 m e percorre uma extensão de 1.120 km até sua 
desembocadura no rio Paraná. Sua bacia de captação e drenagem totaliza 
220.195 km2. 
 Os principais afluentes são: rio Aporé, rio dos Bois, rio Claro, rio Corrente, 
rio Corumbá, rio Meia Ponte, rio Piracanjuba, rio São Marcos, rio Turvo, rio Verde, rio 
Verdão, rio Veríssimo. 
As condições climáticas desta bacia são determinadas através dos fatores 
dinâmicos que asseguram certa homogeneidade de clima característico de toda 
a região Centro-Oeste. 
 O regime de circulação das massas de ar que atuam em toda a região 
de margem direita do rio Paranaíba é decorrente da ação do sistema de 
circulação perturbada de sul (frente polar) e pelo sistema de circulação 
perturbada de oeste (linhas de instabilidade tropicais). 
 Possuem características climáticas quentes, úmidas a semiárido, com 1 a 
5 meses secos. Segundo a classificação de Koppen enquadram-se no tipo AW, 
característico dos climas úmidos tropicais, com duas estações bem definidas seca 
no inverno e úmida no verão. 
 O regime térmico apresenta diferenças pouco significativas, em se 
tratando de condições médias. As diferenças acentuadas ocorrem geralmente 
com as mínimas (inverno) e máximas (primavera) diárias, atingindo valores res-
pectivamente, da ordem de 40 a 1ºC. 
 As características climatológicas predominantes são: 
- Precipitação média anual entre 1200 e 1800 mm; 
- Período chuvoso estende-se de novembro a março, com o trimestre mais 
úmido correspondendo aos meses de janeiro, fevereiro e março; 
- Período seco e representado pelos meses de junho, julho e agosto, com os 
meses de maio e setembro sendo os de transição entre as estações seca e úmida, 
respectivamente. 
O regime de chuvas na região deve-se quase que exclusivamente ao 
sistema de circulação atmosférica com pouca influência do relevo sobre as 
tendências gerais determinadas pelos fatores dinâmicos. 
O município de Cezarina localiza-se aproximadamente a 2km do Rio dos 
Bois, rio principal no qual desagua-se diversos afluentes, entre entres o Rio Borá, 
onde já é feita a captação atual, e onde será a captação do nosso projeto. 
 
 
10 
 
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 
 
Como o município é pequeno e possui população menor que 10 mil 
habitantes, não possui plano diretor municipal. 
Analogamente ao estudo do relevo do município, através da análise dos 
estudos sobre a bacia hidrográfica do Rio dos Bois, podemos encaixar estudo do 
uso do solo no município de Cezarina. 
Os solos da bacia do rio dos 
variam desde Latossolos Vermelhos, 
presentes no Norte e Sul, a 
Cambissolos e Argissolos nas regiões 
Central e Leste, a Gleissolos da 
planície aluvial, na região Central. O 
município de Cezarina possui, 
portanto, solos predominantemente 
Cambissolos, os quais, assim como os 
Argissolos e Neossolos litólicos, 
possuem média erodibilidade. 
 
 
 
 
Ainda quanto à suscetibilidade de erosão percebe-se que a maior parte da 
área da bacia hidrográfica do rio dos Bois, se encaixa na classe de suscetibilidade 
III (moderadamente suscetível), em que os terrenospossuem uma conservação 
problemática devido, sobretudo, ao 
tipo de solo, que são os Cambissolos e 
Argissolos associados aos Neossolos 
litólicos e a um relevo irregular de 
declives acentuados. Dessa forma, tais 
solos são mais indicados para pastagens 
e culturas contínuas, e 
esporadicamente, para culturas anuais, 
desde que sejam utilizadas práticas 
intensivas e mecânicas para o controle 
da erosão. 
Mapa de Suscetibilidade a erosão laminar, 
bacia hidrográfica do rio dos Bois, GO. 
Mapa da distribuição dos solos na bacia do 
rio dos Bois (1º nível cat. da EMBRAPA, 1999). 
 
Fonte: http://www.redalyc.org/pdf/3371/337127150008.pdf 
 
Fonte: http://www.redalyc.org/pdf/3371/337127150008.pdf 
 
 
 
11 
 
Os solos Cambissolos e Argissolos 
são os preferidos na área da bacia do 
rio dos Bois para a prática da 
agricultura e da pastagem, com o 
predomínio desta última, atividades 
estas que integram as atividades 
econômicas do referido município. 
 
Mapa de Uso do solo na bacia do rio dos Bois. 
 
 
 
ÁREAS PROTEGIDAS 
 
Existe um Mapa de Áreas Protegidas que apresenta os limites territoriais 
brasileiros definidos por legislação específica, seja para conservação da natureza 
ou seja para proteção de modos de vida tradicionais humanos. Especificamente 
estão neste mapa uma compilação das bases de dados das unidades de 
conservação, federais, estaduais, municipais e particulares; Terras Indígenas, 
Quilombos e Assentamentos da Reforma Agrária. 
Abaixo está o mapa de áreas protegidas do município de Cezarina: 
 
 
Fonte: http://mapstore.eco.br/ 
Fonte: http://www.redalyc.org/pdf/3371/337127150008.pdf 
 
 
 
12 
 
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS 
 
ECONOMIA 
CIMENTO 
A cidade tem sua economia basicamente na indústria de fabricação de 
cimentos, na qual opera a Cimento Goiás (Cimpor) e comércio. 
A importância da Cia de Cimento (CIMPOR) na atualidade é expressa na 
arrecadação do município e no número de moradores empregados na empresa. 
A indústria está estritamente interagida à cidade sendo um dos subsídios para o 
crescimento e desenvolvimento da mesma. 
A CIMPOR é um grupo cimenteiro internacional que ocupa o 10º lugar no 
ranking mundial, sua capacidade de produção está próxima aos 28 milhões de 
toneladas ano com clínquer próprio, cuja atividade estende até 11 países. No 
Brasil ocupa a 3ª posição no mercado. A fábrica de Cezarina iniciou sua operação 
em julho de 1970, com a capacidade de produção de 500 t/dia de clínquer. Em 
março de 1979 ocorreu a primeira expansão da unidade industrial, com a posta 
em marcha do forno 2, projetada para produzir 1320 t/dia de clínquer. 
Através de vários investimentos no processo de controle de qualidade, da 
formação de sua equipe, de pesquisas e otimizações no processo, a Fábrica de 
Cezarina ampliou sua capacidade de produção para 2250 t/dia de clínquer. 
Sendo assim, a economia de Cezarina que a princípio era baseada na 
agropecuária e na simples extração da cal, deu um salto graças à exploração 
intensiva dos minérios. 
As informações complementares estão divididas em três subitens básicos: 
Agropecuária; Agricultura e Outros Dados Econômicos. Todas as informações 
disponíveis nesta Área Temática foram restritas do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE). 
AGROPECUÁRIA 
 a) PECUÁRIA 
Informações Metodológicas: 
Os dados demonstrados são frutos de uma pesquisa realizada anualmente 
em todos os municípios do país com o objetivo de obter informações estatísticas 
sobre os efetivos das espécies animais criadas. 
 
 
13 
 
A obtenção dessas informações é realizada mediante o preenchimento de 
questionários vinculado pelo IBGE para cada município. Os dados são levantados 
juntos aos produtores, sindicatos, cooperativas, órgão de pesquisa, extensão rural, 
comercialização, crédito e outros relacionados à pecuária. Estes dados são 
coletados entre os meses de janeiro a março de cada ano. 
- 1991 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 
Asinimo 8 50 50 50 60 60 60 60 
Bovino 35.5 36.92 74.79 41.6 39.36 39.1 40.7 38.43 
Bubalino 35 500 480 490 490 480 470 480 
Caprino 70 60 70 70 80 90 100 110 
Codorna -- 500 530 530 520 520 500 510 
Equino 740 1.42 1.4 1.4 1.37 1.36 1.35 1.34 
Galinha 10.8 12.58 12.84 12.58 12.71 12.69 12.7 12.68 
Galo 12.6 19.89 20.92 20.51 20.75 20.53 20.5 20.49 
Muar 30 70 60 60 60 60 60 70 
Ovino 32 440 430 440 450 460 450 440 
Suíno 5.6 6.94 7.04 7.63 7.77 7.86 7.96 7.98 
 
Tabela 1.1 - Dados Econômicos - Pecuária - Efetivo de Rebanhos (cabeças) 
 
b) EXTRAÇÃO VEGETAL 
Segundo o IBGE, esta pesquisa foi iniciada pelo Ministério da Agricultura em 
1938. Responsabilidade da apuração e divulgação foi passada para o IBGE em 
1974. 
A pesquisa, intitulada de Produção de Extração Vegetal é realizada 
anualmente em todos os municípios do País. Tem como objetivo a obtenção de 
informações estatísticas sobre o extrativismo vegetal. Os dados, segundo o IBGE, 
são obtidos por estimativas resultantes de informações prestadas por órgãos 
públicos, empresas e técnicos que atuam na exploração, industrialização e 
fiscalização dos recursos vegetais nativos. Nela se encontram duas variáveis: 
quantidade e preço médio; e para o pinheiro brasileiro (araucária): número de 
árvores abatidas e produção de madeira. 
Estes são coletados entres os meses de janeiro e março do ano posterior ao 
ano de referência. 
 1991 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 
Carvão Vegetal (T*) 15 1 1 1 1 1 1 0 
Lenha (T) 4.4 460 420 380 360 350 300 270 
Madeira em Tora (T) 40 -- -- -- -- -- -- -- 
Tabela 1.2 - Dados Econômicos - Extração Vegetal - Quantidade Produzida 
T = Produção em tonelada 
 
 
14 
 
c) AGRICULTURA 
O IBGE explica que, de modo geral, as estimativas realizadas pelos agente 
resultam de contatos e reuniões com técnicos de órgãos de pesquisa, extensão, 
comercialização, crédito etc., que atuam no setor agrícola do município, 
cooperativas, grandes produtores e, ainda, do próprio conhecimento que têm a 
região. 
Lavouras permanentes: 
 1991 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 
Café (T) 6 3 3 -- -- -- -- -- 
Coco da baía 
(MF) 
-- -- 36 100 100 100 250 250 
Laranja (MF) 167 460 100 100 100 100 100 100 
Tabela 1.3 - Dados Econômicos - Lavouras Permanentes - Quantidade Produzida 
MF = Mil Frutos 
Lavouras temporárias: 
 1991 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 
Algodão Arbóreo 
(T) 
-- -- -- -- 620 720 860 720 
Arroz (T) 900 320 320 352 352 352 396 160 
Cana de Açúcar 
(T) 
1 440 400 400 400 400 400 400 
Mandioca (T) 750 150 150 150 150 150 150 150 
Milho (T) 2.4 4.62 5.06 4.58 4.6 5.05 6.6 3.6 
Soja (T) 95 690 690 836 1.1 1.2 1.81 1.3 
Tabela 1.4 - Dados Econômicos - Lavouras Temporárias - Quantidade Produzida 
 
RENDA 
A renda per capita média de Cezarina cresceu 84,40% nas últimas duas 
décadas, passando de R$306,10 em 1991 para R$366,50 em 2000 e R$564,44 em 
2010. A taxa média anual de crescimento foi de 19,73% no primeiro período e 
54,01% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com 
renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou 
de 12,10% em 1991 para 5,50% em 2000 e para 2,46% em 2010. 
A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,54 em 1991 para 0,50 
em 2000 e para 0,47 em 2010. O índice de Gini é um instrumento usado para medir 
o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos 
dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 
representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o15 
 
valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa 
detém toda a renda do lugar. 
 
 
 
EDUCAÇÃO (CRIANÇAS E JOVENS) 
A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado 
determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade 
escolar do município e compõe o IDHM Educação. 
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na 
escola cresceu 26,57% e no de período 1991 e 2000, 70,50%. A proporção de 
crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental 
cresceu 41,50% entre 2000 e 2010 e 69,83% entre 1991 e 2000. 
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental 
completo cresceu 53,44% no período de 2000 a 2010 e 250,61% no período de 1991 
a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo 
cresceu 102,06% entre 2000 e 2010 e 953,39% entre 1991 e 2000. 
 
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil/cezarina_go 
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil/cezarina_go 
 
 
 
16 
 
 
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil/cezarina_go 
 
Em 2010, 61,17% dos alunos entre 6 e 14 anos de Cezarina estavam cursando 
o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 41,29% 
e, em 1991, 25,89%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 32,81% estavam cursando o 
ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 21,32% e, em 1991, 4,08%. Entre os 
alunos de 18 a 24 anos, 8,39% estavam cursando o ensino superior em 2010, 1,90% 
em 2000 e 0,00% em 1991. 
Nota-se que, em 2010 , 2,16% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam 
a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 21,38%. 
 
 
 
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil/cezarina_go 
 
 
17 
 
 
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil/cezarina_go 
 
Fonte: http://www.cidades.ibge.gov.br/ 
 
 
 
18 
 
 
 
Fonte: http://www.cidades.ibge.gov.br/ 
 
 
Fonte: http://www.cidades.ibge.gov.br/ 
 
SAÚDE 
Os dados mais recentes sobre o município de Cezarina apontam um total de 
sete órgãos competentes de apoio à saúde, representados a seguir: 
 
 
19 
 
 
Órgãos Públicos da Saúde mantidos pelo município de Cezarina. - Fonte: http://cnes.datasus.gov.br/ 
Em 2010, último censo do IBGE, a estatística de quantidade de 
estabelecimentos de saúde era: 
 
 
A morbidade hospitalar não foi informada: 
 
Fonte: http://www.cidades.ibge.gov.br/ 
 
Fonte: http://www.cidades.ibge.gov.br/ 
 
 
 
20 
 
INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO BÁSICO EXISTENTE 
Com relação aos serviços de saneamento básico disponível na cidade, o 
quadro que se apresenta é o seguinte: 
LIMPEZA URBANA 
Os serviços de coleta e disposição final de resíduos sólidos estão a cargo da 
Prefeitura, e praticamente toda a cidade é regularmente servida com coleta 
diária. 
A disposição é feita como depósito tecnológico (lixão) utilizado como local 
de despejo final de forma inadequada dos resíduos sólidos uma área próxima a 
nascente do Córrego Papagaio, efluente da margem esquerda do córrego Borá, 
nas coordenadas UTM: 8123386N/0626733E. 
Informações Metodológicas: 
 Destino do Lixo 
O IBGE considerou, durante pesquisa realizada, que o município tivesse 
serviços de limpeza urbana e/ou coleta de lixo quando estes serviços existissem em 
pelo menos um distrito, ou arte dele independentemente da cobertura e 
frequência do serviço. Fonte IBGE/SIDRA 
 Os serviços de coleta e disposição final de resíduos sólidos estão a cargo da 
Prefeitura, e praticamente toda a cidade é regularmente servida. 
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: 
A cidade conta com sistema de abastecimento de água implantado, 
operado e administrado pela SANEAGO – Saneamento de Goiás S/A, composto 
das seguintes unidades: 
- Vazão atual do sistema = 16,00 l/s; 
-Captação de água bruta no Rio Borá; 
-Estação elevatória de água bruta; 
-ETA convencional; 
-Estação elevatória de água tratada; 
-Reservatório apoiado – Cap. 200m³; 
-Rede de distribuição 
 
 
 
21 
 
A distribuição de água no município consiste no seguinte percurso: 
 
Fonte: Estudo de Concepção do Município de Cezarina 
 
 
22 
 
SISTEMA DE GALERIAS PLUVIAIS 
Cezarina é praticamente toda servida de galerias pluviais, abrangendo o 
Centro e Vila Calândia e ao logo da Avenida Castro Alves no Setor Maria Franco. 
As redes são drenadas em direção ao canal que atravessa a cidade e 
consequente deságue no córrego Borá. Existem bocas de lobo em todas as ruas 
de área atendida com sarjetas e meios-fios bem definidos. 
SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS 
A cidade não é servida por sistemas de esgotos sanitários, levando a 
população a adotar soluções individualistas através de fossas sépticas e/ou 
sumidouros, ou mesmo o lançamento direto nos curso d’agua ou galerias pluviais. 
 
DADOS CENSITÁRIOS 
De acordo com os dados censitários do IBGE, Cezarina tem uma extensão 
territorial de 415,811km² e, em 2010, uma população estimada em 7.545 
habitantes. O município tem o bioma cerrado predominante, faz fronteira com 
Varjão, Palmeiras de Goiás e Indiara, sendo o maior dos municípios nos arredores, 
e localiza-se a 66 km de Goiânia. 
A seguir, a síntese de informações demográficas do município: 
 
Síntese das Informações Demográficas de Cezarina 
Área da unidade territorial 415,811 km² 
Estabelecimentos de Saúde SUS 3 estabelecimentos 
Matrícula - Ensino fundamental - 2012 1.163 matrículas 
Matrícula - Ensino médio - 2012 370 matrículas 
Número de unidades locais 220 unidades 
Pessoal ocupado total 1.685 pessoas 
PIB per capita a preços correntes - 2011 22.488,10 reais 
População residente 7.545 pessoas 
População residente - Homens 3.871 pessoas 
População residente - Mulheres 3.674 pessoas 
População residente alfabetizada 6.298 pessoas 
População residente que frequentava creche ou 
escola 
2.035 pessoas 
População residente, religião católica apostólica 
romana 
4.759 pessoas 
População residente, religião espírita 4 pessoas 
População residente, religião evangélicas 2.022 pessoas 
 
 
23 
 
 
Além disso, afirmam-se os seguintes dados complementares: 
Densidade Demográfica 18,15 
hab/km² 
População de Cezarina em 2000 6.514 
habitantes 
População urbana atual de 
Cezarina 
5.595 
habitantes 
População rural atual de 
Cezarina 
1.950 
habitantes 
Produto Interno Bruto per capita 
em 2000 
18.616 R$/ha 
IDH – Longevidade em 2000 0,724 
IDH – Educação em 2000 0,874 
Fonte: Cidade – Brasil 
 
 
ESTUDOS DE POPULAÇÃO EXISTENTES 
O IBGE, a partir dos dados censitários do município, disponibiliza estudos 
populacionais constando a faixa etária da população, evolução populacional e 
outros, relacionados à família, educação, saúde, apresentados a seguir: 
 
Valor do rendimento nominal médio mensal dos 
domicílios particulares permanentes com 
rendimento domiciliar, por situação do domicílio - 
Rural 
1.528,69 reais 
Valor do rendimento nominal médio mensal dos 
domicílios particulares permanentes com 
rendimento domiciliar, por situação do domicílio - 
Urbana 
1.912,75 reais 
Valor do rendimento nominal mediano mensal per 
capita dos domicílios particulares permanentes - 
Rural 
382 reais 
Valor do rendimento nominal mediano mensal per 
capita dos domicílios particulares permanentes - 
Urbana 
433,33 reais 
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 
2010 (IDHM 2010) 
0,711 
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
 
 
24 
 
 
 
Fonte:http://www.cidades.ibge.gov.br 
 
 
25 
 
 
 
PROJEÇÃO DE POPULAÇÃO 
A projeção da população de acordo com os métodos apresentados em 
sala de aula serão apresentados a seguir. 
Seja a população de 2000 de 6.514 habitantes, e a de 2010 de 7.454 
habitantes, e a estimativa de projeto de 20 anos. Então a projeção populacional 
será calculada para 2034. 
Ano 
Método 
aritimético 
Método 
geométrico 
Método da taxa decrescente 
de crescimento 
Método da 
curva logística 
2014 7957 8002 8001 7926 
2015 8061 8120 8120 8062 
2016 8164 8240 8240 8204 
2017 8267 8362 8363 8350 
2018 8370 8486 8488 8502 
2019 8473 8612 8615 8661 
2020 8576 8739 8743 8825 
2021 8679 8869 8874 8996 
2022 8782 9000 9008 9175 
2023 8885 9133 9143 9361 
2024 8988 9268 9280 9555 
2025 9092 9405 9420 9757 
2026 9195 9545 9562 9969 
Fonte: http://www.cidades.ibge.gov.br 
 
 
26 
 
2027 9298 9686 9707 10191 
2028 9401 9829 9854 10423 
2029 9504 9975 10003 10667 
2030 9607 10122 10155 10922 
2031 9710 10272 10309 11191 
2032 9813 10424 10466 11474 
2033 9916 10579 10625 11772 
2034 10019 10735 10787 12087 
Cálculos obtidos pelo grupo. As fórmulas e demais parâmetros para a definição da estimativa da 
população encontram-se no memorial de cálculos. 
ANÁLISE E CONCLUSÕES: Tendo sido feito um cálculo com fins comparativos 
de análise do erro da população calculada para a população observada no ano 
de 2010, observamos que o menor erro quadrático encontrado foi através do 
método da taxa descrescente de crescimento. Este teste pode ser encontrado no 
memorial de cálculos. Portanto, o grupo, em acordo, optou por realizar o cálculo 
de projeto baseando-se neste método. 
 
CRITÉRIOS E PARÂMETROS PARA A DEFINIÇÃO DO PROJETO 
 
 
Fonte: Diagnósticos dos Serviços de Água e Esgotos 2010 – Sistema Nacional de informações 
sobre Saneamento (SNIS) – Ministério das Cidades. 
 
 
27 
 
Através do mapeamento identificamos a cidade de Cezarina, com um 
percentual de 74,2 % de sua população total atendida com o sistema de água. 
 
 
 
CONSUMO PER CAPITA 
Em 2009 o SNIS divulgou a tabela abaixo indicando os valore consumidos por 
economias (casas) do município, seguem dados: 
 
DIAGNÓSTICO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTOS - 2009 - SISTEMA NACIONAL DE 
INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO - SNIS 
Volume de água 
disponibilizado por 
economia 
Consumo médio de 
água por economia 
Consumo 
micromedido por 
economia 
Consumo de água 
faturado por 
economia 
m³/mês econ. m³/mês econ. m³/mês econ. m³/mês econ. 
19,10 9,60 9,70 9,60 
 
Analisando os dados, temos que é disponibilizado pela prestadora de água 
50% a mais de água por economia do que é consumido e faturado. 
 
COEFICIENTES DE VARIAÇÃO DAS VAZÕES 
 
K1= 1,2; K2= 1,5 
 
Observação: Parâmetros adotados em sala. 
 
DEMANDA INDUSTRIAL 
 
Como nosso foco de atendimento é a área urbana, vamos descartar a 
atividade rural presente no município, tais como a pecuária, agricultura e outros. 
Porém, vamos levar em consideração a cimenteira Cimpor, que tem 
bastante valor empregatício para a mesma. Segundo a Associação Brasileira de 
Cimento Portland – ABCP, a indústria brasileira do cimento é a mais ecoeficiente 
do mundo. 
 Municípios com pelos menos 85% da população atendida com abastecimento de água. 
 Municípios com mais de 70% e menos de 85% da população atendida com abastecimento de água. 
 Municípios com pelos menos 85% da população atendida com abastecimento de água. 
 Municípios sem dados. 
 
 
 
28 
 
A indústria brasileira possui um parque industrial moderno e eficiente, com 
instalações que operam com baixo consumo energético. Praticamente todo o 
cimento no País é produzido por via seca, processo industrial que garante a 
diminuição do uso de combustíveis em até 50% em relação a outros processos. Os 
fornos via seca, no Brasil, são responsáveis por 99% da produção de cimento, 
enquanto, em escala mundial, esses fornos representaram 81% em 2009. 
Como resultado dessa modernização tecnológica, estudo da IEA – 
International Energy Agency identificou o Brasil como tendo um dos menores 
potenciais de redução de consumo energético, considerando as melhores 
tecnologias existentes. 
Na produção de cimento, a água é utilizada nas torres de arrefecimento e 
injeção nos moinhos para resfriamento do material, representando um consumo 
de 100 litros por tonelada de cimento. A água empregada para resfriamento dos 
gases é absorvida no processo e liberada na forma de vapor, sem nenhum 
contaminante. Já aquela utilizada para resfriar equipamentos passa por 
separadores de óleo e é em geral reaproveitada. A água consumida na maioria 
das fábricas é praticamente 100% recirculada, não havendo, portanto, geração 
de efluentes líquidos industriais. 
Levando em consideração esses dados e a produção de cimento de 2250 
t/dia, seu consumo mensal é de 22500 litros de água por dia, ou seja, 22,5 m³/dia, 
considerando 2014 com 253 dias uteis teremos um consumo anual de 5.692,5 
m³/ano. Contudo, o coeficiente de demanda industrial adotado deve ser medido 
em l/s, portanto fazemos 22500/86400 [litros/segundos por dia] e temos o 
coeficiente a ser adotado no cálculo de demanda, que é de aproximadamente 
0,26 l/s. 
 
VARIAÇÃO DO CONSUMO 
 
Seja Q1 a vazão da adutora de captação de água bruta e alimentação até 
EEAB e ETA; Q2 a vazão da adutora de alimentação de água tratada aos 
reservatórios; e Q3 a vazão da adutora de distribuição de água reservada para a 
rede. 
As demandas abaixo relacionadas referem-se ao cálculo de adutoras de 
abastecimento de água no município de Cezarina, e levando em conta os 
coeficientes de variação de vazões, conclui-se que suprem todos os picos e baixas 
(variações) no consumo. 
 
ANO Q1 Q2 Q3 
2014 17,8 l/s 16,9 l/s 25,3 l/s 
2015 18,0 l/s 17,2 l/s 25,6 l/s 
2016 18,3 l/s 17,4 l/s 26,0 l/s 
2017 18,6 l/s 17,7 l/s 26,4 l/s 
2018 18,8 l/s 17,9 l/s 26,8 l/s 
 
 
29 
 
2019 19,1 l/s 18,2 l/s 27,2 l/s 
2020 19,4 l/s 18,5 l/s 27,6 l/s 
2021 19,7 l/s 18,7 l/s 28,0 l/s 
2022 20,0 l/s 19,0 l/s 28,4 l/s 
2023 20,3 l/s 19,3 l/s 28,8 l/s 
2024 20,6 l/s 19,6 l/s 29,3 l/s 
2025 20,9 l/s 19,9 l/s 29,7 l/s 
2026 21,2 l/s 20,2 l/s 30,1 l/s 
2027 21,5 l/s 20,5 l/s 30,6 l/s 
2028 21,8 l/s 20,8 l/s 31,1 l/s 
2029 22,2 l/s 21,1 l/s 31,5 l/s 
2030 22,5 l/s 21,4 l/s 32,0 l/s 
2031 22,8 l/s 21,7 l/s 32,5 l/s 
2032 23,2 l/s 22,1 l/s 33,0 l/s 
2033 23,5 l/s 22,4 l/s 33,5l/s 
2034 23,9 l/s 22,7 l/s 34,0 l/s 
 
 
DIMENSIONAMENTO DO CANAL ABERTO, DESARENADOR E GRADE 
 
Inicialmente, o projeto consistia em um canal aberto, cujo dimensionamento 
levava em conta as variáveis de vazão Q1, a altura do canal (adotada) de 0,5 
metros e uma velocidade menor que 0,6m/s, para que não houvesse 
sedimentação de partículas naquele trecho. A partir dessas informações, era 
possível, então, determinar o comprimento e a largura do canal. 
Porém, para que a relação de comprimento/largura fosse maior ou igual a 
4, conforme a regra ( ), a vazão do canal seria muito pequena, 
praticamente nula. Então o grupo optou por seguir as instruções do professor, e 
dimensionar uma tubulação de captação no córrego Borá através de tubulação 
de PVC com diâmetro de 200 mm, diretamente para o poço de sucção. 
Uma vez que a captação não mais será feita por canal aberto, também 
não se fará o uso do desarenador: a sedimentação das partículas ocorrerá no 
próprio poço de sucção. Por conseguinte, também se retira do sistema de 
captação a grade.DIMENSIONAMENTO DO POÇO DE SUCÇÃO 
 
Conforme está descrito acima e no memorial de cálculos, o 
dimensionamento do poço de sucção foi feito considerando-se que nele haverá 
sedimentação de partículas, devido à inexistência de desarenador, e para tanto 
foi considerada um comprimento de 1,5 metros de comprimento. 
 
 
30 
 
Foi adotada uma largura de 1,0 metro, levando em conta que neste espaço 
de 1,5x1,0 caiba uma pessoa, para a realização de manutenção e limpeza do 
poço. 
Também dimensionou-se uma altura de 1,0 metro para que fosse possível 
embutir a tubulação de captação à metade da altura do poço, e, ao mesmo 
tempo, para que sobre uma borda de 50 centímetros acima do nível natural do 
terreno, com a finalidade de evitar inundações. 
Portanto, tem-se dimensionado um poço cujo volume que comporta é 
1,5m³. 
 
A seguir, apresentamos um esquema de funcionamento do poço de 
sucção: 
 
 
 
DIMENSIONAMENTO DA ADUTORA 
 
Utilizando como parâmetros a vazão Q1, o comprimento da adutora de 
1.185 metros, um desnível de 53 metros (desnível topográfico da captação até a 
ETA - Estação de Tratamento de Água), um horário de funcionamento de 16 horas 
diárias, e o coeficiente de consumo K1 igual a 1,2, foi projetada uma tubulação de 
ferro fundido com diâmetro de 150 mm. 
 
 
31 
 
A seguir, perfil longitudinal do terreno. A rede adutora seguirá a mesma 
inclinação, e estará enterrada a cerca de 50 centímetros da superfície: 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA E DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA 
REQUERIDA PELA BOMBA DE CAPTAÇÃO 
 
Levando em consideração todas as perdas de carga (localizadas, 
distribuídas e altimétricas) desde a captação até a ETA, calculou-se que no trajeto 
projetado ocorre uma perda de carga equivalente a 69,35 metros. 
Consequentemente, a potência requerida pela bomba é de 21,00 KW. 
 
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA E DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA 
REQUERIDA PELA BOMBA DA ETA 
 
Uma vez que o reservatório está em nível mais alto que a Estação de 
Tratamento de Água levamos em consideração todas as perdas de carga 
(localizadas, distribuídas e altimétricas) desde a ETA até a reservação, e calculou-
se que no trajeto projetado ocorre uma perda de carga equivalente a 14,69 
metros. Consequentemente, a potência requerida pela bomba é de 4,30 KW. 
 
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA E DIMENSIONAMENTO DA POTÊNCIA 
REQUERIDA PELA BOMBA ENTRE RESERVATÓRIOS 
É necessária a instalação de uma bomba para lançamento de água do 
reservatório inferior para o superior. Levando em conta o desnível de 13 metros 
(altura do reservatório mais a lâmina de água), encontramos uma potência 
requerida de 5,5 KW. 
 
 
 
32 
 
DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS 
 
Analisando o projeto do município, temos uma zona alta de a 0,12 km², e 
uma zona baixa de 2,23 km², correspondendo a 5% e 95% da área total, 
respectivamente. 
Observa-se que a área total refere-se somente à área urbana, onde haverá 
infraestrutura de saneamento. 
Essas zonas foram definidas com base na cota 607: como o reservatório fica 
no ponto mais elevado da cidade, numa cota de aproximadamente 617 metros, 
considera-se que todas as cotas acima de 607 são parte da zona alta, pois daria 
menos de 10 metros de desnível para o reservatório e consequentemente menos 
de 10 m.c.a, o que não é adequado para projeto. Enquanto que as cotas abaixo 
de 607 são consideradas zona baixa, ou seja, mais de 10 metros de desnível para o 
reservatório apoiado. 
 
 
 
Definiu-se a localização dos reservatórios à montante da rede de 
distribuição, em uma cota elevada, e conforme consta no memorial de cálculos, 
eles têm o seguinte dimensionamento: o elevado terá capacidade de 32,5 m³ e 
diâmetro de 3,71m, e o apoiado com capacidade de 617,5 m³ e diâmetro de 
16,2m. 
 
 
33 
 
A seguir, o esquema de funcionamento dos reservatórios: 
 
ALCANCE DO ESTUDO 
 
Com base na demanda e em todos os parâmetros descritos anteriormente, 
o projeto de saneamento do município de Cezarina visa atender a cidade pelos 
próximos vinte anos (até 2034). 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 http://www.abcp.org.br/conteudo/imprensa/industria-do-cimento-brasileira-e-a-mais-
ecoeficiente-do-mundo (acesso em 09/03/2014); 
 http://www.snis.gov.br/PaginaCarrega.php?EWRErterterTERTer=25 (acesso em 
09/03/2014); 
 http://www.cidade-brasil.com.br/municipio-cezarina.html (acesso em 09/03/2014); 
 http://pt.climate-data.org/location/312865/ (acesso em 10/03/2014); 
 http://www.cidade-brasil.com.br/municipio-cezarina.html#demografia (acesso em 
09/03/2014); 
 http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=520545&search=goi
as|cezarina (acesso em 10/03/2014); 
 http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil/cezarina_go (acesso em 09/03/2014); 
 http://www.redalyc.org/pdf/3371/337127150008.pdf (acesso em 21/03/2014); 
 http://mapstore.eco.br/mapas_geologia_geodominios_unidades_geologicas_brasil_re
giao_centro_oeste_go_mesorregiao_sul_goiano_microrregiao_vale_do_rio_dos_bois_m
unicipio_de_cezarina_05455 (acesso em 25/03/2014); 
 http://cnes.datasus.gov.br/Listar_Mantidas.asp?VCnpj=08678243000195&VEstado=52&
VNome=FUNDO%20MUNICIPAL%20DE%20SAUDE%20DE%20CEZARINA (acesso em 
25/03/2014); 
 Estudo de Concepção do Município de Cezarina – Relatório Confidencial. Fonte: 
FUNASA (Informações sobre as instalações sanitárias existentes não devem ser 
divulgadas). 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL 
DE CÁLCULOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
ESTUDO DA POPULAÇÃO 
 Método aritmético 
Dados de população: 
ANO HABITANTES 
1991 5744 
2000 6514 
2010 7545 
 
Para cálculo da população através do método supracitado serão utilizadas 
as fórmulas abaixo: 
, onde: 
 – População de um determinado ano. 
 – População atual (7545). 
 – Constante obtida por formula. 
 – Ano desejado. 
 – Ano da população atual (2010). 
 
, onde: 
 
 – População atual (7545). 
 – População inicial (6514). 
 – Ano da população atual (2010). 
 – Ano da inicial da população (2000). 
 
Para o cálculo do erro quadrático usa-se: 
 
, onde: 
 
 – População observada. 
 – População calculada. 
 
Primeiramente é necessário obter , para então calcular os valores de . 
 
 
 
 
 
36 
 
Aplicando as fórmulas do método aritmético do ano 2014 a 2034, temos: 
 
ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO 
2014 7957 2021 8679 2028 9401 
2015 8061 2022 8782 2029 9504 
2016 8164 2023 8885 2030 9607 
2017 8267 2024 8988 2031 9710 
2018 8370 2025 9092 2032 9813 
2019 8473 2026 9195 2033 9916 
2020 8576 2027 9298 2034 10019 
 
Seja o ano de referência 2010. Calcula-se o erro quadrático: 
 
População estimada para 2010:  
 
  
 
 
 Método geométrico. 
Dados de população: 
ANO HABITANTES 
1991 5744 
2000 6514 
2010 7545 
 
Para cálculo da população através do método supracitado serão utilizadas 
as fórmulas abaixo: 
, onde: 
 
 – População de um determinado ano. 
 – População atual (7545). 
 – Constante obtida por formula. 
 – Ano desejado. 
 – Ano da população atual (2010). 
 
 
, onde: 
 
 
37 
 
 – População atual (7545). 
 – População inicial (6514). 
 – Ano da população atual (2010). 
 – Ano da inicial da população (2000). 
Para o cálculo do erro quadrático usa-se: 
 
, onde: 
 
 – População observada. 
 – População calculada. 
 
 
Primeiramente é necessárioobter , para então calcular os valores de . 
 
 
 
Aplicando as fórmulas do método geométrico do ano 2014 a 2034, temos: 
 
ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO 
2014 8002 2021 8869 2028 9829 
2015 8120 2022 9000 2029 9975 
2016 8240 2023 9133 2030 10122 
2017 8362 2024 9268 2031 10272 
2018 8486 2025 9405 2032 10424 
2019 8612 2026 9545 2033 10579 
2020 8739 2027 9686 2034 10735 
 
Seja o ano de referência 2010. Calcula-se o erro quadrático: 
 
População estimada para 2010:  
 
  
 
 Método da taxa decrescente de crescimento 
Dados de população: 
ANO HABITANTES 
1991 5744 
2000 6514 
2010 7545 
 
 
38 
 
Para cálculo da população através do método supracitado serão utilizadas 
as fórmulas abaixo: 
, onde: 
 
 – População de um determinado ano. 
 – População inicial (5744). 
 – População de saturação (Calculado em 807,986). 
 – Ano desejado. 
 – Ano da população inicial (1991). 
 – Constante obtida por formula. 
 
, onde: 
 
 – População inicial (5744). 
 – População após a inicial (6514). 
 – População da última medição (7545). 
 
 
, onde: 
 
 – População de saturação (Calculado em 807,986). 
 – População da última medição (7545). 
 – População inicial (5744). 
 – Ano da primeira medição (1991). 
 – Ano da última medição (2010). 
 
 
Primeiramente é necessário obter , para então calcular o valor de . 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
Para o cálculo do erro quadrático, usa-se: 
 
, onde: 
 
 – População observada. 
 – População calculada. 
 
Aplicando as fórmulas do método da taxa decrescente de crescimento do 
ano 2014 a 2034, temos: 
 
ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO 
2014 8001 2021 8874 2028 9854 
2015 8120 2022 9008 2029 10003 
2016 8240 2023 9143 2030 10155 
2017 8363 2024 9280 2031 10309 
2018 8488 2025 9420 2032 10466 
2019 8615 2026 9562 2033 10625 
2020 8743 2027 9707 2034 10787 
 
Seja o ano de referência 2010. Calcula-se o erro quadrático: 
 
População estimada para 2010: 
 
  
 
   
 
 
 Método da curva logística 
 
Dados de população: 
ANO HABITANTES 
1991 5744 
2000 6514 
2010 7545 
 
Para que este método funcione, é necessário, primeiramente, que se 
satisfaça a equação: 
 
 
 
40 
 
Para cálculo da população através do método supracitado serão utilizadas 
as fórmulas abaixo: 
, onde: 
 
 – População de um determinado ano. 
 – População de saturação (Calculado em 807,986). 
 – Constante obtida por formula. 
 – Ano desejado. 
 – Ano da população inicial (1991). 
 – Constante obtida por formula. 
 
, onde: 
 
 – População inicial (5744). 
 – População após a inicial (6514). 
 – População da última medição (7545). 
 
 
, onde: 
 
 – População de saturação (Calculado em 807,986). 
 – População após a inicial (6514). 
 – População inicial (5744). 
 – Ano da primeira medição (1991). 
 – Ano da última medição (2010). 
 
 
, onde: 
 
 
 – População inicial (5744). 
 – População de saturação (Calculado em 807,986). 
 
 
 
 
41 
 
Primeiramente é necessário obter os valores de e para então calcular o 
valor de . 
 
  
 
  
 
  
 
Aplicando as fórmulas do método da curva logística do ano 2014 a 2034, 
temos: 
ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO ANO POPULAÇÃO 
2014 7926 2021 8996 2028 10423 
2015 8062 2022 9175 2029 10667 
2016 8204 2023 9361 2030 10922 
2017 8350 2024 9555 2031 11191 
2018 8502 2025 9757 2032 11474 
2019 8661 2026 9969 2033 11772 
2020 8825 2027 10191 2034 12087 
 
Neste trabalho, este método foi aplicado somente com finalidade se 
comparação, uma vez que ele não atende a regra descrita inicialmente. 
Não foi realizado cálculo do erro quadrático, porque o método da curva 
logística não pôde ser aplicado. 
 
Tendo sido o método da taxa decrescente de crescimento o que 
apresentou menor erro quadrático observado, será este o método pelo qual o 
grupo opta por calcular o projeto do município de Cezarina. 
 
 
VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO 
 
Consiste no cálculo das vazões Q1, Q2 e Q3, através das seguintes fórmulas: 
 
 , onde: 
 
 – Vazão de captação. 
 – Coeficiente do dia de maior consumo (1,2). 
 – População de projeto a cada ano. 
 
 
42 
 
 – Consumo per capita (150 l/dia). 
 – Vazão especifica (22500 l/dia). 
 – Consumo na ETA (5%). 
 
, onde: 
 
 – Vazão para adutora de água tratada e reservatório. 
 – Coeficiente do dia de maior consumo (1,2). 
 – População de projeto a cada ano. 
 – Consumo per capita (150 l/dia). 
 – Vazão especifica (22500 l/dia). 
 
, onde: 
 
 – Vazão a partir do reservatório até a residência. 
 – Coeficiente do dia de maior consumo (1,2). 
 – Coeficiente da hora de maior consumo (1,5). 
 – População de projeto a cada ano. 
 – Consumo per capita (150 l/dia). 
 – Vazão especifica (22500 l/dia). 
 
Uma vez que o dimensionamento deve ser feito de forma a atender as 
condições de demanda máxima, para que o sistema garanta a continuidade do 
serviço durante o dia de maior consumo e a hora de maior consumo, sejam 
adotados os seguintes coeficientes de variação de consumo: 
 
 = 1,2 e = 1,5 
 
Aplicando as fórmulas supracitadas para o cálculo de e , obtemos 
as seguintes vazões dos anos de 2014 a 2034: 
 
ANO POPULAÇÃO Q1 (l/s) Q2 (l/s) Q3 (l/s) 
2014 8001 17,8 16,9 25,3 
2015 8120 18,0 17,2 25,6 
2016 8240 18,3 17,4 26,0 
2017 8363 18,6 17,7 26,4 
2018 8488 18,8 17,9 26,8 
2019 8615 19,1 18,2 27,2 
 
 
43 
 
2020 8743 19,4 18,5 27,6 
2021 8874 19,7 18,7 28,0 
2022 9008 20,0 19,0 28,4 
2023 9143 20,3 19,3 28,8 
2024 9280 20,6 19,6 29,3 
2025 9420 20,9 19,9 29,7 
2026 9562 21,2 20,2 30,1 
2027 9707 21,5 20,5 30,6 
2028 9854 21,8 20,8 31,1 
2029 10003 22,2 21,1 31,5 
2030 10155 22,5 21,4 32,0 
2031 10309 22,8 21,7 32,5 
2032 10466 23,2 22,1 33,0 
2033 10625 23,5 22,4 33,5 
2034 10787 23,9 22,7 34,0 
 
 
TUBULAÇÃO DE TOMADA DE ÁGUA 
 
De acordo com a norma, a velocidade na tomada de água deve ser 
superior a 0,6m/s. 
 
, onde: 
 
 Q = Vazão [m³/s]. 
 V = Velocidade de captação [m/s]. 
 A = Área da tubulação [m]. 
 
Seja: 
 
 
Então: 
 
 
Logo, para o projeto: 
 
 
 
 
 
44 
 
A tubulação de captação adotada para o projeto será de PVC, e terá um 
diâmetro comercial de 200 mm. 
 
 
POÇO DE SUCÇÃO 
 
No cálculo de dimensionamento do poço de sucção, considera-se que 
haverá sedimentação de partículas, portanto foi considerada uma distância de 
1,5 metros de comprimento. 
Foi adotada uma largura de 1,0 metro, levando em conta que neste espaço 
de 1,5x1,0 caiba uma pessoa que execute atividades de manutenção e limpeza 
do poço. 
Também dimensionou-se uma altura de 1,0 metro para que fosse possível 
embutir a tubulação de captação à metade da altura do poço, e, ao mesmo 
tempo, para que sobre uma borda de 50 centímetros acima do nível natural do 
terreno, com a finalidade de evitar inundações. 
Portanto, tem-se dimensionado um poço cujo volume que comporta é 
1,5m³. 
 
 
ADUTORA POR RECALQUE 
 
DIMENSIONAMENTO 
 
A adutora terá um comprimento de 1.185 metros (determinado em planta), 
sendo a cota inicial na captação e igual a 559 metros; e cota final na estação de 
tratamento de água, igual a 612 metros. Utilizando a fórmula de Bresse, 
dimensiona-seo diâmetro necessário para a tubulação de adução: 
 
 
, onde: 
 
 D = diâmetro [m]. 
 β = coeficiente de consumo horário. 
 k = constante de consumo. 
 Q = Vazão [m³/s]. 
 
 
 
 
 
 
45 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
O grupo adotou 16 horas de funcionamento, pois além de o consumo de 
água no município ser baixo, é um meio de economizar energia elétrica (neste 
caso, a energia elétrica utilizada para operação das bombas) por consumo 
sazonal. 
Uma vez que o coeficiente “k” pode variar de 0,5 a 1,5, o grupo adotou 1,2. 
 
Dessa maneira, fez-se: 
 
; 
 
Então: 
  
 
Portanto, adota-se um diâmetro comercial de tubulação de PVC para o 
recalque igual a 150 mm, e mantém-se a velocidade de 1,35 m/s. Uma vez que 
fosse adotado um diâmetro comercial maior, haveria perca da vazão no sistema. 
 
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA DA CAPTAÇÃO ATÉ A ETA 
A altura manométrica (Hm) é o somatório da altura geométrica de recalque 
(Hg) e da perda de carga de recalque (∆h). Este último é equivalente à soma das 
perdas de carga contínua e localizada: 
 
 
 e , onde: 
 
 ∆h = perda de carga de recalque distribuída [m]. 
 Q1 = vazão na captação [m³/s]. 
 L = comprimento da adutora [m]. 
 C = coeficiente do material. 
 D = diâmetro [m]. 
 ∆h’ = perda de carga de recalque localizada [m]. 
 g = aceleração da gravidade [m/s²]. 
 v = velocidade da adutora [m/s] 
 k = coeficiente de perda de carga localizada. 
 
 
 
 
 
46 
 
A seguir, uma tabela com os coeficientes utilizados: 
 
Coeficiente de Perda de Carga Localizada 
Válvula de pé e crivo 2,50 
Curva de 90° 0,40 
Redução Excêntrica 0,15 
Ampliação Concêntrica 0,30 
Válvula de retenção 2,50 
Total 5,85 
Fonte: NBR 5626/82 – Norma Brasileira de Água Fria 
 
 
Determinando a altura geométrica: 
 
, onde: 
 
 Hg = altura geométrica de recalque [m]. 
 Cota ETA = altura geométrica da ETA [m]. 
 Cota Captação = altura geométrica da Captação [m]. 
 
Logo: 
 
 
 
Então: 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA REQUERIDA DA BOMBA DA CAPTAÇÃO ATÉ A ETA 
 
Através da vazão solicitada, da altura manométrica do sistema e do 
coeficiente de aproveitamento da bomba, determina-se a potência requerida: 
 
, onde: 
 
 Preq. = potência requerida pela bomba [KW]. 
 Q1 = vazão na captação [m³/s]. 
 Hm = altura manométrica [m]. 
 n = coeficiente de rendimento da bomba. 
 
 
47 
 
Então: 
 
 
Portanto, adota-se uma bomba com potência de 21KW. 
 
DETERMINAÇÃO DA ALTURA MANOMÉTRICA DA ETA ATÉ O RESERVATÓRIO 
 
Sejam os valores da tabela os coeficientes utilizados: 
 
Coeficiente de Perda de Carga Localizada 
Curva de 45° 0,20 
Válvula de retenção 2,50 
Total 2,70 
Fonte: NBR 5626/82 – Norma Brasileira de Água Fria 
 
Determinando a altura manométrica (Hm): 
 
, onde: 
 
 Hg = altura geométrica de recalque [m]. 
 Cota ETA = altura geométrica da ETA [m]. 
 Cota Reservatório = altura geométrica do reservatório [m]. 
 
Logo: 
 
 
Então: 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA REQUERIDA DA BOMBA DA ETA ATÉ O RESERVATÓRIO 
 
Através da vazão solicitada, da altura manométrica e do coeficiente de 
aproveitamento da bomba, dimensiona-se a potência requerida: 
 
, sendo: 
 
 
 
48 
 
 Preq. = potência requerida pela bomba [KW]. 
 Q1 = vazão na captação [m³/s]. 
 Hm = altura manométrica [m]. 
 n = coeficiente de rendimento da bomba. 
 
 
 
 
BOMBA DE RECALQUE DO RESERVATÓRIO INFERIOR PARA O ELEVADO 
 
Através da vazão solicitada, da altura manométrica e do coeficiente de 
aproveitamento da bomba, dimensiona-se a potência requerida: 
 
, sendo: 
 
 Preq. = potência requerida pela bomba [KW]. 
 Q3 = vazão do reservatório até a rede [m³/s]. 
 Hm = altura manométrica [m]. 
 n = coeficiente de rendimento da bomba. 
 
 
 
 
Portanto adotamos uma potência de 5,5 KW. 
 
DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS 
Analisando o projeto do município, temos uma zona alta de a 5% km², e uma 
zona baixa de 95km². Essas áreas foram encontradas conforme consta no 
memorial descritivo. 
Para dimensionar os reservatórios, faz-se o uso da fórmula abaixo: 
 
, onde: 
 
 
 
 
49 
 
 V = volume do reservatório [m³]. 
 q = consumo per capita [150 l/dia]. 
 P = população a ser atendida. 
 – Coeficiente do dia de maior consumo (1,2). 
 
Então, o volume total de reservação será: 
 
  
Portanto, podemos adotar um volume de reservação de 650m³. 
 
Como a zona alta corresponde a 5% da área total, o reservatório elevado 
seguirá a mesma proporção em relação à reservação total e terá 32,5m³, 
enquanto que o reservatório inferior, que corresponde a 95% do total, conforme 
zona baixa, terá capacidade de 617,5m³. 
 
RESEVATÓRIO ELEVADO 
Adotando uma altura do reservatório elevado igual a 3,5m, e uma lâmina 
de água h de 3 m, pela fórmula abaixo obtém-se o diâmetro: 
 
   D = 3,71m 
 
RESEVATÓRIO INFERIOR 
 
Adotando uma altura do reservatório elevado igual a 3,5m, e uma lâmina 
de água h de 3 m, pela formula abaixo se obtém o diâmetro do reservatório: 
 
   D 16,2 m 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
PLANTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51

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