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AÇÕES CONSTITUCIONAIS PRÁTICA aval e Gabarito

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A Lei nº 13.300/16, que disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual e coletivo, surgiu para combater o mal da síndrome da inefetividade das normas constitucionais. Nesse sentido, o seu Art. 8º, inciso II, inovou a ordem jurídica positivada ao estabelecer que, reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados, ou, se for o caso, as condições em que o interessado poderá promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.
Considerando o conteúdo normativo do Art. 8º, inciso II, da Lei nº 13.300/16 e a teoria acerca da efetividade das normas constitucionais, assinale a afirmativa correta.
Foi promovida a posição não concretista dentro do escopo de um Estado Democrático de Direito, na qual cabe ao Poder Judiciário criar direito para sanar omissão legiferante dos Poderes constituídos, geradores da chamada “síndrome da inefetividade das normas constitucionais”, em típico processo objetivo de controle de constitucionalidade.
Foi retomada a posição positivista normativista, concedendo poderes normativos momentâneos aos juízes e tribunais, de modo a igualar os efeitos da ação direta de inconstitucionalidade por omissão (modalidade do controle abstrato) e do mandado de injunção (remédio constitucional).
Foi consolidada a teoria concretista, em prol da efetividade das normas constitucionais, estabelecendo as condições para o ativismo judicial, revestindo-o de legitimidade democrática, sem ferir a separação de Poderes e, ao mesmo tempo, garantindo a força normativa da Constituição.
Foi adotada a posição neoconstitucionalista, na qual cabe ao Poder Judiciário apenas declarar formalmente a mora legislativa, atuando como legislador negativo e garantindo a observância do princípio da separação dos poderes, sem invadir a esfera discricionária do legislador democrático.

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Questões resolvidas

A Lei nº 13.300/16, que disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual e coletivo, surgiu para combater o mal da síndrome da inefetividade das normas constitucionais. Nesse sentido, o seu Art. 8º, inciso II, inovou a ordem jurídica positivada ao estabelecer que, reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados, ou, se for o caso, as condições em que o interessado poderá promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.
Considerando o conteúdo normativo do Art. 8º, inciso II, da Lei nº 13.300/16 e a teoria acerca da efetividade das normas constitucionais, assinale a afirmativa correta.
Foi promovida a posição não concretista dentro do escopo de um Estado Democrático de Direito, na qual cabe ao Poder Judiciário criar direito para sanar omissão legiferante dos Poderes constituídos, geradores da chamada “síndrome da inefetividade das normas constitucionais”, em típico processo objetivo de controle de constitucionalidade.
Foi retomada a posição positivista normativista, concedendo poderes normativos momentâneos aos juízes e tribunais, de modo a igualar os efeitos da ação direta de inconstitucionalidade por omissão (modalidade do controle abstrato) e do mandado de injunção (remédio constitucional).
Foi consolidada a teoria concretista, em prol da efetividade das normas constitucionais, estabelecendo as condições para o ativismo judicial, revestindo-o de legitimidade democrática, sem ferir a separação de Poderes e, ao mesmo tempo, garantindo a força normativa da Constituição.
Foi adotada a posição neoconstitucionalista, na qual cabe ao Poder Judiciário apenas declarar formalmente a mora legislativa, atuando como legislador negativo e garantindo a observância do princípio da separação dos poderes, sem invadir a esfera discricionária do legislador democrático.

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AÇÕES CONSTITUCIONAIS – PRÁTICA aval e Gabarito 
 
Pode-se afirmar sobre as garantias constitucionais: 
 Mandado de segurança é o meio constitucional posto à disposição 
de quem se considerar prejudicado pela falta de norma regulamentadora 
que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades e das 
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. 
 Habeas data é a ação de que se pode utilizar pessoa física, jurídica 
privada, jurídica pública (nacional ou estrangeira) ou qualquer entidade 
que tenha capacidade processual para a proteção de direito líquido, 
certo e incontestável. 
 Mandado de injunção é o remédio constitucional que tem por objeto 
proteger a esfera íntima dos indivíduos contra usos abusivos de registros 
de dados pessoais coletados por meios fraudulentos, desleais ou ilícitos 
ou introdução nesses registros de dados sensíveis (raça, opinião política, 
filosófica, religiosa, filiação partidária, sindical, orientação sexual etc.). 
 Habeas corpus é o instrumento constitucional de garantia, 
quando alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência 
ou coação ilegal do direito ambulatorial. 
O remédio constitucional adequado para postular judicialmente a falta de 
norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e 
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à 
soberania e à cidadania é: 
 Mandado de injunção. 
 Habeas corpus. 
 Habeas data. 
 Mandado de segurança. 
De acordo com o artigo 5º, da Constituição da República Federativa do 
Brasil de 1988, “conceder-se-á ______________ sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à 
cidadania". 
 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna da frase acima. 
 Habeas corpus 
 Mandado de injunção 
 Habeas data 
 Mandado de segurança coletivo 
 
A Constituição Federal, ao disciplinar direitos e garantias fundamentais, assegura 
gratuidade às ações de: 
 Habeas corpus, habeas data, mandado de injunção, mandado de 
segurança, e, na forma da lei, aos atos necessários ao exercício da 
cidadania. 
 Habeas data e mandado de injunção. 
 Mandado de injunção e mandado de segurança. 
 Habeas corpus, habeas data e, na forma da lei, aos atos 
necessários ao exercício da cidadania. 
 
A Lei nº 13.300/16, que disciplina o processo e o julgamento dos mandados de 
injunção individual e coletivo, surgiu para combater o mal da síndrome da 
inefetividade das normas constitucionais. Nesse sentido, o seu Art. 8º, inciso II, 
inovou a ordem jurídica positivada ao estabelecer que, reconhecido o estado de 
mora legislativa, será deferida a injunção para estabelecer as condições em que se 
dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados, ou, 
se for o caso, as condições em que o interessado poderá promover ação própria 
visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo 
determinado. 
 
Considerando o conteúdo normativo do Art. 8º, inciso II, da Lei nº 13.300/16 e a 
teoria acerca da efetividade das normas constitucionais, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 Foi promovida a posição não concretista dentro do escopo de um Estado 
Democrático de Direito, na qual cabe ao Poder Judiciário criar direito 
para sanar omissão legiferante dos Poderes constituídos, geradores da 
chamada “síndrome da inefetividade das normas constitucionais”, em 
típico processo objetivo de controle de constitucionalidade. 
 Foi retomada a posição positivista normativista, concedendo poderes 
normativos momentâneos aos juízes e tribunais, de modo a igualar os 
efeitos da ação direta de inconstitucionalidade por omissão (modalidade 
do controle abstrato) e do mandado de injunção (remédio 
constitucional). 
 Foi consolidada a teoria concretista, em prol da efetividade das 
normas constitucionais, estabelecendo as condições para o ativismo 
judicial, revestindo-o de legitimidade democrática, sem ferir a 
separação de Poderes e, ao mesmo tempo, garantindo a força 
normativa da Constituição. 
 Foi adotada a posição neoconstitucionalista, na qual cabe ao Poder 
Judiciário apenas declarar formalmente a mora legislativa, atuando como 
legislador negativo e garantindo a observância do princípio da separação 
dos poderes, sem invadir a esfera discricionária do legislador 
democrático. 
Antônio, residente no Brasil, brasileiro nato, ante a falta de norma 
regulamentadora, está sendo coibido de exercitar prerrogativa inerente à sua 
nacionalidade. Assim, Antônio, nos termos da Constituição Federal, deverá 
propor: 
 
Habeas data 
 Ação popular. 
 Mandado de injunção. 
 Ação civil pública. 
 
A respeito dos mecanismos de proteção aos direitos humanos previstos na 
Constituição Federal de 1988 e dos remédios constitucionais, assinale a opção 
correta. 
 
 
O habeas data visa anular ato lesivo ao patrimônio público ou de 
entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa e ao 
patrimônio histórico e cultural. 
 
A ação popular é remédio constitucional para assegurar o conhecimento 
de informações relativas ao impetrante, constantes de registros ou de 
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. 
 
Mandado de injunção é o instrumento constitucional a ser utilizado 
na hipótese de a ausência de norma inviabilizar o exercício de direito 
ou de liberdade constitucional referente à cidadania ou à soberania. 
 
O mandado de segurança coletivo caracteriza-se por ter dois ou mais 
impetrantes, que sejam pessoas físicas ou jurídicas, no polo ativo. 
 
Joana estava impossibilitada de exercer um direito constitucional inerente 
à sua cidadania, em razão da ausência de norma regulamentadora. 
 
O instrumento constitucional a ser utilizado por Maria, devidamente 
representada por profissional habilitado, visando à proteção dos seus 
interesses, é o: 
 
Mandado de injunção. 
 
Habeas corpus. 
 
Mandado de segurança. 
 
Habeas data. 
 
De acordo com o caput do artigo 6º da Lei n. 12.016/2009, ao propor um 
mandado de segurança, o impetrante deve identificar: 
 
A autoridade coatora e o advogado responsável, pois o advogado é 
quem representa a parte passiva. 
 
Tanto a autoridade coatora quanto a pessoa jurídica da qual está faz 
parte, pois ambas são partes passivas e devem ser identificadas na 
petição inicial. 
 
Apenas a pessoa jurídica à qual a autoridade coatora pertence, pois esta 
representa a parte passiva. 
 
 Somente a autoridade coatora, pois é a única parte necessária para o 
prosseguimento da ação.

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