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Tipos e prazos de operações

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Tipos e prazos de operações: day trade, swing trade, etc.
 17.11.2009 - Day Trade, Swing Trade, Position Trade, Buy and Hold
Day Trade, Swing Trade, Position Trade, Buy & Hold, etc. São tantos os termos complicados, que fica difícil entender do que eles tratam num primeiro momento, mas, por incrível que pareça, todos esses nomes tratam da mesma coisa; o prazo das operações na bolsa de valores.
Cada tipo de investidor tem um objetivo e, conseqüentemente, um prazo de operação diferente dentro da bolsa. Alguns investem para o longo prazo, já outros preferem especular no curto prazo, mas todos devem saber de antemão o que esperam e para quando esperam os resultados. Neste artigo vamos abordar e tentar esclarecer os principais conceitos que envolvem os prazos de operações.
Day Trade
É a modalidade de negociação que ocorre no mesmo dia, ou seja, o investidor nunca leva a operação para os próximos dias, ele sempre zera a operação no mesmo dia em que ela foi iniciada.
Não importa se ele compra na primeira hora do pregão e vende na última hora ou se compra as 11h55 da manhã e vende as 11h59, ambas as operações são chamadas de Day Trade.
O day trader utiliza basicamente a análise gráfica, com gráficos intraday de 1min, 5min, 15min, 30min e 60min (os mais comuns). Também opera ativos de alta liquidez, que possibilitem entradas e saídas rápidas. Ele não pode correr o risco de não encontrar compradores ou vendedores quando quiser encerrar sua operação.
Day Trade exige bastante conhecimento em análise gráfica, alto grau de disciplina e uma estratégia bem formada antes de iniciar uma operação. O day trader procura ganhos pequenos e rápidos, algo como 0,5%, 1%, 2%, ou poucos centavos, tudo em um único dia. Pode parecer pouco, mas se ele conseguir esse tipo de ganho ao longo do tempo, a soma no final será bastante interessante.
O day trader precisa ter tempo disponível para operar no mercado, além de pagar uma tributação alta; 20% sobre o lucro, sendo que não há limite de isenção. Ele também gasta mais em corretagens.
Swing Trade
Consiste em um prazo um pouco maior que o Day Trade, cerca de 1 a 5 dias, não mais que isso. Quem utiliza essa modalidade também se baseia na análise gráfica, em geral, utilizando gráficos diários e semanais, buscando ganhos maiores que o day trader, algo em torno de 5%, 6%, 8% em poucos dias.
Exige paciência e estratégia bem definida para tentar capturar os movimentos mais fortes das ações. O swing trader opera menos vezes, procurando acertar o ponto exato de reversão dos movimentos de curto prazo. Também é necessário um bom conhecimento em análise gráfica e muita disciplina. A liquidez dos ativos operados pode ser um pouco menor que no caso do Day Trade, mas também se exige uma boa liquidez dos papéis. Também é necessário que se tenha tempo para operar no mercado.
Position Trade
É o prazo de operação que pode ir de algumas semanas a alguns meses, dificilmente passando de 3 ou 4 meses. Também é baseado em análise gráfica, sendo os tempos gráficos mais comuns os semanais e mensais, mas pode contar com a análise fundamentalista como aliada na escolhas de boas empresas.
Busca-se um retorno maior que nos prazos menores, algo acima de 10%, 15%, 20%. Também pode ser utilizado por investidores que mantém posições em derivativos e operam cobertos, oferecendo as ações como garantia durante o prazo das operações.
Também exige bom conhecimento em análise gráfica e uma boa estratégia definida antecipadamente. A liquidez dos ativos negociados pode ser bem menor que no caso do Day Trade e do Swing Trade, pois o investidor tem mais tempo para entrar ou sair de uma posição.
Médio Prazo
O prazo pode ir de semanas ou meses a até poucos anos. Não há uma estimativa de retorno específica e o investidor não precisa ser um ótimo trader e nem possuir bons conhecimentos em análise gráfica e fundamentalista, apesar de ser altamente recomendável, principalmente noções de análise fundamentalista. Em geral, quem opera nesse tipo de prazo procura por ações de boas empresas, também conhecidas como Blue Chips.
É comum o investimento nessa modalidade para a aquisição de algum bem no médio prazo, caso o investidor, baseado em suas análises, julgue que o mercado acionário oferecerá um bom retorno, algo acima da renda fixa, durante esse prazo. Vale lembrar que não se deve aplicar dinheiro que será necessário no curto prazo em operações de bolsa de valores.
Longo Prazo e Buy & Hold
São as modalidades que apresentam os maiores prazos, podendo passar de 10, 20, 30, 40 anos de aplicação. Também não existe uma estimativa de retorno pré-definida e o investidor não precisa possuir grandes conhecimentos em análise gráfica.
É a mais fácil das modalidades para o investidor comum. Existe um forte movimento de pessoas que afirmam que tal modalidade nem sequer constitui uma estratégia, por ser algo completamente passivo.
Em contrapartida e em defesa do método, o Buy & Hold não consiste apenas em comprar e “esquecer” as ações aplicadas ao sabor do acaso, mas, sim, em fazer compras permanentes, buscando além de formar uma poupança, também ajustar o preço médio das ações com o objetivo de isolar a volatilidade no longo prazo.
É altamente aconselhável que o investidor possua algum entendimento de análise fundamentalista, pois, ao longo dos anos, é importante que se faça um balanço para verificar se as empresas continuam com boas perspectivas de crescimento e geração de lucros futuros, caso contrário, anos e anos de poupança e trabalho duro podem se transformar em ruínas. Esse tipo de investidor se preocupa em investir somente em boas e sólidas empresas, em geral, a maioria das Blue Chips.
A história mostra que o Buy & Hold apresentou rentabilidades acima de outros tipos de investimentos, porém, acreditar firmemente no passado pode não significar um bom negócio, afinal, rentabilidades passadas não são garantia de rentabilidades futuras.
O investidor de longo prazo busca obter um rendimento no futuro que possa bancar ou complementar sua aposentaria através de dividendos, ou ainda, busca se desfazer de parte de suas ações ao longo de tempo para aplicar em renda fixa ou imóveis, como forma de proteção de parte do capital conquistado.
Apesar de serem modalidades muito semelhantes e que podem se confundir ao longo dos anos, podemos dizer que o investidor de longo prazo é aquele que busca períodos de aplicação de 10 a 20 anos, talvez pelo fato de ter entrado tarde na bolsa, e que o investidor que pratica Buy & Hold busca períodos maiores, cerca de 30 a 40 anos, chegando até a não utilizar o capital investido para deixar para seus filhos e netos.
	Operações Financeiras
	
1.1 CONCEITO
São operações realizadas pelas empresas com o objetivo de gerar recursos financeiros (dinheiro).
1.1.1 Modalidades
São diversas as modalidades das operações financeiras, destacando-se:
Aplicações Financeiras
Empréstimos Bancários
Operações com Duplicatas
Factoring
1.2 APLICAÇÕES FINANCEIRAS
1.2.1 Aplicações de Liquidez Imediata
Essas aplicações correspondem, geralmente, a compras de títulos do governo, como, por exemplo, letras e bônus.
Tais títulos têm liquidez imediata porque a empresa pode resgatar o valor aplicado mais os rendimentos no dia em que desejar.
Os rendimentos correspondem à inflação ocorrida no período em que o dinheiro permaneceu aplicado, sendo geralmente baseada na variação dos títulos do governo.
1.2.2 Aplicações com Rendimentos Prefixados
Neste tipo de aplicação, a empresa fica sabendo, no dia da aplicação, o valor dos seus rendimentos, que correspondem à correção monetária prefixada mais juros.
1.2.3 Aplicações com Rendimentos Pós-Fixados
Neste tipo de aplicação, a empresa somente fica sabendo quanto ganhou com a operação no dia de seu resgate.
1.3 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
1.3.1 Empréstimos com Correção Monetária Prefixada
Neste tipo de empréstimo, a empresa sabe, no dia da transação, qual o montante dos encargos referentes à correção monetária incidente sobre a operação.
1.3.2 Empréstimos com Correção Monetária Pós-FixadaNeste tipo de empréstimo, a empresa somente sabe qual o montante dos encargos referentes à correção monetária incidente sobre a operação no dia do vencimento.
1.4 OPERAÇÕES COM DUPLICATAS
1.4.1 Cobrança Simples de Duplicatas
Consiste na remessa de títulos aos bancos, os quais prestam serviços à empresa, cobrando-os dos respectivos devedores.
Neste tipo de operação, a empresa transfere a posse dos títulos aos bancos, porém a propriedade continua sendo da empresa.
Para remeter os títulos ao banco, a empresa os relaciona através de um borderô, ao qual anexa os respectivos títulos.
1.4.2 Desconto de Duplicatas
Consiste na transferência dos títulos ao banco, mediante endosso. A empresa transfere ao banco o direito de recebimento dos títulos.
O valor do desconto é determinado em função do número de dias que faltam para que os títulos sejam liquidados.
Neste tipo de operação, a empresa endossante é responsável, coobrigada pela liquidação dos títulos descontados. Assim sendo, a responsabilidade da empresa somente desaparece quando do pagamento do título pelo devedor.
A operação é semelhante à cobrança simples, no que diz respeito à remessa dos títulos.
Neste tipo de operação, a empresa transfere a posse e a propriedade dos títulos ao banco.
A empresa endossante desconta títulos e recebe do banco o valor nominal (constante dos títulos), suportando os juros correspondentes ao prazo que falta decorrer para o vencimento dos títulos negociados.
1.4.3 Caução de Duplicatas
Operação de empréstimo que a empresa efetua junto a um banco, na qual o banco exige que a beneficiada entregue-lhe títulos em garantia.
O valor dos títulos caucionados é sempre superior ao valor liberado. O banco poderá exigir a emissão de uma nota promissória no valor total do empréstimo.
É lavrado um contrato entre a empresa e o banco, onde ficam estabelecidos, pelo menos:
1. o valor do numerário que a empresa terá direito por um determinado período de tempo;
2. o valor de títulos que a empresa oferecerá ao banco, em cobrança caucionada, que, ao mesmo tempo em que representa a garantia da dívida assumida, é o termômetro para liberação do total do empréstimo;
3. o percentual que poderá sacar, o qual fica entre 70% a 80% dos títulos caucionados;
4. os encargos da empresa em relação ao contrato e aos títulos caucionados
Neste tipo de operação, a empresa transfere a posse e a propriedade dos títulos ao banco.
1.5 FACTORING
Factoring são pessoas jurídicas de fomento comercial, de prestação cumulativa e contínua de serviços, tais como:
de assessoria creditícia e mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a receber e a pagar;
compra de direitos creditórios resultantes de vendas e bens a prazo ou de prestação de serviços; esta, na prática é a principal atividade da factoring, que paga pelos títulos representativos de tais direitos um valor menor que seu valor de face, ou seja, adquire-os com deságio.
O que diferencia a operação de factoring da operação de desconto bancário, é que a primeira compra o título sem direito de regresso, em função disso, o deságio cobrado pela factoring costuma ser maior que o desconto bancário, uma vez que ela assume integralmente o risco do crédito.
Operações de curto prazo (até 02 anos)
A SBCE atua com recursos próprios, nas operações de riscos comerciais com prazos de pagamento de até 2 anos. 
Estas operações se caracterizam pela Prevenção, Parceria e Globalidade, amparadas em uma Apólice única com Crédito Rotativo e limites de crédito por importador.
Globalidade
O Seguro de Crédito à Exportação de Curto Prazo é amparado por uma apólice global que deverá consolidar todas as exportações do segurado que envolvam risco de pagamento, quando vinculadas a cobrança documentária simples, remessa direta, cobrança à vista contra documentos (CAD) e cartas de crédito não confirmadas e fora do CCR - Convênio de Créditos Recíprocos.
A cobertura pela SBCE da totalidade dos compradores do segurado, ao amparo de uma apólice global anual e com crédito rotativo, beneficia o exportador com um custo inversamente proporcional ao volume segurado. Quanto maior o volume envolvido, mais diluído será o risco e, portanto, mais barato será o prêmio, ao passo que o risco concentrado poderá inviabilizar a operação.
A pulverização do risco possibilita uma taxa de prêmio de seguro muito baixo e competitivo.
· Crédito Rotativo: Em vista do caráter preventivo de que se reveste o seguro de crédito à exportação, a SBCE procede à análise da carteira de clientes do exportador e procede à concessão de limite de crédito por importador, em prazo compatível com o ciclo comercial da operação. Os limites de crédito são recompostos a cada ciclo, caracterizando o crédito rotativo que permite um melhor aproveitamento da potencialidade de compra do importador
· Limite de Crédito: A cobertura proporcionada ao segurado se caracteriza pela concessão por parte da SBCE, de limites de crédito específicos para cada importador, considerando o seu plano de exportação anual e principalmente a capacidade de endividamento/solvência de cada comprador.
Coberturas nas Operações de Curto Prazo
A apólice de Riscos Comerciais de Curto Prazo oferece cobertura para produtos com prazos de faturamento de até 180 dias. Determinados produtos, como equipamentos leves, podem ter este prazo estendido para até 2 anos, mediante análise prévia.
· Riscos Comerciais
      85% do limite de crédito segurado e não pago
· Riscos Políticos e Extraordinários
     até 95% do limite de crédito segurado e não pago
A participação do segurado no risco é essencial se considerarmos o princípio de parceria que norteia o Seguro de Crédito à Exportação. Graças a esse conceito, o segurado e a SBCE trabalharão juntos em todas as etapas da operação.
· Indenização: A SBCE tem a expectativa de recuperar o valor devido dos sinistros dentro do período de indenização. Nesses casos, o segurado é ressarcido mesmo antes dos 150 dias e, na maioria das vezes, no valor total da fatura não paga.
A SBCE tem a expectativa de recuperar o valor devido em até 70% dos sinistros, dentro do período de indenização. Nesses casos, o segurado é ressarcido mesmo antes dos 150 dias e, na maioria das vezes, no valor total da fatura não paga.
Caso não haja o pagamento no período acima e seja caracterizado o sinistro com base na efetiva exigibilidade do crédito, será procedida a indenização contratada, em até 30 dias.
Cobertura para Riscos Políticos de Curto Prazo
Apólice de Riscos Políticos e Extraordinários de Curto Prazo - Ampara as exportações com prazo de pagamento de até 180 dias, admitindo, em casos específicos operações de até 2 anos, com recursos do FGE - Fundo de Garantia às Exportações.
A cobertura é de até 95% e sua concessão está vinculada à existência de limite para os países dos importadores.
O exportador deverá explicitar no "INFORME ELETRÔNICO DO EXPORTADOR" a intenção de contratar a Apólice de Riscos Políticos e Extraordinários de Curto Prazo, discriminando os países a serem cobertos e a exposição máxima junto a cada um.
Custos
O custo do seguro de crédito à exportação é composto pelo prêmio e por taxas adicionais, assim caracterizadas, conforme a cobertura de risco contratada:
Apólice de Riscos Comerciais: O prêmio de seguro da apólice de riscos comerciais de curto prazo é calculado através da incidência da taxa de prêmio (obtida de acordo com o histórico de exportações e sinistralidade, o ramo de atividade do segurado e o risco associado aos países dos importadores) sobre o volume anual de exportações do segurado.
Contudo, considerando-se tratar de cobertura securitária para exportações futuras, inicialmente a taxa de prêmio incide apenas sobre a previsão do volume de exportações a ser realizado durante o período de vigência da apólice. O valor resultante recebe a denominação de prêmio mínimo, não sendo considerado definitivo uma vez que é calculado com base, apenas, na estimativa de vendas do segurado.
Neste contexto, o segurado possui a obrigação acessória de declarar periodicamenteà Seguradora o volume de vendas efetivamente realizado, de forma a possibilitar à SBCE a apuração do real volume total de vendas anual, sobre o qual deverá incidir a mesma taxa de prêmio anteriormente fixada.
O resultado encontrado refere-se ao efetivo prêmio da apólice, do qual deverá ser abatido o prêmio mínimo anteriormente pago, de modo que a diferença entre o prêmio e o prêmio mínimo será paga pelo segurado, ao final da vigência da apólice, a título de ajuste.
Além do prêmio, são ainda cobradas do segurado as taxas de análise e monitoramento de importadores, relativas ao exame prévio e ao acompanhamento regular da situação financeira dos importadores abrangidos pela cobertura securitária.
Apólice de Riscos Políticos e Extraordinários de Curto Prazo: É estabelecida taxa de prêmio de acordo com o país a ser coberto.

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