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Como montar um cyber café EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br Expediente Presidente do Conselho Deliberativo Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN Diretor-Presidente Guilherme Afif Domingos Diretora Técnica Heloísa Regina Guimarães de Menezes Diretor de Administração e Finanças Vinícius Lages Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora Mirela Malvestiti Coordenação Luciana Rodrigues Macedo Autor flavio luís de souza lima Projeto Gráfico Staff Art Marketing e Comunicação Ltda. www.staffart.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / TOKEN_HIDDEN_PAGE Sumário 11. Apresentação ........................................................................................................................................ 22. Mercado ................................................................................................................................................ 63. Localização ........................................................................................................................................... 64. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 75. Estrutura ............................................................................................................................................... 96. Pessoal ................................................................................................................................................. 117. Equipamentos ....................................................................................................................................... 128. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 159. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 1610. Automação .......................................................................................................................................... 1711. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 1712. Investimento ........................................................................................................................................ 1813. Capital de Giro .................................................................................................................................... 1914. Custos ................................................................................................................................................. 1915. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 2116. Divulgação .......................................................................................................................................... 2117. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 2418. Eventos ............................................................................................................................................... 2519. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 2720. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 2721. Glossário ............................................................................................................................................. 3222. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 3323. Características .................................................................................................................................... 3424. Bibliografia .......................................................................................................................................... 3525. Fonte ................................................................................................................................................... 3526. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / Sumário 3627. Soluções Sebrae ................................................................................................................................. 3628. Sites Úteis ........................................................................................................................................... 3629. URL ..................................................................................................................................................... A presentação / A presentação 1. Apresentação Geralmente, os cyber cafés estão localizados em grandes centros urbanos e oferecem serviço de internet, cafés e acompanhamentos, além de ambiente agradável. Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender? Um cybercafé pode se configurar em um estabelecimento que tem como atividade principal o oferecimento de serviços e equipamentos para atividades relacionadas ao acesso a internet - como locação de computadores com acesso a internet, disponibilização de pontos de acesso para notebooks e o mais comum, a cobertura de internet wireless, rede sem fio para acesso dos dispositivos próprios dos clientes do cybercafé – com serviços agregados de cafeteria. Também pode se caracterizar como um estabelecimento com foco em serviços de cafeteria e que agrega valor ao seu negócio com o oferecimento de computadores e rede para acesso a internet. Este último modelo de negócios pode ser promissor, pois devido à diminuição dos preços de computadores, à redução dos custos de mensalidade dos serviços e à maior qualidade e velocidade de navegação, houve um aumento da cobertura de internet nos domicílios brasileiros. Dessa forma, a demanda por estabelecimentos de internet gira em torno de atividades que muitas vezes não podem ser realizadas com a internet residencial, como jogos em lan houses e estudo ou trabalho em ambiente tranqüilo que ainda ofereça serviço de alimentação agregado, como os cyber cafés. Além da demanda favorável para a abertura de um cyber café pela questão da tecnologia• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias; e/ou • R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza. II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de um salário mínimo ou piso da categoria) Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 23 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais: • Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração; • Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado. Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL. Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias. Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011. 18. Eventos FISPAL Café - Feira Internacional do Café Evento: anual Cidade: São Paulo, São Paulo Informações: (11) 3017-6807 E-mail: visitante.fc@btsmedia.biz Site: http://www.fispalcafe.com.br/ FIMAI - Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade Evento: Anual Cidade: São Paulo, São Paulo Informações: 55 (11) 3917-2878 E-mail: rmai@rmai.com.br Site: http://www.fimai.com.br/ Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 24 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral Feira Internacional de Alimentação Saudável, produtos Naturais e Saúde Evento: Anual Cidade: São Paulo, São Paulo Informações: (11) 2226-3100 E-mail: atendimento@francal.com.br Site: http://www.naturaltech.com.br ITECH – International Information Technology Fair Evento: Primeira edição em 2012 Cidade: São Paulo, São Paulo Informações: (11) 5585-4355 E-mail: - Site: http://itechfair.com.br/index.php p> 19. Entidades em Geral ABCID - Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital Endereço: Rua Moreira nº 73, parte - Abolição. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro Cep: 20751-190 Telefone: (21) 8477- 8777 – Mário Brandão (Presidente) Site: http://www.abcid.org.br/ ACBB - Associação Brasileira de Café e Barista Endereço e telefone: Não possui endereço físico e telefone Site: http://www.acbb.com.br Abia - Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 1478, 11º andar. São Paulo, São Paulo Cep: 01451-001 Telefone: (11) 3030-1353 Site: http://www.abia.org.br ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café Endereço: Rua Visconde de Inhaúma, 50 - 8º Andar – Centro. Rio de Janeiro, Rio de Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 25 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral Janeiro Cep: 20091-007 Telefone: (21) 2206-6161 Site: www.abic.com.br Abrasel - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Endereço: Rua bambuí, 20, conjunto 102 – Serra. Belo Horizonte, Minas Gerais Cep: 30210-490 Telefone: (31) 2512-1613 Site: http://www.abrasel.com.br ASSESPRO – Associação das Empresas Brasileiras de TI, Software e Internet Endereço: SRTVS - Qd. 701, bloco A, sala 829/831 - Centro Empresarial Brasília. Brasília, Distrito Federal Cep: 70340-907 Telefone: (61) 4501-8301 Site: http://assespro.org.br/ Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária Endereço: SEPN 515, bl. B, Edifício Ômega. Brasília, Distrito Federal Cep: 70770-502 Telefone: (61) 3448-1000 Site: http://www.anvisa.gov.br Ministério da Saúde Endereço: Esplanada dos Ministérios, bl. G. Brasília, Distrito Federal Cep: 70058-900 Telefone: (61) 3315-2425 Site: http://www.saude.gov.br SBAN - Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição Endereço: Rua Pamplona, 119, cj. 51. São Paulo, São Paulo Cep: 01405-000 Telefone: (11) 3266-3399 Site: http://www.sban.com.br Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 26 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / 20. Normas Técnicas Não existem normas técnicas que regulamentem este setor específico. 21. Glossário Abaixo alguns termos relacionados ao café retirado do Portal Ateliê do Café da empresa Daterra, produtora de cafés especiais e sustentáveis. • Acidez: Sensação obtida na parte lateral da língua, onde se for intensa pode causar uma certa salivação. Este atributo é perceptível em certos cafés e pode variar de acordo com a região produtora, clima e secagem dos grãos. • Amargor: Sabor áspero, frequentemente desagradável, que permanece na boca. É o gosto produzido pela cafeína e deve ser equilibrado nos cafés de melhor qualidade. A intensidade deste atributo varia de acordo com o blend, torra e moagem. • Arábica: Nome dado à espécie Coffea arábica, rica em sabor e óleos aromáticos. Esta variedade se desenvolve bem em altitudes elevadas e é muito suscetível a pragas e doenças. • Aroma: São os elementos voláteis liberados pela bebida do café e perceptíveis através do olfato. Os aromas podem ser: frutado, floral, adocicado ou de pão torrado. • Barista: É o profissional que conhece o preparo correto dos cafés, principalmente o expresso, desde a avaliação da bebida que está sendo preparada até as exclusivas, que utilizam o café como ingrediente principal. Os baristas podem trabalhar em cafeterias, restaurantes, hotéis, supermercados e, atualmente, participam de eventos e festas. • Beneficiamento: Processo realizado após a secagem dos grãos. Consiste na retirada da casca, para cafés naturais ou do pergaminho, no caso de cafés descascados. • Blend: A combinação de grãos de cafés com características complementares, para obter uma bebida mais completa em sabor, corpo, acidez e aroma. O blend pode ser elaborado com cafés verdes (crus) ou torrados. • BSCA: Brazilian Specialty Coffee Association (Associação Brasileira de Cafés Especiais). • Cafeína: Alcaloide encontrado em alguns alimentos, tais como café, chá-preto e chocolate, estimulante da atividade mental. • Café Especial: Cafés que possuem 100% de grãos Arábica de origem controlada. Devem apresentar ausência de defeitos e originar-se apenas de grãos cereja (ápice da maturação do fruto), assim como ser elaborado com responsabilidade social e ser eco- sustentável. • Café filtrado: Café preparado em filtro de papel, mais suave que o expresso, por ter uma extração de óleos aromáticos menor. • Caffé Latte: Café expresso completado com leite fervido. • Capuccino: É uma bebida que amplia ossabores de um bom expresso pela riqueza do leite vaporizado e do chocolate que são adicionados. • Carioca (preparo do café): Expresso com água quente, o que o deixa o mais fraco. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 27 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / • Cereja: Denominação comum do grão de café no estágio ideal de maturação. • Cereja Descascado: Frutos que, após a colheita, são separados das cascas e secos no próprio pergaminho. • Classificação: Separação dos grãos por tamanho, aspecto e defeitos. • Conilon ou Robusta: Espécie de café cultivado no Brasil, originário da África, tem um trato mais rude e pode ser cultivado ao nível do mar (altitudes mais baixas). Os frutos redondos contêm grãos menores, ovais que dão uma qualidade inferior de café que a variedade arábica, com sabor mais ácido e possuem o dobro da cafeína. A planta do café robusta é mais resistente a pragas e doenças. • Corpo: É uma sensação na boca causada por uma persistência no paladar, e que enriquece a bebida do café, é a consistência/densidade do líquido. O Café pode ter corpo leve a intenso, dependendo de sua característica. • Creme: Formado por micropartículas de ar na superfície da bebida, o creme é o sinal mais evidente de um bom expresso. É a característica mais marcante do café expresso. • Cupping: Degustação ou prova de café feita por um grupo de especialistas que valida as características de um grão de café. Durante a prova são avaliadas as seguintes características: aroma, corpo, acidez e sabor. • Cupper ou provador: É o provador, especialista dos cafés. • Defeitos: Grãos crus visualmente imperfeitos. Podem ter alteração de cor (preto, marrom, verde-escuro) ou tamanho (quebrados). • Degustação: Provar o café de tal modo a ter uma percepção mais apurada dos sabores e aromas exalados pela bebida. • Derriça: Método manual de colheita onde se retiram galhos, folhas, flores e frutos verdes, maduros. Esse método prejudica a planta do café que pode tardar até 2 anos para se recuperar e resulta em uma qualidade inferior de café. • Descafeinado: Café que passa por um processamento no qual é extraída grande parte da cafeína contida nos grãos. • Despolpado: Café despolpado é o que passou pelo processo da retirada da polpa (casca e mucilagem). • Doçura: Os cafés mais finos apresentam um sabor adocicado, que permite que sejam bebidos sem adição de açúcar. A doçura é percebida na ponta da língua. • Expresso: Expresso é o método de preparação de café no qual pressão e temperatura, combinados, extraem os óleos contidos nas partículas do café moído. • Expresso Machiatto: Café expresso com “pingado” de leite. • Expresso Ristretto: Café expresso mais concentrado com aroma e sabor mais acentuados. Se obtém quando a máquina que prepara o expresso é desligada antes do final do processo. • Extração: Retirada dos óleos aromáticos do café através da água quente. • Filtragem: Método de preparo de café com a utilização do filtro de papel. • Fragrância: São os elementos voláteis liberados pelo café torrado e moído. É percebida no momento da abertura da embalagem. Cafés recém torrados possuem uma fragrância mais intensa e agradável. • Gourmet: Café tipo Arábica, selecionado, sem grãos pretos, verdes e ardidos e de acordo com a Abic com nota mínima de 74. • Ibriq: Pequenos bules, longos, feitos de cobre ou bronze utilizados na preparação do Café Turco. • Infusão: Forma de preparar o café, em que o pó é colocado em contato com a água Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 28 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / para dissolução de alguns sólidos. • Latte Art: Desenho feito na espuma do cappuccino. • Moagem: Processo de trituração dos grãos torrados para a preparação da bebida. • Moka: Tipo de grão formado no fruto de café quando apenas uma semente forma-se dentro do fruto de café. O grão é redondo e fica com um sabor mais concentrado. Seu formato regular permite uma torrefação mais uniforme. O grão moka também é conhecido como Peaberry, grãos Caracois. • Mucilagem: Polpa rica em açúcares situada entre a casca e o pergaminho (endocarpo). • Natural: Cafés colhidos e secos com a própria casca. Quando secos, são chamados de “café em coco”. • Orgânico: Cafés produzidos sem produtos químicos. • Percolação: Forma de preparação de café em que a água quente passa pelo pó de café, retirando os componentes de aroma e sabor. Exemplo: cafeteira italiana. • Pergaminho: Película interna do fruto, entre a casca e o grão. • Sabor: Os sabores dependem do aroma, do corpo e da acidez dos grãos e podem variar de leve, perfumado e suave a forte, com aroma acentuado. • Sabor Residual ou After taste: Sabor que permanece no paladar após a ingestão da bebida. Para cafés de alta qualidade, este sabor pode ser leve ou mais intenso, porém agradável, causando o desejo de repetir e tomar mais uma xícara. • Saca: Forma tradicional de embalar e transportar o café verde. São feitas de juta. • Single Origin: Cafés de origem única, de uma mesma fazenda, semelhante aos vinhos de “chateaus”. • Terreiro: Local onde os frutos são espalhados para iniciar o processo de secagem. • Torra: Processo de aquecimento do grão verde (cru), resultando na transformação física dos grãos, mudando sua cor: de verde para marrom. Este processo resulta na liberação dos aromas e resultará no sabor da xícara de café. • Tulhas: Após a secagem, o café é mantido, ainda protegido pelo pergaminho ou pela casca completa da fruta, em tulhas de madeira, compartimentos isolados, onde grandes variações de temperatura e umidade são evitadas, para repousar e atingir o pleno potencial de qualidade desejada. A seguir lista-se um glossário relacionado a internet publicado no portal Mundo das Relações Públicas. • Attachment - enviar um Attachment ou Attach significa anexar um arquivo (imagem, programa, etc) a um e-mail e remetê-lo a alguém. • Affiliate Marketing - é um sistema de anúncios onde o site A coloca um botão para o site B, ganhando uma comissão sobre uma venda que ajude a gerar no site B. Também pode ser usado para levar público de um site para outro, através de informações complementares. Sistema muito comum em sites de empresas pequenas e sem verba de marketing. • Affinity Marketing - marketing por afinidade usa recursos como promoções por e-mail, banners e mídia offline para chegar aos consumidores de produtos relacionados com os que deseja vender. Por exemplo, oferecer monitores de vídeo especiais a quem comprou software de ilustração. • Bandwidth - o mesmo que "largura de banda". É a quantidade de dados que pode ser transmitida em um canal. Quanto maior a bandwidth, mais dados podem ser transmitidos ao mesmo tempo. • Banners - são os espaços publicitários mais comuns nas paginas da Web. Eles são o Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 29 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral /N orm as Técnicas / cavalo de força da publicidade na Internet, responsáveis por 60% de toda publicidade on-line, de acordo com o IAB/Pricewaterhouse Coopers. Os banners têm vários formatos e, geralmente, levam a assinatura de uma companhia, uma mensagem e um estímulo para clicar. Eles podem ser estáticos, animados ou interativos e levam o consumidor a outro site se for clicado. Os banners ainda são a forma mais popular de propaganda na Web. • Browser - ou programa de navegação, é o software usado para acessar a internet e visualizar o conteúdo das páginas WWW (word wide web). • CPM - (custo por mil) custo por mil impressões de um banner ou outro elemento publicitário cobrado por um site. • Click-Through - percentual de clicks que um banner ou outro elemento publicitário produziu. É calculado dividindo-se o número de clicks pelo número de exibição do banner ou outro elemento publicitário. • Cookies - são identificadores disponibilizados pelos servidores onde estão hospedados os conteúdos Web para os browsers que visitam suas páginas. O cookie é armazenado pelo browser e é ativado toda a vez que a página que o gerou é acessada. Os cookies servem para informar aos servidores Web quantas vezes uma mesma página é acessada pelo mesmo browser. Pode servir também para ativar páginas customizadas para um usuário. • Copyright- direito exclusivo de reproduzir por qualquer meio material, publicar ou vender obra literária, artística, técnica ou científica. O copyright é um direito desfrutado pelo autor ou seus descendentes, mas pode ser negociado ou cedido a um editor ou a qualquer outro beneficiário. Abrevia-se com o símbolo ©, ao qual se seguem o nome do beneficiário e a indicação do ano da primeira edição. • Cross-Selling - venda de produtos similares. Por exemplo, comprar o CD de um artista e, na mesma aquisição, levar seu songbook. • Datamining - literalmente, "garimpo de informações". É a análise especializada dos dados e das informações que uma empresa acumula. • Database - banco de dados, segmentando públicos-alvo de acordo com perfis de consumo, culturais, sociológicos, comportamentais e fazendo cruzamentos em ferramentas informatizadas para detectar coincidências e tendências de mercado. • Data-Warehouse - é um arquivo de dados já filtrados e organizados de acordo com os parâmetros de seus usuários. • Download - transferência de arquivos. Fazer um download significa copiar um determinado programa. • Direct Response - uma corrente na propaganda considera um objetivo fazer o consumidor interagir com o marketing do anunciante. Campanhas interativas têm como ser avaliadas em termos de participação do público, definindo se houve sucesso ou fracasso sob este ponto de vista. • E-commerce - consiste em realizar transações de compra on line, executando os processos de escolha, compra e pagamento em forma eletrônica. • FAQ - sigla que aparece em muitos sites que significa "perguntas mais frequentes"(Frequent Asked Questions). • FTP - protocolo de transferência de arquivos(File Transfer Protocol) é uma das maneiras para transferir para seu PC arquivos de um computador ligado à internet. • Hipertexto - Tecnologia que permite a navegação na internet. • Hit - cada vez que um servidor da web envia um arquivo a um browser, é registrado é registrado num arquivo o diário do servidor como um "hit".Os hits são gerados para Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 30 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / cada elemento de uma página solicitada (incluindo gráficos, textos e itens interativos).Se uma página tem dois gráficos e um usuário, serào registrados três hits, dois pelos gráficos e um pela página. • Home-Page - Página de abertura do site. • HTML - (hyper text transfer protocol) protocolo de transferência de hipertexto,forma como os documentos são identificados e transferidos na internet. • Impressão - uma unidade de medida. Cada par de olhos que vê um banner conta como uma impressão. Daqui vem o termo CPM, custo por milheiro. Ou seja, quanto custa quando a cada mil vezes uma página com o banner é aberta por um browser. • Kbits/s - Abreviação para quilobits por segundo, unidade de velocidade de transmissão de dados. • Links - imagens,palavras ou expressões que servem de ligação direta para outra página,ou parte da própria página. • OLAP - Sigla para On-line Analytic Processing Systems. É o sistema que gera os relatórios analíticos do datamining. • On-line - em linha ou conectado, ou ainda idéia de atendimento imediato, ágil, automático, sem tempo de espera. • Opt-In/Opt-Out - é uma promoção de marketing baseada em e-mail que dá ao consumidor a oportunidade de "opt in" (agir para participar da promoção) ou "opt out" (agir para não participar da promoção). • Page-view - é a quantidade de vezes que uma página contendo o banner de um anunciante foi vista. • Pay-Per-Click - uma forma de calcular o preço de anúncios, quando o anunciante paga baseado no número de consumidores que clicam em uma promoção. Cada vez menos usada. • Pay-Per-Impression - também chamado de custo por impressão. Uma forma de calcular o preço de anúncios, quando o anunciante paga baseado no número de consumidores que viram sua promoção. • Pay-Per-Sale - uma forma de calcular o preço de anúncios, quando o anunciante paga baseado no número de consumidores que de fato compram alguma coisa como resultado direto da promoção. Desagrada as agências pela complicação que é levantar estes números. • Pop-up - é uma publicidade que abre em forma de janela sobre a página solicitada. Um pop-up pode ter recursos de multimídia e carrega rapidamente. É como se fosse uma página independente, com informações exclusivas do anunciante. • RFP (request for proposal) - é quando várias agências concorrem para ganhar a conta de cliente. A concorrência, ou disputa por uma conta, costuma fazer as agências carregarem nas tintas e viajarem alto no que poderão fazer pelos seus clientes, se contratadas. • Rich-media banners - usam tecnologias como Flash, Enliven, Shockwave e Java para combinar vídeo, áudio, animação e fotografias, e deixam o usuário clicar sem sair da página Web original. Eles levam a informação ao vivo do site para o usuário, permitindo que ele compre, registre informações e interaja. Muitos sites não gostam desse tipo de banner porque eles cobrem o conteúdo e levam mais tempo para descarregar. • ROI - em inglês quer dizer return on investment, o retorno sobre o investimento. Uma das expressões mais usadas nas agências. Na realidade, poucos anunciantes na Web já viram o Roi. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 31 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / • Servidor - uma das denominações mais comuns dadas a um computador permanentemente conectado à Internet, que executa uma ou mais funções. Pode ser o "host" onde as páginas de um site ficam hospedadas, pode ser o computador que recebe e envia os e-mails dos usuários domésticos, etc. Stickiness - uma medida usada para avaliar a eficácia de um site no sentido de manter grudados nele os usuários individuais. Uma expressão para ser usada quando um site tem pouca audiência para justificar a veiculação de anúncios ou material promocional - diz-se que o site recebe poucos visitantes, masé um público fiel que só você vendo. • Supersticial - é um tipo novo de pop-up que faz download na memória do browser para não interromper o usuário. • URL - abreviação para Uniform Resource Locator. • Upper-Selling - Venda de um produto de maior valor do que aquele que o consumidor pretendia comprar. Por exemplo, vender um DVD player após apresentar suas vantagens sobre o videocassete. • Viral Marketing - qualquer propaganda que se espalha sozinha, como um vírus. Quando o usuário do Hotmail envia um e-mail, está enviando junto uma propaganda do serviço. • WWW - Word Wide Web (teia de alcance mundial). é a parte gráfica da internet, as "páginas" compostas de textos, imagens e às vezes de arquivos sonoros e multimídia. • Wap - (Wireless Application Protocol) tecnologia que permite o acesso à rede mundial dos computadores por meio de aparelhos móveis. • Zip - terminação de nome de arquivo. Significa que um texto ou imagem está comprimido, para ser transferido ao seu computador com mais rapidez. 22. Dicas de Negócio Algumas dicas devem ser levadas em consideração para o sucesso da abertura e manutenção do negócio em questão: • Realizar pesquisas periódicas para avaliar o nível do serviço e percepção de qualidade dos produtos oferecidos; • Primar pela qualidade e procedência dos fornecedores, em especial dos produtos a serem utilizados pela cafeteria como matéria prima ou para ser beneficiado; • Disponibilizar diversos meios de pagamento aos clientes, como variedade de bandeiras de cartão de débito e crédito, dinheiro, vale refeição, dentre outros; • Promover o bem estar e conforto dos clientes efetivos e potenciais, não esquecendo que o retorno destes ao estabelecimento ocorre pela qualidade dos produtos e de grande importância, o primor do atendimento; • Promover a participação dos garçons e baristas em cursos de especialização e treinamentos na área; • Gerenciar de forma rígida o sistema de controle de estoques, impedindo que faltem, sobre ou vençam produtos. Para tanto, deve-se realizar as compras com base no Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 32 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / histórico de vendas de produtos/dia, sazonalidade de consumo e prazo de validade das mercadorias; • Buscar o acompanhamento constante do controle de qualidade, através da observação das boas práticas na produção de alimentos; • Atualizar-se quanto às normas regulatórias, leis e tributação relacionadas ao negócio; Algumas dicas podem ser sugeridas para que a questão da sustentabilidade seja observada: • Busca de práticas e programas de sustentabilidade realizados por estabelecimentos do ramo, a fim de buscar idéias que podem basear ações sócio e ambientalmente corretas para a empresa; • Busca de soluções para adaptações e modificações possíveis de serem realizadas no processo produtivo da empresa sem que haja grandes investimentos com o posicionamento sustentável; • Busca de fornecedores necessários à formação de uma cadeia de suprimentos sustentável junto a certificadoras que atuam no país. 23. Características O empreendedor dos ramos de alimentação e tecnologia da informação necessita estar alinhado com as mudanças de hábitos da população consumidora e com as tendências de ambos os nichos, a fim de se posicionar sempre ao lado ou a frente dos concorrentes e a esta linha de evolução alimentar e tecnológica. Dessa forma, para que o empresário possa tomar maior proveito das oportunidades que o mercado apresenta, algumas características pessoais podem ajudar no sucesso do empreendimento: • Busca por qualidade extrema; • Capacidade de atualizar idéias e conceitos; • Busca constante de informações e oportunidades; • Capacidade de gerenciar equipes; • Boa resposta e intermediação de conflitos e discussões; • Comprometimento; • Qualidade e eficiência; • Capacidade de enxergar em longo prazo; • Independência e autoconfiança; • Capacidade de negociação junto a fornecedores; • Espírito inovador e inquieto pela busca de soluções alternativas que respeitem a questão da sustentabilidade. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 33 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / 24. Bibliografia ABIC. Indicadores da indústria do café: 2011. Disponível em http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=61#1389> . Acesso em 12/07/2012. ACBB. Cafeteria: um negócio lucrativo. Disponível em http://www .acbb.com.br/cafeteria-um-negocio-lucrativo-id8.html>. Acesso em 11/07/2012. ANVISA. Resolução 216 de 2004. Disponível em http://www.an visa.gov.br/legis/resol/2004/rdc/216_04rdc.htm>. Acesso em 15/06/2012. COSTA, Rosilane; DOURADO, Lídia. Estudo da Viabilidade Econômica de um cyber café no bairro Pedreira sob a ótica do plano de negócios. 2005. Trabalho Acadêmico. (Graduação em Ciências Contábeis) – Centro Sócio Econômico Departamento de Ciências Contábeis, Universidade Federal do Pará. 2005. DE SOUSA, Catia; SIQUEIRA, Edelaine; CAVALCANTI, Lucia; SANTANA, Raquel; DA SILVA, Robério; DOS SANTOS, Wisma. Plano de Negócios Cuca’s Café. 2008. Dissertação. (Graduação em Administração) – Instituto de Ciências Sociais e Comunicação, Universidade Paulista. 2008. Portal Associados da Inclusão. Lei Municipal Nº 17.747 /2011 (Recife-PE): Adaptação de computadores em Lan Houses e Cyber cafés na cidade do Recife. Disponível em http://direit oparatodos.associadosdainclusao.com.br/node/73>. Acesso em 13/07/2012. Portal Atelier do café. Glossário do café. Disponível em http://www.ate liedocafe.com.br/sobre-o-cafe.aspx?pagina=10>. Acesso em 13/07/2012. Portal da Sustentabilidade. Diante de um consumidor cada vez mais exigente, empresas precisarão ter mais transparência e capacidade de dialogar com seus Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 34 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / scateg=297>. Acesso em 25/06/2012. Portal Donos de Lan House. Novas tendências...o futuro das lans. Disponível em http://www.donosdelanhouse.com.br/lanhouse/novas-tendencias-o-futuro-das-l ans/>. Acesso em 11/07/2012. Portal Leis Municipais. Lei nº 4873 de 09 de janeiro de 2012. Disponível em http://www.leismunicipais.com.br/twitter/684/legislacao/lei-487 3-2012-passo-fundo- rs.html>. Acesso em 13/07/2012. Portal Mundo das Relações Públicas. Glossário de internet. Disponível em http://www.mun dorp.com.br/webmercados.glossario.htm#inicio>. Acesso em 13/07/2012. Portal O Gerente. Sustentabilidade na pequena empresa. Disponível em http://ogerente.com/empreendaja/2007/11/24/sustentabilidade-na-pequena-em presa/>. Acesso em 16/05/2012. 25. Fonte Não há informações disponíveis para este campo. 26. Planejamento Financeiro Não há informações disponíveis para este campo. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 35 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legaise Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / 27. Soluções Sebrae Não há informações disponíveis para este campo. 28. Sites Úteis Não há informações disponíveis para este campo. 29. URL http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um- cibercaf%C3%A9 Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 36 www.sebrae.com.broferecida, observa-se um crescimento no apreço do brasileiro pelo café. Segundo a Associação Brasileira de Café e Barista as vendas de cafés no Brasil crescem cerca de 20% ao ano, sendo que apenas o consumo dos cafés gourmets ou especiais cresceram 17% só no ano de 2010. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café, os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida ao longo da jornada, adicionando ao café filtrado consumido nos lares, também os cafés expressos, cappuccinos e outras combinações com leite, totalizando um consumo de quase 82 litros para cada brasileiro em 2011. Dessa forma, a opção pela abertura de um empreendimento que ofereça tecnologia aliada aos serviços de cafeteria no país mostra-se promissora. Relacionando-se a atividade de cyber café ao tema de sustentabilidade socioambiental, diversas são as ações que podem ser realizadas por estas empresas para se posicionarem como organizações responsáveis. Podem ser citadas as seguintes: concorrência ética, seleção de fornecedores locais e que trabalhem com políticas de sustentabilidade, realização de programas de inclusão digital a sociedades carentes, máxima utilização da luz solar, venda de canecas reutilizáveis, acessibilidade do local, computadores adaptados para uso de deficientes, terceirização de orgânicos Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 1 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado para compostagem, dentre outras questões que podem ser utilizadas nas políticas de engajamento econômico, social e ambiental da empresa. Mais informações podem ser obtidas por meio da elaboração de um plano de negócios. Para a construção deste plano, consulte o SEBRAE mais próximo. 2. Mercado Mercado Consumidor Uma primeira segmentação do mercado consumidor potencial de cyber cafés pode ser realizada considerando as regiões dos estados e das cidades com maior concentração de pessoas circulando e trabalhando, ou seja, maiores centros urbanos, em que há maior número de pessoas em trânsito que podem demandar de serviços de internet, com o oferecimento de cafés e acompanhamentos, em um ambiente confortável e agradável em meio ao caos do cotidiano. Dessa forma, os clientes diretos dos produtos e serviços de um cyber café são caracterizados normalmente pela população que trabalha, estuda ou circula na região do estabelecimento, além de turistas que visitam a cidade. No caso de um posicionamento de estrutura sofisticada, agradável, requintada e confortável aos clientes, além do oferecimento de cafés especiais e disponibilização de rede de internet no local, o mercado consumidor poderia ser segmentado em um segundo nível por pessoas que circulam e trabalham nestes centros, de classe média a classe alta, com faixa etária entre 18 e 40 anos. Devido à ênfase dada pelos governos e pela mídia ao tema sustentabilidade, reforçada recentemente pela ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável ocorrida no Brasil, a Rio + 20, o consumidor moderno brasileiro inicia o desenvolvimento de um espírito consciente, atento a questões de bem estar tanto social, cultural, econômico - e a mais proeminente – a sustentabilidade ambiental. As empresas brasileiras são agentes fundamentais para fomentar o “desenvolvimento verde” do país. Muitas vezes as organizações empresariais são vistas como as grandes responsáveis por promover e desenvolver ações sustentáveis, já que os indivíduos acabam por não notar que individualmente também podem realizá-las, ou ainda acreditam que sozinhos pouco podem contribuir, transferindo então esta responsabilidade. Perante esta conjuntura, empresas de toda natureza vêm sendo cobradas quanto a este posicionamento sustentável, cujas iniciativas devem transparecer aos olhos do mercado consumidor. Mercado Concorrente Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 2 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado O mercado concorrente para o ramo de cyber café atuante no Brasil se apresenta mais fortemente caracterizado por dois tipos de negócios: as lan houses e as cafeterias, podendo se apresentar em distintos portes, público alvo e soluções oferecidas ao consumidor. Os estabelecimentos do tipo lan house são locais em que se disponibilizam computadores para acesso a internet e a jogos on line, cobrados normalmente na forma de um valor por hora, sendo esta a principal atividade do negócio, competindo assim com o cyber café quanto ao oferecimento de serviços de internet paga. Já uma cafeteria tradicional mostra-se como concorrente potencial por servir cafés e alimentos complementares – além da tendência crescente deste tipo de estabelecimento passar a oferecer serviço gratuito de rede de internet wireless, o que pode ser a principal ou a complementar atividade de um cybercafé. Além das lan houses e cafeterias, outros locais podem ser considerados concorrentes indiretos de um cyber café por não oferecerem exatamente o mesmo do estabelecimento, porém soluções similares às do negócio, como praças de alimentação de shoppings centers, restaurantes com cobertura wireless, livrarias e outras lojas que contam com produtos de cafeteria e rede sem fio disponível aos clientes. Segundo a reportagem “Novas tendências...o futuro das lans” do portal Donos de Lan House, o caminho a seguir para o sucesso de um empreendimento que ofereça serviços de acesso a internet é que se parta para o conceito de “lojas de conveniência digital”, com o oferecimento de produtos de conveniência agregados ao serviço de internet. O que o especialista proprietário de uma lan house consultado aponta como ainda mais promissor é que se ofereçam bebidas, a exemplo do café, e alimentos como o carro chefe do negócio, brindando o cliente que os consome com acesso a internet gratuito, via wireless para seus dispositivos próprios e também nos computadores do local. Ainda segundo ele, o oposto também se aplica. Aos clientes que utilizam o serviço de internet por determinado tempo podem ser oferecidos de forma gratuita os produtos de cafeteria. Dessa forma, a internet passa a ser para o estabelecimento, nas palavras do especialista, “um chamariz para sua loja e não mais aquele carro chefe que sempre foi e que está claramente com os dias contados”. Outra maneira de se diferenciar da concorrência pode ser a abertura do leque de serviços tecnológicos oferecidos, que pode contar com, além da internet sem fio, scanner, FAX, Voip, gravação de CD, conversão de VHS em DVD, manutenção de computadores, dentre outras alternativas criativas para atender às demandas e expectativas do mercado consumidor. O consumidor do século XXI leva em consideração e valoriza cada vez mais as questões ambientais em sua decisão de compra e está disposto a recompensar as empresas pelas suas práticas efetivas de responsabilidade social empresarial ou não consumir das que poluem ou não agem de forma ambiental e socialmente sustentável. Dessa maneira, as políticas adotadas pela empresa relacionadas à sustentabilidade devem ser divulgadas de maneira transparente e com honestidade, para que assim se possa obter diferencial competitivo frente aos concorrentes que não realizam ações voltadas ao bem estar socioeconômico e ambiental ou que divulgam informações falsas e sem embasamento. O relacionamento com o mercado concorrente deve primar pela ética, com a prática de preços justos perante o mercado, garantindo a sustentabilidade econômica de todos os Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 3 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado envolvidos no ramo. Mercado Fornecedor Para um cyber café que deseja se instalar no país com configuração inicial de pequeno porte que dispõe de estrutura com computadores para acesso a internet local, espaço para acesso sem fio de dispositivos dos clientes e agrega serviços de cafeteria aos tecnológicos, os principais fornecedores de insumos e material de operação são: • Fornecedores de matéria prima para a cafeteria como grãos de cafés e chocolates a granel,especiarias, frutas, leite, água mineral, açúcar, adoçantes para as bebidas que serão produzidas; • Fornecedores de verduras, vegetais, carnes, farináceos, laticínios, condimentos, óleos, gorduras para os alimentos que serão oferecidos; • Atacadistas de produtos alimentícios como balas, chicletes, chocolates, salgadinhos, refrigerantes, sucos, água, chás para comercialização; • Fabricantes de máquinas e equipamentos para cafeteria como moedor de café, máquina de café expresso, cafeteira simples, fogão, forno, balcão refrigerado, freezer e geladeira, microondas, liquidificador, espremedor de fruta; • Fornecedores de acessórios e utensílios complementares a produção e beneficiamento dos alimentos e bebidas servidos como, panelas, vasilhames, formas para assar, louças, talheres; • Fornecedores de material para serviço como pratos, copos, xícaras, taças, toalhas; • Fornecedores de equipamentos, acessórios e suporte de informática como computadores, servidores, modems ADSL, linhas de acesso banda larga, softwares de gerenciamento das máquinas, aplicativos para os computadores, antivírus, webcams, impressoras, fones de ouvido; • Fornecedores de mobiliário como bancos, sofás, mesas, cadeiras, prateleiras, balcões; • Prestadores de serviço de assistência técnica especializada para os equipamentos e máquinas; • Fornecedores de equipamentos de tecnologia da informação para atividades administrativas e financeiras como caixa, computador e impressora e de refrigeração e acústica do local; • Fabricantes de produtos de limpeza; • Fornecedores de material de expediente; • Lojas de confecção de uniformes e aventais; • Fornecedores de serviços de telecomunicações, elétricos, sanitários e de gás; Quanto à presença destas empresas no país, alguns fornecedores podem ser buscados em nível local por não se configurarem como equipamentos ou materiais indispensáveis para o sucesso do empreendimento ou para a qualidade do serviço prestado, como os fornecedores de equipamentos de TI para atividades administrativas e financeiras e os de refrigeração do local, fabricantes de produtos de limpeza, fornecedores de material de expediente, lojas de confecção de uniformes, fornecedores de mobiliário e fornecedores de serviços elétricos, sanitários e de gás. Dessa forma, garantem-se menores custos logísticos pela proximidade entre fornecedor e o empreendimento, e se colabora com a sustentabilidade econômica dos Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 4 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado negócios da região. Os fornecedores de matéria prima para a cafeteria como grãos de cafés e chocolates a granel, frutas, leite, açúcar, verduras, vegetais, carnes, farináceos, laticínios, óleos, dentre outros, configuram-se como mercados municipais, sacolões, feiras livres, cooperativas de agricultores, frigoríficos, atacadistas e grandes supermercados, enfatizando-se a maior disponibilidade destes fornecedores e variedade de produtos oferecidos em maiores centros urbanos. A depender do posicionamento da cafeteria como especial ou tradicional, pode surgir a necessidade da importação por alguns cafés e chocolates, o que pode ser intermediado por uma empresa da área de comércio internacional. Da mesma forma, caso o empreendedor prefira diminuir gastos com investimento em estrutura e operacionalização na produção de alimentos para o segmento da cafeteria, os alimentos oferecidos podem ser adquiridos prontos de fornecedores específicos, como fabricantes de quitutes, salgados e pães frescos e congelados, por exemplo. O fornecimento dos produtos prontos que serão comercializados no cyber café como balas, chicletes, chocolates, salgadinhos, refrigerantes, sucos, água, chás pode se dar através de atacadistas e distribuidores dos grandes fabricantes de produtos do gênero. As máquinas, equipamentos e utensílios para as atividades da cafeteria podem ser adquiridos das próprias empresas fabricantes existentes no país, distribuidores ou ainda em lojas de equipamentos e utilidades para cozinhas industriais, disponíveis nas principais cidades dos pólos regionais do país, que representam diversas indústrias nacionais e importadas. Podem-se buscar junto a estes fornecedores indicações de assistências técnicas especializadas nos equipamentos adquiridos, por vezes configurando-se como serviço complementar oferecido pelos próprios fabricantes e distribuidores. Os materiais para serviço como pratos, xícaras, potes, toalhas, guardanapos têm fornecimento garantido pela indústria cerâmica, têxtil e plástica brasileira, cujas empresas encontram-se pulverizadas em todo o país, com destaque para a região sudeste e sul do Brasil. Quanto às taças e copos de vidro, estas podem ser adquiridas em grandes redes de acessórios para estabelecimentos que oferecem serviços de alimentação e bebidas, encontradas em grandes cidades dos estados brasileiros. Os fornecedores de equipamentos, acessórios e suporte de informática, que juntamente com os de insumos para as bebidas a base de café e alimentos complementares surgem como os principais da cadeia de fornecimento do estabelecimento, devem passar por uma análise criteriosa quanto à qualidade dos produtos, garantia oferecida e assistência técnica provida. Outro provedor fundamental, quiçá o mais importante para o negócio, é o fornecedor de acesso a internet, o qual deve garantir um acesso de velocidade de acordo com a capacidade de atendimento do estabelecimento e que conte com suporte técnico capacitado com preço justo. A relação com o mercado fornecedor também deve se basear na sustentabilidade. Podem-se priorizar fornecedores locais como organizações regionais e cooperativas locais para que a economia da região seja beneficiada com as atividades da empresa, uma prática socialmente justa. Da mesma forma, a preocupação com o meio ambiente também deve ser levada em consideração a partir da escolha por empresas cujas políticas e diretrizes sociais e ambientais estejam alinhadas com as suas, não sendo somente informações para autovalorização da marca. A questão da sustentabilidade econômica também deve ser observada nas negociações com os fornecedores, que Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 5 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas devem ser justas e apresentar viabilidade para ambas as partes do negócio. 3. Localização Depois de realizadas as pesquisas quanto ao perfil do mercado consumidor, identificados os concorrentes e mapeados os fornecedores necessários ao empreendimento, o próximo passo consiste em definir o local de instalação do cyber café. Para um estabelecimento deste tipo, a localização é grande parte do sucesso do negócio, recomendando-se que a estratégia seja instalar-se em um local de grande circulação de pessoas, próximo de escolas, universidades, escritórios, bancos, justamente por serem locais de passagem e trabalho do público consumidor de seus produtos e serviços. Quanto ao imóvel para realização das atividades da empresa, algumas questões devem ser levadas em consideração: • As atividades a serem desenvolvidas no local devem respeitar o Plano Diretor do Município; • Garantir que a planta do imóvel deva estar aprovada pela Prefeitura do município; • Verificar os custos de aquisição ou aluguel, impostos, taxas, assim como os custos para adaptar o imóvel para a realização de atividades de cyber café; • Garantir que os pagamentos das taxas e impostos do imóvel estejam em dia; • Verificar se o imóvel atende às necessidades operacionais referentes à localização, capacidade de instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da vizinhança e disponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet. • O ponto deve ser de fácil acesso, possuir estacionamento para veículos, local para carga e descarga de mercadorias e contar com serviços de transporte coletivo nas redondezas. • Verificar o que a legislação local determina sobre o licenciamento das placas de sinalização. Em seqüência à escolhada região de localização do empreendimento, devem-se buscar as iniciativas ecológicas realizadas no bairro ou região de instalação para se inserir no programa de forma ativa e incentivadora para outros estabelecimentos e residências. 4. Exigências Legais e Específicas Para que uma empresa possa iniciar suas atividades, diversas exigências estaduais e municipais devem ser observadas e seguidas para que a empresa possa atuar na legalidade e a implantação do negócio seja um sucesso. Para tanto, recomenda-se a contratação de um contabilista ou uma empresa de contabilidade para auxílio durante o processo As etapas para formalização do cyber café no país são: Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 6 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura • Registro da empresa na Junta Comercial do estado de instalação da fábrica, cujo processo normalmente inclui a emissão de alvará de funcionamento da prefeitura e do corpo de bombeiros, sem a necessidade de realizar os processos separadamente; • Registro da empresa no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) da Secretaria da Receita Federal através do aplicativo Coleta web do portal http://www.receita.fazenda.gov.br; br /> • Cadastro na Previdência Social junto a Agência da Previdência Social do município da empresa e de seus responsáveis legais, para assim poder contratar pessoal (INSS/FGTS); • Autorização junto a Secretaria do Estado da Fazenda para impressão de notas fiscais e autenticação de livros fiscais; • Inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS da Secretaria do Estado da Fazenda; • Enquadramento na Entidade Sindical Patronal correspondente às atividades da empresa; • Alvará de licença para manipulação e produção de alimentos junto a Divisão da Vigilância Sanitária Estadual; • Confecção de um Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais padronizados, de acordo com a Resolução 216 de 2004 da ANVISA, que consiste em um documento que descreve de maneira fiel todos os cuidados que a empresa possui a fim de garantir a qualidade do alimento, sendo que este deve ser mantido em local acessível aos colaboradores e às autoridades sanitárias e atualizado constantemente conforme novas ações e mudanças realizadas. No manual deve-se indicar um responsável do corpo de colaboradores pelas atividades de manipulação de alimentos, implantação e manutenção das “Boas Práticas de Fabricação, Manipulação - BPFM, Controle de qualidade dos Alimentos” e do “Procedimento Operacional Padronizado – POP”, o qual deverá ter comprovadamente participado de cursos de capacitação nos temas “contaminantes alimentares”, “doenças transmitidas por alimentos”, “manipulação higiênica dos alimentos” e “boas práticas”; Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela empresa, recomenda-se consultar um contador acerca da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de 2007. Além da legislação que deve ser observada e seguida para abertura de empresas, devem-se observar também as regulações para a atividade do estado e município de instalação do cyber café. A exemplo disso, podem-se citar as leis municipais de Recife (Pernambuco) e Passo Fundo (Rio Grande do Sul) que versam sobre a obrigatoriedade de disponibilização de equipamento de computação adaptado a pessoas portadoras de deficiência visual em estabelecimentos cuja atividade comercial constitua-se na exploração do acesso a internet através da informática, e que possuam mais de um determinado número de computadores. 5. Estrutura A estrutura necessária para as atividades de um cyber café depende principalmente do posicionamento com o qual o estabelecimento pretende atuar, sendo a cafeteria ou o Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 7 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura serviço de acesso a internet o carro chefe do negócio, o que implicará em layouts diferentes para cada caso. Outra questão que faz variar a estrutura necessária para o funcionamento do cyber café é a produção no local ou não dos alimentos servidos pela cafeteria. Produzi-los demanda uma cozinha industrial e uma serie de equipamentos para preparo e beneficiamento de doces e salgados. O perfil do público alvo do empreendimento também deve ser levado em consideração, sendo que suas necessidades podem exigir desde uma estrutura de atendimento enxuta e simples a algo espaçoso e sofisticado para realizar refeições enquanto acessam a rede. Considerando-se uma estrutura básica de cyber café que comercializa produtos industrializados, vende salgados e doces de fabricantes parceiros e produz bebidas a base de chocolate e café, demanda-se, segundo estudos acadêmicos a respeito do tema, uma área inicial de cerca de 90m². Esta área pode ser dividida em salão, sanitário para o público, pequena cozinha e atendimento, estoque, área administrativa e sanitário para os funcionários. A área de cozinha e atendimento diz respeito ao balcão de atendimento ao cliente, um balcão refrigerado e/ou aquecido para exposição de doces e salgados para consumo, uma parte para disposição dos produtos industrializados, a área interna de cozinha, além de poder contar com um caixa acoplado. Na parte interna desta ilha de atendimento podem ser preparadas as bebidas, aquecidos e resfriados os alimentos provenientes dos fornecedores, elaborados os pratos para servir, higienizados os pratos e copos em que são servidos os produtos e mantido um pequeno estoque dos produtos em trânsito na cafeteria. O ambiente da cafeteria e salão devem ser mantidos o mais limpo, iluminado e arejado possível, devendo-se atentar à legislação específica que diz respeito às características mínimas indispensáveis de sanitização, organização e manutenção das instalações de estabelecimentos que servem alimentos e bebidas. O layout de equipamentos e mesas para manipulação dos alimentos e bebidas, assim como das pias e balcões para higienização, deve ser organizado de forma a agilizar e otimizar o processo produtivo, permitindo livre circulação de pessoas e materiais. A estocagem deve acontecer em lugar próprio para tal, sendo que se deve acondicionar de maneira adequada os alimentos a serem comercializados pela cafeteria provenientes das fabricas de salgados e doces, as matérias primas das bebidas servidas e os industrializados a serem vendidos como complementos, conforme as recomendações dos fornecedores. Dessa maneira, deve-se possuir meios de manter este estoque organizado e controlado através da disposição dos produtos e matérias primas em estantes, caixas, geladeiras, freezers, assim como pelo gerenciamento destes através de algum sistema de controle de entradas e saídas de produtos no estoque. Assim como os outros locais do estabelecimento, deve ser um ambiente seco, arejado e limpo e levar em consideração as condições de acondicionamento de cada item em estoque. O salão para acesso a internet e consumo dos produtos de cafeteria deve contar com mesas, cadeiras, sofás, computadores, bancadas, dentre outros, cujas características variam de acordo com o público que se pretende atingir. Deve-se levar em consideração as exigências quanto ao espaço necessário, design, simplicidade/sofisticação, dentre outras características do mercado consumidor Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 8 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal potencial. Nesta área devem ser disponibilizados também dois banheiros – feminino e masculino – para utilização do público. Além de poder estar localizado junto ao balcão de atendimento, o caixa também pode ser disposto no salão de acesso e consumo. Pode-se considerar também a existência de um escritório para a realização dos trabalhos administrativos e financeiros e também para realização de atendimento a fornecedores, contendo aparatos básicospara o apoio as atividades, como computador com internet, telefone, fax, mobiliário de escritório. Junto a esta parte, deve ser disposto também um banheiro para uso dos funcionários do estabelecimento. Dentre as recomendações iniciais para que o estabelecimento opere de acordo com as exigências da Vigilância Sanitária estão: opção por equipamentos e superfícies de fácil limpeza, colocação de telas nas janelas para impedir a entrada de insetos, localização das caixas de gordura e de esgoto fora das áreas de preparo e de armazenamento de alimentos, acabamento interno em cores claras que possibilitam a identificação de sujeira e que permitam fácil lavação. A parte estrutural do cyber café também pode respeitar a questão da sustentabilidade através de mudança e adequações que podem ocasionar em redução de desperdício e consequentemente aumento do lucro. Deve-se priorizar a utilização da luz solar para iluminação do estabelecimento, o que demanda a construção de janelas e portas em locais que recebam o máximo de luminosidade durante o dia. Também pode ser utilizada a radiação solar para geração de eletricidade, energia limpa cuja utilização cresce conforme a conscientização da sociedade e a redução do preço dos equipamentos para a geração desta energia fotovoltaica. Observando-se o tema sustentabilidade social, além das adequações físicas necessárias para garantir a acessibilidade do local exigidas pela legislação brasileira, deve-se possibilitar aos deficientes físicos facilidade de movimentação e conforto, através de rampas e chão de superfície não lisos e disposição de mesas para o consumo de alimentos e bebidas da cafeteria, assim como as de acesso a internet, com espaço suficiente para cadeiras de roda, por exemplo. Quanto à questão do acesso de deficientes a web, a organização também pode funcionar como um agente de inserção digital destes, sendo que alguns municípios brasileiros já contam com leis em vigor que versam sobre a obrigatoriedade da disponibilização de computadores para deficientes visuais. 6. Pessoal O pessoal alocado para a operacionalização do negócio de cyber café irá depender do porte da empresa, volume de atendimento tanto na parte de cafeteria como para acesso a internet e nível de serviço que se pretende trabalhar, tanto em número de colaboradores quanto em qualificação exigida para trabalhar na empresa. Um cyber café de pequeno porte com estrutura sugerida anteriormente pode contar com o seguinte corpo de colaboradores: • Gerente: responsável pela gestão do cyber café de modo geral. Engloba funções administrativas, financeiras, comerciais (compras), marketing, logísticas (controle de estoque) e eventualmente questões técnicas sobre manutenção e reparo dos Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 9 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal computadores e rede. Pode ser o proprietário ou um profissional contratado para exercer tal função. Este também pode exercer o cargo de caixa. • Caixa: este funcionário é responsável pela gestão do consumo dos clientes, tanto na cafeteria como no acesso a internet, auxiliado por um software de gerenciamento de cyber cafés. Exerce atividades relacionadas à recepção de valores pelo consumo dos clientes, manipulando dinheiro e operando transações com cartão de crédito e débito. • Barista: As principais atividades deste profissional tangem a elaboração e criação de bebidas, principalmente a base de café e chocolate utilizando-se dos mais variados ingredientes. Além disso, também realiza atendimento aos clientes, recepcionando-os no balcão, anotando os pedidos e auxiliando o garçom na montagem dos pedidos solicitados. Também organiza, confere e controla materiais de trabalho, bebidas e alimentos, listas de espera, a limpeza e higiene e a segurança do local de trabalho. • Garçom: Responsável pela disposição de doces e salgados no balcão de produtos, preparo (aquecimento e resfriamento) e montagem dos pratos solicitados. Além disso, realiza a limpeza das mesas e reposição de itens dispostos nestas. A empresa deve contar com um profissional que tenha capacidade de realizar manutenção e reparo básicos dos computadores, acessórios e redes de acesso, além de capaz de solucionar problemas relacionados ao sistema operacional dos computadores e sanar dúvidas dos clientes. Este pode ser tanto o gerente como o caixa, ou ainda outro colaborador de tecnologia da informação a ser inserido no quadro de pessoal do cyber café. No ramo de serviços de alimentação, além de se prezar pela qualidade total dos alimentos oferecidos, deve-se atentar ao nível de serviço que os colaboradores da empresa fornecem aos clientes. Deve-se buscar contratar pessoas com experiência prévia na área e fornecer treinamento adequado para que as atividades possam ser realizadas com eficiência e os objetivos da empresa sejam alcançados. Recomenda-se que o barista possua curso na área de preparo de cafés e similares e experiência na área, já que o trabalho que o mesmo realiza é o responsável por grande parte do sucesso do empreendimento. Recomenda-se também, por parte dos funcionários, o uso de uniformes, redes e toucas para os cabelos sempre presos, não utilização de acessórios como brincos, pulseiras, anéis, aliança, colares, relógio, assim como a manutenção de um ambiente de trabalho e atendimento mais limpo e sanitizado possível. Questões de sustentabilidade cultural e social devem ser levadas em consideração na relação empresa - colaborador. Devem-se fornecer salários justos, tratamento digno baseado em relação de respeito, responsabilidade e transparência. Podem ser desenvolvidos, ainda, programas de treinamento e desenvolvimento profissional e pessoal, o que acaba por resultar em melhoria da qualidade de vida dos funcionários. A utilização de uniformes, além de instruções sobre manuseio de máquinas e equipamentos, por exemplo, são formas de garantir segurança e saúde ocupacional e reduzir acidentes de trabalho. Estratégias de sustentabilidade nas operações e atividades da empresa somente se tornam possíveis se bem orientadas e atreladas a ações motivacionais como premiações, contratações, práticas e políticas de desenvolvimento de talentos e lideranças. Ao desenvolver um programa de ações sustentáveis, deve-se procurar envolver todos os colaboradores da empresa, assim todos se sentem parte do processo e responsáveis por alguma parte, motivando-os a seguir adiante para o sucesso do projeto e encontrando aliados para fiscalização do projeto. Os resultados Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 10 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos dos programas devem ser divulgados e comparados com períodos anteriores para que os colaboradores se envolvam nos méritos e deméritos e sigam motivados a realizar mais ações pelos benefícios percebidos. O conteúdo das iniciativas pode tanger a maximização dos recursos utilizados como energia, água, produtos de limpeza e não desperdício de matérias primas e produtos alimentícios, além do cuidado e limpeza com os equipamentos tecnológicos visando um maior tempo de funcionamento destes. 7. Equipamentos Os principais equipamentos e aparatos tecnológicos utilizados para as atividades de um cyber café, considerando uma estrutura inicial de pequeno porte e capacidade de atendimento, são: Máquinas e equipamentos para cafeteria como: • Moedores de café; • Máquinas de café expresso; • Cafeteiras simples; • Fogões; • Fornos; • Balcões refrigerados; • Freezers; • Geladeiras; • Microondas; • Liquidificadores; • Espremedores de frutas; • Computadores para acesso de clientes; • Servidores; • Modems ADSL; • Linhas de acesso banda larga; • Webcams; • Fones de ouvido; • Impressoras, • Caixa; • Computadores e impressoras para o departamento administrativo; • Aparelhos de refrigeração; • Aparelhos de som para acústica do local. O layout da parte da cozinha e atendimentodeve ser observado para que se possa realizar o processo produção e manipulação dos alimentos da maneira mais eficiente possível. Itens como disposição dos equipamentos, circulação de ar e de pessoas, instalação elétrica e iluminação também devem ser levados em consideração no momento do planejamento da disposição do mobiliário, materiais e equipamentos da área de atendimento e produção. Quanto à sustentabilidade relacionada aos equipamentos do cyber café, deve-se observar a eficiência energética das máquinas no momento de sua aquisição, através da coleta de informações com fabricantes e indicações de marcas e modelos por Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 11 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria outras empresas, a fim de que haja redução do consumo de energia elétrica, o que gera economia e sustentabilidade econômica e ambiental. No momento do descarte de todo esse material tecnológico deve-se buscar vender ou doar para organizações que realizam o descarte ou utilização adequada destes, considerando que o lixo tecnológico é um dos mais poluentes se descartado de forma incorreta, demorando décadas ou mesmo centenas de anos para se decompor no meio ambiente. 8. Matéria Prima/Mercadoria A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido, sobretudo através de três importantes indicadores de desempenho: Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado. Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão. Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa. As principais matérias primas utilizadas por um cyber café são: grãos de cafés, chocolates a granel, especiarias, frutas, leite, água mineral, açúcar e adoçantes para as bebidas, além de verduras, frutas, vegetais, carnes, farináceos, laticínios, condimentos, óleos, gorduras no caso da produção de doces e salgados. Os alimentos oferecidos pela cafeteria podem ser adquiridos semi acabados de fornecedores parceiros, o que demanda somente o aquecimento ou resfriamento dos produtos. Além disto, algumas mercadorias industrializadas podem ser comercializadas como balas, chicletes, chocolates, salgadinhos, refrigerantes, sucos, água, chás. Considerando-se que a percepção do cliente sobre os serviços de um cyber café giram principalmente em torno da velocidade de acesso a internet, qualidade dos alimentos e bebidas servidas, preço justo, higiene e conforto do local, os cuidados do empresário vão desde decisões internas, como escolha do local para funcionamento, de fornecedores idôneos e dos ingredientes, passando pelo processo produtivo como o cuidado na manipulação dos alimentos, a questões de liderança e gestão de pessoas, Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 12 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria a fim de garantir atendimento de qualidade aos clientes. Todo este ciclo agrega valor ao negócio e coloca o estabelecimento em posição de destaque frente aos seus concorrentes. Na escolha das matérias primas para a produção dos alimentos e bebidas, a fim de atuar como um agente participante de uma cadeia ambientalmente sustentável, pode- se optar por fornecedores de matéria prima orgânica, inclusive cafés orgânicos, o que pode agregar valor ao negócio quando de conhecimento do consumidor. Para que a empresa se posicione como sustentável alguns cuidados podem ser seguidos, tais como a escolha criteriosa dos ingredientes utilizados nos alimentos e bebidas, dos fornecedores de produtos alimentícios e dos insumos em geral, a sustentabilidade do processo produtivo, a adoção de estratégias de divulgação “verdes” e a criação de programas sociais de inclusão digital para pessoas carentes ou com pouco acesso a tecnologia da informação. São pequenas – porém criteriosas – atitudes que podem passar a fazer parte do cotidiano da empresa que garantirão o posicionamento sócio ambientalmente responsável da empresa. A seguir estão relacionadas informações de alguns fornecedores de doces e salgados para cafeteria e de produtos industrializados para comercialização no país: Dora Dixe Alimentos Ltda Endereço: Rua Dr. Alberto Franco Lamounier, 1604/1616 – Parque Via Norte. Campinas, São Paulo Cep: 13065-531 Telefone: (19) 3836-2277 Site: http://www.doradixe.com.br Faleiro Comércio de Congelados Ltda. Endereço: Rua Cristina Maria de Assis, 133 - Califórnia. Belo Horizonte, Minas Gerais. Cep: 30855-440 Telefone: (31) 2128-7887 Site: http://www.faleiro.com .br/foodservice/?pagina=home Mr. Bey Sobremesas Endereço: Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, 936 – Brooklin. São Paulo, São Paulo Cep: 04571-000 Telefone: (11) 2663-2700 Site: http://www.mrbey.com.br/ Sabor de Marília Confeitaria Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 13 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria Endereço: Rua Rosinha Sampaio, 909 – Quintino Cunha. Fortaleza, Ceará Cep: 60345-660 Telefone: (85) 3479-1813 Site: http://sabordemarilia.com.br/fo od-service Silvas Comércio de Hortifruti Endereço: Rua Irmã Floris Maria, 130. Jaguaré. São Paulo, São Paulo Cep: 05334-070 Telefone: (11) 3929-2035 Site: www.silvashortifruti.com.br Chef Distribuidor Exclusivo Endereço: Rua Maestro Francisco Manoel da Silva, 762 – Jardim Santa Genebra. Campinas, São Paulo Cep: 13080-190 Telefone: (19) 3201-8808 Site: www.chefdistribuidora.com.br Zamboni Distribuidora Endereço: Avenida Franklin Roosevelt, 115 – Centro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro Cep: 20091-005 Telefone: (21) 3511-9350 Site: www.zamboni.com.br/ DB Brasil Distribuidor Food Service Endereço: QS 05 Rua 300 Lote 11 - Águas Claras. Taguatinga, Distrito Federal Cep: 71961-540 Telefone: (61) 3031-1400 Site: www.dbbrasil.com Melitta do Brasil Indústria e Comércio Ltda Endereço: Avenida Paulista, 854, Andar 6 - Bela Vista. São Paulo, São Paulo Cep: 01310-100 Telefone: (11) 3251-2032 Site: http://www.melitta.com.br/i ndex_pt,71261.html Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 14 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo Café 3 Corações Endereço: Avenida Brasília, 6145. Santa Luzia, Minas Gerais Cep: 33120-510 Telefone: (31) 3649-3800 Site: http://www.3coracoes.com.br/f ood_solutions/ Andorinha Com. Imp. Exp. de Café Ltda Endereço: Cancioneiro de Evora, 140. São Paulo, São Paulo Cep: 04708-010 Telefone: (11) 5183-5025 Site: http://www.laprima.com.br 9.Organização do Processo Produtivo Por se tratar de uma empresa segmentada em dois ramos, de fornecimento de alimentação e de prestação de serviços de internet, o processo produtivo a ser apresentado diz respeito ao fluxo de atividades que ocorre em ambos, desde a recepção do cliente no momento de sua entrada no estabelecimento ao ato de pagamento pelo produto adquirido. Dessa maneira, o processo pode ser dividido nas seguintes etapas: • Atendimento inicial ao cliente; • Especificação do serviço pelo cliente; • Liberação da máquina através do sistema gerenciador de Cyber café ou disponibilização de senha de acesso a rede no caso de utilização do próprio notebook ou outro dispositivo móvel; • No caso de utilização de máquina do estabelecimento, o funcionário informa ao cliente a máquina e caso necessite, fornece instruções para iniciar a operacionalização; Paralelamente a este processo ocorre o atendimento da cafeteria: • Atendimento ao cliente no balcão e nas mesas; • Produção de lanches e bebidas frescas conforme pedido dos clientes; • Entrega dos lanches prontos produzidos conforme pedido ou dos expostos nas vitrines, com acondicionamento para consumo local ou embalados para viagem; • Atendimento final ao cliente no caixa. Ao final do consumo das bebidas e alimentos da cafeteria e do serviço de internet, o cliente dirige-se até o balcão de caixa onde é fechado no sistema de computador o seu horário de utilização de internet, assim como integrada sua conta de consumo na cafeteria. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 15 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação Algumas atividades são realizadas antecipadamente ao momento de consumo do cliente, como a compra da matéria prima e produtos a serem comercializados, a rotulagem e estocagem dos mesmos, disposição dos produtos industrializados nos balcões, beneficiamento/aquecimento de alimentos a serem disponibilizados nas vitrines quentes e frias, compra e reparos dos equipamentos de tecnologia da informação. Em paralelo a estas atividades devem ocorrer com freqüência a limpeza e higienização constante de todas as áreas do cyber café e dos materiais, louças, equipamentos e utensílios utilizados. Além disso, deve-se realizar periodicamente a conferencia de entradas, saídas e troco no caixa, o gerenciamento de estoques de insumos e o controle de qualidade, tanto dos produtos produzidos quanto do serviço de atendimento ao cliente e a retirada do lixo ao local correto de destinação. Deve ser realizada a verificação do bom funcionamento dos aparelhos e equipamentos tecnológicos disponíveis para acesso dos clientes, escaneamento de vírus e exclusão de arquivos desnecessários nos computadores. A fim de minimizar o impacto ambiental causado durante os processos envolvidos nas atividades de um cyber café, é pertinente que se implemente junto aos colaboradores e clientes do local o consumo e destinação adequados dos resíduos do processo produtivo do estabelecimento. Dentre as ações que podem ser adotadas estão a separação adequada do lixo gerado pelo empreendimento para coleta seletiva, inclusive com a contratação de empresas que coletam a matéria orgânica restante do processo para fins de compostagem, o uso racional de matérias primas utilizadas na cafeteria, o hábito de desligamento das máquinas quando não estão sendo utilizadas, utilização de sistemas de captação da água da chuva para utilização em sanitários e limpeza de piso. Junto aos clientes podem-se realizar campanhas de conscientização quanto ao descarte de papéis, plásticos e demais resíduos nas cestas de lixo adequadas do estabelecimento, para posterior coleta seletiva. Outra atitude que corrobora para o bem estar ambiental pode ser a venda de canecas de cerâmica ou plástico com a identidade visual do cyber café para serem reutilizadas, aliando-se a esta venda sustentável estratégias como o refil gratuito de cafés simples ou descontos em bebidas no caso da utilização da caneca. 10. Automação Uma empresa informatizada tem grandes chances de obter destaque perante seus concorrentes à medida que seus processos são facilitados, uma vez que a tomada da decisão é assegurada pelas informações contidas no software, a produtividade aumenta e os gastos são diminuídos. Para as atividades de cyber café, é extremamente recomendável a utilização de softwares especializados no gerenciamento de lan houses/ cyber cafés, devido à necessidade de gestão do tempo de acesso a internet dos clientes. Além disso, por configurar-se como um estabelecimento de venda de bebidas e alimentos, tem-se a necessidade de registrar e controlar as vendas da cafeteria, o estoque, além das Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 16 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento soluções básicas a empresas de pequeno porte, como contas a pagar e receber, fluxo de caixa e cadastramento de clientes e fornecedores. Para a escolha do software mais adequado para suas necessidades empresariais, o empresário deve levar em consideração, além do conteúdo mínimo de necessidade da empresa, outras questões como os custos e período da licença de funcionamento, disponibilidade de serviço de manutenção e treinamento para utilização do software além da credibilidade do fornecedor. 11. Canais de Distribuição O canal de distribuição e vendas consiste na forma por meio da qual o empreendedor disponibiliza seus produtos ou serviços ao consumidor ou usuário, podendo esta comercialização ser realizada por outras empresas ou pessoas, as quais irão representar seus produtos e serviços. O meio de distribuição deve ser definido de acordo com o produto, o público-alvo e o fornecedor do negócio. As empresas têm várias opções para fazer seus produtos chegarem até os compradores: venda direta no estabelecimento, distribuidores, representantes comerciais, vendas on line, por exemplo. No caso do cyber café, o canal de distribuição configura-se pelo próprio estabelecimento, já que o cliente realiza a compra e consumo do tempo de conexão a internet e adquire os produtos da cafeteria diretamente no local, podendo também optar por levar os alimentos e bebidas comprados para consumir fora dali. 12. Investimento O investimento inicial para as atividades de um cyber café dependerá principalmente de seu porte, da capacidade de atendimento que se deseja trabalhar e da escolha por aquisição de terreno e construção de estabelecimento ou aluguel de espaço para as atividades. Em geral, para a abertura de um cyber café de pequeno porte e modelo de negócios anteriormente apresentado, estima-se o valor de investimento considerando-se os itens de custos de abertura de empresa como as taxas pagas para registro e alvará, equipamentos de tecnologia, maquinário, móveis e capital de giro inicial para aportar os gastos antes do início das vendas, como contratação de funcionários, compra de estoque inicial, materiais de propaganda e marketing, pagamento do primeiro aluguel do local de instalação e obras para adaptação do imóvel. Dessa maneira, segundo publicações acadêmicas sobre o tema o custo de investimento para a abertura de um cyber café gira em torno de R$ 125.000,00, sendo R$ 60.000,00 para a reforma do local e parte tecnológica e R$ 65.000,00 para a parte da cafeteria, levando-se em consideração um imóvel alugado de aproximadamente 90 m². Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 17 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento/ C apital de G iro Apesar da opção da empresa por um modelo de negócios de cyber café sustentável demandar um investimento maior em máquinas e equipamentos, que devem ser mais eficientes e de fornecedores de credibilidade, há o ganho posterior com o reconhecimento dos clientes por conta do posicionamento sustentável, diminuindo também os valores das contas de energia e água, além de incrementar os lucros. 13. Capital de Giro Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa. O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC). Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de- obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da à necessidade do caixa. Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros. Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com precisão. O montante a ser destinado para capital de giro da empresa deve levar em consideração principalmente os gastos com a compra de matéria prima e dos produtos a serem comercialização na cafeteria, além da compra dos equipamentos e acessórios de tecnologia para acesso a internet, e a periodicidade destas compras, por ser esta é a principal relação de fornecimento que o cyber café possui, assim como as despesas com salários dos funcionários da empresa, por ser um dos principais custos fixos incorridos da operacionalização do negócio. Juntamente com a organização e Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 18 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor estimativa destes custos, é importante que se estime o faturamento que os clientes geram a empresa semanal, mensal e bimestralmente, por exemplo, para que dessa maneira possa ser reservado um valor monetário mais exato possível para a realização das atividades da empresa de forma financeiramente autônoma. O capital de giro médio mensal necessário para as atividades de um cyber café, segundo publicações acadêmicas sobre o tema, é de cerca de R$ 12.000,00. 14. Custos Os custos de um cyber café são os gastos realizados com a produção e beneficiamento dos alimentos e bebidas servidos, com a comercialização e a distribuição dos produtos industrializados disponíveis para venda e com a disponibilização do serviço de acesso a internet no recinto. Estes custos podem ser divididos em fixos e variáveis, a medida que variam ou não conforme o volume de vendas da empresa. Dentre os custos fixos podem-se considerar despesas com telefone, provedor de internet (no caso de assinatura com limite ilimitado de volume de dados utilizados), aluguel do imóvel, condomínio, água, luz, assessoria jurídica e contábil, marketing, manutenção e limpeza do local, salários, encargos sociais, depreciação das máquinas e equipamentos, dentre outros. Os custos variáveis compreendem os gastos com compras de todas as matérias primas e dos produtos prontos para a cafeteria, além de impostos e despesas financeiras com cartões de crédito. Algumas questões mostram-se como fatores críticos de sucesso para a organização como negociação de valores de insumos e prazos mais extensos para pagamento junto aos fornecedores, eliminação custos e despesas desnecessárias, manutenção da equipe de pessoal enxuta, redução da inadimplência, através da utilização de cartões de crédito e débito. Uma mudança para um empreendimento sustentável implicaria na adoção de novos sistemas e alterações de certos processos. Apesar de representar gastos em equipamentos, que teriam que ser de alta eficiência energética, estas modificações resultariam ao longo do tempo na diminuição de custos como água e energia. Por diminuírem-se os desperdícios no processo produtivo, reduziriam-se os gastos com compra de produtos de limpeza e inclusive de matérias primas para os alimentos e bebidas produzidos, tornando o empreendimento ainda mais viável economicamente. 15. Diversificação/Agregação de Valor Depois de identificado o perfil do mercado consumidor do empreendimento, deve-se estudar mais a fundo suas necessidades, desejos e expectativas quanto ao serviço e produto esperado de um cyber café. A agregação de valor ao negócio diz respeito à inserção de benefícios, serviços ou produtos adicionais ao praticado usualmente, cujo Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 19 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor valor deve ser percebido pelo cliente, o que consequentemente gera maior satisfação do mesmo. Diversas são as formas de se diferenciar dos concorrentes e de satisfazer os clientes para uma empresa do ramo, tanto na área de cafeteria como na prestação de serviços de acesso a internet. Algumas idéias de diversificação do negócio em relação aos demais podem tanger o aspecto da diferenciação do ambiente, oferecimento de opções inovadoras de cafés e alimentos, estratégias de promoção, atendimento diferenciado, oferta de serviços e produtos adicionais, além de práticas relacionadas à sustentabilidade. A diferenciação do ambiente pode ser explorada a partir da decoração temática do cyber café com temas tecnológicos, étnicos, esportivos, cinematográficos, por exemplo, deixando que a imaginação do empresário e as sugestões de um profissional especialista na área de design de ambientes encontrem uma solução que agrade ao público alvo. Além disso, pode-se utilizar o local para exposição de quadros, esculturas, e outras obras de arte. O oferecimento de bebidas e alimentos inovadores, além dos tradicionalmente servidos em outras cafeterias pode passar a ser a referência pela qual o estabelecimento é conhecido, a partir do desenvolvimento de cafés com misturas inusitadas, importados, especiais ou ainda receitas diferenciadas de alimentos para harmonizar com as bebidas e cuidadosa apresentação nos pratos. Para o ramo de prestação de serviços de alimentação e de internet, um fator decisivo para a escolha por um ou outro estabelecimentotange a qualidade e pessoalidade no atendimento ao cliente. Dessa forma, os colaboradores que se relacionam com o público devem ser treinados para saber lidar com os clientes, sabendo ouvir, interpretar o desejo de cada indivíduo, dar sugestões, enfim, fazer de tudo para que o cliente se sinta valorizado e satisfeito com o atendimento. Nas situações em que o cliente pouco entende sobre tecnologia, conexão e navegação na web, a atenção provida por um colaborador é de fundamental importância, devendo assim os funcionários estar capacitados tanto para entender de questões técnicas de computadores e internet como atuarem com cordialidade, paciência e didática no auxílio ao cliente. A oferta de serviços e produtos adicionais ao oferecimento de bebidas, alimentos e conexão a internet também pode fazer com que o empreendimento se diferencie dos demais. Um composto de serviços e produtos pode ser agregado ao cyber café para que este deixe de ser visto como um provedor de conexão a internet, lanches e bebidas e passe a ser percebido como uma solução completa de tecnologia e conforto. Neste contexto podem-se citar o oferecimento de cursos de informática, manutenção de computadores, aluguel do espaço para realização de “cyber festas”, digitalização de textos e imagens, gravação de CD’s na parte de serviços de TI e oferecimento de vinhos, cervejas, refeições, cursos sobre preparação e degustação para a cafeteria. A questão da agregação de valor através do posicionamento sustentável da empresa pode ser o tema foco das ações de marketing do cyber café, porém a sustentabilidade econômica da organização somente ocorrerá se os clientes realmente perceberem as ações sócio ambientais sendo implementadas como também o valor que estas agregam, dispondo-se a pagar um preço possivelmente diferenciado. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 20 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias 16. Divulgação As estratégias a serem traçadas para a divulgação de uma empresa devem levar em consideração o perfil do mercado consumidor, do canal de distribuição escolhido para atingir seu público alvo e do capital disponível para ser investido em marketing publicitário. Ao se considerar um cyber café de pequeno porte, com atendimento ao publico que trabalha, estuda ou reside na região, além da população em passagem pelo local, definição de canal de vendas através do próprio estabelecimento e pouca capacidade de investimento em divulgação, algumas estratégias de promoção do empreendimento podem ser listadas: • Panfletagem indicando os serviços e produtos oferecidos pelo cyber café, colocando- se em destaque o diferencial competitivo do estabelecimento frente aos demais. Esta ação pode ser realizada nos entornos do estabelecimento e em prédios comerciais e faculdades próximas ao estabelecimento; • Cartazes de calçada em frente ao estabelecimento; • Anúncios em jornais; • Anúncios em rádios; • Criação de perfis em redes sociais que estreitem o relacionamento dos clientes com a empresa; • Criação e manutenção de um website institucional, porém em caso da ação mostrar- se muito cara, é indispensável que se insiram os dados básicos da empresa nos principais sites de busca e listagem de estabelecimentos de acesso a internet e gastronomia da cidade e do estado; • Posicionamento da empresa nas principais listas telefônicas da cidade e do estado de instalação do empreendimento; • Realização de degustações periódicas dos cafés elaborados. As alternativas de divulgação “verde” disponíveis para uma empresa do ramo de serviços de alimentação e internet giram principalmente em torno do marketing pela própria rede, através de site, perfis para comunicação e promoções em redes sociais e e-mail marketing, por exemplo, que se configuram como maneiras de baixo custo, não poluentes, diretamente alinhadas ao perfil do consumidor do estabelecimento e consegue atingir como poucos outros meios um grande contingencial de pessoas. 17. Informações Fiscais e Tributárias O segmento de CYBER CAFÉ, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 9329-8/04 e 5611-2/02 como a atividade de exploração de jogos eletrônicos e acesso à internet ou de serviço de bar, respectivamente, poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 21 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei. Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f azenda.gov.br/SimplesNacional/): • IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica); • CSLL (contribuição social sobre o lucro); • PIS (programa de integração social); • COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social); • ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços); • ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza); • INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal). Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 4% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 22 www.sebrae.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias de meses de atividade no período. Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS. Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ). Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão ) efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo: I) Sem empregado • 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do empreendedor: