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Como montar um
cyber café
EMPREENDEDORISMO
Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br
Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN
Diretor-Presidente
Guilherme Afif Domingos
Diretora Técnica
Heloísa Regina Guimarães de Menezes
Diretor de Administração e Finanças
Vinícius Lages
Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora
Mirela Malvestiti
Coordenação
Luciana Rodrigues Macedo
Autor
flavio luís de souza lima
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.
www.staffart.com.br
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istribuição / Investim
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Sumário
11. Apresentação ........................................................................................................................................
22. Mercado ................................................................................................................................................
63. Localização ...........................................................................................................................................
64. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................
75. Estrutura ...............................................................................................................................................
96. Pessoal .................................................................................................................................................
117. Equipamentos .......................................................................................................................................
128. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................
159. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................
1610. Automação ..........................................................................................................................................
1711. Canais de Distribuição ........................................................................................................................
1712. Investimento ........................................................................................................................................
1813. Capital de Giro ....................................................................................................................................
1914. Custos .................................................................................................................................................
1915. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................
2116. Divulgação ..........................................................................................................................................
2117. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................
2418. Eventos ...............................................................................................................................................
2519. Entidades em Geral ............................................................................................................................
2720. Normas Técnicas ................................................................................................................................
2721. Glossário .............................................................................................................................................
3222. Dicas de Negócio ................................................................................................................................
3323. Características ....................................................................................................................................
3424. Bibliografia ..........................................................................................................................................
3525. Fonte ...................................................................................................................................................
3526. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................
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ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em
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Sumário
3627. Soluções Sebrae .................................................................................................................................
3628. Sites Úteis ...........................................................................................................................................
3629. URL .....................................................................................................................................................
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presentação
1. Apresentação
Geralmente, os cyber cafés estão localizados em grandes centros urbanos e oferecem
serviço de internet, cafés e acompanhamentos, além de ambiente agradável.
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
Um cybercafé pode se configurar em um estabelecimento que tem como atividade
principal o oferecimento de serviços e equipamentos para atividades relacionadas ao
acesso a internet - como locação de computadores com acesso a internet,
disponibilização de pontos de acesso para notebooks e o mais comum, a cobertura de
internet wireless, rede sem fio para acesso dos dispositivos próprios dos clientes do
cybercafé – com serviços agregados de cafeteria. Também pode se caracterizar como
um estabelecimento com foco em serviços de cafeteria e que agrega valor ao seu
negócio com o oferecimento de computadores e rede para acesso a internet.
Este último modelo de negócios pode ser promissor, pois devido à diminuição dos
preços de computadores, à redução dos custos de mensalidade dos serviços e à maior
qualidade e velocidade de navegação, houve um aumento da cobertura de internet nos
domicílios brasileiros. Dessa forma, a demanda por estabelecimentos de internet gira
em torno de atividades que muitas vezes não podem ser realizadas com a internet
residencial, como jogos em lan houses e estudo ou trabalho em ambiente tranqüilo que
ainda ofereça serviço de alimentação agregado, como os cyber cafés.
Além da demanda favorável para a abertura de um cyber café pela questão da
tecnologia• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias; e/ou
• R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)
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O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes
percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis
Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.
18. Eventos
FISPAL Café - Feira Internacional do Café
Evento: anual
Cidade: São Paulo, São Paulo
Informações: (11) 3017-6807
E-mail: visitante.fc@btsmedia.biz
Site: http://www.fispalcafe.com.br/
FIMAI - Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade
Evento: Anual
Cidade: São Paulo, São Paulo
Informações: 55 (11) 3917-2878
E-mail: rmai@rmai.com.br
Site: http://www.fimai.com.br/
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Feira Internacional de Alimentação Saudável, produtos Naturais e Saúde
Evento: Anual
Cidade: São Paulo, São Paulo
Informações: (11) 2226-3100
E-mail: atendimento@francal.com.br
Site: http://www.naturaltech.com.br
ITECH – International Information Technology Fair
Evento: Primeira edição em 2012
Cidade: São Paulo, São Paulo
Informações: (11) 5585-4355
E-mail: -
Site: http://itechfair.com.br/index.php p>
19. Entidades em Geral
ABCID - Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital
Endereço: Rua Moreira nº 73, parte - Abolição. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Cep: 20751-190
Telefone: (21) 8477- 8777 – Mário Brandão (Presidente)
Site: http://www.abcid.org.br/
ACBB - Associação Brasileira de Café e Barista
Endereço e telefone: Não possui endereço físico e telefone
Site: http://www.acbb.com.br
Abia - Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 1478, 11º andar. São Paulo, São Paulo
Cep: 01451-001
Telefone: (11) 3030-1353
Site: http://www.abia.org.br
ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café
Endereço: Rua Visconde de Inhaúma, 50 - 8º Andar – Centro. Rio de Janeiro, Rio de
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Janeiro
Cep: 20091-007
Telefone: (21) 2206-6161
Site: www.abic.com.br
Abrasel - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes
Endereço: Rua bambuí, 20, conjunto 102 – Serra. Belo Horizonte, Minas Gerais
Cep: 30210-490
Telefone: (31) 2512-1613
Site: http://www.abrasel.com.br
ASSESPRO – Associação das Empresas Brasileiras de TI, Software e Internet
Endereço: SRTVS - Qd. 701, bloco A, sala 829/831 - Centro Empresarial Brasília.
Brasília, Distrito Federal
Cep: 70340-907
Telefone: (61) 4501-8301
Site: http://assespro.org.br/
Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Endereço: SEPN 515, bl. B, Edifício Ômega. Brasília, Distrito Federal
Cep: 70770-502
Telefone: (61) 3448-1000
Site: http://www.anvisa.gov.br
Ministério da Saúde
Endereço: Esplanada dos Ministérios, bl. G. Brasília, Distrito Federal
Cep: 70058-900
Telefone: (61) 3315-2425
Site: http://www.saude.gov.br
SBAN - Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição
Endereço: Rua Pamplona, 119, cj. 51. São Paulo, São Paulo
Cep: 01405-000
Telefone: (11) 3266-3399
Site: http://www.sban.com.br
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20. Normas Técnicas
Não existem normas técnicas que regulamentem este setor específico.
21. Glossário
Abaixo alguns termos relacionados ao café retirado do Portal Ateliê do Café da
empresa Daterra, produtora de cafés especiais e sustentáveis.
• Acidez: Sensação obtida na parte lateral da língua, onde se for intensa pode causar
uma certa salivação. Este atributo é perceptível em certos cafés e pode variar de
acordo com a região produtora, clima e secagem dos grãos.
• Amargor: Sabor áspero, frequentemente desagradável, que permanece na boca. É o
gosto produzido pela cafeína e deve ser equilibrado nos cafés de melhor qualidade. A
intensidade deste atributo varia de acordo com o blend, torra e moagem.
• Arábica: Nome dado à espécie Coffea arábica, rica em sabor e óleos aromáticos.
Esta variedade se desenvolve bem em altitudes elevadas e é muito suscetível a pragas
e doenças.
• Aroma: São os elementos voláteis liberados pela bebida do café e perceptíveis
através do olfato. Os aromas podem ser: frutado, floral, adocicado ou de pão torrado.
• Barista: É o profissional que conhece o preparo correto dos cafés, principalmente o
expresso, desde a avaliação da bebida que está sendo preparada até as exclusivas,
que utilizam o café como ingrediente principal. Os baristas podem trabalhar em
cafeterias, restaurantes, hotéis, supermercados e, atualmente, participam de eventos e
festas.
• Beneficiamento: Processo realizado após a secagem dos grãos. Consiste na retirada
da casca, para cafés naturais ou do pergaminho, no caso de cafés descascados.
• Blend: A combinação de grãos de cafés com características complementares, para
obter uma bebida mais completa em sabor, corpo, acidez e aroma. O blend pode ser
elaborado com cafés verdes (crus) ou torrados.
• BSCA: Brazilian Specialty Coffee Association (Associação Brasileira de Cafés
Especiais).
• Cafeína: Alcaloide encontrado em alguns alimentos, tais como café, chá-preto e
chocolate, estimulante da atividade mental.
• Café Especial: Cafés que possuem 100% de grãos Arábica de origem controlada.
Devem apresentar ausência de defeitos e originar-se apenas de grãos cereja (ápice da
maturação do fruto), assim como ser elaborado com responsabilidade social e ser eco-
sustentável.
• Café filtrado: Café preparado em filtro de papel, mais suave que o expresso, por ter
uma extração de óleos aromáticos menor.
• Caffé Latte: Café expresso completado com leite fervido.
• Capuccino: É uma bebida que amplia ossabores de um bom expresso pela riqueza
do leite vaporizado e do chocolate que são adicionados.
• Carioca (preparo do café): Expresso com água quente, o que o deixa o mais fraco.
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• Cereja: Denominação comum do grão de café no estágio ideal de maturação.
• Cereja Descascado: Frutos que, após a colheita, são separados das cascas e secos
no próprio pergaminho.
• Classificação: Separação dos grãos por tamanho, aspecto e defeitos.
• Conilon ou Robusta: Espécie de café cultivado no Brasil, originário da África, tem um
trato mais rude e pode ser cultivado ao nível do mar (altitudes mais baixas). Os frutos
redondos contêm grãos menores, ovais que dão uma qualidade inferior de café que a
variedade arábica, com sabor mais ácido e possuem o dobro da cafeína. A planta do
café robusta é mais resistente a pragas e doenças.
• Corpo: É uma sensação na boca causada por uma persistência no paladar, e que
enriquece a bebida do café, é a consistência/densidade do líquido. O Café pode ter
corpo leve a intenso, dependendo de sua característica.
• Creme: Formado por micropartículas de ar na superfície da bebida, o creme é o sinal
mais evidente de um bom expresso. É a característica mais marcante do café
expresso.
• Cupping: Degustação ou prova de café feita por um grupo de especialistas que valida
as características de um grão de café. Durante a prova são avaliadas as seguintes
características: aroma, corpo, acidez e sabor.
• Cupper ou provador: É o provador, especialista dos cafés.
• Defeitos: Grãos crus visualmente imperfeitos. Podem ter alteração de cor (preto,
marrom, verde-escuro) ou tamanho (quebrados).
• Degustação: Provar o café de tal modo a ter uma percepção mais apurada dos
sabores e aromas exalados pela bebida.
• Derriça: Método manual de colheita onde se retiram galhos, folhas, flores e frutos
verdes, maduros. Esse método prejudica a planta do café que pode tardar até 2 anos
para se recuperar e resulta em uma qualidade inferior de café.
• Descafeinado: Café que passa por um processamento no qual é extraída grande
parte da cafeína contida nos grãos.
• Despolpado: Café despolpado é o que passou pelo processo da retirada da polpa
(casca e mucilagem).
• Doçura: Os cafés mais finos apresentam um sabor adocicado, que permite que sejam
bebidos sem adição de açúcar. A doçura é percebida na ponta da língua.
• Expresso: Expresso é o método de preparação de café no qual pressão e
temperatura, combinados, extraem os óleos contidos nas partículas do café moído.
• Expresso Machiatto: Café expresso com “pingado” de leite.
• Expresso Ristretto: Café expresso mais concentrado com aroma e sabor mais
acentuados. Se obtém quando a máquina que prepara o expresso é desligada antes
do final do processo.
• Extração: Retirada dos óleos aromáticos do café através da água quente.
• Filtragem: Método de preparo de café com a utilização do filtro de papel.
• Fragrância: São os elementos voláteis liberados pelo café torrado e moído. É
percebida no momento da abertura da embalagem. Cafés recém torrados possuem
uma fragrância mais intensa e agradável.
• Gourmet: Café tipo Arábica, selecionado, sem grãos pretos, verdes e ardidos e de
acordo com a Abic com nota mínima de 74.
• Ibriq: Pequenos bules, longos, feitos de cobre ou bronze utilizados na preparação do
Café Turco.
• Infusão: Forma de preparar o café, em que o pó é colocado em contato com a água
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para dissolução de alguns sólidos.
• Latte Art: Desenho feito na espuma do cappuccino.
• Moagem: Processo de trituração dos grãos torrados para a preparação da bebida.
• Moka: Tipo de grão formado no fruto de café quando apenas uma semente forma-se
dentro do fruto de café. O grão é redondo e fica com um sabor mais concentrado. Seu
formato regular permite uma torrefação mais uniforme. O grão moka também é
conhecido como Peaberry, grãos Caracois.
• Mucilagem: Polpa rica em açúcares situada entre a casca e o pergaminho
(endocarpo).
• Natural: Cafés colhidos e secos com a própria casca. Quando secos, são chamados
de “café em coco”.
• Orgânico: Cafés produzidos sem produtos químicos.
• Percolação: Forma de preparação de café em que a água quente passa pelo pó de
café, retirando os componentes de aroma e sabor. Exemplo: cafeteira italiana.
• Pergaminho: Película interna do fruto, entre a casca e o grão.
• Sabor: Os sabores dependem do aroma, do corpo e da acidez dos grãos e podem
variar de leve, perfumado e suave a forte, com aroma acentuado.
• Sabor Residual ou After taste: Sabor que permanece no paladar após a ingestão da
bebida. Para cafés de alta qualidade, este sabor pode ser leve ou mais intenso, porém
agradável, causando o desejo de repetir e tomar mais uma xícara.
• Saca: Forma tradicional de embalar e transportar o café verde. São feitas de juta.
• Single Origin: Cafés de origem única, de uma mesma fazenda, semelhante aos
vinhos de “chateaus”.
• Terreiro: Local onde os frutos são espalhados para iniciar o processo de secagem.
• Torra: Processo de aquecimento do grão verde (cru), resultando na transformação
física dos grãos, mudando sua cor: de verde para marrom. Este processo resulta na
liberação dos aromas e resultará no sabor da xícara de café.
• Tulhas: Após a secagem, o café é mantido, ainda protegido pelo pergaminho ou pela
casca completa da fruta, em tulhas de madeira, compartimentos isolados, onde
grandes variações de temperatura e umidade são evitadas, para repousar e atingir o
pleno potencial de qualidade desejada.
A seguir lista-se um glossário relacionado a internet publicado no portal Mundo das
Relações Públicas.
• Attachment - enviar um Attachment ou Attach significa anexar um arquivo (imagem,
programa, etc) a um e-mail e remetê-lo a alguém.
• Affiliate Marketing - é um sistema de anúncios onde o site A coloca um botão para o
site B, ganhando uma comissão sobre uma venda que ajude a gerar no site B.
Também pode ser usado para levar público de um site para outro, através de
informações complementares. Sistema muito comum em sites de empresas pequenas
e sem verba de marketing.
• Affinity Marketing - marketing por afinidade usa recursos como promoções por e-mail,
banners e mídia offline para chegar aos consumidores de produtos relacionados com
os que deseja vender. Por exemplo, oferecer monitores de vídeo especiais a quem
comprou software de ilustração.
• Bandwidth - o mesmo que "largura de banda". É a quantidade de dados que pode ser
transmitida em um canal. Quanto maior a bandwidth, mais dados podem ser
transmitidos ao mesmo tempo.
• Banners - são os espaços publicitários mais comuns nas paginas da Web. Eles são o
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on-line, de acordo com o IAB/Pricewaterhouse Coopers. Os banners têm vários
formatos e, geralmente, levam a assinatura de uma companhia, uma mensagem e um
estímulo para clicar. Eles podem ser estáticos, animados ou interativos e levam o
consumidor a outro site se for clicado. Os banners ainda são a forma mais popular de
propaganda na Web.
• Browser - ou programa de navegação, é o software usado para acessar a internet e
visualizar o conteúdo das páginas WWW (word wide web).
• CPM - (custo por mil) custo por mil impressões de um banner ou outro elemento
publicitário cobrado por um site.
• Click-Through - percentual de clicks que um banner ou outro elemento publicitário
produziu. É calculado dividindo-se o número de clicks pelo número de exibição do
banner ou outro elemento publicitário.
• Cookies - são identificadores disponibilizados pelos servidores onde estão
hospedados os conteúdos Web para os browsers que visitam suas páginas. O cookie é
armazenado pelo browser e é ativado toda a vez que a página que o gerou é
acessada. Os cookies servem para informar aos servidores Web quantas vezes uma
mesma página é acessada pelo mesmo browser. Pode servir também para ativar
páginas customizadas para um usuário.
• Copyright- direito exclusivo de reproduzir por qualquer meio material, publicar ou
vender obra literária, artística, técnica ou científica. O copyright é um direito desfrutado
pelo autor ou seus descendentes, mas pode ser negociado ou cedido a um editor ou a
qualquer outro beneficiário. Abrevia-se com o símbolo ©, ao qual se seguem o nome
do beneficiário e a indicação do ano da primeira edição.
• Cross-Selling - venda de produtos similares. Por exemplo, comprar o CD de um
artista e, na mesma aquisição, levar seu songbook.
• Datamining - literalmente, "garimpo de informações". É a análise especializada dos
dados e das informações que uma empresa acumula.
• Database - banco de dados, segmentando públicos-alvo de acordo com perfis de
consumo, culturais, sociológicos, comportamentais e fazendo cruzamentos em
ferramentas informatizadas para detectar coincidências e tendências de mercado.
• Data-Warehouse - é um arquivo de dados já filtrados e organizados de acordo com
os parâmetros de seus usuários.
• Download - transferência de arquivos. Fazer um download significa copiar um
determinado programa.
• Direct Response - uma corrente na propaganda considera um objetivo fazer o
consumidor interagir com o marketing do anunciante. Campanhas interativas têm como
ser avaliadas em termos de participação do público, definindo se houve sucesso ou
fracasso sob este ponto de vista.
• E-commerce - consiste em realizar transações de compra on line, executando os
processos de escolha, compra e pagamento em forma eletrônica.
• FAQ - sigla que aparece em muitos sites que significa "perguntas mais
frequentes"(Frequent Asked Questions).
• FTP - protocolo de transferência de arquivos(File Transfer Protocol) é uma das
maneiras para transferir para seu PC arquivos de um computador ligado à internet.
• Hipertexto - Tecnologia que permite a navegação na internet.
• Hit - cada vez que um servidor da web envia um arquivo a um browser, é registrado é
registrado num arquivo o diário do servidor como um "hit".Os hits são gerados para
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cada elemento de uma página solicitada (incluindo gráficos, textos e itens
interativos).Se uma página tem dois gráficos e um usuário, serào registrados três hits,
dois pelos gráficos e um pela página.
• Home-Page - Página de abertura do site.
• HTML - (hyper text transfer protocol) protocolo de transferência de hipertexto,forma
como os documentos são identificados e transferidos na internet.
• Impressão - uma unidade de medida. Cada par de olhos que vê um banner conta
como uma impressão. Daqui vem o termo CPM, custo por milheiro. Ou seja, quanto
custa quando a cada mil vezes uma página com o banner é aberta por um browser.
• Kbits/s - Abreviação para quilobits por segundo, unidade de velocidade de
transmissão de dados.
• Links - imagens,palavras ou expressões que servem de ligação direta para outra
página,ou parte da própria página.
• OLAP - Sigla para On-line Analytic Processing Systems. É o sistema que gera os
relatórios analíticos do datamining.
• On-line - em linha ou conectado, ou ainda idéia de atendimento imediato, ágil,
automático, sem tempo de espera.
• Opt-In/Opt-Out - é uma promoção de marketing baseada em e-mail que dá ao
consumidor a oportunidade de "opt in" (agir para participar da promoção) ou "opt out"
(agir para não participar da promoção).
• Page-view - é a quantidade de vezes que uma página contendo o banner de um
anunciante foi vista.
• Pay-Per-Click - uma forma de calcular o preço de anúncios, quando o anunciante
paga baseado no número de consumidores que clicam em uma promoção. Cada vez
menos usada.
• Pay-Per-Impression - também chamado de custo por impressão. Uma forma de
calcular o preço de anúncios, quando o anunciante paga baseado no número de
consumidores que viram sua promoção.
• Pay-Per-Sale - uma forma de calcular o preço de anúncios, quando o anunciante
paga baseado no número de consumidores que de fato compram alguma coisa como
resultado direto da promoção. Desagrada as agências pela complicação que é levantar
estes números.
• Pop-up - é uma publicidade que abre em forma de janela sobre a página solicitada.
Um pop-up pode ter recursos de multimídia e carrega rapidamente. É como se fosse
uma página independente, com informações exclusivas do anunciante.
• RFP (request for proposal) - é quando várias agências concorrem para ganhar a
conta de cliente. A concorrência, ou disputa por uma conta, costuma fazer as agências
carregarem nas tintas e viajarem alto no que poderão fazer pelos seus clientes, se
contratadas.
• Rich-media banners - usam tecnologias como Flash, Enliven, Shockwave e Java para
combinar vídeo, áudio, animação e fotografias, e deixam o usuário clicar sem sair da
página Web original. Eles levam a informação ao vivo do site para o usuário,
permitindo que ele compre, registre informações e interaja. Muitos sites não gostam
desse tipo de banner porque eles cobrem o conteúdo e levam mais tempo para
descarregar.
• ROI - em inglês quer dizer return on investment, o retorno sobre o investimento. Uma
das expressões mais usadas nas agências. Na realidade, poucos anunciantes na Web
já viram o Roi.
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• Servidor - uma das denominações mais comuns dadas a um computador
permanentemente conectado à Internet, que executa uma ou mais funções. Pode ser o
"host" onde as páginas de um site ficam hospedadas, pode ser o computador que
recebe e envia os e-mails dos usuários domésticos, etc. Stickiness - uma medida
usada para avaliar a eficácia de um site no sentido de manter grudados nele os
usuários individuais. Uma expressão para ser usada quando um site tem pouca
audiência para justificar a veiculação de anúncios ou material promocional - diz-se que
o site recebe poucos visitantes, masé um público fiel que só você vendo.
• Supersticial - é um tipo novo de pop-up que faz download na memória do browser
para não interromper o usuário.
• URL - abreviação para Uniform Resource Locator.
• Upper-Selling - Venda de um produto de maior valor do que aquele que o consumidor
pretendia comprar. Por exemplo, vender um DVD player após apresentar suas
vantagens sobre o videocassete.
• Viral Marketing - qualquer propaganda que se espalha sozinha, como um vírus.
Quando o usuário do Hotmail envia um e-mail, está enviando junto uma propaganda do
serviço.
• WWW - Word Wide Web (teia de alcance mundial). é a parte gráfica da internet, as
"páginas" compostas de textos, imagens e às vezes de arquivos sonoros e multimídia.
• Wap - (Wireless Application Protocol) tecnologia que permite o acesso à rede mundial
dos computadores por meio de aparelhos móveis.
• Zip - terminação de nome de arquivo. Significa que um texto ou imagem está
comprimido, para ser transferido ao seu computador com mais rapidez.
22. Dicas de Negócio
Algumas dicas devem ser levadas em consideração para o sucesso da abertura e
manutenção do negócio em questão:
• Realizar pesquisas periódicas para avaliar o nível do serviço e percepção de
qualidade dos produtos oferecidos;
• Primar pela qualidade e procedência dos fornecedores, em especial dos produtos a
serem utilizados pela cafeteria como matéria prima ou para ser beneficiado;
• Disponibilizar diversos meios de pagamento aos clientes, como variedade de
bandeiras de cartão de débito e crédito, dinheiro, vale refeição, dentre outros;
• Promover o bem estar e conforto dos clientes efetivos e potenciais, não esquecendo
que o retorno destes ao estabelecimento ocorre pela qualidade dos produtos e de
grande importância, o primor do atendimento;
• Promover a participação dos garçons e baristas em cursos de especialização e
treinamentos na área;
• Gerenciar de forma rígida o sistema de controle de estoques, impedindo que faltem,
sobre ou vençam produtos. Para tanto, deve-se realizar as compras com base no
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histórico de vendas de produtos/dia, sazonalidade de consumo e prazo de validade
das mercadorias;
• Buscar o acompanhamento constante do controle de qualidade, através da
observação das boas práticas na produção de alimentos;
• Atualizar-se quanto às normas regulatórias, leis e tributação relacionadas ao negócio;
Algumas dicas podem ser sugeridas para que a questão da sustentabilidade seja
observada:
• Busca de práticas e programas de sustentabilidade realizados por estabelecimentos
do ramo, a fim de buscar idéias que podem basear ações sócio e ambientalmente
corretas para a empresa;
• Busca de soluções para adaptações e modificações possíveis de serem realizadas no
processo produtivo da empresa sem que haja grandes investimentos com o
posicionamento sustentável;
• Busca de fornecedores necessários à formação de uma cadeia de suprimentos
sustentável junto a certificadoras que atuam no país.
23. Características
O empreendedor dos ramos de alimentação e tecnologia da informação necessita
estar alinhado com as mudanças de hábitos da população consumidora e com as
tendências de ambos os nichos, a fim de se posicionar sempre ao lado ou a frente dos
concorrentes e a esta linha de evolução alimentar e tecnológica. Dessa forma, para
que o empresário possa tomar maior proveito das oportunidades que o mercado
apresenta, algumas características pessoais podem ajudar no sucesso do
empreendimento:
• Busca por qualidade extrema;
• Capacidade de atualizar idéias e conceitos;
• Busca constante de informações e oportunidades;
• Capacidade de gerenciar equipes;
• Boa resposta e intermediação de conflitos e discussões;
• Comprometimento;
• Qualidade e eficiência;
• Capacidade de enxergar em longo prazo;
• Independência e autoconfiança;
• Capacidade de negociação junto a fornecedores;
• Espírito inovador e inquieto pela busca de soluções alternativas que respeitem a
questão da sustentabilidade.
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24. Bibliografia
ABIC. Indicadores da indústria do café: 2011. Disponível em
http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=61#1389> . Acesso
em 12/07/2012.
ACBB. Cafeteria: um negócio lucrativo. Disponível em http://www
.acbb.com.br/cafeteria-um-negocio-lucrativo-id8.html>. Acesso em 11/07/2012.
ANVISA. Resolução 216 de 2004. Disponível em http://www.an
visa.gov.br/legis/resol/2004/rdc/216_04rdc.htm>. Acesso em 15/06/2012.
COSTA, Rosilane; DOURADO, Lídia. Estudo da Viabilidade Econômica de um cyber
café no bairro Pedreira sob a ótica do plano de negócios. 2005. Trabalho Acadêmico.
(Graduação em Ciências Contábeis) – Centro Sócio Econômico Departamento de
Ciências Contábeis, Universidade Federal do Pará. 2005.
DE SOUSA, Catia; SIQUEIRA, Edelaine; CAVALCANTI, Lucia; SANTANA, Raquel; DA
SILVA, Robério; DOS SANTOS, Wisma. Plano de Negócios Cuca’s Café. 2008.
Dissertação. (Graduação em Administração) – Instituto de Ciências Sociais e
Comunicação, Universidade Paulista. 2008.
Portal Associados da Inclusão. Lei Municipal Nº 17.747 /2011 (Recife-PE): Adaptação
de computadores em Lan Houses e Cyber cafés na cidade do Recife. Disponível em
http://direit oparatodos.associadosdainclusao.com.br/node/73>. Acesso em
13/07/2012.
Portal Atelier do café. Glossário do café. Disponível em http://www.ate
liedocafe.com.br/sobre-o-cafe.aspx?pagina=10>. Acesso em 13/07/2012.
Portal da Sustentabilidade. Diante de um consumidor cada vez mais exigente,
empresas precisarão ter mais transparência e capacidade de dialogar com seus
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scateg=297>. Acesso em 25/06/2012.
Portal Donos de Lan House. Novas tendências...o futuro das lans. Disponível em
http://www.donosdelanhouse.com.br/lanhouse/novas-tendencias-o-futuro-das-l ans/>.
Acesso em 11/07/2012.
Portal Leis Municipais. Lei nº 4873 de 09 de janeiro de 2012. Disponível em
http://www.leismunicipais.com.br/twitter/684/legislacao/lei-487 3-2012-passo-fundo-
rs.html>. Acesso em 13/07/2012.
Portal Mundo das Relações Públicas. Glossário de internet. Disponível em
http://www.mun dorp.com.br/webmercados.glossario.htm#inicio>. Acesso em
13/07/2012.
Portal O Gerente. Sustentabilidade na pequena empresa. Disponível em
http://ogerente.com/empreendaja/2007/11/24/sustentabilidade-na-pequena-em presa/>.
Acesso em 16/05/2012.
25. Fonte
Não há informações disponíveis para este campo.
26. Planejamento Financeiro
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27. Soluções Sebrae
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28. Sites Úteis
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29. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-
cibercaf%C3%A9
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www.sebrae.com.broferecida, observa-se um crescimento no apreço do brasileiro pelo café.
Segundo a Associação Brasileira de Café e Barista as vendas de cafés no Brasil
crescem cerca de 20% ao ano, sendo que apenas o consumo dos cafés gourmets ou
especiais cresceram 17% só no ano de 2010. De acordo com a Associação Brasileira
da Indústria de Café, os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e
diversificando as formas da bebida ao longo da jornada, adicionando ao café filtrado
consumido nos lares, também os cafés expressos, cappuccinos e outras combinações
com leite, totalizando um consumo de quase 82 litros para cada brasileiro em 2011.
Dessa forma, a opção pela abertura de um empreendimento que ofereça tecnologia
aliada aos serviços de cafeteria no país mostra-se promissora.
Relacionando-se a atividade de cyber café ao tema de sustentabilidade
socioambiental, diversas são as ações que podem ser realizadas por estas empresas
para se posicionarem como organizações responsáveis. Podem ser citadas as
seguintes: concorrência ética, seleção de fornecedores locais e que trabalhem com
políticas de sustentabilidade, realização de programas de inclusão digital a sociedades
carentes, máxima utilização da luz solar, venda de canecas reutilizáveis, acessibilidade
do local, computadores adaptados para uso de deficientes, terceirização de orgânicos
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para compostagem, dentre outras questões que podem ser utilizadas nas políticas de
engajamento econômico, social e ambiental da empresa.
Mais informações podem ser obtidas por meio da elaboração de um plano de
negócios. Para a construção deste plano, consulte o SEBRAE mais próximo.
2. Mercado
Mercado Consumidor
Uma primeira segmentação do mercado consumidor potencial de cyber cafés pode ser
realizada considerando as regiões dos estados e das cidades com maior concentração
de pessoas circulando e trabalhando, ou seja, maiores centros urbanos, em que há
maior número de pessoas em trânsito que podem demandar de serviços de internet,
com o oferecimento de cafés e acompanhamentos, em um ambiente confortável e
agradável em meio ao caos do cotidiano.
Dessa forma, os clientes diretos dos produtos e serviços de um cyber café são
caracterizados normalmente pela população que trabalha, estuda ou circula na região
do estabelecimento, além de turistas que visitam a cidade. No caso de um
posicionamento de estrutura sofisticada, agradável, requintada e confortável aos
clientes, além do oferecimento de cafés especiais e disponibilização de rede de
internet no local, o mercado consumidor poderia ser segmentado em um segundo nível
por pessoas que circulam e trabalham nestes centros, de classe média a classe alta,
com faixa etária entre 18 e 40 anos.
Devido à ênfase dada pelos governos e pela mídia ao tema sustentabilidade, reforçada
recentemente pela ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável ocorrida no Brasil, a Rio + 20, o consumidor moderno brasileiro inicia o
desenvolvimento de um espírito consciente, atento a questões de bem estar tanto
social, cultural, econômico - e a mais proeminente – a sustentabilidade ambiental.
As empresas brasileiras são agentes fundamentais para fomentar o “desenvolvimento
verde” do país. Muitas vezes as organizações empresariais são vistas como as
grandes responsáveis por promover e desenvolver ações sustentáveis, já que os
indivíduos acabam por não notar que individualmente também podem realizá-las, ou
ainda acreditam que sozinhos pouco podem contribuir, transferindo então esta
responsabilidade. Perante esta conjuntura, empresas de toda natureza vêm sendo
cobradas quanto a este posicionamento sustentável, cujas iniciativas devem
transparecer aos olhos do mercado consumidor.
Mercado Concorrente
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O mercado concorrente para o ramo de cyber café atuante no Brasil se apresenta mais
fortemente caracterizado por dois tipos de negócios: as lan houses e as cafeterias,
podendo se apresentar em distintos portes, público alvo e soluções oferecidas ao
consumidor.
Os estabelecimentos do tipo lan house são locais em que se disponibilizam
computadores para acesso a internet e a jogos on line, cobrados normalmente na
forma de um valor por hora, sendo esta a principal atividade do negócio, competindo
assim com o cyber café quanto ao oferecimento de serviços de internet paga.
Já uma cafeteria tradicional mostra-se como concorrente potencial por servir cafés e
alimentos complementares – além da tendência crescente deste tipo de
estabelecimento passar a oferecer serviço gratuito de rede de internet wireless, o que
pode ser a principal ou a complementar atividade de um cybercafé.
Além das lan houses e cafeterias, outros locais podem ser considerados concorrentes
indiretos de um cyber café por não oferecerem exatamente o mesmo do
estabelecimento, porém soluções similares às do negócio, como praças de
alimentação de shoppings centers, restaurantes com cobertura wireless, livrarias e
outras lojas que contam com produtos de cafeteria e rede sem fio disponível aos
clientes.
Segundo a reportagem “Novas tendências...o futuro das lans” do portal Donos de Lan
House, o caminho a seguir para o sucesso de um empreendimento que ofereça
serviços de acesso a internet é que se parta para o conceito de “lojas de conveniência
digital”, com o oferecimento de produtos de conveniência agregados ao serviço de
internet. O que o especialista proprietário de uma lan house consultado aponta como
ainda mais promissor é que se ofereçam bebidas, a exemplo do café, e alimentos
como o carro chefe do negócio, brindando o cliente que os consome com acesso a
internet gratuito, via wireless para seus dispositivos próprios e também nos
computadores do local. Ainda segundo ele, o oposto também se aplica. Aos clientes
que utilizam o serviço de internet por determinado tempo podem ser oferecidos de
forma gratuita os produtos de cafeteria. Dessa forma, a internet passa a ser para o
estabelecimento, nas palavras do especialista, “um chamariz para sua loja e não mais
aquele carro chefe que sempre foi e que está claramente com os dias contados”.
Outra maneira de se diferenciar da concorrência pode ser a abertura do leque de
serviços tecnológicos oferecidos, que pode contar com, além da internet sem fio,
scanner, FAX, Voip, gravação de CD, conversão de VHS em DVD, manutenção de
computadores, dentre outras alternativas criativas para atender às demandas e
expectativas do mercado consumidor.
O consumidor do século XXI leva em consideração e valoriza cada vez mais as
questões ambientais em sua decisão de compra e está disposto a recompensar as
empresas pelas suas práticas efetivas de responsabilidade social empresarial ou não
consumir das que poluem ou não agem de forma ambiental e socialmente sustentável.
Dessa maneira, as políticas adotadas pela empresa relacionadas à sustentabilidade
devem ser divulgadas de maneira transparente e com honestidade, para que assim se
possa obter diferencial competitivo frente aos concorrentes que não realizam ações
voltadas ao bem estar socioeconômico e ambiental ou que divulgam informações
falsas e sem embasamento.
O relacionamento com o mercado concorrente deve primar pela ética, com a prática de
preços justos perante o mercado, garantindo a sustentabilidade econômica de todos os
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envolvidos no ramo.
Mercado Fornecedor
Para um cyber café que deseja se instalar no país com configuração inicial de pequeno
porte que dispõe de estrutura com computadores para acesso a internet local, espaço
para acesso sem fio de dispositivos dos clientes e agrega serviços de cafeteria aos
tecnológicos, os principais fornecedores de insumos e material de operação são:
• Fornecedores de matéria prima para a cafeteria como grãos de cafés e chocolates a
granel,especiarias, frutas, leite, água mineral, açúcar, adoçantes para as bebidas que
serão produzidas;
• Fornecedores de verduras, vegetais, carnes, farináceos, laticínios, condimentos,
óleos, gorduras para os alimentos que serão oferecidos;
• Atacadistas de produtos alimentícios como balas, chicletes, chocolates, salgadinhos,
refrigerantes, sucos, água, chás para comercialização;
• Fabricantes de máquinas e equipamentos para cafeteria como moedor de café,
máquina de café expresso, cafeteira simples, fogão, forno, balcão refrigerado, freezer e
geladeira, microondas, liquidificador, espremedor de fruta;
• Fornecedores de acessórios e utensílios complementares a produção e
beneficiamento dos alimentos e bebidas servidos como, panelas, vasilhames, formas
para assar, louças, talheres;
• Fornecedores de material para serviço como pratos, copos, xícaras, taças, toalhas;
• Fornecedores de equipamentos, acessórios e suporte de informática como
computadores, servidores, modems ADSL, linhas de acesso banda larga, softwares de
gerenciamento das máquinas, aplicativos para os computadores, antivírus, webcams,
impressoras, fones de ouvido;
• Fornecedores de mobiliário como bancos, sofás, mesas, cadeiras, prateleiras,
balcões;
• Prestadores de serviço de assistência técnica especializada para os equipamentos e
máquinas;
• Fornecedores de equipamentos de tecnologia da informação para atividades
administrativas e financeiras como caixa, computador e impressora e de refrigeração e
acústica do local;
• Fabricantes de produtos de limpeza;
• Fornecedores de material de expediente;
• Lojas de confecção de uniformes e aventais;
• Fornecedores de serviços de telecomunicações, elétricos, sanitários e de gás;
Quanto à presença destas empresas no país, alguns fornecedores podem ser
buscados em nível local por não se configurarem como equipamentos ou materiais
indispensáveis para o sucesso do empreendimento ou para a qualidade do serviço
prestado, como os fornecedores de equipamentos de TI para atividades
administrativas e financeiras e os de refrigeração do local, fabricantes de produtos de
limpeza, fornecedores de material de expediente, lojas de confecção de uniformes,
fornecedores de mobiliário e fornecedores de serviços elétricos, sanitários e de gás.
Dessa forma, garantem-se menores custos logísticos pela proximidade entre
fornecedor e o empreendimento, e se colabora com a sustentabilidade econômica dos
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negócios da região.
Os fornecedores de matéria prima para a cafeteria como grãos de cafés e chocolates a
granel, frutas, leite, açúcar, verduras, vegetais, carnes, farináceos, laticínios, óleos,
dentre outros, configuram-se como mercados municipais, sacolões, feiras livres,
cooperativas de agricultores, frigoríficos, atacadistas e grandes supermercados,
enfatizando-se a maior disponibilidade destes fornecedores e variedade de produtos
oferecidos em maiores centros urbanos. A depender do posicionamento da cafeteria
como especial ou tradicional, pode surgir a necessidade da importação por alguns
cafés e chocolates, o que pode ser intermediado por uma empresa da área de
comércio internacional. Da mesma forma, caso o empreendedor prefira diminuir gastos
com investimento em estrutura e operacionalização na produção de alimentos para o
segmento da cafeteria, os alimentos oferecidos podem ser adquiridos prontos de
fornecedores específicos, como fabricantes de quitutes, salgados e pães frescos e
congelados, por exemplo.
O fornecimento dos produtos prontos que serão comercializados no cyber café como
balas, chicletes, chocolates, salgadinhos, refrigerantes, sucos, água, chás pode se dar
através de atacadistas e distribuidores dos grandes fabricantes de produtos do gênero.
As máquinas, equipamentos e utensílios para as atividades da cafeteria podem ser
adquiridos das próprias empresas fabricantes existentes no país, distribuidores ou
ainda em lojas de equipamentos e utilidades para cozinhas industriais, disponíveis nas
principais cidades dos pólos regionais do país, que representam diversas indústrias
nacionais e importadas. Podem-se buscar junto a estes fornecedores indicações de
assistências técnicas especializadas nos equipamentos adquiridos, por vezes
configurando-se como serviço complementar oferecido pelos próprios fabricantes e
distribuidores.
Os materiais para serviço como pratos, xícaras, potes, toalhas, guardanapos têm
fornecimento garantido pela indústria cerâmica, têxtil e plástica brasileira, cujas
empresas encontram-se pulverizadas em todo o país, com destaque para a região
sudeste e sul do Brasil. Quanto às taças e copos de vidro, estas podem ser adquiridas
em grandes redes de acessórios para estabelecimentos que oferecem serviços de
alimentação e bebidas, encontradas em grandes cidades dos estados brasileiros.
Os fornecedores de equipamentos, acessórios e suporte de informática, que
juntamente com os de insumos para as bebidas a base de café e alimentos
complementares surgem como os principais da cadeia de fornecimento do
estabelecimento, devem passar por uma análise criteriosa quanto à qualidade dos
produtos, garantia oferecida e assistência técnica provida. Outro provedor
fundamental, quiçá o mais importante para o negócio, é o fornecedor de acesso a
internet, o qual deve garantir um acesso de velocidade de acordo com a capacidade de
atendimento do estabelecimento e que conte com suporte técnico capacitado com
preço justo.
A relação com o mercado fornecedor também deve se basear na sustentabilidade.
Podem-se priorizar fornecedores locais como organizações regionais e cooperativas
locais para que a economia da região seja beneficiada com as atividades da empresa,
uma prática socialmente justa. Da mesma forma, a preocupação com o meio ambiente
também deve ser levada em consideração a partir da escolha por empresas cujas
políticas e diretrizes sociais e ambientais estejam alinhadas com as suas, não sendo
somente informações para autovalorização da marca. A questão da sustentabilidade
econômica também deve ser observada nas negociações com os fornecedores, que
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devem ser justas e apresentar viabilidade para ambas as partes do negócio.
3. Localização
Depois de realizadas as pesquisas quanto ao perfil do mercado consumidor,
identificados os concorrentes e mapeados os fornecedores necessários ao
empreendimento, o próximo passo consiste em definir o local de instalação do cyber
café. Para um estabelecimento deste tipo, a localização é grande parte do sucesso do
negócio, recomendando-se que a estratégia seja instalar-se em um local de grande
circulação de pessoas, próximo de escolas, universidades, escritórios, bancos,
justamente por serem locais de passagem e trabalho do público consumidor de seus
produtos e serviços.
Quanto ao imóvel para realização das atividades da empresa, algumas questões
devem ser levadas em consideração:
• As atividades a serem desenvolvidas no local devem respeitar o Plano Diretor do
Município;
• Garantir que a planta do imóvel deva estar aprovada pela Prefeitura do município;
• Verificar os custos de aquisição ou aluguel, impostos, taxas, assim como os custos
para adaptar o imóvel para a realização de atividades de cyber café;
• Garantir que os pagamentos das taxas e impostos do imóvel estejam em dia;
• Verificar se o imóvel atende às necessidades operacionais referentes à localização,
capacidade de instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da
vizinhança e disponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet.
• O ponto deve ser de fácil acesso, possuir estacionamento para veículos, local para
carga e descarga de mercadorias e contar com serviços de transporte coletivo nas
redondezas.
• Verificar o que a legislação local determina sobre o licenciamento das placas de
sinalização.
Em seqüência à escolhada região de localização do empreendimento, devem-se
buscar as iniciativas ecológicas realizadas no bairro ou região de instalação para se
inserir no programa de forma ativa e incentivadora para outros estabelecimentos e
residências.
4. Exigências Legais e Específicas
Para que uma empresa possa iniciar suas atividades, diversas exigências estaduais e
municipais devem ser observadas e seguidas para que a empresa possa atuar na
legalidade e a implantação do negócio seja um sucesso. Para tanto, recomenda-se a
contratação de um contabilista ou uma empresa de contabilidade para auxílio durante
o processo
As etapas para formalização do cyber café no país são:
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• Registro da empresa na Junta Comercial do estado de instalação da fábrica, cujo
processo normalmente inclui a emissão de alvará de funcionamento da prefeitura e do
corpo de bombeiros, sem a necessidade de realizar os processos separadamente;
• Registro da empresa no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) da Secretaria
da Receita Federal através do aplicativo Coleta web do portal
http://www.receita.fazenda.gov.br; br /> • Cadastro na Previdência Social junto a
Agência da Previdência Social do município da empresa e de seus responsáveis
legais, para assim poder contratar pessoal (INSS/FGTS);
• Autorização junto a Secretaria do Estado da Fazenda para impressão de notas fiscais
e autenticação de livros fiscais;
• Inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS da Secretaria do Estado da Fazenda;
• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal correspondente às atividades da
empresa;
• Alvará de licença para manipulação e produção de alimentos junto a Divisão da
Vigilância Sanitária Estadual;
• Confecção de um Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais
padronizados, de acordo com a Resolução 216 de 2004 da ANVISA, que consiste em
um documento que descreve de maneira fiel todos os cuidados que a empresa possui
a fim de garantir a qualidade do alimento, sendo que este deve ser mantido em local
acessível aos colaboradores e às autoridades sanitárias e atualizado constantemente
conforme novas ações e mudanças realizadas. No manual deve-se indicar um
responsável do corpo de colaboradores pelas atividades de manipulação de alimentos,
implantação e manutenção das “Boas Práticas de Fabricação, Manipulação - BPFM,
Controle de qualidade dos Alimentos” e do “Procedimento Operacional Padronizado –
POP”, o qual deverá ter comprovadamente participado de cursos de capacitação nos
temas “contaminantes alimentares”, “doenças transmitidas por alimentos”,
“manipulação higiênica dos alimentos” e “boas práticas”;
Em relação aos principais impostos e contribuições que devem ser recolhidos pela
empresa, recomenda-se consultar um contador acerca da Lei Geral da Micro e
Pequena Empresa (disponível em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01
de julho de 2007.
Além da legislação que deve ser observada e seguida para abertura de empresas,
devem-se observar também as regulações para a atividade do estado e município de
instalação do cyber café. A exemplo disso, podem-se citar as leis municipais de Recife
(Pernambuco) e Passo Fundo (Rio Grande do Sul) que versam sobre a
obrigatoriedade de disponibilização de equipamento de computação adaptado a
pessoas portadoras de deficiência visual em estabelecimentos cuja atividade comercial
constitua-se na exploração do acesso a internet através da informática, e que possuam
mais de um determinado número de computadores.
5. Estrutura
A estrutura necessária para as atividades de um cyber café depende principalmente do
posicionamento com o qual o estabelecimento pretende atuar, sendo a cafeteria ou o
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serviço de acesso a internet o carro chefe do negócio, o que implicará em layouts
diferentes para cada caso. Outra questão que faz variar a estrutura necessária para o
funcionamento do cyber café é a produção no local ou não dos alimentos servidos pela
cafeteria. Produzi-los demanda uma cozinha industrial e uma serie de equipamentos
para preparo e beneficiamento de doces e salgados. O perfil do público alvo do
empreendimento também deve ser levado em consideração, sendo que suas
necessidades podem exigir desde uma estrutura de atendimento enxuta e simples a
algo espaçoso e sofisticado para realizar refeições enquanto acessam a rede.
Considerando-se uma estrutura básica de cyber café que comercializa produtos
industrializados, vende salgados e doces de fabricantes parceiros e produz bebidas a
base de chocolate e café, demanda-se, segundo estudos acadêmicos a respeito do
tema, uma área inicial de cerca de 90m². Esta área pode ser dividida em salão,
sanitário para o público, pequena cozinha e atendimento, estoque, área administrativa
e sanitário para os funcionários.
A área de cozinha e atendimento diz respeito ao balcão de atendimento ao cliente, um
balcão refrigerado e/ou aquecido para exposição de doces e salgados para consumo,
uma parte para disposição dos produtos industrializados, a área interna de cozinha,
além de poder contar com um caixa acoplado. Na parte interna desta ilha de
atendimento podem ser preparadas as bebidas, aquecidos e resfriados os alimentos
provenientes dos fornecedores, elaborados os pratos para servir, higienizados os
pratos e copos em que são servidos os produtos e mantido um pequeno estoque dos
produtos em trânsito na cafeteria.
O ambiente da cafeteria e salão devem ser mantidos o mais limpo, iluminado e arejado
possível, devendo-se atentar à legislação específica que diz respeito às características
mínimas indispensáveis de sanitização, organização e manutenção das instalações de
estabelecimentos que servem alimentos e bebidas. O layout de equipamentos e mesas
para manipulação dos alimentos e bebidas, assim como das pias e balcões para
higienização, deve ser organizado de forma a agilizar e otimizar o processo produtivo,
permitindo livre circulação de pessoas e materiais.
A estocagem deve acontecer em lugar próprio para tal, sendo que se deve
acondicionar de maneira adequada os alimentos a serem comercializados pela
cafeteria provenientes das fabricas de salgados e doces, as matérias primas das
bebidas servidas e os industrializados a serem vendidos como complementos,
conforme as recomendações dos fornecedores. Dessa maneira, deve-se possuir meios
de manter este estoque organizado e controlado através da disposição dos produtos e
matérias primas em estantes, caixas, geladeiras, freezers, assim como pelo
gerenciamento destes através de algum sistema de controle de entradas e saídas de
produtos no estoque. Assim como os outros locais do estabelecimento, deve ser um
ambiente seco, arejado e limpo e levar em consideração as condições de
acondicionamento de cada item em estoque.
O salão para acesso a internet e consumo dos produtos de cafeteria deve contar com
mesas, cadeiras, sofás, computadores, bancadas, dentre outros, cujas características
variam de acordo com o público que se pretende atingir. Deve-se levar em
consideração as exigências quanto ao espaço necessário, design,
simplicidade/sofisticação, dentre outras características do mercado consumidor
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Pessoal
potencial. Nesta área devem ser disponibilizados também dois banheiros – feminino e
masculino – para utilização do público. Além de poder estar localizado junto ao balcão
de atendimento, o caixa também pode ser disposto no salão de acesso e consumo.
Pode-se considerar também a existência de um escritório para a realização dos
trabalhos administrativos e financeiros e também para realização de atendimento a
fornecedores, contendo aparatos básicospara o apoio as atividades, como
computador com internet, telefone, fax, mobiliário de escritório. Junto a esta parte,
deve ser disposto também um banheiro para uso dos funcionários do estabelecimento.
Dentre as recomendações iniciais para que o estabelecimento opere de acordo com as
exigências da Vigilância Sanitária estão: opção por equipamentos e superfícies de fácil
limpeza, colocação de telas nas janelas para impedir a entrada de insetos, localização
das caixas de gordura e de esgoto fora das áreas de preparo e de armazenamento de
alimentos, acabamento interno em cores claras que possibilitam a identificação de
sujeira e que permitam fácil lavação.
A parte estrutural do cyber café também pode respeitar a questão da sustentabilidade
através de mudança e adequações que podem ocasionar em redução de desperdício e
consequentemente aumento do lucro. Deve-se priorizar a utilização da luz solar para
iluminação do estabelecimento, o que demanda a construção de janelas e portas em
locais que recebam o máximo de luminosidade durante o dia. Também pode ser
utilizada a radiação solar para geração de eletricidade, energia limpa cuja utilização
cresce conforme a conscientização da sociedade e a redução do preço dos
equipamentos para a geração desta energia fotovoltaica.
Observando-se o tema sustentabilidade social, além das adequações físicas
necessárias para garantir a acessibilidade do local exigidas pela legislação brasileira,
deve-se possibilitar aos deficientes físicos facilidade de movimentação e conforto,
através de rampas e chão de superfície não lisos e disposição de mesas para o
consumo de alimentos e bebidas da cafeteria, assim como as de acesso a internet,
com espaço suficiente para cadeiras de roda, por exemplo. Quanto à questão do
acesso de deficientes a web, a organização também pode funcionar como um agente
de inserção digital destes, sendo que alguns municípios brasileiros já contam com leis
em vigor que versam sobre a obrigatoriedade da disponibilização de computadores
para deficientes visuais.
6. Pessoal
O pessoal alocado para a operacionalização do negócio de cyber café irá depender do
porte da empresa, volume de atendimento tanto na parte de cafeteria como para
acesso a internet e nível de serviço que se pretende trabalhar, tanto em número de
colaboradores quanto em qualificação exigida para trabalhar na empresa. Um cyber
café de pequeno porte com estrutura sugerida anteriormente pode contar com o
seguinte corpo de colaboradores:
• Gerente: responsável pela gestão do cyber café de modo geral. Engloba funções
administrativas, financeiras, comerciais (compras), marketing, logísticas (controle de
estoque) e eventualmente questões técnicas sobre manutenção e reparo dos
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Pessoal
computadores e rede. Pode ser o proprietário ou um profissional contratado para
exercer tal função. Este também pode exercer o cargo de caixa.
• Caixa: este funcionário é responsável pela gestão do consumo dos clientes, tanto na
cafeteria como no acesso a internet, auxiliado por um software de gerenciamento de
cyber cafés. Exerce atividades relacionadas à recepção de valores pelo consumo dos
clientes, manipulando dinheiro e operando transações com cartão de crédito e débito.
• Barista: As principais atividades deste profissional tangem a elaboração e criação de
bebidas, principalmente a base de café e chocolate utilizando-se dos mais variados
ingredientes. Além disso, também realiza atendimento aos clientes, recepcionando-os
no balcão, anotando os pedidos e auxiliando o garçom na montagem dos pedidos
solicitados. Também organiza, confere e controla materiais de trabalho, bebidas e
alimentos, listas de espera, a limpeza e higiene e a segurança do local de trabalho.
• Garçom: Responsável pela disposição de doces e salgados no balcão de produtos,
preparo (aquecimento e resfriamento) e montagem dos pratos solicitados. Além disso,
realiza a limpeza das mesas e reposição de itens dispostos nestas.
A empresa deve contar com um profissional que tenha capacidade de realizar
manutenção e reparo básicos dos computadores, acessórios e redes de acesso, além
de capaz de solucionar problemas relacionados ao sistema operacional dos
computadores e sanar dúvidas dos clientes. Este pode ser tanto o gerente como o
caixa, ou ainda outro colaborador de tecnologia da informação a ser inserido no quadro
de pessoal do cyber café.
No ramo de serviços de alimentação, além de se prezar pela qualidade total dos
alimentos oferecidos, deve-se atentar ao nível de serviço que os colaboradores da
empresa fornecem aos clientes. Deve-se buscar contratar pessoas com experiência
prévia na área e fornecer treinamento adequado para que as atividades possam ser
realizadas com eficiência e os objetivos da empresa sejam alcançados. Recomenda-se
que o barista possua curso na área de preparo de cafés e similares e experiência na
área, já que o trabalho que o mesmo realiza é o responsável por grande parte do
sucesso do empreendimento.
Recomenda-se também, por parte dos funcionários, o uso de uniformes, redes e
toucas para os cabelos sempre presos, não utilização de acessórios como brincos,
pulseiras, anéis, aliança, colares, relógio, assim como a manutenção de um ambiente
de trabalho e atendimento mais limpo e sanitizado possível.
Questões de sustentabilidade cultural e social devem ser levadas em consideração na
relação empresa - colaborador. Devem-se fornecer salários justos, tratamento digno
baseado em relação de respeito, responsabilidade e transparência. Podem ser
desenvolvidos, ainda, programas de treinamento e desenvolvimento profissional e
pessoal, o que acaba por resultar em melhoria da qualidade de vida dos funcionários.
A utilização de uniformes, além de instruções sobre manuseio de máquinas e
equipamentos, por exemplo, são formas de garantir segurança e saúde ocupacional e
reduzir acidentes de trabalho.
Estratégias de sustentabilidade nas operações e atividades da empresa somente se
tornam possíveis se bem orientadas e atreladas a ações motivacionais como
premiações, contratações, práticas e políticas de desenvolvimento de talentos e
lideranças. Ao desenvolver um programa de ações sustentáveis, deve-se procurar
envolver todos os colaboradores da empresa, assim todos se sentem parte do
processo e responsáveis por alguma parte, motivando-os a seguir adiante para o
sucesso do projeto e encontrando aliados para fiscalização do projeto. Os resultados
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dos programas devem ser divulgados e comparados com períodos anteriores para que
os colaboradores se envolvam nos méritos e deméritos e sigam motivados a realizar
mais ações pelos benefícios percebidos. O conteúdo das iniciativas pode tanger a
maximização dos recursos utilizados como energia, água, produtos de limpeza e não
desperdício de matérias primas e produtos alimentícios, além do cuidado e limpeza
com os equipamentos tecnológicos visando um maior tempo de funcionamento destes.
7. Equipamentos
Os principais equipamentos e aparatos tecnológicos utilizados para as atividades de
um cyber café, considerando uma estrutura inicial de pequeno porte e capacidade de
atendimento, são:
Máquinas e equipamentos para cafeteria como:
• Moedores de café;
• Máquinas de café expresso;
• Cafeteiras simples;
• Fogões;
• Fornos;
• Balcões refrigerados;
• Freezers;
• Geladeiras;
• Microondas;
• Liquidificadores;
• Espremedores de frutas;
• Computadores para acesso de clientes;
• Servidores;
• Modems ADSL;
• Linhas de acesso banda larga;
• Webcams;
• Fones de ouvido;
• Impressoras,
• Caixa;
• Computadores e impressoras para o departamento administrativo;
• Aparelhos de refrigeração;
• Aparelhos de som para acústica do local.
O layout da parte da cozinha e atendimentodeve ser observado para que se possa
realizar o processo produção e manipulação dos alimentos da maneira mais eficiente
possível. Itens como disposição dos equipamentos, circulação de ar e de pessoas,
instalação elétrica e iluminação também devem ser levados em consideração no
momento do planejamento da disposição do mobiliário, materiais e equipamentos da
área de atendimento e produção.
Quanto à sustentabilidade relacionada aos equipamentos do cyber café, deve-se
observar a eficiência energética das máquinas no momento de sua aquisição, através
da coleta de informações com fabricantes e indicações de marcas e modelos por
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outras empresas, a fim de que haja redução do consumo de energia elétrica, o que
gera economia e sustentabilidade econômica e ambiental.
No momento do descarte de todo esse material tecnológico deve-se buscar vender ou
doar para organizações que realizam o descarte ou utilização adequada destes,
considerando que o lixo tecnológico é um dos mais poluentes se descartado de forma
incorreta, demorando décadas ou mesmo centenas de anos para se decompor no
meio ambiente.
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido, sobretudo através de três
importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.
Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período
de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas
futuras, sem que haja suprimento.
Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente
do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão. Portanto, o
estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de
capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número
de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.
As principais matérias primas utilizadas por um cyber café são: grãos de cafés,
chocolates a granel, especiarias, frutas, leite, água mineral, açúcar e adoçantes para
as bebidas, além de verduras, frutas, vegetais, carnes, farináceos, laticínios,
condimentos, óleos, gorduras no caso da produção de doces e salgados. Os alimentos
oferecidos pela cafeteria podem ser adquiridos semi acabados de fornecedores
parceiros, o que demanda somente o aquecimento ou resfriamento dos produtos. Além
disto, algumas mercadorias industrializadas podem ser comercializadas como balas,
chicletes, chocolates, salgadinhos, refrigerantes, sucos, água, chás.
Considerando-se que a percepção do cliente sobre os serviços de um cyber café giram
principalmente em torno da velocidade de acesso a internet, qualidade dos alimentos e
bebidas servidas, preço justo, higiene e conforto do local, os cuidados do empresário
vão desde decisões internas, como escolha do local para funcionamento, de
fornecedores idôneos e dos ingredientes, passando pelo processo produtivo como o
cuidado na manipulação dos alimentos, a questões de liderança e gestão de pessoas,
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a fim de garantir atendimento de qualidade aos clientes. Todo este ciclo agrega valor
ao negócio e coloca o estabelecimento em posição de destaque frente aos seus
concorrentes.
Na escolha das matérias primas para a produção dos alimentos e bebidas, a fim de
atuar como um agente participante de uma cadeia ambientalmente sustentável, pode-
se optar por fornecedores de matéria prima orgânica, inclusive cafés orgânicos, o que
pode agregar valor ao negócio quando de conhecimento do consumidor.
Para que a empresa se posicione como sustentável alguns cuidados podem ser
seguidos, tais como a escolha criteriosa dos ingredientes utilizados nos alimentos e
bebidas, dos fornecedores de produtos alimentícios e dos insumos em geral, a
sustentabilidade do processo produtivo, a adoção de estratégias de divulgação
“verdes” e a criação de programas sociais de inclusão digital para pessoas carentes ou
com pouco acesso a tecnologia da informação. São pequenas – porém criteriosas –
atitudes que podem passar a fazer parte do cotidiano da empresa que garantirão o
posicionamento sócio ambientalmente responsável da empresa.
A seguir estão relacionadas informações de alguns fornecedores de doces e salgados
para cafeteria e de produtos industrializados para comercialização no país:
Dora Dixe Alimentos Ltda
Endereço: Rua Dr. Alberto Franco Lamounier, 1604/1616 – Parque Via Norte.
Campinas, São Paulo
Cep: 13065-531
Telefone: (19) 3836-2277
Site: http://www.doradixe.com.br
Faleiro Comércio de Congelados Ltda.
Endereço: Rua Cristina Maria de Assis, 133 -
Califórnia. Belo Horizonte, Minas Gerais.
Cep: 30855-440
Telefone: (31) 2128-7887
Site: http://www.faleiro.com .br/foodservice/?pagina=home
Mr. Bey Sobremesas
Endereço: Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, 936 – Brooklin. São Paulo, São
Paulo
Cep: 04571-000
Telefone: (11) 2663-2700
Site: http://www.mrbey.com.br/
Sabor de Marília Confeitaria
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Endereço: Rua Rosinha Sampaio, 909 – Quintino Cunha. Fortaleza, Ceará
Cep: 60345-660
Telefone: (85) 3479-1813
Site: http://sabordemarilia.com.br/fo od-service
Silvas Comércio de Hortifruti
Endereço: Rua Irmã Floris Maria, 130. Jaguaré. São Paulo, São Paulo
Cep: 05334-070
Telefone: (11) 3929-2035
Site: www.silvashortifruti.com.br
Chef Distribuidor Exclusivo
Endereço: Rua Maestro Francisco Manoel da Silva, 762 – Jardim Santa Genebra.
Campinas, São Paulo
Cep: 13080-190
Telefone: (19) 3201-8808
Site: www.chefdistribuidora.com.br
Zamboni Distribuidora
Endereço: Avenida Franklin Roosevelt, 115 – Centro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Cep: 20091-005
Telefone: (21) 3511-9350
Site: www.zamboni.com.br/
DB Brasil Distribuidor Food Service
Endereço: QS 05 Rua 300 Lote 11 - Águas Claras. Taguatinga, Distrito Federal
Cep: 71961-540
Telefone: (61) 3031-1400
Site: www.dbbrasil.com
Melitta do Brasil Indústria e Comércio Ltda
Endereço: Avenida Paulista, 854, Andar 6 - Bela Vista. São Paulo, São Paulo
Cep: 01310-100
Telefone: (11) 3251-2032
Site: http://www.melitta.com.br/i ndex_pt,71261.html
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rganização do Processo Produtivo
Café 3 Corações
Endereço: Avenida Brasília, 6145. Santa Luzia, Minas Gerais
Cep: 33120-510
Telefone: (31) 3649-3800
Site: http://www.3coracoes.com.br/f ood_solutions/
Andorinha Com. Imp. Exp. de Café Ltda
Endereço: Cancioneiro de Evora, 140. São Paulo, São Paulo
Cep: 04708-010
Telefone: (11) 5183-5025
Site: http://www.laprima.com.br
9.Organização do Processo Produtivo
Por se tratar de uma empresa segmentada em dois ramos, de fornecimento de
alimentação e de prestação de serviços de internet, o processo produtivo a ser
apresentado diz respeito ao fluxo de atividades que ocorre em ambos, desde a
recepção do cliente no momento de sua entrada no estabelecimento ao ato de
pagamento pelo produto adquirido.
Dessa maneira, o processo pode ser dividido nas seguintes etapas:
• Atendimento inicial ao cliente;
• Especificação do serviço pelo cliente;
• Liberação da máquina através do sistema gerenciador de Cyber café ou
disponibilização de senha de acesso a rede no caso de utilização do próprio notebook
ou outro dispositivo móvel;
• No caso de utilização de máquina do estabelecimento, o funcionário informa ao
cliente a máquina e caso necessite, fornece instruções para iniciar a
operacionalização;
Paralelamente a este processo ocorre o atendimento da cafeteria:
• Atendimento ao cliente no balcão e nas mesas;
• Produção de lanches e bebidas frescas conforme pedido dos clientes;
• Entrega dos lanches prontos produzidos conforme pedido ou dos expostos nas
vitrines, com acondicionamento para consumo local ou embalados para viagem;
• Atendimento final ao cliente no caixa.
Ao final do consumo das bebidas e alimentos da cafeteria e do serviço de internet, o
cliente dirige-se até o balcão de caixa onde é fechado no sistema de computador o seu
horário de utilização de internet, assim como integrada sua conta de consumo na
cafeteria.
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rganização do Processo Produtivo / A
utom
ação
Algumas atividades são realizadas antecipadamente ao momento de consumo do
cliente, como a compra da matéria prima e produtos a serem comercializados, a
rotulagem e estocagem dos mesmos, disposição dos produtos industrializados nos
balcões, beneficiamento/aquecimento de alimentos a serem disponibilizados nas
vitrines quentes e frias, compra e reparos dos equipamentos de tecnologia da
informação.
Em paralelo a estas atividades devem ocorrer com freqüência a limpeza e higienização
constante de todas as áreas do cyber café e dos materiais, louças, equipamentos e
utensílios utilizados. Além disso, deve-se realizar periodicamente a conferencia de
entradas, saídas e troco no caixa, o gerenciamento de estoques de insumos e o
controle de qualidade, tanto dos produtos produzidos quanto do serviço de
atendimento ao cliente e a retirada do lixo ao local correto de destinação. Deve ser
realizada a verificação do bom funcionamento dos aparelhos e equipamentos
tecnológicos disponíveis para acesso dos clientes, escaneamento de vírus e exclusão
de arquivos desnecessários nos computadores.
A fim de minimizar o impacto ambiental causado durante os processos envolvidos nas
atividades de um cyber café, é pertinente que se implemente junto aos colaboradores e
clientes do local o consumo e destinação adequados dos resíduos do processo
produtivo do estabelecimento.
Dentre as ações que podem ser adotadas estão a separação adequada do lixo gerado
pelo empreendimento para coleta seletiva, inclusive com a contratação de empresas
que coletam a matéria orgânica restante do processo para fins de compostagem, o uso
racional de matérias primas utilizadas na cafeteria, o hábito de desligamento das
máquinas quando não estão sendo utilizadas, utilização de sistemas de captação da
água da chuva para utilização em sanitários e limpeza de piso.
Junto aos clientes podem-se realizar campanhas de conscientização quanto ao
descarte de papéis, plásticos e demais resíduos nas cestas de lixo adequadas do
estabelecimento, para posterior coleta seletiva. Outra atitude que corrobora para o bem
estar ambiental pode ser a venda de canecas de cerâmica ou plástico com a
identidade visual do cyber café para serem reutilizadas, aliando-se a esta venda
sustentável estratégias como o refil gratuito de cafés simples ou descontos em bebidas
no caso da utilização da caneca.
10. Automação
Uma empresa informatizada tem grandes chances de obter destaque perante seus
concorrentes à medida que seus processos são facilitados, uma vez que a tomada da
decisão é assegurada pelas informações contidas no software, a produtividade
aumenta e os gastos são diminuídos.
Para as atividades de cyber café, é extremamente recomendável a utilização de
softwares especializados no gerenciamento de lan houses/ cyber cafés, devido à
necessidade de gestão do tempo de acesso a internet dos clientes. Além disso, por
configurar-se como um estabelecimento de venda de bebidas e alimentos, tem-se a
necessidade de registrar e controlar as vendas da cafeteria, o estoque, além das
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rganização do Processo Produtivo / A
utom
ação /
C
anais de D
istribuição / Investim
ento
soluções básicas a empresas de pequeno porte, como contas a pagar e receber, fluxo
de caixa e cadastramento de clientes e fornecedores.
Para a escolha do software mais adequado para suas necessidades empresariais, o
empresário deve levar em consideração, além do conteúdo mínimo de necessidade da
empresa, outras questões como os custos e período da licença de funcionamento,
disponibilidade de serviço de manutenção e treinamento para utilização do software
além da credibilidade do fornecedor.
11. Canais de Distribuição
O canal de distribuição e vendas consiste na forma por meio da qual o empreendedor
disponibiliza seus produtos ou serviços ao consumidor ou usuário, podendo esta
comercialização ser realizada por outras empresas ou pessoas, as quais irão
representar seus produtos e serviços.
O meio de distribuição deve ser definido de acordo com o produto, o público-alvo e o
fornecedor do negócio. As empresas têm várias opções para fazer seus produtos
chegarem até os compradores: venda direta no estabelecimento, distribuidores,
representantes comerciais, vendas on line, por exemplo.
No caso do cyber café, o canal de distribuição configura-se pelo próprio
estabelecimento, já que o cliente realiza a compra e consumo do tempo de conexão a
internet e adquire os produtos da cafeteria diretamente no local, podendo também
optar por levar os alimentos e bebidas comprados para consumir fora dali.
12. Investimento
O investimento inicial para as atividades de um cyber café dependerá principalmente
de seu porte, da capacidade de atendimento que se deseja trabalhar e da escolha por
aquisição de terreno e construção de estabelecimento ou aluguel de espaço para as
atividades.
Em geral, para a abertura de um cyber café de pequeno porte e modelo de negócios
anteriormente apresentado, estima-se o valor de investimento considerando-se os
itens de custos de abertura de empresa como as taxas pagas para registro e alvará,
equipamentos de tecnologia, maquinário, móveis e capital de giro inicial para aportar
os gastos antes do início das vendas, como contratação de funcionários, compra de
estoque inicial, materiais de propaganda e marketing, pagamento do primeiro aluguel
do local de instalação e obras para adaptação do imóvel. Dessa maneira, segundo
publicações acadêmicas sobre o tema o custo de investimento para a abertura de um
cyber café gira em torno de R$ 125.000,00, sendo R$ 60.000,00 para a reforma do
local e parte tecnológica e R$ 65.000,00 para a parte da cafeteria, levando-se em
consideração um imóvel alugado de aproximadamente 90 m².
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Apesar da opção da empresa por um modelo de negócios de cyber café sustentável
demandar um investimento maior em máquinas e equipamentos, que devem ser mais
eficientes e de fornecedores de credibilidade, há o ganho posterior com o
reconhecimento dos clientes por conta do posicionamento sustentável, diminuindo
também os valores das contas de energia e água, além de incrementar os lucros.
13. Capital de Giro
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa. O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles:
prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME)
e prazos médios concedidos a clientes (PMCC). Quanto maior o prazo concedido aos
clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital
de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a
conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro
em caixa. Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-
obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem
somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a
necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de
dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de
vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o
lucro apurado da à necessidade do caixa. Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos
recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os
prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é
negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é
necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores,
impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a
empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros. Um fluxo de caixa, com
previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão
competente da necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e
nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com precisão.
O montante a ser destinado para capital de giro da empresa deve levar em
consideração principalmente os gastos com a compra de matéria prima e dos produtos
a serem comercialização na cafeteria, além da compra dos equipamentos e acessórios
de tecnologia para acesso a internet, e a periodicidade destas compras, por ser esta é
a principal relação de fornecimento que o cyber café possui, assim como as despesas
com salários dos funcionários da empresa, por ser um dos principais custos fixos
incorridos da operacionalização do negócio. Juntamente com a organização e
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estimativa destes custos, é importante que se estime o faturamento que os clientes
geram a empresa semanal, mensal e bimestralmente, por exemplo, para que dessa
maneira possa ser reservado um valor monetário mais exato possível para a realização
das atividades da empresa de forma financeiramente autônoma. O capital de giro
médio mensal necessário para as atividades de um cyber café, segundo publicações
acadêmicas sobre o tema, é de cerca de R$ 12.000,00.
14. Custos
Os custos de um cyber café são os gastos realizados com a produção e
beneficiamento dos alimentos e bebidas servidos, com a comercialização e a
distribuição dos produtos industrializados disponíveis para venda e com a
disponibilização do serviço de acesso a internet no recinto. Estes custos podem ser
divididos em fixos e variáveis, a medida que variam ou não conforme o volume de
vendas da empresa.
Dentre os custos fixos podem-se considerar despesas com telefone, provedor de
internet (no caso de assinatura com limite ilimitado de volume de dados utilizados),
aluguel do imóvel, condomínio, água, luz, assessoria jurídica e contábil, marketing,
manutenção e limpeza do local, salários, encargos sociais, depreciação das máquinas
e equipamentos, dentre outros. Os custos variáveis compreendem os gastos com
compras de todas as matérias primas e dos produtos prontos para a cafeteria, além de
impostos e despesas financeiras com cartões de crédito.
Algumas questões mostram-se como fatores críticos de sucesso para a organização
como negociação de valores de insumos e prazos mais extensos para pagamento
junto aos fornecedores, eliminação custos e despesas desnecessárias, manutenção da
equipe de pessoal enxuta, redução da inadimplência, através da utilização de cartões
de crédito e débito.
Uma mudança para um empreendimento sustentável implicaria na adoção de novos
sistemas e alterações de certos processos. Apesar de representar gastos em
equipamentos, que teriam que ser de alta eficiência energética, estas modificações
resultariam ao longo do tempo na diminuição de custos como água e energia. Por
diminuírem-se os desperdícios no processo produtivo, reduziriam-se os gastos com
compra de produtos de limpeza e inclusive de matérias primas para os alimentos e
bebidas produzidos, tornando o empreendimento ainda mais viável economicamente.
15. Diversificação/Agregação de Valor
Depois de identificado o perfil do mercado consumidor do empreendimento, deve-se
estudar mais a fundo suas necessidades, desejos e expectativas quanto ao serviço e
produto esperado de um cyber café. A agregação de valor ao negócio diz respeito à
inserção de benefícios, serviços ou produtos adicionais ao praticado usualmente, cujo
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valor deve ser percebido pelo cliente, o que consequentemente gera maior satisfação
do mesmo.
Diversas são as formas de se diferenciar dos concorrentes e de satisfazer os clientes
para uma empresa do ramo, tanto na área de cafeteria como na prestação de serviços
de acesso a internet. Algumas idéias de diversificação do negócio em relação aos
demais podem tanger o aspecto da diferenciação do ambiente, oferecimento de
opções inovadoras de cafés e alimentos, estratégias de promoção, atendimento
diferenciado, oferta de serviços e produtos adicionais, além de práticas relacionadas à
sustentabilidade.
A diferenciação do ambiente pode ser explorada a partir da decoração temática do
cyber café com temas tecnológicos, étnicos, esportivos, cinematográficos, por
exemplo, deixando que a imaginação do empresário e as sugestões de um profissional
especialista na área de design de ambientes encontrem uma solução que agrade ao
público alvo. Além disso, pode-se utilizar o local para exposição de quadros,
esculturas, e outras obras de arte.
O oferecimento de bebidas e alimentos inovadores, além dos tradicionalmente servidos
em outras cafeterias pode passar a ser a referência pela qual o estabelecimento é
conhecido, a partir do desenvolvimento de cafés com misturas inusitadas, importados,
especiais ou ainda receitas diferenciadas de alimentos para harmonizar com as
bebidas e cuidadosa apresentação nos pratos.
Para o ramo de prestação de serviços de alimentação e de internet, um fator decisivo
para a escolha por um ou outro estabelecimentotange a qualidade e pessoalidade no
atendimento ao cliente. Dessa forma, os colaboradores que se relacionam com o
público devem ser treinados para saber lidar com os clientes, sabendo ouvir,
interpretar o desejo de cada indivíduo, dar sugestões, enfim, fazer de tudo para que o
cliente se sinta valorizado e satisfeito com o atendimento. Nas situações em que o
cliente pouco entende sobre tecnologia, conexão e navegação na web, a atenção
provida por um colaborador é de fundamental importância, devendo assim os
funcionários estar capacitados tanto para entender de questões técnicas de
computadores e internet como atuarem com cordialidade, paciência e didática no
auxílio ao cliente.
A oferta de serviços e produtos adicionais ao oferecimento de bebidas, alimentos e
conexão a internet também pode fazer com que o empreendimento se diferencie dos
demais. Um composto de serviços e produtos pode ser agregado ao cyber café para
que este deixe de ser visto como um provedor de conexão a internet, lanches e
bebidas e passe a ser percebido como uma solução completa de tecnologia e conforto.
Neste contexto podem-se citar o oferecimento de cursos de informática, manutenção
de computadores, aluguel do espaço para realização de “cyber festas”, digitalização de
textos e imagens, gravação de CD’s na parte de serviços de TI e oferecimento de
vinhos, cervejas, refeições, cursos sobre preparação e degustação para a cafeteria.
A questão da agregação de valor através do posicionamento sustentável da empresa
pode ser o tema foco das ações de marketing do cyber café, porém a sustentabilidade
econômica da organização somente ocorrerá se os clientes realmente perceberem as
ações sócio ambientais sendo implementadas como também o valor que estas
agregam, dispondo-se a pagar um preço possivelmente diferenciado.
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16. Divulgação
As estratégias a serem traçadas para a divulgação de uma empresa devem levar em
consideração o perfil do mercado consumidor, do canal de distribuição escolhido para
atingir seu público alvo e do capital disponível para ser investido em marketing
publicitário.
Ao se considerar um cyber café de pequeno porte, com atendimento ao publico que
trabalha, estuda ou reside na região, além da população em passagem pelo local,
definição de canal de vendas através do próprio estabelecimento e pouca capacidade
de investimento em divulgação, algumas estratégias de promoção do empreendimento
podem ser listadas:
• Panfletagem indicando os serviços e produtos oferecidos pelo cyber café, colocando-
se em destaque o diferencial competitivo do estabelecimento frente aos demais. Esta
ação pode ser realizada nos entornos do estabelecimento e em prédios comerciais e
faculdades próximas ao estabelecimento;
• Cartazes de calçada em frente ao estabelecimento;
• Anúncios em jornais;
• Anúncios em rádios;
• Criação de perfis em redes sociais que estreitem o relacionamento dos clientes com a
empresa;
• Criação e manutenção de um website institucional, porém em caso da ação mostrar-
se muito cara, é indispensável que se insiram os dados básicos da empresa nos
principais sites de busca e listagem de estabelecimentos de acesso a internet e
gastronomia da cidade e do estado;
• Posicionamento da empresa nas principais listas telefônicas da cidade e do estado de
instalação do empreendimento;
• Realização de degustações periódicas dos cafés elaborados.
As alternativas de divulgação “verde” disponíveis para uma empresa do ramo de
serviços de alimentação e internet giram principalmente em torno do marketing pela
própria rede, através de site, perfis para comunicação e promoções em redes sociais e
e-mail marketing, por exemplo, que se configuram como maneiras de baixo custo, não
poluentes, diretamente alinhadas ao perfil do consumidor do estabelecimento e
consegue atingir como poucos outros meios um grande contingencial de pessoas.
17. Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de CYBER CAFÉ, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação
Nacional de Atividades Econômicas) 9329-8/04 e 5611-2/02 como a atividade de
exploração de jogos eletrônicos e acesso à internet ou de serviço de bar,
respectivamente, poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP
(Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde
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que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e
sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil
reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na
Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,
por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para
esse ramo de atividade, variam de 4% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
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de meses de atividade no período.
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder
benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o
empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão ) efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor:

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