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Trabalho Ind ALINE 2015 - 4 e 5

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................19
REFRÊNCIAS............................................................................................................21
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1 INTRODUÇÃO
As empresas, com o passar do tempo tem passado por grandes evoluções, e a contabilidade acompanha este desenvolvimento. 
Para o desempenho eficiente a empresa precisa do contador que é visto como um membro importante para auxiliar os gestores na tomada de decisão. Pode-se evidenciar que nenhuma empresa nos dias de hoje tem condições de se manter no mercado sem um controle de um gestor, empenhado em buscar soluções para a empresa.
Com a falta de controles gerenciais e de custos se torna difícil o processo de tomada de decisões, influência também a possibilidade de novos investimentos na atividade mais lucrativa.
Com a globalização e com maior competitividade, sejam eles industriais comerciais ou de serviços, os custos tornam-se mais relevantes no processo de tomada de decisões. Com a concorrência as empresas já não podem mais definir seus preços com base somente em seus custos, devem também verificar os preços de seus concorrentes que atuam no mesmo ramo de atividade.
Justifica-se o presente estudo, pela necessidade das empresas contar com profissionais capacitados para tomar decisões seguras, que entenda e saiba investigar sobre a contabilidade na atualidade e a industria, mercado financeiro, a importância da gestão de custos nas industrias devidamente organizados para tanto. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A CONTABILIDADE NA ATUALIDADE E A INDÚSTRIA
Após o surgimento das indústrias, a preocupação de contadores e demais auxiliares foi a de fazer da contabilidade de custos um objeto que os ajudassem a resolver seus problemas de mensuração monetária dos estoques e dos resultados, e não a de fazer dela um instrumento de administração, como está sendo considerada atualmente. 
A contabilidade é um sistema de informação em si e que também faz parte de um sistema de informações gerenciais dentro da gestão empresarial. Por meio de técnicas, normas e princípios, mantém um controle permanente do patrimônio de uma entidade, evidenciando suas modificações nos relatórios contábeis para que os usuários das informações patrimoniais possam tomar decisões empresariais (COSTA, 2009, p. 5).
 “A partir da revolução industrial a contabilidade de custos muito evoluiu, passando a gerar informações, não só para controle, mas também para o planejamento e tomada de decisão” (KROETZ, 2001, p. 8). 
a) Setor industrial na atualidade.
	Não é somente o setor industrial brasileiro que está sendo desafiado a evoluir e desenvolver-se tecnologicamente, antes faz parte de um movimento mundial de aprimoramento tecnológico das estruturas produtivas.
	Conforme Costa (2009, p. 125): “O atual mercado industrial pode ser caracterizado de grande competitividade, uma vez que o preço e a qualidade dos produtos exercem grande influência na decisão dos consumidores”.
	Cabe à informação tecnológica um importante papel neste processo, estimulando-o e orientando-o. Assim, o Brasil está empenhado em criar suas estruturas, sistemas e redes de informação voltados ao atendimento industrial.
b) A contabilidade como ferramenta de geração de valor para as indústrias.
	A contabilidade é fundamental para o controle e o acompanhamento das atividades econômicas e empresariais.
	Mesmo nas pequenas empresas, deve-se manter o registro contábil dos bens, direitos e obrigações com o arquivamento adequado da documentação para suprir as necessidades de informações dos proprietários, da fiscalização, dos credores e de outros usuários.
	
A contabilidade é uma ciência que estuda o patrimônio das entidades, controlando e demonstrando sua evolução, sendo então um processo de comunicação; a qualquer tempo, das informações financeiras e econômicas resultantes desse controle, levando os usuários à tomada de decisões com base nessas informações (COSTA; FERNANDES, 2014, p. 6).
	A importância da contabilidade torna-se cada vez maior devido à complexidade das grandes empresas e ao crescente dinamismo do mundo empresarial nos tempos atuais.
	De acordo com Oliveira (2000, p. 22):
Entende-se que a contabilidade é o departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de uma determinada entidade, com ou sem fins lucrativos.
A informação contábil pode ser considerada uma das principais ajuda a esse processo, e estas mesmas informações servem como base para auxilio na redução das incertezas sobre um evento futuro, cujo quais essas informações são as mais preciosas para o gestor da entidade.
Sendo neste sistema Gonçalves e Riccio (2009, p. 30):
Todos os controles organizacionais quer formais ou informais, baseiam-se em informações. O controle formal das atividades operacionais para organização da atividade normalmente ocorre em níveis organizacionais inferiores. [...].
	A finalidade mais importante da contabilidade é fornecer informações e orientações de caráter econômico, financeiro, sem as quais a administração da entidade não dispõe de elementos para a tomada de decisões.
	Numa economia globalizada, a contabilidade deve estar preparada para proporcionar suporte à tomada de decisões da alta administração da empresa. Para exercer essa atividade, além do conhecimento específico o profissional desta área deve buscar a atualização constante nos novos sistemas de gestão. A contabilidade deve atender a todos os segmentos hierárquicos da empresa, e isso se reflete na forma de utilização da informação contábil, como ferramenta de auxílio à administração, em todas as facetas operacionais (GONÇALVES; RICCIO, 2009).
Conforme Gonçalves e Riccio (2009) a contabilidade atual está em processo de transformação e adequação às novas exigências da sociedade, atualizando-se nas mudanças exigidas pela globalização do mercado e da nova tecnologia. Certamente uns dos assuntos mais atuais são: o conhecimento contábil, a situação das empresas e sua contabilidade; a tributação e sua burocracia em nosso país. 
Para atingir os objetivos da contabilidade, os profissionais devem ser habilitados e vinculados a um órgão de classe, que além de regulamentar a profissão é responsável pela fiscalização do exercício da profissão (COSTA; FERNANDES, 2014, p. 6).
A visão do contador nacional atual, que está em processo de mudança, é a do profissional que faz apenas a escrituração contábil e finalidades fiscais, e não como o aliado que traz junto a se importantes informações. Um dos fatores é a alta carga tributária, com isso muito profissionais contábeis acabam por apenas cumprirem com as suas obrigações fiscais e tributárias de seu cliente, não se preocupando, em muitos casos com o mercado ao redor do cliente, seu desenvolvimento, sua situação atual no mercado competitivo. Hoje é necessário que o profissional estude constantemente as mudanças para manter-se dinâmico e eficaz. 
c) Demonstrativos Contábeis Obrigatórios.
A elaboração das demonstrações contábeis visa atender aos mais variados objetivos, dentre estes pode-se citar:
O atendimento de normas fiscais: conforme apresentado na Lei 6404 de 15 de dezembro de1976 em seu art. 176 que expressa:
Ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clarezaa situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício;
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.
Todavia com a alteração da Lei 6404 pela Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007 verifica-se a modificação do inciso IV e da criação do inciso VI, conforme segue:
IV - demonstração dos fluxos de caixa; e 
V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
§ 6º  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
Gestão econômico-financeira da empresa: são compostas de inúmeras demonstrações como DFC, análise do giro do ativo e estoque, ciclo operacional, taxa interna de retorno, índices de liquidez corrente e seca, índices de 
rentabilidades e retorno de investimentos, análise vertical e análise horizontal, etc.
Custos operacionais da atividade e produto: representado por alguns métodos como ABC, custos por absorção, formação do preço de venda, margem de contribuição, entre outros;
Outro fator importante a ser destacado nas demonstrações contábeis é a sua compreensividade, pois tomando como base, que estas devem obedecer a algumas normas exigidas por força de lei, á sua elaboração é inegavelmente semelhante em todo o território nacional.
2.2 CONTABILIDADE DE CUSTOS INDUSTRIAIS 
a) Principais terminologias utilizadas na Contabilidade de Custos e Industrial como base para o desenvolvimento dessas duas contabilidades.
	Diariamente a contabilidade de custos realça sua importância como ferramenta fundamental para o gestor no processo de tomada de decisão (NOGUEIRA, 2009).
A contabilidade de custos fornece informações tanto para a contabilidade gerencial, quanto para a financeira. Mede e relata as informações financeiras e não-financeiras relacionadas ao custo de aquisição ou à utilização de recursos em uma organização, inclui aquelas partes, tanto da contabilidade gerencial quanto da financeira, em que as informações de custos são coletadas e analisadas (NOGUEIRA, 2009, p. 4).
	O custo está inserido na vida de todo o indivíduo desde seu nascimento. Uma vez que todos os bens necessários para seu consumo ou a sua utilização têm um custo (DUTRA, 2009).
Ainda conforme Dutra (2009) o controle dos custos de cada atividade poderá orienta o gestor nos seguintes aspectos; gasto das diferentes atividades desenvolvidas para possibilitar e calcular os rendimentos permite a determinação do volume, cálculo dos custos, além do resultado econômico-financeiro de todas as atividades desenvolvidas na empresa.
	A contabilidade de custos também fornece informações sobre as condições da empresa em expandir sua produção, reduzir gastos, e também necessidade de se buscar recursos para novos investimentos, ou seja, efetuar planejamentos econômicos financeiros das principais atividades.
A contabilidade de custos é uma atividade que se assemelha a um centro processador de informações, que recebe ou obtêm dados, acumula-os de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informações de custos para os diversos níveis gerenciais (LEONE, 2000, p. 21).
A importância da contabilidade de custos refere-se principalmente ao controle que ela oferece e os métodos que ela utiliza para resolver problemas, de mensuração monetária dos estoques e dos resultados auxiliando assim o gestor no processo de tomada de decisões (MARTINS, 2003).
A contabilidade de custos tem sua importância para tomada de decisão referente aos passos futuros das organizações. 
A contabilidade industrial que contabiliza os fatos contábeis oriundos dos documentos básicos utilizados na contabilidade de custos e os fatos contábeis gerados por ela (COSTA, 2009).
A contabilidade de custos evoluiu devido ao desenvolvimento das indústrias, juntamente com o emprego cada vez mais intensivo das máquinas no processo de produção, gerando novos custos, tornando-se bem mais complexos os métodos para medi-los. A complexidade destes métodos contábeis, capazes de solucionar cada vez e com mais rapidez os custos de fabricação, foi que deu origem à contabilidade de custos (KROETZ, 2001).
A contabilidade de custos fornece informações tanto para a contabilidade gerencial quanto para a financeira. Mede e relata informações financeiras e não-financeiras relacionadas ao custo de aquisição ou à utilização de recursos em uma organização [...] (NOGUEIRA, 2009, p. 4).
Primeiramente após o surgimento das indústrias, a preocupação de contadores e demais auxiliares foi a de fazer da contabilidade de custos um objeto que os ajudassem a resolver seus problemas de mensuração monetária dos estoques e dos resultados, e não a de fazer dela um instrumento de administração, como está sendo considerada atualmente. 
“A partir da revolução industrial a contabilidade de custos muito evoluiu, passando a gerar informações, não só para controle, mas também para o planejamento e tomada de decisão” (KROETZ, 2001, p. 8). 
Segundo Martins (2003, p. 22): “Resumindo a contabilidade de custos acabou por passar, nessas ultimas décadas, de mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais para importante arma de controle e decisão gerenciais”. 
Já a contabilidade industrial é uma ciência que trata do estudo dos fenômenos patrimoniais sob o prisma empresarial. Quando os estudos dos fenômenos são envolvidos aos patrimônios das empresas industriais, costuma-se denominar tal particularidade de contabilidade industrial (JACINTHO, 2009).
“A contabilidade de custos inter relaciona-se perfeitamente com a contabilidade industrial, reunindo um conjunto de técnicas que compõe a engenharia de custos” (COSTA, 2009, p. 17).
Assim sendo, conceitua-se a contabilidade industrial como sendo a parte da contabilidade que se preocupa com os fenômenos patrimoniais das empresas industriais.
Pode-se dizer que é eficiência de uma gestão de empresa industrial, poderá ser medida pelo resultado final do exercício, através do lucro ou prejuízo verificado.
b) Formação de Preço de Venda com base nos custos.
Por meio de uma análise conjugada do custo e do volume de produção, em relação à margem de lucro desejada, é possível projetar resultados em diversos níveis de produção e vendas, bem como realizar uma análise mais apurada do impacto sobre esses resultados quando das modificações no preço ou nos custos da empresa (COSTA, 2009).
São três os possíveis métodos de análise e uso no processo de definição de preços com base nos custos, a saber: método baseado na concorrência; método baseado no valor percebido pelo consumidor e método baseado nos custos (SANTOS, 1995).
Para responder a essa questão, pode-se citar o Markup, uma metodologia que pode ser aplicada no processo de decisão do preço. O mesmo caracteriza-se por somar ao custo unitário do produto uma margem fixa para obter-se o preço de venda. Tendo essa margem a responsabilidade de cobrir outros custos (caso não tenham sido inclusos no cálculo do custo unitário), as despesas e, ainda, proporcionar a empresa determinado lucro.
	Lere (1979, p. 58 apud SANTOS 1995, p.191) sugere um conjunto de regras necessárias para o estabelecimento de preço com base nos custos, e diz que quem fixa os preços deve:
1 Determinar o custo do produto;
2 Determinar o percentual de margem a ser usado;
3 Multiplicar o percentual de margem pelo custo do produto para obter a margem em unidade monetária; e
4 Somar a margem monetária ao custo do produto para determinar o preço.
Entende-se que é importante e imprescindível calcular todo o custo necessário para a finalização de um produto. Pois sem saber o custo não se tem como dar um valor final para a venda.
	Assim, sabendo que existem várias metodologias de se calcular o custo de um produto, o primeiro ponto (determinar o custo doproduto) abre margem a várias bases de Markups, dependendo do método de custeamento utilizado. 
c) Formação de preço de venda com base no mercado.
Quando os preços no mercado são formados com base nos custos diz-se que são preços definidos “de dentro para fora”. Neste modelo de precificação, os custos exercem papel fundamental na tomada de decisão para formação do preço de venda devendo estar claro três itens para a formação do preço de venda, a saber: custo unitário, encargos tributários e margem de ganho desejado. Conforme apresenta Santos (2001, p. 198), “a margem de ganho pode ser obtida pela receita de vendas ou pelo custo unitário”. 
“A decisão de preço de venda é uma das mais importantes para a empresa. Afinal, a receita que a empresa recebe na venda de seus produtos ou serviços é a principal entrada de recursos na empresa” (COSTA, 2009, p. 170).
A influência da gestão de custos na formação do preço de venda em uma indústria são os resultados do estudo mostram que a empresa apura seus custos diretos. 
Quando uma empresa concede ao cliente um prazo para efetuar o pagamento do produto, da mercadoria ou do serviço, acrescenta ao preço de venda à vista um custo financeiro, e essa situação se caracteriza como um financiamento ao cliente pelo prazo concedido (COSTA, 2009, p. 122). 
Conforme Pinto (2015) para formar o preço de venda aplicando-se um mark-up sobre os custos variáveis e ainda a formação do preço de venda com margem de ganho sobre a receita.
2.3 O Mercado Financeiro
a) O gestor industrial deve analisar a atuação do mercado financeiro no seu negócio? O que exatamente deve ser analisado?
Cada empresa tem o seu mercado, embora possa diversificar ou especializar seus produtos ou serviços. O conhecimento do mercado em um negócio é um dos fatores mais importantes em uma análise, não se pode abrir mão de decifrar o que se passa no mercado, disto depende a direção básica da empresa e de seus recursos, capazes de propiciar o êxito do negócio (PINTO, 2015).
O objetivo do gestor industrial, assim como de toda a gestão, é maximizar os lucros a prazo, dado um nível de risco. Esse é o objetivo maior e não mudou, devendo se apresentar como a função econômica objetivo para todas as decisões empresariais, particularmente aquelas mais afeitas à responsabilidade do gestor financeiro: decisões de financiamento, nas decisões de investimento e decisões operacionais em seus aspectos econômicos (NOGUEIRA, 2010).
Em qualquer época, a boa liderança, os custos baixos e o 
atendimento das necessidades do cliente (interno ou externo) sempre foram e serão o passaporte para a boa gestão. 
Hoje, o gestor precisa liderar seu time para que todos “saiam” do silo funcional (departamento finanças) e literalmente “entrem” nos negócios e se comprometam com os objetivos, adquirindo um entendimento detalhado das operações e, partir daí, aumente a competitividade do negócio. Melhorar os processos decisórios na empresa é condição imprescindível para a competitividade da empresa (PINTO, 2015).
Segundo Nogueira (2010) não se iluda: suportar a decisão é mais um, e não o único pilar de uma boa gestão financeira. Os outros dois pilares (atividades transacionais e atividades de controle) são tão importantes quanto e, como tal, devem ser desempenhados de forma eficiente e eficaz. 
b) Como uma indústria pode aplicar os recursos excedentes (Lucros)?
Muitas empresas com a expectativa de aumentar suas receitas, fazem aplicações financeiras no mercado de capitais, afim de que os ativos adquiridos lhe tragam algum retorno financeiro no curto, médio ou longo prazo. Assim, quando se compra um ativo financeiro, essas empresas esperam não só obter o capital investido (valor efetivamente pago), como também um excedente, a título de juros ou dividendos (CONFIRP, 2015).
A distribuição de lucro de uma empresa entre seus sócios pode ser muito vantajosa, isso por ser uma forma juridicamente correta dos empresários justificarem seus lucros perante o Fisco. Além disto, esses valores recebidos não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, já que isso caracterizaria uma bi-tributação.
Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados na hora de realizar essa ação. Segundo a Confirp Consultoria Contábil (2015), as empresas devem ficar atentas, pois se elas tiverem débitos de tributos e contribuições federais não podem distribuir lucros ou dividendos, ou qualquer bonificação para seus acionistas ou diretores.
Como o lucro líquido gera um aumento do capital de giro próprio, ele 
poderá ser distribuído aos sócios desde que não provoque falta de capital de giro para que a empresa possa desenvolver os seus negócios futuros.
Ainda conforme a Confirp (2015) para realização da distribuição de lucros, apesar de ser uma ótima opção porque os lucros e dividendos pagos ou creditados a sócios, acionistas ou titular de empresa individual não estão sujeitos ao imposto de renda, é necessário alguns cuidados. Principalmente se os pagamentos dos lucros forem feitos sem que haja reservas na contabilidade para tal.
c) Cite dois exemplos de capital de terceiros comentando sobre eles.
A empresa necessita da captação de recursos para sobreviver no mercado, sejam eles advindos de fontes próprias ou de capital de terceiros. É isso que lhe dará sustentabilidade, ou seja, para que haja aplicações, investimentos, necessário se faz conseguir fontes de recursos. 
O gerenciamento financeiro eficaz desses recursos é que irá fazer o diferencial, pois é necessário manter em equilíbrio essas fontes sob diversos aspectos: endividamento, liquidez, rentabilidade, retorno do capital investido.
A utilização de capital de terceiros, evidencia que a decisão empresarial em se valer de tal fonte pode variar muito em face do momento ou situação (cenário) por que passa a organização (MATARAZZO, 2003).
Conforme Matarazzo (2003), "[...] pode ser vantajoso para a empresa trabalhar com capitais de terceiros, se a remuneração paga a esses capitais de terceiros for menor que o lucro conseguido com a sua aplicação nos negócios".
O capital de terceiros corresponde ao passivo real ou passivo exigível (obrigações) da empresa e representa os investimentos feitos com recursos de terceiros. Por exemplo: compra de um imóvel financiado pelo banco em 12 vezes (Financiamentos a pagar) ou compra de mercadorias (estoque) com pagamento a prazo (Fornecedores).
2.4 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA INDÚSTRIA
	A contabilidade de gestão está diretamente relacionada a uma atitude dinâmica e a um aproveitamento da informação e dos meios disponibilizados pela contabilidade (COSTA, 2014). 
a) Escreva sobre a análise da margem de contribuição e ponto de equilíbrio na contabilidade.
O conceito de margem de contribuição começou a ser aplicado com mais intensidade na década de 60, ganhando mais impulso nas décadas seguintes. É com essas análises que se pode determinar qual a margem bruta de contribuição que deve ser gerada ou obtida, relacionando-se o custo de produção a sua receita operacional (NASCIMENTO, 2001).
Margem de contribuição é quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor do custo variável unitário e as despesas variáveis. Esta quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e do lucro, após a empresa ter atingido o Ponto de equilíbrio, ou ponto crítico de vendas.
Acerca disso, entende-se por margem de contribuição a diferença entre o preço de venda e a soma das despesas e custos variáveis de um produto ou serviço.
Segundo Oliveira e Perez Jr (2000, p. 202), “entende-se por margem de contribuição a diferença entre preço de venda e a soma das despesas e custos variáveis de um produto ou serviço”.
A margem de contribuição é, em outras palavras, a sobra financeira de cada produto ou divisão de uma empresa para a recuperação - ou amortização - das despesase dos custos fixos de uma entidade e para a obtenção do lucro esperado pelos empresários (OLIVEIRA, PEREZ JR, 2000, p. 202).
Margem de Contribuição é uma das três grandes parcelas que compõem o preço de um produto ou serviço. É o somatório das Margens de Contribuição de todas as vendas de um mês e que formarão os recursos para pagar as despesas fxas, a depreciação e a remuneração do capital (lucro operacional) (MARTINS, 1999).
A margem de contribuição é, em outras palavras, a “sobra financeira” de cada produto ou divisão de uma empresa para a recuperação - ou amortização --das despesas e dos custos fixos de uma entidade e para a obtenção 
de lucro esperado pelos empresários.
Em termos de produção, Crepaldi, (2004, p. 129) diz que: “a margem 
de contribuição é a diferença entre o preço de venda e a soma dos custos e despesas variáveis.” A margem de contribuição é aquela parcela do preço de venda que contribui na absorção dos custos fixos, e ainda ajuda a formar o lucro. 
Martins (2009, p. 185) conceitua margem de contribuição dizendo que é: 
A diferença entre a Receita e soma de Custo e Despesas Variáveis, tem a faculdade de tornar bem mais facilmente visível a potencialidade de cada produto, mostrando como cada um contribui para, primeiramente, amortizar os gastos fixos, e, depois formar o lucro propriamente dito. 
Para Padoveze (2004, p. 368) margem de contribuição “é a diferença entre preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto”. Este é uma margem de contribuição é um conceito relativamente novo e principalmente pouco conhecido do pequeno empresário, acostumado a raciocinar com o conceito de lucro de produto.
Já o Ponto de Equilíbrio constitui o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, onde a receita se iguala ao custo total. Ponto de Equilíbrio significa o faturamento mínimo que a empresa tem que atingir para que não tenha prejuízo, mas que também não estará conquistando lucro neste ponto (PADOVEZI, 1994).
Conforme Costa (2009, p. 134), “o ponto de equilíbrio é a quantidade mínima de produção para que a empresa não tenha prejuízo)”.
Ponto de equilíbrio é um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume necessário de vendas, no período considerado, para cobrir todas as despesas, fixas e variáveis, se incluído o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado (CREPALDI, 2004).
O ponto de equilíbrio é definido como o volume de vendas em que a receita total é exatamente igual ao custo total. A partir da superação do marco zero é que se obterá o lucro. Corresponde aquele momento que a empresa atinge um volume de vendas ou de produção em que permite cobrir seus custos operacionais (CREPALDI, 2004, p. 364).
Ponto de Equilíbrio indica o nível mínimo de atividade em que a empresa consegue pagar seus custos e despesas fixas, além dos custos e despesas variáveis, não computando nem lucro nem prejuízo. 
Para Crepaldi (2004), ponto de equilíbrio é um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume necessário de vendas, no período considerado, para cobrir todas as despesas, fixas e variáveis, incluído-se o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado.
b) Discorra sobre a gestão de custos, quando bem aplicada, pode interferir nas decisões de preço, rentabilidade do produto e gerenciamento de seu custo.
	A gestão de custos consiste no objetivo fim da contabilidade de custos, setor organizacional responsável pela coleta, armazenamento e interpretação dos dados referentes aos diversos setores organizacionais, e que tem como intuito criar relatórios com diversas informações de interesse da organização. 
	“[...] a gestão está diretamente relacionada a uma atitude dinâmica e a um aproveitamento da informação e dos meios disponibilizados pela contabilidade analítica” (COSTA, 2009, p. 17).
Os objetivos da gestão de custos podem ser organizados em três grandes grupos: determinação da rentabilidade; controle e redução dos custos das operações das atividades; fornecimento de informações, normalmente não recorrentes, aos diversos níveis gerenciais com o intuito de atender suas funções de planejamento e controle (LEONE, 2009).
A importância da utilização de informações de custos como base de apoio ao processo de decisão estratégica. Neste sentido, deve a contabilidade fornecer informações de custos de tal relevância que possam ser utilizadas como base para a determinação de ações que garantam a vantagem competitiva sobre os demais concorrentes. Assim, a gestão de custos aumenta sua influência sobre a gestão de custos à medida que, além de coletar e divulgar os dados internos, também os organiza no formato de informações que se adequem às necessidades momentâneas da gestão em dado momento (SANTOS; LEAL; MIRANDA, 2012).
Conforme Nogueira (2009, p. 102): “Para apoiar as melhores decisões dos gestores, os contadores vão além de simplesmente determinar o custo dos produtos e serviços. Eles também desenvolvem sistemas de gestão de custos”.
Sendo assim o gestor deve agir de forma flexível quando se trata da elaboração de relatórios para fins gerenciais. Diante das diferentes necessidades de gestão apresentadas pelos diversos produtos e componentes organizacionais, esta deverá preparar relatórios com os tipos que custos que irão atender especificamente às exigências de cada usuário, manipulando e organizando os dados de diversos modos 
	Ainda segundo Ribeiro (2011) tratando-se de gestão da produção, cuja função consiste em definir um conjunto de políticas que dê sustento à dinamicidade da posição competitiva para empresa, baseando-se em aspetos como desempenho e a programação para as diferentes áreas de decisões da produção.
No ambiente de mercado atual, a adequada determinação de preços de venda é questão fundamental para a sobrevivência e o crescimento das empresas e indústrias independentemente de seus portes e de suas áreas de atuação (WERNKE, 2005). As empresas necessitam adotar uma política eficiente de preços, pois dessa forma conseguem atingir seus objetivos de lucro, desenvolvimento e crescimento a longo prazo, entre outros. 
Segundo Assef (1997), essa política de preços deve ser perfeitamente identificada com o mercado de atuação, devendo contemplar a análise dos custos gerais da empresa, seu equilíbrio operacional e o retorno desejado pelos acionistas. 
Para Bruni e Famá (2004, p. 321), “o sucesso empresarial pode não ser conseqüência direta da decisão acerca dos preços. Todavia, um preço equivocado de um produto ou serviço certamente causa sua ruína”.
A política de formação de preços praticada pela empresa deve observar a lucratividade proporcionada por seus produtos e, principalmente, a sua estrutura operacional. Caso contrário, pode não atingir os seus respectivos equilíbrios operacionais e vir a comprometer a sua sobrevivência no mercado.
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3 CONCLUSÃO
Em toda e qualquer organização é muito importante implantar uma dinâmica de melhoria contínua para reduzir os desvios e encontrar oportunidades de diferenciação e cada organização poder seguir com seu ritmo de empreendimento.
A contabilidade torna as empresas mais competitivas, sendo tão importantes, quanto a lucratividade, bem como para se obter expansão e domínio de mercado competitivo atual, além de apresentar detalhadamente as rotinas trabalhistas, os processos contábeis.
A melhoria contínua não conhece nenhum limite, pois ela diz respeito a cada um e a cada processo, e as possibilidades de criar vantagens competitivas são infinitas.
Cada empresa tem o seu mercado, embora possa diversificar ou especializar seus produtos ou serviços. O conhecimento do mercado em um negócio é um dos fatores mais importantes em uma análise, não se pode abrir mão de decifrar o que se passa no mercado, disto depende a direção básica da empresa e de seus recursos, capazes de propiciar o êxito do negócio.
As informações contábeis utilizadas pela administração de uma organização abrangemdiversos aspectos sobre questões relacionadas aos produtos, ao processo de identificação das margens de contribuição dos diversos produtos ou serviços e ao controle do comportamento dos diversos elementos componentes dos custos em relação à produção.
Então, é necessário que as empresas elaborem e implantem procedimentos específicos para a gestão de seus custos. Isto somente ocorrerá quando os gestores destas empresas compreenderem sua importância.
Neste sentido, é necessário e fundamental administrar com empreendedorismo, com auxílio da contabilidade, bem como analisar-se muito bem as tomadas de decições quanto a produção a realizar pela empresa, para que estes produtos venham gerar resultados positivos.
Em toda e qualquer organização é muito importante implantar uma dinâmica de melhoria contínua para reduzir os desvios e encontrar oportunidades de diferenciação e cada organização poder seguir com seu ritmo de empreendimento.
No mundo moderno a informação matemática, os fatores econômicos, a contabilidade tornam as empresas mais competitivas, sendo tão importantes, quanto a lucratividade, bem como para se obter expansão e domínio de mercado competitivo atual.
A contabilidade é um dos fatores mais importantes para uma empresa, na realização do planejamento financeiro, no orçamento, das normas do direito, capazes de propiciar o êxito do negócio.
No mundo moderno a informação, os fatores econômicos, a contabilidade tornam as empresas mais competitivas, sendo tão importantes, tanto para as empresas como para as pessoas, também para se obter expansão e domínio de mercado competitivo atual.
As informações contáveis claras e seguras são essenciais para qualquer tomada de decisão. O estudo abordou sobre a contabilidade de custos, critérios de rateios de custos, formação de preço, demonstrações contábeis assuntos fundamentais para a empresa. 
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REFERÊNCIAS
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BOWDITCH, J. L.; BUONO, A. F. Elementos do comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
BRASIL. Constituição Federal Brasileira. Brasília/DF: Senado, 1988.
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: com aplicações na calculadora HP 12c e Excel. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
CONFIRP. Disponível em: http://www.confirp.com.br/distribuicao-de-lucros-vantagens-e-os-riscos. Acesso: Mar. 2015.
COSTA, José Manuel da. Contabilidade industrial. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
COSTA, José Manuel da; FERNANDES, Luciano. Estrutura e análise contábil. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A, 2014.
CREPALDI, Silvio A. Contabilidade gerencial: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2004.
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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALINE DRUZIAN
GESTÃO INDUSTRIAL
 
									 4º e 5º SEMESTRE
Chapecó
2015
ALINE DRUZIAN
GESTÃO INDUSTRIAL
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.
Prof. 
Chapecó
2015

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