Buscar

Apostila I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 1 
 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE GERAL 
 
Define-se a Contabilidade como uma ciência social que estuda e pratica as funções de 
orientação, controle e de registro relativas a Administração econômica. Tendo como objeto da 
contabilidade o patrimônio das entidades econômico-administrativas. 
O objetivo da contabilidade é o estudo e o controle do patrimônio e de suas variações visando 
ao fornecimento de informações que sejam úteis para a tomada de decisões econômicas. 
Dentre as informações destacam-se aquelas de natureza econômica e financeira. 
As de natureza econômica compreendem, principalmente, os fluxos de receitas e despesas, 
que geram lucros ou prejuízos, e são responsáveis pelas variações no patrimônio líquido. 
As de natureza financeira abrangem principalmente os fluxos de caixa e do capital de giro. 
Os usuários das informações contábil compreendem todas as pessoas físicas ou jurídicas que, 
direta ou indiretamente, tenham interesse na avaliação da situação e do desenvolvimento da 
entidade, como titulares (empresas individuais), sócios ou acionistas (empresas societárias), 
administradores, governo(fisco), clientes, investidores que atuam no mercado de capitais, bancos, 
etc. 
 
USUÁRIOS INTERNOS INTERESSES 
Proprietários 
Obter informações sobre: os resultados globais da empresa 
(lucro ou prejuízo), o retorno do capital investido e a 
eficiência da empresa na utilização dos seus recursos, a 
eficácia dos gestores, grau de endividamento, entre outros. 
Administradores, gerentes ou diretores 
Obter informações para avaliar o desempenho dos seus 
subordinados e acompanhar a evolução da empresa frente 
aos objetivos traçados no planejamento global e tomada de 
decisão 
USUÁRIOS EXTERNOS INTERESSES 
Investidores 
Saber sobre o retorno de seus investimentos na empresa e, 
principalmente, sobre a distribuição de dividendos. 
Também a utilizam para projetar os resultados futuros da 
empresa. 
Fornecedores Verificar o grau de endividamento da empresa e qual o seu volume de vendas 
Clientes 
Saber se a situação econômica e financeira da empresa é 
equilibrada, de forma que permita a continuidade de suas 
operações, podendo continuar fornecendo seus produtos 
ou serviços; e conhecer a capacidade de estocagem e 
fornecimento da empresa 
Instituições financeiras 
Conhecer a capacidade financeira e a posição de 
endividamento de qualquer empresa que deseje ser 
tomadora de empréstimos ou financiamentos. 
Sindicatos de empregados 
Verificar a situação financeira da empresa antes de reunir-
se com seus dirigentes para negociar melhorias salariais 
para seus colaboradores 
Entidades governamentais 
Fisco: verificar se a empresa está cumprindo os seus 
compromissos fiscais. Governo: pode existir o interesse em 
mensurar a necessidade de apoio governamental para 
setores estratégicos para o país 
Organizações não governamentais Obtenção de informações sobre investimentos na proteção do meio ambiente ou ajuda à população menos favorecida. 
 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 2 
 
CONTABILIDADE APLICADA 
 
O campo de aplicação da Contabilidade abrange todas as entidades econômico-
administrativas, até mesmo as pessoas de direito público, como a União, os Estados, os Municípios, 
as Autarquias etc. 
Entidades econômico-administrativas – são organizações que reúnem os seguintes 
elementos: pessoas, patrimônio, titular, ações administrativas e fim determinado. 
Instituições – são entidades econômico-administrativas com finalidades sociais e 
socioeconômicas. 
As com objetivos sociais são aquelas cuja administração tem por objetivo o bem estar social 
da coletividade, como as associações recreativas e esportivas, os hospitais beneficentes, os asilos 
etc; 
As com finalidades socioeconômicas são aquelas cuja administração tem interesse no aspecto 
econômico da entidade, porém este reverte em benefícios da coletividade a que pertencem. São 
exemplos os institutos de aposentadoria, pensões, previdência etc. 
Empresas – são entidades econômico-administrativas que tem finalidade econômica, isto é, 
visam o lucro. Desenvolvem os mais variados ramos de atividades, como comércio, indústria, 
agricultura, pecuária, transporte, telecomunicações, turismo e uma infinidade de serviços. 
Quanto a natureza do capital com que são constituídas, as empresas podem ser públicas, 
privadas e mistas. 
São públicas aquelas constituídas com capital do governo. 
São privadas aquelas constituídas com capital de particulares. 
São mistas aquelas constituídas com capital do Governo e de particulares. 
Os usuários da contabilidade, portanto, são todas as entidades econômico-administrativas que 
utilizam para registrar e controlar a movimentação de seus patrimônios, incluindo proprietários, 
acionistas, gerentes, administradores, clientes, fornecedores, bancos, Governo etc. 
Enfim, os usuários da contabilidade são todos aqueles que direta ou indiretamente utilizam as 
informações fornecidas por ela, seja para acompanhar o desenvolvimento da empresa, seja para 
tomar decisões administrativas, econômicas ou financeiras, seja para conhecer as garantias que a 
empresa oferece para cumprir seus compromissos junto aos seus clientes, fornecedores e, 
principalmente, ao fisco. 
 
CONTABILIDADE NO CONTEXTO DO PROCESSO DECISÓRIO 
 
O desenvolvimento tecnológico, o crescimento das organizações e a complexibilidade do 
ambiente econômico tem dificultado o entendimento e a gestão dos negócios. A conseqüência natural 
desse processo é a necessidade, cada vez maior, de informações que auxiliem os administradores 
nas tomadas de decisões. 
Para ser administrada eficazmente, uma empresa precisa, além de outros fatores externos, de 
um sistema de geração de informações gerenciais. Sendo assim, os gerentes desejam informações 
precisas e adequadas sobre custos para tomar decisões estratégicas e conseguir aprimoramentos 
operacionais. Assim, os gerentes têm segurança quando tomam decisões ou executam qualquer 
atividade somente se municiados de informações consistentes. 
Essa necessidade de informações faz-se presente em todos os segmentos comerciais, 
independentemente do porte ou atividades desempenhadas. As empresas que estiverem supridas de 
informações internas pertinentes serão, com certeza, mais flexíveis e adaptáveis às mudanças. 
 
 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 3 
 
Exemplo disso são as decisões pela ampliação ou redução de uma linha de produtos, ou 
lançamento de um novo item, que requerem certeza do responsável pela escolha das alternativas 
que se apresentam, quanto aos resultados. 
Nesse sentido, a Contabilidade, como sistema de informação, deve estar apta a auxiliar aos 
gestores no processo de administração dos negócios. Não a Contabilidade normatizada pela 
legislação fiscal e societária, mas uma Contabilidade que seja capaz de produzir informações que 
reflitam o valor econômico dos resultados e que possam subsidiar o processo de tomada de 
decisões. 
A Contabilidade caracteriza-se por registrar todas as transações da organização, constituindo-
se num grande banco de dados. Os dados contábeis são matérias-primas de informações; portanto, 
não basta possuí-los, é necessário que eles sejam tratados, para que gerem informações úteis e 
representem um instrumento gerencial para o processo decisório, sendo assim, a Contabilidade, na 
sua condição de ciência social, cujo objetivo é o patrimônio, deve buscar, por meio da apreensão, 
quantificação, classificação, registro, eventual sumarização, demonstração, analise e relato das 
mutações sofridas pelo patrimônio da entidade particularizada,a geração de informações 
quantitativas e qualitativas sobre ela, expressas tanto em termos físicos quanto monetários. 
As informações geradas pela Contabilidade devem propiciar aos seus usuários base segura 
para as suas decisões, pela compreensão do estado em que se encontra a entidade, seu 
desempenho, sua evolução, riscos e oportunidades que oferece. 
A informação contábil se expressa por diferentes meios, como demonstrações contábeis, 
escrituração ou registros permanentes e sistemáticos, documentos, livros, planilhas, listagens, notas 
explicativas, mapas, pareceres, laudos, diagnósticos, prognósticos, descrições críticas ou quaisquer 
outros utilizados no exercício profissional ou previstos em legislação. 
Ela deve ser, em geral e antes de tudo, veraz e eqüitativa, de forma a satisfazer as 
necessidades comuns de um grande numero de diferentes usuários, não podendo privilegiar 
deliberadamente nenhum deles, considerado o fato de que os interesses nem sempre são 
coincidentes. 
É evidente que a qualidade da informação irá determinar a qualidade da decisão tomada. No 
caso especifico da informação de cunho gerencial, ela deve ser simultaneamente: 
 
a) confiável: a confiabilidade é atributo que faz com que o usuário aceite a informação 
contábil e a utilize como base de decisões, configurando, pois, elemento essencial na relação entre 
aquele e a própria informação e fundamenta-se na veracidade, completeza e pertinência do seu 
conteúdo. 
b) tempestiva: a tempestividade refere-se ao fato de que a informação contábil deve chegar 
ao conhecimento do usuário em tempo hábil, a fim de que este possa utilizá-la para seus fins. 
c) compreensível: a informação contábil deve ser exposta na forma mais compreensível ao 
usuário a que se destina. 
A compreensibilidade presume que o usuário disponha de conhecimento de Contabilidade e 
dos negócios e atividades da entidade, em nível que o habilite ao entendimento das informações 
colocadas à sua disposição, desde que se proponha a analisá-las pelo tempo e com a profundidade 
necessários. 
d) comparável: a comparabilidade deve possibilitar ao usuário o conhecimento da evolução 
entre determinada informação ao longo do tempo, numa mesma entidade ou em diversas entidades, 
ou a situação destas num momento dado, com vistas a possibilitar o conhecimento das suas posições 
relativas. 
 
 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 4 
 
e) relação custo-benefício: o custo de obtenção da informação não pode ser maior do que o 
benefício produzido. Isto é um aspecto lógico, pois não se pode gastar mais do que o benefício 
proporcionado, já que ao adotar um sistema que assim agisse o gestor estaria tomando decisões 
prejudiciais a entidade que reflete no resultado. Este aspecto também está relacionado com a 
relevância da informação, pois a produção de informações de pouca relevância pode aumentar o 
custo das informações. 
O sistema gerador de informações decisórias pode ser totalmente diferente de empresa para 
empresa, pois cada uma tem suas necessidades especificas de informações. É necessário enfatizar 
que o aspecto mais importante a ser observado é que, apesar das características de confiabilidade, 
tempestividade, compreensibilidade e comparabilidade serem fundamentais, cada empresa deve 
determinar o que lhe interessa e a partir daí descobrir qual a maneira mais rápida de obter as 
informações gerenciais necessárias para a tomada de decisões. 
Logo, a informação contábil deve ser revestida de qualidade sendo objetiva, clara, concisa, 
permitindo que o usuário possa avaliar a situação econômica e financeira da entidade, bem como 
fazer inferências sobre a tendência futura, de forma a atender sempre os próprios objetivos da 
entidade empresarial. 
Entretanto, o que pode se observar na grande maioria das organizações é que, em razão 
principalmente da influência fiscal, ocorrem distorções relevantes nas informações contábeis. As 
demonstrações contábeis legais tornaram-se de difícil entendimento e de pouca utilidade, o que leva 
à Contabilidade a imagem de algo que existe somente para o atendimento do Fisco, ficando relegado 
a segundo plano o atendimento às necessidades da gestão de negócios. 
Um aspecto fundamental da Contabilidade é definir quem utiliza o seu produto, o qual não se 
dirige apenas ao Fisco ou aos bancos e fornecedores. O entendimento do negócio e o conhecimento 
da necessidade do usuário da informação contábil são fatores básicos para que os dados sejam 
trabalhados corretamente e a mensagem seja assimilada. 
A Contabilidade, para vender o seu produto e se valorizar, deve organizar-se de modo que 
mantenha um processo continuo de comunicação com seus usuários que, em uma última análise, 
são os seus clientes, buscando perceber seus anseios e suas necessidades para que possa ser um 
instrumento gerencial eficaz. 
É certo de que não se pode fazer uma boa administração só com a Contabilidade, mas pode-
se afirmar que dificilmente há uma boa gestão sem se utilizar a Contabilidade. 
Assim, a Contabilidade garantirá qualidade nas informações geradas e propiciará aos 
profissionais uma inserção competitiva nesse mercado globalizado proporcionando que os gestores 
empresariais, investidores, governos, empregados etc., ou seja, seus usuários possuam alto grau de 
satisfação. 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
Crepaldi (2011) considera que a contabilidade gerencial é um ramo da contabilidade que tem 
por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem em suas 
funções gerenciais. 
O padrão decisório desenvolvido pelo gestor leva em conta sentidos de ação futuros e o 
contador gerencial capta as informações e os dados necessários, para ajudar o administrador, 
utilizando os relatórios contábeis. 
A contabilidade gerencial é fundamental em todo o campo de exercício da instituição. Assim, 
informações e dados sobre situações pretéritas ou atuais somente poderão ser elementos de valor 
para o padrão decisório, na proporção em que o que ocorreu e o que está ocorrendo sejam 
apreciadores válidos daquilo que poderá ocorrer posteriormente, situações semelhantes às já 
vivenciadas. 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 5 
 
Portanto, a contabilidade gerencial é fundamental para a sobrevivência da empresa. Ressalte-
se que o contador da atualidade deixou de ser aquele profissional que cuida exclusivamente de livros, 
tributos ou registro, coisas que qualquer contador antigamente fazia, passando a ser a peça principal 
para auxiliar qualquer administrador na tomada de decisões gerenciais. 
Assim, o contador atual não é mais o mal necessário, mas sim o profissional necessário que 
através da contabilidade gerencial, impulsiona as empresas e demais entidades para uma melhor 
avaliação e estabilidade no mercado com vistas a uma expansão macroeconômica. 
 
DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E DESENVOLVIMENTO 
 
Segundo o IBRACON (NPC 27), "as demonstrações contábeis são uma representação 
monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações 
realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de 
uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo 
financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de 
decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela 
Administração, dos recursos que lhe são confiados". 
 
O conjunto completo de demonstrações contábeis no Brasil possui os seguintes componentes: 
 
1. Balanço Patrimonial (BP); 
2. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); 
3. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), podendo ser substituídopela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); 
4. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
5. Demonstração do Valor Adicionado (DVA), se divulgada pela entidade; e 
6. Notas Explicativas (NE), incluindo a descrição das práticas contábeis. 
 
No Brasil, a análise das demonstrações contábeis foi utilizada como técnica de concessão de 
empréstimos difundindo-se a partir da década de 1970. A finalidade inicial desta análise compreendia 
estudar o desempenho econômico financeiro da corporação por determinado período de tempo, 
servindo como base para a administração financeira e despertando enorme interesse para os 
administradores da empresa e os diversos segmentos de analistas. 
A análise das demonstrações contábeis é a arte de saber extrair relações úteis, para o objetivo 
econômico que temos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e 
detalhamento, se for o caso. 
A idéia ao analisar uma demonstração é decompô-la nas partes que a formam, para melhor 
interpretação de seus componentes. 
Neste sentido, o principal objetivo da análise das demonstrações contábeis é formar uma 
conclusão sobre o desempenho econômico e financeiro de uma entidade durante determinado 
período, bem como obter informações que auxiliem na complementação das projeções futuras dos 
dados. 
Ela contribui no aumento do valor informativo da contabilidade, agregando suporte para 
tomadas de decisões. Para tanto, o profissional analista não pode apenas se deter a esta área do 
conhecimento, mas deve conhecer outras como a economia, a administração geral, o marketing e o 
direito. 
O elemento de partida da análise é o BP, que reflete a posição das contas patrimoniais, 
evidenciando as fontes (origem) e investimentos (aplicação) de recursos, indispensável ao 
conhecimento através de índices e coeficientes da situação financeira, patrimonial e econômica da 
corporação. 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 6 
 
Os índices e coeficientes extraídos das demonstrações contábeis evidenciam a relação entre 
as contas ou grupo de contas destas demonstrações e fornecem uma visão ampla da situação 
econômico-financeira da entidade. 
O conjunto de índices e coeficientes está representado pelo índice de liquidez (geral, corrente 
e seca), a estrutura de capital (participação de capital de terceiros, composição do endividamento, 
imobilização do patrimônio líquido e a dependência bancária), a rentabilidade (margem líquida e 
rentabilidade do patrimônio líquido) e a solvência (capital de giro próprio, necessidade de capital de 
giro e o saldo de tesouraria). 
A análise desse conjunto de índices de forma isolada revela apenas conclusões parciais, 
portanto a análise deve considerar sempre o conjunto de índices, e, além disto, aliadas a outras áreas 
de investigação. 
Por exemplo, pode-se alavancar a rentabilidade da empresa captando recursos de terceiros, 
porém os custos dessa captação devem ser inferiores aos ganhos obtidos na sua aplicação na 
atividade operacional ou financeira. 
Quanto as relações de liquidez, endividamento e rentabilidade, estas inibem a empresa de 
usufruir de liquidez, baixo custo financeiro e alta rentabilidade ao mesmo tempo, pois alta liquidez 
implica baixo risco e menor rentabilidade. 
 
 ÍNDICE FÓRMULA DEMONSTRA INTERPRETAÇÃO 
L
IQ
U
ID
E
Z
 
Geral Ativo Circulante + Ativo não Circul. Passivo Circul.+ Passivo não Circul. 
Quanto possui de 
Ativo Circulante curto 
e logo prazo para 
cada R$ 1,00 de 
dívida Total. 
Quanto > melhor. 
Corrente Ativo Circulante Passivo Circulante 
Quanto possui de 
Ativo Circulante para 
cada R$ 1,00 de 
passivo circulante 
Quanto > melhor. 
Seca Ativo Circulante - Estoque Passivo Circulante 
Quanto possui de 
Ativo Líquido para 
cada R$ 1,00 de 
Passivo Circulante 
Quanto > melhor. 
E
S
T
R
U
T
U
R
A
 D
E
 C
A
P
IT
A
L
 
Participação 
de capital de 
terceiros 
Capitais de Terceiros X 100 
 Patrimônio Líquido 
Quantos reais foram 
tomados de capitais 
de terceiros para 
cada R$ 1,00 de 
capital próprio 
Quanto < melhor. 
Composição 
do 
endividamento 
Passivo Circulante X 100 
Capital de Terceiros 
Qual o percentual de 
obrigação no curto 
prazo em relação às 
obrigações totais 
Quanto < melhor. 
Imobilização 
do Patrimônio 
Líquido 
Ativo Permanente X 100 
Patrimônio Líquido 
Quantos reais foram 
aplicados no Ativo 
Permanente para 
cada R$ 100,00 do 
PL. 
Quanto < melhor. 
Dependência 
Bancária 
Empréstimos Bancários X 100 
Patrimônio Líquido 
Quanto é obtido de 
empréstimo bancário 
para cada R$ 100,00 
de Patrimônio 
Líquido 
Quanto < melhor. 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 7 
 
 ÍNDICE FÓRMULA DEMONSTRA INTERPRETAÇÃO 
R
E
N
T
A
B
IL
ID
A
D
E
 
Margem 
Líquida 
Lucro Líquido x 100 
Vendas Líquidas 
 
Quanto é obtido de 
lucro para cada R$ 
100,00 de vendas. 
 
Quanto > melhor. 
Rentabilidade 
do Patrimônio 
líquido 
Lucro Líquido x 100 
PL Médio 
Quanto é obtido de 
lucro para cada R$ 
100,00 de capital 
próprio investido 
Quanto > melhor. 
S
O
L
V
Ê
N
C
IA
 
Capital de giro 
Próprio Ativo Circulante - Passivo Circulante 
Quanto de capital de 
giro próprio está à 
disposição. 
Quanto > melhor. 
Necessidade 
de Capital de 
giro 
Ativo Circulante Operacional - 
Passivo Circulante Operacional 
Quanto é necessário 
de recursos para 
financiar o giro 
ACO>PCO => Ruim 
ACO<PCO => Boa 
ACO=PCO => Boa 
Saldo de 
Tesouraria 
Saldo em Tesouraria X 100 
Vendas Liquidas + Impostos 
Quantos de saldo em 
tesouraria existe em 
relação as vendas 
Quanto > melhor. 
 
Entende-se que a análise não pode conter vieses nas conclusões sobre a situação econômica 
e financeira da entidade. A leitura na íntegra das demonstrações contábeis e relatórios auxiliares e a 
escolha dos índices são exemplos de cuidados a serem tomados para evitá-los. 
As análises pelo enfoque tradicional utilizam apenas os dados históricos da entidade, mas 
num conceito mais moderno, além de utilizar os dados históricos, utiliza se a técnica de regressão 
para prever os dados futuros. Neste sentido esta técnica supera a análise tradicional (análise de 
dados históricos) apresentando maior volume e qualidade de informações para as tomadas de 
decisões. 
Evidencia-se, portanto, uma perspectiva de que os índices e coeficientes resultantes destas 
análises apenas apresentam uma tendência futura da situação da corporação, mas sem rigor 
estatístico de regressão. 
 
GESTÃO DE CUSTO 
 
O conhecimento e o domínio das técnicas de apuração de custos são fundamentais para um 
gerenciamento eficiente e eficaz visando a perenização de uma empresa. 
Todas as empresas devem; conhecer, administrar e controlar com muita propriedade os 
custos e despesas gerados para a produção e comercialização de seus produtos ou serviços. 
A formação do preço de venda do produto ou serviço está ligada diretamente à apuração dos 
custos e das despesas que por sua vez devem ser muito bem formatados pelo setor de contabilidade 
de custos da empresa. 
 
O que é gestão de custos? 
 
Custo pode ser visto como um valor monetário de um determinado recurso. Na empresa, 
quase tudo tem um valor monetário, ou seja, quase tudo tem um custo. Das coisas mais básicas, 
como o cafezinho, até as mais complexas, como modernas máquinas automatizadas. 
Ao considerar um ou outro custo, parece algo simples; algo que quase não afeta a empresa. 
Ao somar tudo, o resultado surpreende. O custo para manter o negócio em funcionamento pode ser 
mais alto que as receitas obtidas, resultando em prejuízo financeiro no exercício. 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 8Por esse motivo, é preciso praticar a gestão de custos. Em resumo, essa gestão diz respeito 
ao conjunto de políticas e práticas que permitem direcionar com acerto os valores monetários 
necessários ao funcionamento da organização, gerando mais ganhos e menos prejuízos. 
No entanto, é superficial enxergar essa gestão como um lema do tipo “corte o máximo que 
puder”. Vai muito além disso. É necessário identificar os custos que devem ser eliminados, reduzidos, 
mantidos ou ampliados, em seguida fazer isso com determinação e precisão. 
Não é um trabalho fácil. Muitos empregados e fornecedores podem sentir-se prejudicados e 
reduzir alguns custos pode ocasionar certo mal-estar temporário. No fim das contas, porém, isso 
garante a sustentabilidade das finanças, além de liquidez e rentabilidade ao negócio. 
 
Objetivos da gestão de custos: 
 
a) Fornecer informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da 
empresa; 
b) Auxiliar no planejamento, controle e desenvolvimento das operações; 
c) Fornecer informações para a tomada de decisões. 
 
Saber o quanto uma gestão de custos é importante não é o suficiente, é necessário ter 
conhecimento de como realizá-la de forma efetiva a fim de conseguir os melhores resultados. Afinal, 
quanto melhor for a gestão de custos, melhores serão alocados os recursos, e a empresa 
conseguirá realizar mais melhorias e otimizar processos com menor gasto. 
 
Algumas formas de gestão de custos: 
 
• Identifique os custos existentes - Fazer uma lista na qual seja possível identificar todos esses 
custos, do maior para o menor. Assim, terá controle e saberá precisamente para onde o dinheiro 
está indo; 
 
• Classifique os custos de maneira apropriada - classifique os custos de maneira que seja 
utilitária à empresa. Quais são os custos fixos e variáveis? Diretos e indiretos? 
 
• Monitore os indicadores de desempenho - Eles poderão dizer se o negócio está indo na 
direção certa ou se é preciso mudar e como fazer isso. Então, nesse caso, é preciso estabelecer 
um conjunto de indicadores; 
 
• Tenha uma boa administração do estoque - Principalmente na área industrial, uma boa 
administração de estoque é fundamental para manter a gestão de custos. Muitas vezes, itens 
destinados a reparos podem ser utilizados em exagero ou de forma incorreta. 
 
• Negocie com fornecedores - Para diminuir gastos com compra de insumos, negocie com 
fornecedores. Peça preços mais atraentes em troca de fidelização. Assim, a empresa consegue 
diminuir os custos, mantendo a escolha de um comprador de qualidade e melhorando o custo-
benefício na aquisição; 
 
• Verifique onde estão os custos desnecessários - Os custos elevados quase sempre estão 
relacionados a questões supérfluas e que podem ser facilmente solucionadas com uma simples 
verificação dos gastos atuais. 
 
• Utilize um software de gestão - é uma forma de melhorar a gestão de custos, principalmente 
para evitar erros na avaliação e diminuir os riscos do negócio. 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 9 
 
• Estabeleça um teto para os gastos - Os custos devem sempre caber na receita, salvo algumas 
exceções. Isso quer dizer que o que sai do caixa não deve superar as receitas do exercício, do 
contrário terá prejuízo financeiro e poderá fracassar. 
 
• Estrutura capaz de suportar períodos de crise - Manter uma estrutura de custos “enxuta” é 
importante para períodos de crise, mesmo com receitas mais baixas, a empresa poderá continuar 
operando sem precisar recorrer a crédito externo ou endividamento. Sendo assim, manterá sua 
saúde financeira. 
 
RELAÇÃO DE CUSTO/VOLUME/LUCRO 
 
Um dos instrumentos da área de custos que pode ser utilizado nas decisões gerenciais é a 
análise de custo/volume/lucro, tal expressão abrange os conceitos de margem de contribuição, ponto 
de equilíbrio, margem de segurança e alavancagem operacional. Assim, a ferramenta gerencial de 
análise custo-volume-lucro relaciona os custos com o volume produzido e a lucratividade. 
 
 
A adoção desta técnica de análise possui forte importância gerencial, pois é possível 
identificar e analisar as relações entre custos, volumes e lucros dos negócios de uma empresa, 
tornando viável responder perguntas relacionadas com a alteração de preços, volumes e custos. 
 
Custos e Despesas Variáveis 
 
Os custos e despesas variáveis são aqueles que variam proporcionalmente em relação aos 
produtos fabricados ou aos serviços prestados. Esses custos e despesas aumentam ou diminuem 
conforme a ocorrência de acréscimos nos níveis de produção e vendas. 
Exemplo: 
• A matéria-prima na área de produção; 
• Os fretes na área de comercialização. 
 
Tanto o custo como a despesa variam numa relação direta com as variações dos volumes de 
vendas e produção. 
Os custos e despesas variáveis aparecem somente quando a atividade ou a produção é 
realizada. 
Suas principais características são: 
Em unidades – os custos e despesas variáveis permanecem constantes; 
No total – quanto maior o volume de produção e vendas, maiores serão os custos e despesas. 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 10 
 
Custos e Despesas Fixas 
 
Nenhum custos ou despesa são eternamente fixos. Eles são fixos dentro de certos limites, 
níveis de atividade. E suas oscilações ocorrem proporcionalmente, em faixas de níveis, para que não 
deixem de serem fixos. 
Os custos e despesas fixas são aquelas que independem das quantidades produzidas e 
vendidas (são permanentes na sua totalidade), 
Exemplo: 
Aluguel, o imposto predial, a depreciação. 
 
Suas principais características são: 
Em unidades – quanto maior for o volume de produção, menores serão os custos fixos 
unitários; 
No total – os custos fixos não variam e independem das quantidades produzidas em um 
determinado nível de atividade; 
 
Análise do Custo/Volume/Lucro 
 
A análise do C/V/L é usada para determinar as inter-relações entre diferentes níveis de 
atividades (vendas), custos, preços de venda e composição de vendas e dos rendimentos. A análise 
preocupa-se com o efeito sobre rendimentos de uma alteração no volume de vendas, preço de 
venda, composição de vendas e custos. 
A análise exige também que os custos fixos e variáveis sejam separados e calculados de 
modo que todos os custos possam ser divididos simplesmente em fixos e variáveis. 
Existe uma diferença qualitativa importante entre o longo e o curto prazo, definido da seguinte 
forma: longo prazo é o planejamento para mudanças e curto prazo é a adaptação às mudanças. 
No curto prazo a capacidade de saídas de produção da empresa é fixa, assim a sua liberdade 
de ação é limitada. 
A análise Custo/Volume/Lucro é uma ferramenta importante no planejamento de curto prazo, 
porque explora o relacionamento existente entre as suas quatro principais variáveis: custo, receita, 
volume de saídas e lucro. 
Ao planejarem suas estratégias de curto prazo, os gestores de uma organização precisam 
saber qual será o efeito das mudanças em uma ou mais dessas variáveis, e o efeito dessas 
mudanças no lucro. 
O relacionamento entre o custo e o volume das saídas auxilia o estabelecimento nas 
estratégias de preço e também do melhor mix de vendas. 
Então em um modelo de curto prazo, esta análise oferece aos administradores uma visão 
geral do processo de planejamento. 
 
Fatores que Envolvem a Análise do Custo/Volume/Lucro 
• Preços de Venda (PV); 
• Volume de Vendas; 
• Custos e Despesas Variáveis (CDV); 
• Custos e Despesas Fixas (CDF); 
 
A proporção custo/volume/lucro 
Vendas = custos e despesas variáveis + custos e despesas fixas + lucro 
 
A diferença básica entre a equação do custo/volume/lucro e a equação do Ponto de Equilíbrio 
é o acréscimo do lucro. 
 CONTABILIDADE GERENCIALE GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 11 
 
 
Ponto de Equilíbrio 
 
Também chamado de break-even point. Nele o lucro da empresa é zero, ou seja, é quando os 
produtos vendidos pagam todos os custos e despesas fixas e variáveis 
 
 
• É calculado para saber quanto é preciso 
vender para bancar as operações sem ter 
prejuízo; 
 
• Não deve ser visto como meta da empresa, 
e sim uma referência. Se o ponto de 
equilíbrio for ultrapassado em R$ 1 real, já 
quer dizer que a empresa está lucrando; 
 
• Existem três principais variações do ponto 
de equilíbrio: o contábil, o financeiro e o 
econômico; 
 
 
 
 
Margem de Contribuição 
 
Representa quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos 
os seus custos e despesas e ainda gerar lucro. Com base nisso, você pode calcular a quantidade 
mínima de produtos que precisará vender para não ter prejuízo. 
 
 
Cálculo 
 
Valor das Vendas – Custos Variáveis – Despesas Variáveis 
 
 
Exemplo: 
 
( + ) Receita Operacional R$ 50,00 
( - ) Custos Variáveis (CPV) R$ 20,00 
( - ) Despesas Variáveis R$ 15,00 
 
( = ) Margem de Contribuição R$ 15,00 
( = ) Margem de Contribuição % 30% 
 
 
 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 12 
 
Ponto de Equilíbrio Contábil 
 
É o valor do faturamento necessário para cobrir todos os custos e despesas fixas e variáveis, 
mas ainda sem resultado. O resultado é a receita necessária para igualar os gastos. 
 
 
Cálculo 
 
Custos + Despesas Fixas 
Margem de Contribuição 
 
 
Exemplo: 
 
Margem de Contribuição – 50% 
Custos Fixos – R$ 380,00 
Despesas Fixas – R$ 180,00 
 
 
Receita necessária para cobrir todos os custos e despesas fixas e variáveis. Sem lucro ou prejuízo. 
 
Conferência do Ponto de Equilíbrio Contábil 
 
Receita Bruta R$ 1.120,00 
( - ) Margem de Contribuição (50%) R$ 560,00 
( - ) Custos Fixos R$ 380,00 
( - ) Despesas Fixas R$ 180,00 
( = ) Resultado Líquido R$ 0,00 
 
Ponto de Equilíbrio Econômico 
 
É o valor do faturamento necessário para cobrir além das despesas e custos fixos e variáveis, 
sobrando ao final um valor de oportunidade. 
Valor de Oportunidade representa o quanto o investidor gostaria de ganhar neste 
investimento. 
 
Cálculo 
 
Custos + Despesas Fixas + Valor de Oportunidade 
Margem de Contribuição 
 
 
Exemplo: 
 
 
Margem de Contribuição – 50% 
Custos Fixos – R$ 380,00 
Despesas Fixas – R$ 180,00 
Custo de Oportunidade 
100% do custo e despesa fixa 
 
 
Receita necessária para cobrir os custos e despesas fixas e variáveis + oportunidade 
Custos e Despesas Fixas R$ 560,00 
(÷) Margem de Contribuição 0,50 (50%) 
(=) Ponto de Equilíbrio Contábil R$ 1.120,00 
Custos e Despesas Fixas R$ 560,00 
(+) Custo de Oportunidade R$ 560,00 
(=) Total a ser Coberto R$ 1.120,00 
(÷) Margem de Contribuição 0,50 (50%) 
(=) Ponto de Equilíbrio Econômico R$ 2.240,00 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 13 
 
Conferência do Ponto de Equilíbrio Econômico 
 
Receita Bruta R$ 2.240,00 
( - ) Margem de Contribuição (50%) R$ 1.120,00 
( - ) Custos Fixos R$ 380,00 
( - ) Despesas Fixas R$ 180,00 
( - ) Custo de Oportunidade R$ 560,00 
( = ) Resultado Líquido R$ 0,00 
 
Ponto de Equilíbrio Financeiro 
 
É o valor do Faturamento necessário para cobrir todos os custos e despesas fixas e variáveis, 
mas somente aqueles que passam pelo caixa. Os que não passam pelo caixa, (itens não monetários) 
não entram nesse cálculo. 
 
 
Cálculo 
 
Custos e Despesas Fixas – Itens não Monetários 
Margem de Contribuição 
 
 
Exemplo: 
 
Margem de Contribuição – 50% 
Custos Fixos – R$ 380,00 
Despesas Fixas – R$ 180,00 
Depreciação – R$ 150,00 
(item não monetário) 
 
 
 
Receita necessária para cobrir os custos e despesas fixas e variáveis que passam pelo caixa. 
 
Conferência do Ponto de Equilíbrio Financeiro 
 
Receita Bruta R$ 820,00 
( - ) Margem de Contribuição (50%) R$ 410,00 
( - ) Custos Fixos R$ 380,00 
( - ) Despesas Fixas R$ 180,00 
( = ) Resultado Líquido (R$ 150,00) 
 
 
Custos e Despesas Fixas R$ 560,00 
(-) Depreciação R$ 150,00 
(=) Total a ser Coberto R$ 410,00 
(÷) Margem de Contribuição 0,50 (50%) 
(=) Ponto de Equilíbrio Financeiro R$ 820,00 
 
rafael.fatecpr@gmail.com 
 
Resumos 
 
 
O cálculo do ponto de equilíbrio
financeiro de qualquer negócio. Com ele é possível entender a quantidade de vendas que precisam 
ser realizadas para a tomada de decisões
 
Margem de Segurança 
 
É o excedente das vendas em
empresa possui para garantir o lucro da companhia. 
reais) sobre o volume de vendas no ponto de equilíbrio. Ela
antes de começarem a ocorrer prejuízos
Margem de segurança = Vendas orçadas (ou reais) totais 
Margem de segurança percentual = 
 
 
O planejamento financeiro nada mais é do que definir uma estratégia para tomada de 
decisões a partir da utilização de ferramentas de controle, empregando uma inteligência capaz de 
facilitar a realização dos objetivos levando em consideração o perfil e característica pessoal de cada 
pessoa. 
Ele serve para organizar as ações para
para quitar dívidas, pagar as contas em dia, comprar uma casa, carro ou multi
O planejamento financeiro
equilíbrio do que entra e o que sai de dinheiro.
 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS
Departamento de Administração de Empresas
Prof. Me. Rafael Lourenço
 
equilíbrio é um dos métodos mais importantes para um bom controle 
financeiro de qualquer negócio. Com ele é possível entender a quantidade de vendas que precisam 
ser realizadas para a tomada de decisões. 
o excedente das vendas em relação ao ponto de equilíbrio, ou seja, consiste no valor que a 
lucro da companhia. É o excesso das vendas orçadas (ou vendas 
reais) sobre o volume de vendas no ponto de equilíbrio. Ela estabelece quanto as vendas podem cair
antes de começarem a ocorrer prejuízos. 
Margem de segurança = Vendas orçadas (ou reais) totais - Vendas no ponto de equilíbrio
Margem de segurança percentual = Margem de segurança em $ 
 Vendas orçadas (ou reais) 
 
PLANEJAMENTO FINANCEIRO 
O planejamento financeiro nada mais é do que definir uma estratégia para tomada de 
decisões a partir da utilização de ferramentas de controle, empregando uma inteligência capaz de 
objetivos levando em consideração o perfil e característica pessoal de cada 
Ele serve para organizar as ações para alcançar metas financeiras e, assim, pode ser utilizado 
para quitar dívidas, pagar as contas em dia, comprar uma casa, carro ou multiplicar seu patrimônio.
 deve ser um processo contínuo e abranger a identificação e o 
equilíbrio do que entra e o que sai de dinheiro. 
CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
 14 
 
é um dos métodos mais importantes para um bom controle 
financeiro de qualquer negócio. Com ele é possível entender a quantidade de vendas que precisam 
relação ao ponto de equilíbrio, ou seja, consiste no valor que a 
vendas orçadas (ou vendas 
estabelece quanto as vendas podem cair 
Vendas no ponto de equilíbrio 
O planejamento financeiro nada mais é do que definir uma estratégia para tomada de 
decisões a partir da utilização de ferramentas de controle, empregando uma inteligência capaz de 
objetivos levando em consideração o perfil e característica pessoal de cada 
e, assim, pode ser utilizado 
plicar seu patrimônio. 
e abranger a identificação e o 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DECUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 15 
Também deve prever o ajuste de contas, a escolha de investimentos e a renegociação de 
dívidas, quando necessário for. 
Um bom planejamento financeiro exige disciplina e responsabilidade e deve ser revisitado 
constantemente para garantir que o que é feito está de acordo com o que foi planejado. 
Esse é o único jeito de assegurar bons resultados e se certificar de que a empresa está no 
caminho certo para conquistar seus objetivos. 
A área conta com algumas metodologias consolidadas para garantir o seu sucesso como o 
PDCA, o 5W2H e a análise SWOT. 
Independente do caminho escolhido pelo gestor, no fim, um bom planejamento financeiro deve 
ser capaz de detalhar os custos da produção, definir qual é o público alvo e projetar uma expectativa 
de retorno para garantir os lucros 
 
Ciclo PDCA 
 
PDCA (do inglês: PLAN - DO - CHECK - ACT ou Adjust) é um método interativo de gestão de 
quatro passos, utilizado para o controle e melhoria contínua de processos e produtos. 
É uma ferramenta baseada na repetição, aplicada sucessivamente nos processos buscando a 
melhoria de forma continuada para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma 
organização. 
Pode ser utilizada em qualquer ramo de atividade, para alcançar um nível de gestão melhor a 
cada dia. Seu principal objetivo é tornar os processos da gestão de uma empresa mais ágeis, claros e 
objetivos. 
 
� Planejar 
 
Estabelecer os objetivos e processos necessários para entregar resultados de acordo com o 
projetado (objetivos ou metas). Ao estabelecer expectativas de resultado, a integridade e precisão da 
especificação também é uma parte da melhoria almejada. Quando possível, começar em pequena 
escala para testar os possíveis efeitos. 
 
� Desenvolver/Executar/Dirigir 
 
Implementar o plano, executar o processo, fazer o produto. Coletar dados para mapeamento e 
análise dos próximos passos "Checar" e "Ajustar". Portanto esta etapa gera muito cuidado pois pode 
não ser a causa raiz. 
Definida como a etapa executiva da metodologia PDCA, deve-se executar todos e cada um 
dos processos. 
 
� Conferir/Checar/Verificar 
 
Estudar o resultado (medido e coletado no passo anterior “Desenvolver”) e compará-lo em 
relação aos resultados esperados (objetivos estabelecidos no passo “PLANEJAR”) para determinar 
quaisquer diferenças. 
Procurar por desvios principalmente na aplicação do plano e também olhar para a adequação 
e abrangência do plano permite a execução do próximo passo, ou seja, "AGIR". 
 
� Alavancar/Ajustar/Atuar/Agir 
Tomar ações corretivas sobre as diferenças significativas entre os resultados reais e 
planejados. Analisar as diferenças para determinar suas causas. Determinar onde aplicar as 
mudanças que incluem a melhoria do processo ou produto. 
Nesta etapa é preciso tomar as providências estipuladas nas avaliações e relatórios sobre os 
processos. Se necessário, o gestor deve traçar novos planos para a melhoria do procedimento, 
visando sempre a correção máxima de falhas e o aprimoramento dos processos da empresa. 
 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 16 
 
Ferramenta 5W2H 
 
O 5W2H, basicamente, é um checklist de determinadas atividades que precisam ser 
desenvolvidas com o máximo de clareza possível por parte dos colaboradores da empresa. 
Ele funciona como um mapeamento destas atividades, onde ficará estabelecido o que será 
feito, quem fará o quê, em qual período de tempo, em qual área da empresa e todos os motivos pelos 
quais esta atividade deve ser feita. Em um segundo momento, deverá figurar nesta tabela (sim, você 
fará isto em uma tabela) como será feita esta atividade e quanto custará aos cofres da empresa tal 
processo. 
Esta ferramenta é extremamente útil para as empresas, uma vez que elimina por completo 
qualquer dúvida que possa surgir sobre um processo ou sua atividade. Em um meio ágil e competitivo 
como é o ambiente corporativo, a ausência de dúvidas agiliza e muito as atividades a serem 
desenvolvidas por colaboradores de setores ou áreas diferentes, afinal, um erro na transmissão de 
informações pode acarretar diversos prejuízos à sua empresa, por isso é preciso ficar atento à essas 
questões decisivas. 
O nome desta ferramenta foi assim estabelecido por juntar as primeiras letras dos nomes (em 
inglês) das diretrizes utilizadas neste processo. 
What – O que será feito (etapas) 
Why – Por que será feito (justificativa) 
Where – Onde será feito (local) 
When – Quando será feito (tempo) 
Who – Por quem será feito (responsabilidade) 
How – Como será feito (método) 
How much – Quanto custará fazer (custo) 
 
Análise SWOT 
 
Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças 
em português) é uma técnica de planejamento estratégico utilizada para auxiliar pessoas ou 
organizações a identificar forças, fraquezas, oportunidades, e ameaças relacionadas à competição 
em negócios ou planejamento de projetos. 
Destina-se a especificar os objetivos de riscos do negócio ou projeto, e identificar os fatores 
internos e externos que são favoráveis e desfavoráveis para alcançar esses objetivos. 
Usuários da análise SWOT freqüentemente perguntam e respondem questões para gerar 
informações significativas para cada categoria, de maneira a tornar a ferramenta útil e identificar sua 
vantagem competitiva. 
SWOT tem sido descrita como uma ferramenta de tentativa-e-erro de planejamento 
estratégico, mas também tem sido criticada por suas limitações 
 
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS PARA DECISÕES DE INVESTIMENTO E 
FINANCIAMENTO 
 
O empresário/gestor, independentemente da atividade da empresa decide em torno de dois 
grandes grupos de decisões: estratégicas e operacionais. Enquanto as decisões estratégicas são 
decisões de médio e longo prazo e englobam as decisões de investimento, financiamento e 
distribuição de dividendos, as quais têm que ser consideradas de forma interdependente, as decisões 
operacionais possuem um foco de curto prazo e fazem parte da gestão corrente da empresa. 
Esse último conjunto de decisões, as decisões operacionais estão relacionadas com: decisões 
do ativo circulante, decisões de custo-volume-resultado, decisões do conjunto de produtos e/ou 
serviços, decisões de fazer/comprar e decisões de preços. As decisões operacionais estão 
relacionadas com a gestão do ativo circulante e dos débitos a curto prazo. 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 17 
 
As decisões de investimento envolvem todo o processo de identificação, avaliação e seleção 
das alternativas de aplicação de recursos, conforme identificadas nos ativos, enquanto as decisões 
de financiamento envolvem a definição da natureza dos fundos aplicados, ou seja, a estrutura das 
fontes de capital procuradas pelas decisões de investimento. 
As decisões de financiamento podem refletir as taxas de retorno exigidas pelos detentores de 
capital e as oportunidades de investimento centram-se nos retornos esperados. 
A inter-relação entre as decisões de financiamento e distribuição de dividendos verifica-se pela 
opção da empresa em manter um determinado volume de capital próprio financiando os seus 
investimentos. 
A decisão de distribuição de dividendos é uma decisão de financiamento mediante capital 
próprio ao reter dividendos ou de capital de terceiros ao distribuir dividendos. 
A tarefa essencial é assegurar, através das decisões de investimento, financiamento e 
distribuição de dividendos, um retorno suficiente tanto em quantidade como em tempo, de modo a 
remunerar os investidores da empresa. 
As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários externos em geral, 
tendo em vista suas finalidades distintase necessidades diversas. Governos, órgãos reguladores ou 
autoridades fiscais, por exemplo, podem especificamente determinar exigências para atender a seus 
próprios fins. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis 
preparadas segundo esta Estrutura Conceitual. 
Demonstrações contábeis objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de 
decisões e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade 
ou necessidade específica de determinados grupos de usuários. 
As demonstrações contábeis preparadas com tal finalidade satisfazem as necessidades 
comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações 
contábeis para a tomada de decisões econômicas, tais como: 
 
(a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações; 
(b) avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida, qualidade 
de seu desempenho e prestação de contas; 
(c) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros 
benefícios; 
(d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à 
entidade; 
(e) determinar políticas tributárias; 
(f) determinar a distribuição de lucros e dividendos; 
(g) preparar e usar estatísticas da renda nacional; 
(h) regulamentar as atividades das entidades. 
 
TÉCNICAS DE CONTROLADORIA E RELATÓRIOS GERENCIAIS COMO AUXILIARES DO 
PROCESSO DECISÓRIO 
 
A controladoria é um conjunto de princípios e técnicas oriundas, principalmente da 
contabilidade, que controla e modela a estrutura de gestão a fim de dar continuidade a organização e 
orientá-la para sua eficácia. 
Possui como missão a geração de informações relevantes para auxílio à tomada de decisão e 
é vista como uma unidade administrativa que coordena e dissemina a tecnologia de gestão no que 
tange ao processo de sistemas de informações, e também como órgão integrador e direcionador de 
esforços dos demais gestores que conduz à otimização do resultado global da organização. 
 CONTABILIDADE GERENCIAL E GESTAO DE CUSTOS 
Departamento de Administração de Empresas 
Prof. Me. Rafael Lourenço 
rafael.fatecpr@gmail.com 18 
Dentro da área de controladoria existem diversas ferramentas que podem ser usadas para 
ajudar no processo de gerenciamento estratégico, de gerenciamento financeiro e de controle de 
qualidade. 
 
Relatórios Gerenciais 
 
� Financeiro 
Os Relatórios Gerenciais financeiros talvez sejam os mais utilizados em empresas em geral, 
mesmo que com uma nomenclatura diferente, e muito disso se dá ao fato de serem aqueles 
que abordam fatores como contas a receber, custos, gastos, despesas, investimentos, fluxo de caixa, 
orçamentos e inadimplência, por exemplo. São os relatórios que mexem com o dinheiro da empresa, 
por isso, são os mais utilizados. 
 
� Satisfação 
Os relatórios de satisfação podem ser de 2 tipos: satisfação do cliente e satisfação do 
colaborador. 
O primeiro caso é um bem mais intuitivo, sendo um relatório elaborado a partir da opinião dos 
clientes sobre o produto ou serviço que já foi adquirido. No segundo caso, as empresas focam 
em entender quão satisfeitos estão seus funcionários mediante suas funções, seus benefícios e a 
política da empresa. 
 
� Crescimento 
Os relatórios de crescimento podem abordar o desenvolvimento de diferentes setores da 
empresa, ou até mesmo do negócio como um todo. Neste modelo, são contabilizados fatores como o 
crescimento do número de clientes, do número de vendas, da gama de produtos, do patrimônio da 
empresa e outros fatores mais. 
 
� Controle 
Já os relatórios voltados para o controle são para questões internas e que não dependem, 
necessariamente, do bom desempenho da empresa em vendas. Em geral tendem a controlar fatores 
como o estoque das empresas e o desperdício de insumos. 
Entretanto, nesta categoria também estão inclusas as metas. É em um Relatório de Controle 
que aparece o cumprimento, ou não, das metas impostas por parte de cada setor da empresa. 
 
� Análise 
A elaboração do relatório de análise pede que sejam oferecidos mais do que apenas 
informações e dados. Neste modelo, os dados são usados para embasar uma conclusão, logo, em 
um relatório de análise, é fundamental expor um resultado extraído a partir das informações e 
apresentar possíveis soluções para problemas apontados. 
 
REFERENCIAS: 
 
BERLINER, C. Gerenciamento de custos – Em indústrias avançadas. São Paulo: T. A. Queiroz 
Editor Fundação Salim Farah Maluf, 1992. 
BONTEMPO, M. T. Teoria dos jogos aplicada à contabilidade. São Paulo:Cad. Estud, 1997. 
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cest/n15/n15a03.pdf 
CREPALDI, S. A. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 5°edição São Paulo: Atlas, 2011. 
HERNANDEZ, O. C. Gestão Estratégica de Custos. 7°edição São Paulo Atlas , 2011. 
MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 11°edição São Paulo: Atlas, 2005. 
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanço: abordagem básica e gerencial. 7°edição São 
Paulo: Atlas, 2010. 
PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial. Um enfoque em sistema de informação contábil. 
7°edição São Paulo: Editora Atlas, 2010. 
SANTI F, A., OLINQUEVITCH, J. L. Análise de balanços para controle gerencial. 5°edição São 
Paulo: Atlas, 2009. 
WARREN, Carl.S.; REEVE, James. M.; FESS, Philip. E. Contabilidade Gerencial. 6.ed.São 
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

Outros materiais