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4. As emoções e o direito

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As emoções e o direito
		Tanto as normas morais quanto as normas jurídicas possuem um conteúdo psíquico (emocional).
		A emoção, fazendo o sujeito aprovar ou desaprovar uma forma de conduta, transporta-o da ordem dos fatos para a ordem das normas.
		A emoção na fonte de todo juízo normativo. Ex.: Caso Daniela Peres, Constituição de 1988.
Justiça consciente x justiça inconsciente
		As decisões humanas estão repletas de elementos de natureza subjetiva, daí ser importante refletir sobre as motivações oriundas do mundo interno. Disso decorre:
Uma verdade factual – justiça consciente
Uma verdade formal – justiça inconsciente
Justiça Consciente
Justiça Inconsciente
Réu
Condenado somente se julgado culpado.
Condenado ainda se inocente por culpas infantis progressivas.
Crime
Perseguido somente na forma tentada ou consumada.
Perseguido ainda que apenas imaginado.
Transação
Existe a possibilidade.
Difícil devido à estreita relação: justiça inconsciente e desejos inconscientes.
Natureza da pena
De acordo com o prescrito em lei.
Sempre severa e independente das natureza do crime.
Término da pena
De acordo com a lei.
Punição ilimitada no tempo (o inconsciente é atemporal).
Justiça Consciente
Justiça Inconsciente
Tipos de pena
Privativas de liberdade, pecuniárias ou restritivas de direito.
Sentimento de culpa, remorso, depressão. Distúrbios neuróticos, suicídios, etc.
Garantias ao imputado
Ampla defesa, duplo grau de jurisdição, devido processo legal.
Lei de Talião. A defesa é praticamente impossível, o ego quase sempre sucumbe à força do superego, que o tiraniza, porque lhe atribui responsabilidade sobre a base da violação e inconscientemente análoga.
Defesas comuns
Negação dos fatos, alívio, circunstâncias adequadas.
Aceitação da pena por uma violação menos grave que mascara a verdadeira imputação
Característicasda Lei, do Direito e da Justiça
Característicasda Psicologia e da Psicanálise
-Formalismo: ritos e procedimentos
-Racionalista
-Axiológico e valorativo (julgamento)
-Subjetivismo –Objetivismo
-Verdade processual
-Hierarquia
-Igualdade: A pode ser igual a B
-Poder:jurisdição(jurisdictio),veredito (vereditium)
-O todo é hermético
-Princípio da Finalidade (dever-ser)
-Carátersancionatório(imputacionale atributivo)
-Culpa, culpa consciente e dolo
-Instância: diversos graus
-Mundo externo
-Desconsideração da fantasia, imaginação e desejo
-Interrogatório e depoimento
-Informal
-Empirista
-Compreensiva
-Objetivismo– Subjetivismo
-Verdade científica
-Flexibilidade
-Igualdade real: somente A é igual aA
-Submissão
-O todo é diferente da somadas partes
-Princípio da Causalidade (ser)
-Ausência de sanção
-Culpa consciente e inconsciente
-Instância única
-Mundo externo e interno
-Fantasia, imaginação e desejo
-Entrevista etestagem
Direitoversus
Psicologia
Desconhecimento dos princípios básicos do funcionamento da mente.
Dificuldade de compartilhamentoe de aceitação crítica.
Tendência àhegenomia.
Estruturação rígida e pouco permeável a outros ramos do conhecimento.
Dogmatismo.
Tradição milenar.
Desconhecimentodos princípios jurídicos e dos fundamentos do direito.
Procedimentos não suficientemente sedimentados e críticas pouco consistentes.
Prática ainda em busca de identidade.
Comprovação científica ainda em fase de formação.
Relativismo.
Produto do século XX.

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