Dir.eleitoral aula 04 Marcio Luis Processo Eleitoral I 15 05 2013

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CARREIRAS JURÍDICAS - DISCIPLINAS COMPLEMENTARES 
Disciplina: Direito eleitoral 
Prof.: Márcio Luís 
Aula nº: 04 
I. ANOTAÇÃO DE AULA 
 
Processo eleitoral - I 
 
É um processo administrativo, que normalmente ocorre nos anos pares. 
 
1ª fase pré-eleitoral: de junho até outubro, em torno de 06 meses. 
 
1. convenções partidárias: órgão do partido político, é uma Assembléia geral e oficial da qual participam a 
diretoria do partido e dos filiados do partido. As finalidades: 
 
- decidir se vai fazer uma coligação partidária com outro partido. 
 
- decidir os pré-candidatos, mas não são candidatos que serão após o período do registro. 
 
Se o Estatuto do artigo está omisso quanto a Convenção, o diretório nacional pode editar regras para 
complementar o Estatuto, desde que publicada no Diário oficial 180 dias da eleição. 
 
Coligação partidária: é uma associação de dois ou mais partidos políticos vão se unir no processo eleitoral 
para lançarem juntos os pré-candidatos e ganhar mais tempo de propaganda. Em suma, dá mais força a 
apoiar um candidato. 
 
A coligação passa a ter uma personalidade jurídica transitória, perdura para todo o processo eleitoral. Ela 
terá um nome oficial. 
 
Realização da convenção: deve acontecer no dia 10 a 30 de junho do ano da eleição. 
 
Local da convenção: precisam ser realiza em locais amplos, públicos ou privados, como, por exemplo, o 
estádio. Se for realizado em local público não há cobrança de valor, salvo se houver depredação são 
obrigados a indenizar. 
 
15/05/2013
 
 
Contato: e-mails: concursoemalta@hotmail.com
 tatianaconcursos@hotmail.com
 
 
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Processo eleitoral 
Eleiçoes 
Partidos Politicos 
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Convenção tem ata: deve ser registrada no livro específico da justiça eleitoral de acordo com a natureza 
do processo eleitoral. 
 
Propaganda interpatidária: finalidade de comunicação – 15 dias antes da convenção. Ela é uma 
propaganda interna. 
 
Ex: No dia 30/05 começa a propaganda interpatidária se a convenção é 14 de junho. 
 
Existe também a propaganda partidária (toda 5ª feira), mais a partidária etc. 
 
3 tipos de convenções: 
 
Convenção municipal Convenção estadual / geral Convenção nacional/ presidencial 
Fica responsável pela escolha do 
pré-candidato e a coligação no 
âmbito municipal – cargos: 
prefeito/ Vice; vereadores e juiz 
de paz. 
 
A convenção deve ser realizada 
dentro do Município. 
 
Competente: juiz eleitoral. 
Fica responsável pela escolha do 
pré-candidato e a coligação no 
âmbito estadual – cargos: 
governador/ vice; deputados 
estaduais/ DF federais. 
 
A convenção deve ser realizada 
dentro do Estado. 
 
Competente: TRE. 
 
Fica responsável pela escolha do 
pré-candidato e a coligação no 
âmbito federal – cargos: 
presidente / vice. 
 
A convenção deve ser realizada 
em qualquer território. 
 
Competente: TSE. 
 
Eleições majoritárias Eleições proporcionais 
Presidente/ vice. 
Governadores/ vice. 
Prefeitos/ vice. 
Senadores / suplentes. 
 
Um candidato para cada vaga. 
Deputados federais. 
Deputados estaduais/ distritais/ territoriais. 
Vereadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Candidato lançado somente por um partido Candidato lançado pela coligação 
 
 
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Se for para SP como tem 70 vagas ele lança 70 + 
35= 105 candidatos. É 150%. 
 
Dos 105 até 70% - 74 homens. 30% - 31 
mulheres. 
 
Autorizado a 105 vagas só lançou 90 vagas, até 60 
dias antes da eleição pode lançar a cota faltante 
pelos órgãos de direção dos partidos. 
 
Se for MG como tem 53 vagas ele lança 53 + 25,2 
= 78,2. É 150%. 
 
Até 20 vagas – tem 8 vagas – dobro = 16. 
 
Regra geral: 150% do número de vagas. Se somar 
mais de meio arredonda para cima. 
 
Quando o Estado tiver até 20 vagas, ele pode 
lançar o dobro, ou seja, cada partido pode lançar 
até 40 candidatos. 
Regra é sempre o dobro. 
 
Se for para SP como tem 70 vagas – dobro = 140. 
 
Até 20 vagas + dobro + 50% do dobro. 
 
 
O quadro acima é utilizado para deputado federal e também estadual. 
 
2. registro de candidatura: é a oficialização da candidatura ao cargo eletivo perante a Justiça eleitoral. 
 
Ex: José foi escolhido na convenção no registro de candidato é candidato oficial à Prefeitura. 
 
Eleição municipal: registro feito no juiz eleitoral. 
 
Eleição estadual: registro feito no TRE. 
 
Eleição federal: registro feito no TSE. 
 
Quem solicita o registro é o partido político ou coligação. 
 
Prazo: até as 19:00 do dia 05/07, independe de que dia da semana é (feita pelo partido ou coligação). O 
prazo é decadencial. 
 
A justiça eleitoral fará uma publicação de todos os registros solicitados, se o pré-candidato não está na 
publicação ele tem 48 horas para pedir o seu registro, faz isto em caráter supletivo. 
 
No registro a justiça eleitoral vai aferir 3 pontos: 
 
a. se estão presentes as condições de elegibilidade dos candidatos. Ex: idade mínima. 
 
 
 
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b. inexistência de causas de inelegibilidade. Ex: lei de ficha limpa – condenação penal em alguns crimes. 
 
O candidato cujo registro está sendo impugnado pode continuar, se na candidatura for confirmada, se o 
registro for indeferido os votos serão considerados nulos. 
 
c. requisitos (condições) de registrabilidade. 
 
Identificação eleitoral: 
 
Eleições majoritárias Eleições proporcionais 
Terá o número de candidato que será o da sigla do 
partido. 
 
Exceção: mais de uma vaga para o senado tem a 
sigla mais dois números. 
Terá o número de candidato que será o da sigla do 
partido. 
 
 Se for deputado federal = sigla + dois números de 
0 a 9. 
 
Se for deputado estadual e vereador = sigla + três 
números. 
 
A escolha do número e feita pelo candidato ou partido, mas o candidato que já concorreu com um certo 
número tem preferência sobre o número e para os que estão se reelegendo também. 
 
Os candidatos são registrados com seu nome (oficial) e com direito a 03 apelidos. 
 
Substituição do candidato: quando registro indeferido, candidato renunciar, falecimento etc. 
 
Nas eleições proporcionais, a substituição pode acontecer até 60 dias antes da eleição, quem promove é o 
diretório do partido. 
 
Nas eleições majoritárias, para a substituição do candidato não há previsão de tempo. 
 
3. arrecadação, gastos de campanha e prestação parcial de contas. 
 
Nos EUA o financiamento é todo privado. 
 
Nos países europeus há financiamento público. 
 
No Brasil é um sistema misto – financiamento público e privada – princípio da responsabilidade financeira 
solidária. 
 
Para cada eleição haverá a edição de uma lei, que fixará a lei específica, que estabelece limites para 
gastos e de forma supletiva, se não houver a lei os próprios partidos etc. 
 
Comitê financeiro: art. 17 e ss da lei das eleições. 
 
 
 
Contato: e-mails: concursoemalta@hotmail.com
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Nas eleições majoritárias, é obrigatória a instituição de comitê financeiro. Nas eleições proporcionais, o 
comitê é facultativo. 
 
Comitê financeiro: é constituído pelo partido político ou coligação.Será composto por grupo de pessoas 
que ficarão responsáveis pela contabilidade, liberação e recebimento de recursos. 
 
Partido e coligação: 
 
- administrador. 
 
- prazo de 10 dias úteis após a convenção (constituição). 
 
- registro: justiça eleitoral até 5 dias da constituição. 
 
A justiça competente é de acordo com a justiça eleitoral. 
 
- abertura de conta corrente para gerir os recursos. 
 
Nas eleições proporcionais, os próprios candidatos pode fiscalizar o financiamento, por ser a criação de 
comitê facultativo. 
 
Quem pode doar? 
 
- arrecadação (recursos financeiros): se dá por fundo partidário (é um fundo público) (lei 9096 – lei dos 
partidos políticos) e também por doações (são privadas), pode doar as pessoas físicas e jurídicas, salvo 
exceções, tem algumas pj que não pode doar. 
 
LEI Nº 9.504, DE 30 DE SETEMBRO DE 1997. 
Art. 23. Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para campanhas 
eleitorais, obedecido o disposto nesta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009) 
§ 1º As doações e contribuições de que trata este artigo ficam limitadas: 
I - no caso de pessoa física, a dez por cento dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior à eleição; 
II - no caso em que o candidato utilize recursos próprios, ao valor máximo de gastos estabelecido pelo 
seu partido, na forma desta Lei. 
§ 2o Toda doação a candidato específico ou a partido deverá ser feita mediante recibo, em formulário 
impresso ou em formulário eletrônico, no caso de doação via internet, em que constem os dados do 
modelo constante do Anexo, dispensada a assinatura do doador. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 
2009) 
§ 3º A doação de quantia acima dos limites fixados neste artigo sujeita o infrator ao pagamento de multa 
no valor de cinco a dez vezes a quantia em excesso. 
§ 4o As doações de recursos financeiros somente poderão ser efetuadas na conta mencionada no art. 22 
desta Lei por meio de: (Redação dada pela Lei nº 11.300, de 2006) 
I - cheques cruzados e nominais ou transferência eletrônica de depósitos; (Incluído pela Lei nº 11.300, de 
2006) 
II - depósitos em espécie devidamente identificados até o limite fixado no inciso I do § 1o deste 
artigo.(Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006) 
 
 
Contato: e-mails: concursoemalta@hotmail.com
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III - mecanismo disponível em sítio do candidato, partido ou coligação na internet, permitindo inclusive o 
uso de cartão de crédito, e que deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Lei nº 12.034, de 
2009) 
a) identificação do doador; (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) 
b) emissão obrigatória de recibo eleitoral para cada doação realizada. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 
2009) 
§ 5o Ficam vedadas quaisquer doações em dinheiro, bem como de troféus, prêmios, ajudas de qualquer 
espécie feitas por candidato, entre o registro e a eleição, a pessoas físicas ou jurídicas.(Incluído pela Lei 
nº 11.300, de 2006) 
§ 6o Na hipótese de doações realizadas por meio da internet, as fraudes ou erros cometidos pelo doador 
sem conhecimento dos candidatos, partidos ou coligações não ensejarão a responsabilidade destes nem a 
rejeição de suas contas eleitorais. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) 
§ 7o O limite previsto no inciso I do § 1o não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à 
utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor da doação não 
ultrapasse R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) 
 
Art. 81. As doações e contribuições de pessoas jurídicas para campanhas eleitorais poderão ser feitas a 
partir do registro dos comitês financeiros dos partidos ou coligações. 
§ 1º As doações e contribuições de que trata este artigo ficam limitadas a dois por cento do faturamento 
bruto do ano anterior à eleição. 
§ 2º A doação de quantia acima do limite fixado neste artigo sujeita a pessoa jurídica ao pagamento de 
multa no valor de cinco a dez vezes a quantia em excesso. 
§ 3º Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, a pessoa jurídica que ultrapassar o limite fixado no § 
1º estará sujeita à proibição de participar de licitações públicas e de celebrar contratos com o Poder 
Público pelo período de cinco anos, por determinação da Justiça Eleitoral, em processo no qual seja 
assegurada ampla defesa. 
§ 4o As representações propostas objetivando a aplicação das sanções previstas nos §§ 2o e 3o 
observarão o rito previsto no art. 22 da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, e o prazo de 
recurso contra as decisões proferidas com base neste artigo será de 3 (três) dias, a contar da data da 
publicação do julgamento no Diário Oficial. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) 
 
Art. 26. São considerados gastos eleitorais, sujeitos a registro e aos limites fixados nesta Lei: (Redação 
dada pela Lei nº 11.300, de 2006) 
I - confecção de material impresso de qualquer natureza e tamanho; 
II - propaganda e publicidade direta ou indireta, por qualquer meio de divulgação, destinada a conquistar 
votos; 
III - aluguel de locais para a promoção de atos de campanha eleitoral; 
IV - despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de pessoal a serviço das candidaturas; 
(Redação dada pela Lei nº 11.300, de 2006) 
V - correspondência e despesas postais; 
VI - despesas de instalação, organização e funcionamento de Comitês e serviços necessários às eleições; 
VII - remuneração ou gratificação de qualquer espécie a pessoal que preste serviços às candidaturas ou 
aos comitês eleitorais; 
VIII - montagem e operação de carros de som, de propaganda e assemelhados; 
IX - a realização de comícios ou eventos destinados à promoção de candidatura; (Redação dada pela Lei 
nº 11.300, de 2006) 
 
 
Contato: e-mails: concursoemalta@hotmail.com
 tatianaconcursos@hotmail.com
 
 
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X - produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, inclusive os destinados à propaganda gratuita; 
XII - realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais; 
XIV - aluguel de bens particulares para veiculação, por qualquer meio, de propaganda eleitoral; 
XV - custos com a criação e inclusão de sítios na Internet; 
XVI - multas aplicadas aos partidos ou candidatos por infração do disposto na legislação eleitoral. 
XVII - produção de jingles, vinhetas e slogans para propaganda eleitoral. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 
2006) 
 
4. propaganda eleitoral. 
 
- pesquisas eleitorais. 
 
5. atos preparatórios da votação. 
 
2ª fase: eleitoral. 
 
Votação – 1 dia. 
 
3ª fase: pós-eleitoral. 
 
1. apuração e totalização de votos. 
 
Proclamação dos eleitos. 
 
2. prestação final de contas. 
 
3. diplomação dos eleitos. 
 
Art. 24. É vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou 
estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de: 
I - entidade ou governo estrangeiro; 
II - órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do 
Poder Público; 
III - concessionário ou permissionário de serviço público; 
IV - entidade de direito privado que receba, na condição de beneficiária, contribuição compulsória em 
virtude de disposição legal; 
V - entidade de utilidade pública; 
VI - entidade de classe ou sindical; 
VII - pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursos do exterior. 
VIII - entidades beneficentes e religiosas; (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006) 
IX - entidades esportivas; (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009) 
X - organizações não-governamentais que recebamrecursos públicos; (Incluído pela Lei nº 11.300, de 
2006) 
XI - organizações da sociedade civil de interesse público. (Incluído pela Lei nº 11.300, de 2006) 
Parágrafo único. Não se incluem nas vedações de que trata este artigo as cooperativas cujos cooperados 
não sejam concessionários ou permissionários de serviços públicos, desde que não estejam 
 
 
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sendo beneficiadas com recursos públicos, observado o disposto no art. 81. (Incluído pela Lei nº 12.034, 
de 2009) 
 
Art. 27. Qualquer eleitor poderá realizar gastos, em apoio a candidato de sua preferência, até a quantia 
equivalente a um mil UFIR, não sujeitos a contabilização, desde que não reembolsados. 
 
Art 25. O partido que descumprir as normas referentes à arrecadação e aplicação de recursos fixadas 
nesta Lei perderá o direito ao recebimento da quota do Fundo Partidário do ano seguinte, sem prejuízo de 
responderem os candidatos beneficiados por abuso do poder econômico. 
Parágrafo único. A sanção de suspensão do repasse de novas quotas do Fundo Partidário, por 
desaprovação total ou parcial da prestação de contas do candidato, deverá ser aplicada de forma 
proporcional e razoável, pelo período de 1 (um) mês a 12 (doze) meses, ou por meio do desconto, do 
valor a ser repassado, na importância apontada como irregular, não podendo ser aplicada a sanção de 
suspensão, caso a prestação de contas não seja julgada, pelo juízo ou tribunal competente, após 5 (cinco) 
anos de sua apresentação. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) 
 
 
II. SIMULADO 
 
1. FUNDEP - 2011 - MPE-MG - Promotor de Justiça - Analise as seguintes assertivas a respeito da 
propaganda eleitoral. 
I. É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por 
partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos 
e adesivos. 
II. É permitida na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a 
sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros 
bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor. 
III. É permitida a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem 
como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício ou reunião 
eleitoral. 
IV. Serão permitidos, até às vinte e duas horas do dia que antecede a eleição, a distribuição de material 
gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou 
mensagens de candidatos. 
 
Pode-se concluir que somente estão CORRETAS as assertivas 
 a) I e II. 
 b) II e III. 
 c) III e IV. 
 d) I e IV. 
 
2. CESPE - 2011 - TJ-PB – Juiz - À luz das resoluções aplicáveis do TSE, assinale a opção correta acerca 
do processo penal eleitoral, na seara das apurações criminais e da polícia criminal em matéria eleitoral. 
 
 a) Se o inquérito for arquivado por falta de embasamento para o oferecimento de denúncia, a autoridade 
policial poderá proceder à nova investigação se de outras provas tiver notícia, independentemente de 
nova requisição. 
 
 
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 b) A Polícia Federal exerce, com prioridade sobre suas atribuições regulares, a função de polícia judiciária 
em matéria eleitoral e, se, no local da infração, não existirem órgãos a ela pertencentes, a referida função 
deverá ser assumida pela polícia estadual. 
 c) Autoridade policial que tomar conhecimento de prática da infração penal eleitoral deverá informá-la 
imediatamente ao membro do MP competente. 
 d) As autoridades policiais e seus agentes devem comunicar ao juiz eleitoral competente, em até vinte e 
quatro horas do fato, a prisão de indivíduos encontrados em flagrante delito pela prática de infração 
eleitoral. 
 e) O inquérito policial eleitoral é instaurado somente mediante requisição do MP, salvo em hipótese de 
prisão em flagrante, quando a instauração ocorre independentemente de requisição. 
Gabarito 
 
3. MPE-MS - 2011 - MPE-MS - Promotor de Justiça 
Disciplina: Direito Eleitoral | Assuntos: Condições de elegibilidade; 
Um eleitor pretende ser candidato a prefeito de uma determinada cidade, porém, ele teve suspenso seus 
direitos políticos pelo prazo de cinco anos por ter sido condenado por ato doloso de improbidade 
administrativa, com sentença confirmada por órgão colegiado. Analise as assertivas abaixo. 
 
I - Ele poderá candidatar-se a cargo eletivo se na sentença da ação de improbidade administrativa não 
tenha constado expressamente a condenação relativa à suspensão dos direitos políticos. 
 
II - Ele somente poderá candidatar-se ao cargo majoritário de prefeito depois de transcorridos cinco anos 
da data de cumprimento da pena aplicada no processo judicial. 
 
III - Ele não poderá ser candidato a prefeito se ele foi condenado por ter enriquecido ilicitamente e ainda 
não tenha transcorrido o período de 13 anos da data de cumprimento da pena aplicada no processo 
judicial. 
 
IV - Ele poderá ser candidato a prefeito se ele foi condenado por ter infringido o disposto no art. 11 da Lei 
nº 8.429/92. 
 
V - Ele não poderá candidatar-se ao cargo de prefeito se for condenado por ato doloso de improbidade 
administrativa que importe lesão ao patrimônio público. 
 a) todos os itens estão corretos; 
 b) somente os itens I e V estão incorretos; 
 c) somente os itens II e V estão incorretos; 
 d) somente os itens I, IV e V estão corretos; 
 e) todos os itens estão incorretos. 
 
gabarito 
 
1. D 
2. D 
3. D 
 
 
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