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células do sistema nervoso

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Células microgliais
- São as menores células da glia. 
- Estão presentes na substância cinzenta e na substância branca do SNC.
- São macrófagos especializados: atuam como células dendríticas apresentadoras de antígenos, secretam citocinas e removem restos celulares.
- Seus precursores progenitores de granulócito/monócito) originam-se
na medula óssea. ( = macrófago)
- Corpo celular é alongado-há prolongamentos ramificados e com espículas. 
- Núcleo com forma de bastão ou vírgula e cromatina condensada. (Organelas: predominância de lisossomos.)
- Únicas células gliais de origem mesenquimal (possuem o filamento intermediário vimentina)
Células ependimárias 
- Células cúbicas ou colunares, com microvilos e, muitas delas, com cílios. 
- Núcleo ovóide, basal e com cromatina condensada. 
- Se colocam lado a lado e unem-se por desmossomos, lembrando um tecido epitelial, mas não se apóiam sobre uma lâmina basal. 
- Possuem prolongamentos que se colocam no interior do tecido nervoso, mesclando-se com os prolongamentos dos astrócitos subjacentes. 
- O epêndima reveste as cavidades cerebrais (ventrículos) e o canal central da medula espinal.
 As células ependimárias que revestem os ventrículos são modificadas e formam o epitélio dos plexos coroides. Elas possuem microvilos, pregas basais, numerosas mitocôndrias, zônulas de oclusão e lâmina basal. Transportam água, íons e proteínas, produzindo o líquido cerebrospinal.
Células satélites e células de Schwann
- Estão localizadas no SNP.
- As células satélites estão ao redor dos corpos dos neurônios nos gânglios nervosos
- São pequenas, achatadas, com núcleo escuro, heterocromático. 
- Possuem GFAP, junções gap e uma lâmina basal na face externa. 
- Mantêm um microambiente controlado em torno do neurônio, permitindo isolamento elétrico e uma via para trocas metabólicas. (Nos gânglios autônomos do intestino podem ainda participar na neurotransmissão e ajudar a coordenar as atividades dos sistemas nervoso e imune)
- As células de Schwann são alongadas, com núcleo também alongado, Golgi pouco desenvolvido e poucas mitocôndrias. 
- Contêm GFAP e são circundadas pela lâmina externa. 
- Não possuem prolongamentos e com seu próprio corpo, dando até mais de 50 voltas, envolvem o axônio e formam a fibra nervosa.
Neurônios
- Possuem um corpo celular (5 a 150m) com o núcleo e outras organelas e do qual partem os prolongamentos, que são os dendritos e o axônio. 
- A forma do corpo celular varia conforme a localização e a atividade funcional do neurônio, podendo ser piramidal, estrelada, fusiforme, piriforme ou esférica.
- Núcleo é grande, esférico ou ovoide e claro, por causa da cromatina frouxa, com um e, às vezes, dois ou três nucléolos proeminentes 
- Nos neurônios do sexo feminino, pode ser observado, associado ao nucléolo ou à face interna da membrana nuclear, um corpúsculo que corresponde à cromatina sexual ( X- corpúsculo de Barr) 
- O RER é bem desenvolvido e há abundância de ribossomos livres( confere basofilia ao citoplasma) inclusive na forma de grânulos (grânulos basófilos são denominados corpúsculos de Nissl)
- O núcleo eucromático, o nucléolo proeminente e a abundância de RER e ribossomas estão relacionados com a intensa atividade da célula na síntese proteica.
**** Além das proteínas necessárias para manter a sua estrutura e o seu metabolismo, o neurônio produz neurotransmissores peptídicos.
- Os dendritos (do grego dendrites, referente a árvores) são as terminações aferentes, isto é, ecebem os estímulos do meio ambiente, de células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios. Eles se ramificam, afilando até as extremidades e exibem pequenas expansões bulbosas, as espículas dendríticas, onde ocorre o contato com outros neurônios. (Há uma perda de espículas dendríticas com a idade e
com a deficiência nutricional.)
- O axônio (do grego axon, eixo) é um prolongamento eferente do neurônio. Ele conduz os impulsos a outro neurônio, a células musculares ou glandulares. Ele é geralmente mais delgado e bem mais longo que os dendritos e tem um diâmetro constante. Conforme o neurônio, o axônio pode medir de 1 a 20µm de diâmetro e de 1mm a 1,5m de comprimento.
- Ao longo do seu trajeto, o axônio pode emitir ramos colaterais. A porção final do axônio é o telodendro. Ele se ramifica e se dilata nas extremidades, onde há o contato com a célula seguinte (botões sinápticos).
De acordo com o número de prolongamentos, os neurônios podem ser classificados em: 
– neurônios bipolares, que apresentam dois prolongamentos, um dendrito e um axônio. Ocorrem, por exemplo, na retina, na mucosa olfatória e nos gânglios coclear e vestibular; 53 
– neurônios pseudounipolares, os quais surgem na vida embrionária como neurônios bipolares, mas os dois prolongamentos fundem-se próximo ao corpo celular. As arborizações terminais do ramo periférico recebem estímulos, funcionando como dendritos, e esses estímulos, sem passar pelo corpo celular, transitam pelo prolongamento que se dirige para o SNC, funcionando como axônio. Ocorrem nos gânglios sensoriais cranianos e espinais.
 – neurônios multipolares, que apresentam mais de dois prolongamentos celulares. É a maioria dos neurônios. Estão presentes no cérebro, no cerebelo e na medula espinal 
Segundo a sua função, os neurônios são classificados em:
 – neurônios sensoriais (aferentes), que recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismo e os conduzem ao SNC para o processamento. São neurônios pseudounipolares. 
– interneurônios, que estão localizados no SNC e estabelecem conexões entre os neurônios. Podem ser neurônios bipolares60 ou multipolares.
– neurônios motores (eferentes), que se originam no SNC e conduzem os impulsos para outros neurônios, glândulas ou músculos. São neurônios multipolares.

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