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apostila resumo para estudos (1)

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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
- FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL 
 1) TRATADOS
 2) COSTUMES 
 3) PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
- FONTES AUXILIARES COMO MEIO DA DETERMINAÇAO DAS REGRAS JURÍDICAS
 1) JURISPRUDÊNCIA 
 2) DOUTRINA 
- FONTE FACULTATIVA 
 1) EMPREGO DA EQUIDADE
COMENTÁRIOS
Em 1920 redigia-se o estatuto da Haia onde se invocava o primeiro tribunal vocacionado para resolver conflitos entre Estados Soberanos sem qualquer limitação geográfica, territorial ou temática. Precisava saber qual o direito que seria aplicado a estes conflitos.
 A sociedade internacional ao contrário de Estados Soberanos é descentralizada, ou seja, no plano interno a autoridade dos Estados Soberanos impõe as proposições majoritárias sobre as minorias garantindo a vigência da ordem jurídica. No plano internacional não existe autoridade superior nem controle permanente. 
Os estados se organizam horizontalmente (sem hierarquia), dispostos a proceder consoante certas regras na medida de seu consentimento.
A criação das regras é feita para e pelos destinatários, e não prevalece o principio majoritário.
Não há hierarquia em normas de direito internacional público, onde só a análise política independente da lógica jurídica, pressupõe um principio geral da não intervenção nos assuntos domésticos de certos Estados Soberanos.
As relações entre estados, indivíduos e empresas são marcadas pela subordinação no plano interno.
No Direito Internacional, vigora o principio da coordenação que rege a convivência organizada de tantas nações soberanas.
Dentro da ordem jurídica interna somos todos jurisdicionáveis (submetidos a jurisdição a que pertencemos previstos em nossa carta magna).
O Estado no Plano Internacional não é originalmente jurisdicionável perante corte alguma, somente sua aquiescência autoriza e convalida a autoridade de um foro judiciário ou arbitral, de forma que a sentença resulte obrigatória e que seu eventual descumprimento se torne um ato ilícito.
Não há no direito internacional um sistema próprio de sanções, sendo precário por ausência de autoridade central provida de força física e legitimidade. 
A igualdade soberana de todos os estados é um postulado facultativo jurídico que concorre com sua desigualdade de fato.
- FUNDAMENTO DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO.
Sistema jurídico autônomo que ordena as relações entre Estados Soberanos 
O direito internacional público é também conhecido como o direito das gentes o que significa direito das nações ou dos povos – REPOUSA NO CONSENTIMENTO.
- O principio da Pacta da Sunt Servanda significa que o que foi pactuado deve ser cumprido, sendo um modelo de norma principiológica fundada no consentimento
- DIREITO INTERNACIONAL E DIREITO INTERNO - Teorias em confrontação.
TEORIA DUALISTA
Por esta teoria, o direito internacional e o direito interno de cada estado são sistemas rigorosamente independentes e distintos, de forma que uma norma interna não se condiciona a sintonia com a ordem internacional. NÃO HÁ SINTONIA ENTRE A NORMA EXTERNA E A INTERNA.
TEORIA MONISTA
Essa teoria abrange duas correntes:
1º - Os monistas acreditam que tanto o Direito internacional quanto o interno nacional constituem o mesmo sistema jurídico. Sustenta a unicidade da ordem jurídica sobre o primado do direito internacional a que se sujeitariam a ordem jurídica interna- ORDEM INTERNA SUJEITA-SE A ORDEM EXTERNA.
2° Prevalece o direito interno (Nacional) de cada Estado soberano, cuja adoção dos preceitos de direito internacional aparece como faculdade. O expoente maior da teoria Monista foi o Hans Kelsen.
UNIDADE 1
- O DIREITO INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEO
Transformações ocorridas no direito internacional pós 2°guerra mundial questionam seus fundamentos e paradigmas.
Os fundamentos do direito internacional contemporâneo poderiam ser direitos como o consenso sobre a segurança jurídica para a consecução dos objetivos e proteção dos valores compartilhados.
Esta definição contempla a realidade existente, combinando assim aspectos descritivos e de posição para auxiliar na evolução do direito e de uma efetiva sociedade internacional.
As relações internacionais vêm sofrendo alterações quanto aos atores envolvidos e os temas que compõe.
Atualmente vem enfrentando conflitos, de um lado, questionamento de seus paradigmas e do outro a necessidade de trazer respostas através de regulamentação para atender os anseios da sociedade internacional.
O papel do direito internacional é de um sistema de ordenação das relações entre sujeitos de direito internacional, no plano internacional e o caráter vinculante de suas normas.
O direito internacional clássico surgiu em 1648 com os tratados de MUNSTER e OSNABRUCK que consagram a paz de Westphalia, ocupando-se de estabelecer normas de coexistência entre os estados soberanos .
A paz de Westphalia consagra os princípios do estado moderno ressaltando os institutos da soberania, da igualdade jurídica entre os estados, a territorialidade e da não intervenção, que são verdadeiras obrigações de não fazer, de mútua abstenção e se fundaram na vontade soberana do estado, que eram tidos como irresponsáveis no cenário internacional.
O fato de existir a idéia de soberania absoluta dos estados passava-se indagar o porquê de respeitar as normas de direito internacional, ou seja, indagar sobre os fundamentos do direito internacional.
A época do direito internacional clássico buscava-se na unidade ética, com o equilíbrio dos aspectos intrínsecos ao sistema internacional (soberania dos estados) com os aspectos extrínsecos como justiça e valores comuns.
Com base neste cenário iniciou-se a reflexão sobre a existência de uma sociedade internacional baseada em direito internacional e em regras de conveniência fundadas no consenso, e com este início busca-se uma fundamentação que valoriza o contexto internacional na figura do consentimento e ao mesmo tempo se preocupando com as questões éticas.
Com o advento do positivismo jurídico verifica-se uma alteração no direito internacional, relativa aos valores extrínsecos, minimizando-os, buscando uma legitimidade interna do direito internacional.
O instituto do positivismo jurídico opera uma simplificação da vida social, através de comportamentos estanques, visto que o direito existe independente da moral, realidade econômica ou das formas de organização política, demonstrando uma dissociação com a tática multissecular de todas as civilizações.
A busca da fundamentação do direito internacional dentro do próprio direito não pacífico, surgindo ai a dicotomia teórica relativa ao fundamento do direito internacional voluntarista e jusnaturalista, pela defesa de direito internacional resultante da defesa de vontade dos estados soberanos ou como um conjunto de princípios naturais.
Diferenciam direito natural de direito positivo e aceitam a validade intrínseca material das normas jurídicas.
Em face da idéia da soberania absoluta, a teoria voluntarista ganhou espaço e predominou no direito internacional demonstrando-se a crescente valorização dos tratados como fonte do direito internacional e consequentemente pela valorização do consenso expresso com a norma e havendo opositor este não se vincularia ao tratado.
Com base na teoria voluntarista fundada, preocupava-se logo com a forma e não quanto ao contexto.
Neste aspecto há viabilidade enquanto o sistema é composto por normas de coexistência, mas é questionada por normas de cooperação que apresentam valores e objetivos comuns.
Após a 2° guerra mundial e com o advento da ONU, o direito internacional sofre alterações profundas, surgindo novos direitos, sujeitos internacionais, como o meio ambiente, a integração econômica e os direitos humanos.
 TENDO COMO BASE ESTE NOVO CENÁRIO, O DIREITO INTERNACIONAL CRIA NORMAS DE COOPERAÇÃO ACRESCENDO-SE AS NORMAS DE COOEXISTENCIA.
O aparecimentode normas de cooperação e novos entes internacionais trazem questionamentos ao direito internacional.
FUNDAMENTOS E NOÇÕES PRELIMINARES
O tema dos fundamentos do direito é importante para explicar a obrigatoriedade do direito internacional e demonstrar os motivos pelos quais os estados devem respeitar e obedecer ao direito internacional, mas também porque sem uma fundamentação adequada o direito internacional não conseguirá realizar seus objetivos e funções básicas.
Definir o princípio normativo supremo da organização da política mundial (principio básico da política global) 
Estabelecer as regras de coexistência e cooperação entre os entes internacionais (criar regras)
Tipificar os comportamentos internacionais efetuando sua qualificação (criar tipos de comportamento)
Mobilizar obediência em relação às regras de coexistência e cooperação (obrigar ao cumprimento das regras)
CABERÁ AO DIREITO INTERNACIONAL CONTEMPORANEO FAZER A JUNÇÃO DAS DUAS TEORIAS: VONTADE X VALORES (ATRAVÉS DAS NORMAS) 
Os fundamentos do direito internacional, portanto seriam o consenso sobre a segurança jurídica para consecução dos seus objetivos e proteção dos valores compartilhada pela sociedade internacional
DESDE O ESTADO MODERNO QUANDO SURGIU O DIREITO INTERNACIONAL, O RELACIONAMENTO INTERNACIONAL NECESSITAVA DE REGULAMENTAÇÃO
Após a 2° guerra mundial com as normas de cooperação e com a valorização dos temas da limitação do uso da força e dos direitos humanos, somam-se os vínculos internacionais.
SOCIEDADE INTERNACIONAL
Uma sociedade de estado só existe quando um grupo de estados, conscientes de certos valores e interesses comuns formam uma sociedade, para ficarem ligados por um conjunto comum de regras, respeitando a independência de cada um, honrar os acordos e limitar o uso recíproco da força.
Com os fundamentos do direito internacional têm um sistema jurídico autônomo, onde se ordenam relações entre estados soberanos repousando sobre o consentimento.A ordem jurídica numa sociedade internacional descentralizada não oferece comodidade.
O principio da Pacta Sunt Servanda é o principio onde o que se pactua deve ser cumprido, e se amolda a norma fundada no consentimento perceptivo e na boa-fé.
CARACTERISTICAS DAS SOCIEDADES INTERNACIONAIS:
1 – MULTILATERALIDADE
2- UNIVERSAL
3- IGUALITÁRIA
4- HETEROGENEA
5- AUSENCIA DE UMA ORG. RÍGIDO
6- EXISTENCIA DE DIREITO DERIVADO
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS 
As organizações internacionais são aquelas que em virtude de seus estatuto jurídico tem capacidade de concluir acordos internacionais no exercício de suas funções e para realizar seus objetivos. Normalmente tem que ter necessariamente dois órgãos indispensáveis.
Assembléia geral
Secretaria
Conselho permanente ( pode ter) 
As organizações internacionais têm competência de celebrar tratado em próprio nome demonstrando o elemento indicativo de sua personalidade.A personalidade jurídica a elas atribuída pelo direito das gentes é aleatória.
Ex: a OIT foi considerada com personalidade jurídica quando da sua constituição em 1919- Artigos 39.
Exemplos de pessoas internacionais: ONU, OEA, OMC, OCDE (ORGANIZAÇÃO P. COOPERAÇÃO DO SESENVOLVIMENTO ECONOMICO) OMS, OIT, FMI, OTAN (ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLANTICO NORTE) 
ONU- Tem como objetivo a paz social, respeito aos direitos humanos e progresso social da humanidade
OEA- (35 nações do continente Americano) tem como objetivo a integração econômica, segurança com combate ao terrorismo tráfico de drogas e armas, combate a corrupção e o fortalecimento da democracia no continente.
OMC- (149 países) Tem como objetivo a fiscalização e regulamentação do comércio mundial e gerenciar acordos comerciais.
EX: rodada DOHA (Catar) da OMC – negociações multilaterais entre seus estados membros, através de seus ministros das relações exteriores e do comércio, comprometeram-se a liberalizar comercialmente e promover o crescente econômico com ênfase nas necessidades dos países em desenvolvimento com redução de tarifas.
O G-20 é o grupo mais influente das negociações agrícolas da OMC.
OCDE- desenvolvimento econômico e manutenção de estabilidade financeira entre os países membros.
OMS – gestão de política pública da saúde pública mundial.
OTT – acertos trabalhistas
FMI- Manutenção da estabilidade financeira e monetária do mundo, aumento de empregos, diminuição da pobreza ( 188 países)
OTAN – Segurança militar na Europa
PESSOAS INTERNACIONAIS
São os entes destinatários das normas de direito internacional, tendo sua atuação e competência definidas pelas mesmas regras.
Pessoa é uma criação jurídica possível, considerando a ordem jurídica a que pertence.
Acima dos estados não há um órgão supremo a quem obedecem e para resolver conflitos entre si, e fazer respeitar os direitos de cada um, não há uma organização judiciária com jurisdição obrigatória.
Na CCJ ( CORTE DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA) há cláusula facultativa de jurisdição obrigatória.
O estado é a entidade constituída pela comunidade nacional que lhe delegou poderes.
A não intervenção das organizações internacionais na ordem interna de cada estado soberano é princípio obrigatório.
Os estados soberanos estão obrigados a observância de princípios internacionais acolhidos:
Trabalho escravo
Genocídio
Tortura
Todos os princípios estão inseridos de acordo com a matéria nos respectivos tratados.
Houve um questionamento quanto a personalidade internacional da Santa sé, com a incorporação dos estados pontifícios com a Itália, mas foi pacificada com o TRATADO DE LATRÃO, celebrado entre Itália e Santa Sé em 1929 que cedeu espace em Roma onde foi criado o estado da cidade do Vaticano.
Cada estado como integrante da comunidade internacional é também autoridade internacional.
A natureza jurídica dos estados na ordem internacional é de sujeito de direito internacional público e com aptidão para ser titular de direitos e obrigações configurando a personalidade jurídica.
A personalidade se associa a capacidade que é a possibilidade efetiva de que uma pessoa natural ou jurídica exerça direitos e cumpra obrigações.
POLÊMICA SOBRE PERSONALIDADE INTERNACIONAL
1º entendimento
Apenas os estados e as organizações seriam sujeitos de direito internacional ( clássica)
2° Entendimento
O entendimento clássico evoluiu, contando então com os estados as organizações internacionais, o individuo as empresas e as organizações não governamentais.
Mas as novas pessoas internacionais detêm todas as prerrogativas das iniciais.
Por conta dessa limitação das novas pessoas a doutrina as chama de “sujeitos fragmentários” do direito das gentes.
A sociedade internacional conta também com coletividades não estatais peculiares- Santa sé, os beligerantes, os insurgentes.
Os indivíduos, as ONGs, e as empresas não são pessoas de direito público, mas de direito privado.
A santa sé é a entidade que comanda a igreja católica apostólica Romana, é chefiada pelo Papa e é composta pela Cúria Romana (Conjunto de órgãos que assessoram o sumo pontífice). É sedia no Estado do Vaticano e seu poder não é limitado por nenhum estado.
A Santa sé pode celebrar tratados, participar de organizações e exercer direto de delegação.
O individuo vem se tornando sujeito de direito internacional ao longo dos anos a partir de normas voltadas a ele como tratados de direitos humanos e direito do trabalho e há a possibilidade de que os indivíduos exerçam em foros internacionais a observância de certos direitos independente da concordância do estado que integram.
CLASSIFICAÇÃO DAS PESSOAS INTERNACIONAIS
Alcance universal – sociedade das nações unidas SDN – ONU
Alcance universal e domínio especificam – agenciam especializadas da ONU, que são distintas, e cada uma com personalidade jurídica própria.
Ex: OIT, UNESCO, FAO ( alimentação e agricultura) , FMI
Alcance regional, domínio político- as organizações que cumprem os objetivos da ONU em escala regional.EX; OEH, liga dos estados árabes, organização da unidade Africana 
Alcance regional e domínio especifico- organizações regionais de cooperação e integração econômica 
EX: união Européia.
TRATADOS
Conceito: acordo formal concluído entre pessoas jurídicas de direito intrnacional Público, para produzir efeitos jurídicos. Simples instrumento de acordo.
A matéria tratada nos tratados pode interessar mais ou menos o direito das gentes.
Existem tratados constitutivos de Organização Internacional que dipõe sobre serviço diplomático.
Não é um termo único podendo ser chamado de acordo, convenção.
Concordata é um termo singular que serve só para tratado bilateral em que uma das partes é a SANTA SÉ e que versa sobre matéria da religião católica.
Partes: PJDIP, Santa Sé.
Empresas Privadas não tem personalidade jurídica internacional.
Efeitos: ato jurídico e norma – dupla qualidade – o acordo formal é o ato jurídico que produz a norma desencadeando efeitos jurídicos.
Os tratados podem sem complementados com os anexos que podem ou não ser
assinados e ratificados pelos signatários do tratado principal.
TROCA DE NOTAS – meio de comunicação entre as bases diplomáticas – método negocial.
Procedimento – 2 fases – assinatura e ratificação – ambos baseados no consentimento
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
No direito internacional privado, temos a questão da lei no espaço, no sentido de qual lei de qual país vai regular o conflito.
O objetivo do estudo do direito internacional privado diz respeito aos indivíduos e sua nacionalidade (artigo 12 CR/88) + ( lei 6815/80 Est. Estrangeiro), contratos realizados e obrigações assumidas, conflitos de leis e jurisdição.
O homem é o epicentro do direito internacional privado frente aos indivíduos dos outros países. Outras questões que envolvem o direito privado cotidianamente são: o casamento, morte e sucessão.
FONTES
1-Legislações nacionais e de cada país.
2-Tratados internacionais- o mais importante foi o código de Bustamante de 1928, que o Brasil ratificou em Havana. Este código possui 4 anexos , porém o Brasil não os ratificou, tendo em vista que se deu na era de Getúlio Vargas, onde o Brasil tinha natureza publicista, não aceitando a autonomia da vontade, e como nesses anexos versava sobre liberdade muito grande para os confrontantes internacionais.
FONTES NO BRASIL
1-Código de Bustamante
2-CPC
3-LINDB ( LIC)
4-CR/88 artigo 12
ELEMENTOS DE CONEXÃO
São situações que vão guiar o juiz, as partes os contratantes, os indivíduos enquanto pessoa na esfera internacional para saber qual o ordenamento jurídico vai ser aplicado.
Os elementos de conexão são determinados pela legislação pátria de cada país ou por tratado internacional, cada caso concreto haverá um diferente elemento de conexão.
Se houver dificuldades de aferir os elementos de conexão as chamadas zonas cinzentas, será aplicado o costume, pois o direito internacional nasceu dos costumes.
ELEMENTOS DE CONEXÃO VALIDADDOS PELO ORDENAMENTO JURÍDICO
Lei do domicílio – Trata da capacidade e do estatuto pessoal- artigo 7° do código de Bustamante.Será a lei do país onde reside o individuo que vai determinar e não a lei da nacionalidade, o individuo com mais de um domicilio gera eleição do país.
Na França é no local da nacionalidade que regra o conflito e gera muitas complicações.
Estatuto Real- Patrimônio Imóvel e herança – O elemento de conexão será a sede jurídica ou situação do objeto – artigo 18 CRB/88.
Para os bens imóveis – Onde a pessoa se encontrar.
Para os bens incorpóreos como direitos autorais – pelo país onde foram registrados
Para bens móveis/ semoventes ( cabeças de Gado) onde se encontrem estes bens
Contratos, atos jurídicos – artigo 9° CRB/88 – No local de sua constituição e não no local de seu cumprimento, salvo disposição em contrário (essa expressão gera confusão) 
No Brasil esta expressão não é válida, pois não se aceita a autonomia da vontade, não definindo se é legal ou não. Eleição de foro, salvo atos dos do consumidor são válidos.
O STF defende não existir a autonomia da vontade, a doutrina moderna não concorda, pois entende que uma mera omissão não seria tão ampliativa a ponto de vedar a autonomia da vontade.
O que prevalece é que não podemos escolher a lei material a ser aplicada nos contratos.
Contratos internacionais que envolvam aeronaves ou navios, lei de Paulina ou Bandeira- A lei aplicada será do país onde foi registrado o bem.
NACIONALIDADE
Vinculo que une os seres humanos horizontalmente. O vinculo entre os estados e os indivíduos são verticais.
Para o direito internacional privado a nacionalidade é um elemento de proteção do estado frente o seu nacional em tempo de paz e guerra principalmente.
O nacional frente ao estado, tem um relação jurídica de direitos e obrigações que se reflete na proteção.
ESTADO- NACIONAL- VERTICAL
NACIONAL- RELAÇÃO SOCIOLÓGICA, DE IRMANDADE DE UM VINCULO INDISSOLÚVEL.
A nacionalidade pode ser dissolvida se a pessoa quiser- artigo 12CR/88 
NACIONALIDADE = QUESTÃO SOCIOLÓGICA 
CIDADANIA = QUESTÃO POLÍTICA – ARTIGO 16 CR/88
EXCEÇÃO: situação de pessoas não nacionais que tem direitos políticos são portugueses, por questão histórica de colonização e acordos bilaterais que possui reciprocidade.
Apenas o cidadão e não nacional podem ajuizar ação popular, iniciar projetos de lei complementar e ordinária, denunciar irregularidades perante o TCU, não basta ser Brasileiro, tem que ser cidadão ( eleitor).
Não necessariamente uma pessoa que se naturalize, via de regra não terá os direitos políticos (não podem votar nem concorrer), não podendo se candidatar a Presidente, Vice Presidente, Presidente do Senado, ministro da defesa, do STF, diplomata.
Outros cargos públicos ou empregos ou funções públicas desde a EC 19/98, os estrangeiros poderiam, mas dependiam de lei e esta não existe.
Por hora, os estrangeiros só podem acessar os cargos de professor, pesquisador, pois há previsão expressa ( artigo 207 CR/88 , lei 9515/97 artigos 5° da lei 8112/80) mas não cargo administrativo.
AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE
Duas formas
Originária – nato – nascimentos 
Jus solis- nascido no território brasileiro
Jus sanguini – nascido de pais brasileiros
Ecléticoo – mistura
Derivada – naturalização – voluntária ou imposta
A imposta está em desuso, só acontece em casos pontuais e geralmente vem vinculada ao exercício de direitos civis para garantias mínimas de sobrevivência (governos ditatoriais)
Pode ser por casamento e jus domicili
Jus domicili – quem se encontra residente em um determinado país por muito tempo.
Jus laboris- prestando serviço em prol de determinado estado
O Brasil prevê esta hipótese, um estrangeiro que trabalhe por um tempo no Brasil, pode ser brasileiro sem ter pisado no Brasil. Se o estrangeiro prestar serviços relevantes, reduz de 4 para 1 ano o prazo de residência exigida como requisito.
O estrangeiro que trabalhe por 10 anos ininterruptos em representação diplomática ou consular no exterior, fica dispensado do requisito da residência para obter a naturalização.
Há casos de funcionários estrangeiros que trabalham em repartições brasileiras no exterior e que não vieram para o Brasil e são considerados Brasileiros naturalizados
Brasileiros natos- artigo 12 CR/88 , I e I a 
Jus solis- país estrangeiro que estiveram a serviço do seu país vai obedecer ao critério funcional e jus sanguinis (critério eclético) – consulado, embaixada, entidade governamental brasileira ( E,L,J) API, APD, SEM NÃO ACEITA.
I b) JUS SANGUINIS + ELEMENTO FUNCIONAL
I c) DUAS HIPÓTESES
Repartição competente – consulado brasileiro
Residir no Brasil e decidir ser brasileiro- DTO IMPRESCINDÍVEL
EX: o Brasileiro casa com uma Americana tem um filho Americano e se muda para a Rússia. Esta Criança aos 70 anos decide conhecer o Brasil e quer morar aqui, tem direito de ser brasileiro nato, imprescritível
NATURALIZADOS - LEI 6815/80ESTATUTO DO ESTRANGEIRO- PAISES LUSÓFONOS- CUJA LINGUA É PORTUGUESA
PERDA DA NATURALIDADE – PARAGRAFO 4°
Se for brasileiro nato não perde a nacionalidade salvo se abrir mão em prol de outra expressamente, salvo se for obrigado. 
Pode perder por punição.
Aquisição de outra nacionalidade- BINACIONAL
CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO- LEI 6815/80
No Brasil, o ingresso do estrangeiro depende de visto, pára não configurar irregularidade, salvo acordo internacional em contrário. Há tratados dispensando o visto- MERCOSUL, União Européia ( alguns não precisam)
Tudo vai depender da existência de tratado, baseado no principio da reciprocidade.
Passaporte – documento internacional reconhecido para movimentar entre fronteiras internacionais, salvo MERCOSUL, que aceita o RG ( CNH não) como documento de livre transito.
Vistos que possibilitam a atividade remunerada no país.
TIPOS DE VISTOS
TRANSITO. Concedido aos estrangeiros que estão de passagem pelo país – turistas sem fins migratórios com permanência de até 10 dias no pais – prazo este improrrogável.
TURISTA- caráter recreativo sem finalidade imigratória permanência de 180 dias (90+90) regra geral – 5 anos não permitir afinidade remuneratória, e se for pego é considerado atividade irregular e a conseqüência é a deportação. EXPULSÃO E EXTRADIÇÃO – ESTÃO VINCULADOS A CRIMES.
TEMPORÁRIO – viagem cultural ou missão de estudo o que é diferente de visto de estudante. Considerados – ONU 1945- 2° GUERRA MUNDIAL
DIREITO INTERNACIONAL COMPTEMPORANEO
1920- CORTE DE HAIA (HOLANDA ) tribunal para diminuir conflitos entre estados soberanos sem qualquer limitação geográfica ou temática. QUAL DIREITO APLICAVÉL?
Sociedade internacional é descentralizada x estado – controle interno, Estados organizam-se horizontalmente.
 
Definir o conceito de nação – a sua função é prestar consultorias jurídicas
CIJ é hoje principal órgão judicial da ONU, é a única que não fica na sede da ONU- Nova York, ela fica no palácio da paz – Haia - Holanda.
Em 1920, foi uma tentativa de resolver conflitos com o predecessor da ONU – liga das nações – 1° Guerra Mundial, mas a corte permanente internacional de justiça a época não fazia parte da liga das nações, durou o período entre a 1/ e a 2/ guerra , foi então extinta em 1946 para dar lugar a CIJ, que tem como função julgar e dar consultorias.
XENOFOBIA – origem grega – “Xenor” (estrangeiro) é “Phobos” (medo). Pode se caracterizar como forma de preconceito, ódio e ações discriminatórias
LUSOFOLIA- tentativa de reduzir a interação com os portugueses na economia loca – Brasil sec. XIX . Ocorre muito na Europa, nos países em que há um grande fluxo de imigrantes ( Inglaterra e Suíça)
VERTENTE DO DIREITO INTERNACIONAL – DIP/DIPRI
DIFERENÇAS BÁSICAS
DIP
Relações jurídicas entre estados soberanos que ratificam tratados, atos convencionais e sociedades internacionais.Corrente da natureza da norma jurídica
Fonte: principal são os tratados e fontes internacionais
Regras: circulam as relações internacionais ou internas com reflexo internacional. São estabelecidas pelas fontes internacionais. Normas de aplicação direta
DIPRI
Relação jurídica entre um individuo e o direito a ser aplicado sobre seus contratos, obrigações relações privadas- entre particulares 
Natureza jurídica das pessoas envolvidas
Fonte: legislação interna dos estados
Regras: normas indicativas de qual direito aplicável nas relações entre sujeitos
OBJETO DO DIP: das relações internacionais
São os estados regendo a atividade internacional estatal
Com a 2° guerra mundial surgiram as organizações internacionais passando a ter personalidade jurídica internacional, atribuindo aos indivíduos capacidade postulatória
Hodiernamente o relacionamento internacional se dá entre estados, organizações internacionais, organizações não governamentais, empresas e indivíduos.
Organismos internacionais, são pessoas ou coletividade criadas pelos órgãos sujeitos de direito internacional, com capacidade de ter direitos e obrigações EX: ONU, OEA
Podem ser ainda criados por particulares como a cruz vermelha internacional, ordem de Malta.
No caso da cruz vermelha internacional ( comitê internacional da cruz vermelha) criado em 1863 e tem objetivo de garantir a proteção e a assistência as vitimas de conflitos armados e tensões, incentiva a aplicação do direitos humanitário.
CURIOSIDADE
O CICV – atuou no DI humanitário – ataque alemão na 1° guerra mundial que causou asfixia generalizada e muitos soldados baleados e a morte quando tentavam se livrar do gás de cloro letal, com isso foi criado o uso de armas químicas e biológicas em guerras, posteriormente entre protocolo foi reforçado pela convenção de armas químicas em 1993, esmo assim os sírios suportavam estes ataques em 2013 e 2014 com o uso de gás de cloro.
A ordem soberana de Malta- nasceu para atuar em caráter assistencial( Maçons)
SOCIEDADES INTERNACIONAIS
ESTADOS+ ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL+ INDIVIDUO
COMUNIDADES INTERNACIONAIS
União natural de acordo ( a matéria social cultural, familiar religioso) não dominação de um pelos outros .
O vinculo não é jurídico
Objeto do direito internacional Privado- individuo que instituem relações jurídicas com o estado ou outros indivíduos e cuja regra de direito material deve ser aplicada
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL
TRATADOS.

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