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Direito Internacional Privado

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Direito Internacional Privado
● Justificativa
● Conceito
Fontes e Objeto.
———————————————————————————
———————————————————————————
Por que tem que se estudar o Direito Internacional Privado?
R: Atualmente, com o desenvolvimento maior dos transportes da comunicação é
crescente o número de relações jurídicas que ultrapassam as fronteiras de um
Estado, e consequentemente, de um ordenamento jurídico.
Exemplo: Aquisição de uma mercadoria vinda da China por meio de aplicativo;
Download de software de site hospedado na Índia; Casamento de um brasileiro é uma
francesa celebrado na Itália. Por isso, é cada vez mais frequente que surjam
situações necessitando de solução e impondo as seguintes perguntas:
I. Qual o Direito que irá resolver o problema?
(nacional ou estrangeiro)
II. Qual judiciário deve julgar o processo?
R: Essas questões são respondidas pelo Direito Internacional Privado.
————————————————————————
2
Conceit�:
Direito Internacional Privado é o ramo formado por normas de SobreDireito visando
a indicar a lei aplicável para a solução de um problema com conexão internacional.
Exemplos: Lindb; Constituição Federal de 1988.
Fonte�:
O Direito Internacional Privado tem fontes internacionais e internas, contudo, estas
últimas se destacam justamente porque este é um ramo do Direito Interno.
Exemplo: Convenção de Haia sobre o sequestro internacional de crianças; Código
Bustamante.
Exemplo de fontes internas: Constituição federal, LINDB, Código de Processo civil,
entre outros.
Objet�:
O Direito Internacional Privado se estrutura sobre quatro bases:
3
Conflito de Leis;
Conflito de Jurisdição;
Nacionalidade;
Condição Jurídica do Estrangeiro.
———————————————————————————
1. Cas� Prátic�:
Paulo, brasileiro residente em Pouso Alegre, MG, viaja para Las Vegas onde se
hospeda em um hotel e cassino onde recebe um crédito de cem mil dólares para uso
do Cassino.
Paulo, após uma série de apostas, perde todo crédito obtido e, desesperado,
antecipa sua volta para o Brasil sem comunicar o hotel. O local então moveu ação
contra Paulo que, apesar de regularmente citado, não apresentou defesa, sendo
condenado, por sentença, a pagar os cem mil dólares ao Cassino.
a) Qual procedimento deve ser observado pelo Cassino para a citação de Paulo.
Explique e tipifique.
R: Por meio de advogado, em uma ação de homologação procurando demonstrar a
validade dessa ação, trânsito em julgado, a regularidade, ainda traduzindo os
documentos, pedindo a executividade da sentença proferindo a sentença para a
Justiça Federal
b) Qual procedimento deve ser observado para que a sentença contra Paulo
produza efeitos no Brasil?
c) Deve-se conceder autorização para que a sentença proferida nos Estados
Unidos produza efeitos no Brasil?
R: Na jurisprudência a controvérsia existente, é com relação à Ordem Pública.
2. Conflit� d� Lei�/Concu�s� d� Lei�:
Tipos de Conflito de Leis:
O conflito de Leis pode se desenrolar tanto no tempo como no espaço.
4
Na primeira hipótese surgem regras como, por exemplo, a que define que lei
posterior derroga a lei anterior.
Contudo, o conflito temporal não interessa especificamente ao Direito Internacional
Privado. Já o conflito de leis no espaço se confunde com o próprio objetivo da
disciplina.
Ora, se o conflito de leis no espaço decorre da possibilidade de incidência, num
mesmo caso concreto da norma nacional ou estrangeira (pela presença de algum
elemento de conexão internacional) torna-se necessária, então, a indicação da
norma aplicável, o que a função da matéria em questão.
Estrutur� da� norma�: ´mmkjn�
As normas se estruturam de modo diferente de outras componentes do Direito
Interno. A diferença fica evidente quando se comparam, por exemplo, o artigo quinto
do CCB e o artigo sétimo da Lei de Introdução. Embora os dois artigos tratem do
tema da capacidade, têm estruturas e objetivos diferentes.
Enquanto, o artigo quinto do CCB resolve efetivamente o tema, o artigo sétimo da Lei
de Introdução apenas indica o Direito aplicável. Por isso dizemos que as normas são:
Indiretas: já que não resolvem diretamente a questão;
Indicativas: já que apenas indicam o Direito aplicável;
Conflituais: já que viabilizam um conflito de Leis.
Nesse sentido as leis podem se apresentar como:
Bilaterais;
Unilaterais.
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Continuação da aula: Estrutura das normas:
Quando se analisa a estrutura das normas de Direito Internacional Privado
surge a possibilidade de classificá las como:
Bilaterais: São aquelas que determinam a aplicação tanto no Direito
Nacional como Estrangeiro indistintamente, tendo o artigo nono, da Lei
de Introdução.
Unilaterais: São aquelas que estabelecem apenas a aplicação da Lei Nacional, tendo o
artigo sétimo, parágrafo primeiro, da Lei de Introdução.
Conflito Espacial Positivo:
Trata-se do conflito em que cada um dos ordenamentos em causa indica a aplicação da sua
própria norma para reger a questão jurídica como conexão internacional, tendo um juiz
brasileiro tem que decidir questão relativa a Direito de família de um português domiciliado no
Brasil, artigo sétimo da Lei de Introdução c/c artigo 25, do Código Civil português.
Conflit� Espacia� Negativ� (Reenvi�)
Aquele em que cada um dos ordenamentos em causa exclui a aplicação de suas
normas internas, tendo como exemplo, o Código Italiano, no qual rege a Lei da
Nacionalidade. Logo, o Brasil tem por concepção a Lei do Domicílio.
Assim, se um juiz da Itália analisar questões envolvendo um brasileiro domiciliado na
Itália, teríamos um conflito espacial negativo.
Na prática, se encontra no artigo 16, da Lei de Introdução:
Veda-se o reenvio aplicando-se a Lei estrangeira independente de qualquer
remissão desta a outra Lei.
Aplicaçã� Su�stancia� da� Norma�:
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Tem tanto uma metodologia própria de aplicação das suas normas como, também,
uma estrutura própria (Construção das suas Normas)
Obs: Artigo sétimo em diante já trata das Normas de Direito Internacional Privado.
A construção típica das Normas de Direito Internacional Privado observa sempre
uma hipótese e uma disposição.
Exemplo: Artigo oitavo da Lei de Introdução: Qualificar os bens e suas relações
(Hipótese), Aplicação da Lei no País em que os bens se situam (Disposição), sendo o
ponto que revela o elemento de conexão.
A compreensão da estrutura das Normas auxilia no entendimento da sua metodologia
de aplicação. Essa Metodologia se subdivide em duas etapas:
A qualificação: É uma etapa que serve para o enquadramento da relação
jurídica leva à apreciação do poder judiciário em alguma categoria
previamente definida.
Quando se conhece a estrutura, identifica-se tal enquadramento na hipótese contida
na Lei de Direito Internacional Privado.
A identificação do Elemento de Conexão: A última etapa de aplicação é a
identificação do elemento de conexão. Esses elementos determinam se a Lei
aplicável será a Nacional ou Estrangeira.
Os tipos mais comuns de elemento de conexão são:
a) Lei do Local da prática do ato- Lex Loci Actus;
b) Lei do domicílio - Lex Domicilii;
c) Lei do Lugar do Foro - Lex Fori;
d) Lei Lugar da Coisa- Lex Rei Sitae;
e) Lei do Local de execução do Contrato - Loci Lex Executionis.

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