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MATÉRIA
impconcursos.com.br
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO
1º SIMULADO PREMIADO MPU
Nome do candidato:
1. O candidato receberá do fiscal o seguinte material:
a. este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 140 (cento e quarenta) questões objetivas, sem repetição ou falha.
b. CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 
2. O candidato deve verificar se este material está em ordem e se o seu nome e o seu número de inscrição conferem com os que aparecem 
no CARTÃO-RESPOSTA. Caso não esteja e os dados não confiram, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao fiscal.
3. Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica de tinta azul ou 
preta, fabricada em material transparente.
4. No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo 
o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, de 
forma contínua e densa. A leitura ótica do CARTÃO-RESPOSTA é sensível a marcas escuras; portanto, os campos de marcação 
devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros.
Exemplo: A C C D E
5. O candidato deve ter muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. 
6. Imediatamente após a autorização para o início das provas, o candidato deve conferir se este CADERNO DE QUESTÕES está em ordem 
e com todas as páginas. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao fiscal.
7. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde 
adequadamente ao quesito proposto. O candidato só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa 
anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, 
único documento válido para a correção das suas provas objetivas.
8. O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas 
no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
9. O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINAR A LISTA DE PRESENÇA.
10. SERÁ ELIMINADO deste Concurso Público o candidato que:
a. For surpreendido, durante as provas, em qualquer tipo de comunicação com outro candidato;
b. Portar ou usar, durante a realização das provas, aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, eletrônicos 
ou não, tais como agendas, relógios de qualquer natureza, notebook, transmissor de dados e mensagens, máquina fotográfica, 
telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares;
c. Se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
d. Se recusar a entregar o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido;
e. Não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
11. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 3 (TRÊS) HORAS, já incluído o tempo para marcação do 
seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA. 
Obs. O candidato só poderá ausentar-se do recinto das provas após 1 (uma) horas contadas a partir do efetivo início das mesmas. Por 
motivos de segurança, o candidato PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES após 3 (três) horas a partir do efetivo início das mesmas.
12. O Gabarito Preliminar Oficial da prova será divulgado no dia 25/02/2025. O gabarito estará disponível no endereço: www.impconcursos.
com.br.
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1º SIMULADO PREMIADO MPU
GRAMÁTICA + INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
1. Observe o que nos diz o escritor Lima Barreto sobre o nosso 
país:
 '“Não há dúvida alguma que o Brasil é um país muito rico. 
Nós que nele vivemos não nos apercebemos bem disso, e até, 
ao contrário, o supomos muito pobre, pois a toda hora e a todo 
instante, estamos vendo o governo lamentar-se que não faz 
isto ou não faz aquilo por falta de verba.
 Nas ruas da cidade, nas mais centrais até, andam 
pequenos vadios, a cursar a perigosa universidade das sarjetas, 
aos quais o governo não dá destino, ou os mete num asilo, num 
colégio profissional qualquer, porque não tem verba, não tem 
dinheiro. É o Brasil rico…
 Surgem epidemias pasmosas, a matar e a enfermar 
milhares de pessoas, que vêm mostrar a falta de hospitais na 
cidade, a má localização dos existentes. Pede-se a construção 
de outros bem situados; e o governo responde que não pode 
fazer porque não tem verba, não tem dinheiro. E o Brasil é um 
país rico.”
Considerando-se o trecho de Lima Barreto como um exemplo 
de texto argumentativo, assinale a afirmativa correta sobre 
sua estrutura.
a. A tese apresentada é a de que o Brasil é um país rico, mas 
que, por má administração, se mostra como pobre.
b. Na defesa da tese apresentada o autor apela para 
informações presentes na imprensa sobre a nossa 
realidade cotidiana.
c. Os argumentos utilizados para o convencimento do 
públicoalvo se apoiam em depoimentos sobre as 
evidências de pobreza no país.
d. O texto apresenta sua argumentação com base na ironia, 
pois apesar de pobre, o Brasil se mostra como rico.
e. O público-alvo a ser convencido é a imensa população 
brasileira, que vê o país como rico, mas não nota os frutos 
dessa riqueza na realidade cotidiana
2. A frase a seguir em que o valor semântico da preposição de 
está corretamente indicado é:
a. O que a escultura é para um bloco de mármore, a educação 
é para o espírito. / origem
b. Eu passei no meu curso de Ética. Eu colei, claro. / assunto
c. O trabalho de um educador é irrigar o deserto, não 
derrubar a floresta. / modo
d. Não há nada mais inútil do que fazer de forma eficiente o 
que nem deveria ser feito. / meio ou instrumento
e. A coisa mais importante não é de onde se veio, mas aonde 
se vai. / direção
3. “O ouro: nesse pequeno substantivo se acumulam 
muitíssimas evocações onde se misturam lenda e realidade. 
Nada do que se refere ao ouro nos deixa indiferentes. No curso 
dos séculos, construiu-se em torno desse nome um edifício 
prodigioso cuja fachada brilhante denuncia esplendores, mas 
oculta as misérias.”
(PUF, 1958)
Esse fragmento exemplifica o seguinte tipo textual:
a. texto explicativo: procura informar e tornar mais claro 
um tema, com função pedagógica;
b. texto narrativo: relata um fato ou um acontecimento, 
situando-o em seu desenvolvimento no tempo e no 
espaço;
c. texto argumentativo: pretende convencer o leitor da 
correção de uma ideia, apoiando-se em argumentos ou 
exemplos;
d. texto descritivo: traduz um esforço de evocar uma 
realidade por meio de palavras;
e. texto injuntivo: manifesta uma intenção sobre o outro, 
por meio de avisos, conselhos, proibições etc.
 
Área Livre
1º SIMULADO PREMIADO - MPU | 2025
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4. 
O jornalismo de opinião pode perpetuar 
negacionismos? (adaptado)
Por Matheus Cervo
 “No dia 9 de agosto de 2021, o Painel Intergovernamental 
sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) emitiu 
um dos mais completos e conclusivos relatórios sobre 
a grave crise ecológica e planetária que enfrentamos. O 
documento tem mais de 3 mil páginas, que foram escritas 
por aproximadamente 200 cientistas oriundos de 60 países 
diferentes a partir de anos de pesquisa sobre o tema, citando 
mais de 14 mil estudos que dão base às conclusões feitas.
 Após apenas um mês de emissão do relatório, o jornal 
Zero Hora (ZH) publicou um infeliz artigo de opinião de Flávio 
Juarez Feijó chamado ‘Aquecimento Natural’. Apesar de ser 
geólogo e ser mestre em geociências, Flávio foi abraçado pelo 
jornal da capital gaúcha por suas opiniões descabidas, que não 
possuem nenhum embasamento científico.
 Nesse artigo aprovado por ZH, ele ousou dizer que o 
relatório do IPCC é alarmista e que tem como meta o impedimento 
doque apresenta um exemplo de exclusão 
social de ordem patológica.
a. Precarização do trabalho. 
b. Xenofobia.
c. Idadismo.
d. Abandono de doentes psiquiátricos. 
e. Intolerância religiosa.
62. A palavra “moral” tem origem no latim “mores” e está 
relacionada ao conceito de:
a. Leis e regulamentos
b. Costumes e hábitos
c. Ciência e tecnologia
d. Arte e literatura
e. Política e economia
1º SIMULADO PREMIADO - MPU | 2025
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63. Para a manutenção de relações éticas no contexto de 
trabalho, é fundamental
a. estimular a competitividade entre os funcionários de 
cada setor da empresa. 
b. respeitar os funcionários que ocupam posições de 
destaque na hierarquia institucional.
c. garantir que os trabalhadores atuem sem se submeter a 
sofrimento, nem o infringir a outrem. 
d. garantir direitos trabalhistas previstos na CLT aos 
trabalhadores permanentes. 
e. contratar trabalhadores com pós-graduação no tema 
ética.
64. No campo da ética profissional, um código de valores capaz 
de guiar a conduta do homem e suas respectivas escolhas e 
decisões, permitindo julgamento do certo ou do errado, do 
bem ou mal, é denominado
a. moralidade. 
b. solidariedade.
c. subsidiariedade
d. consciência.
e. consenso.
65. De acordo com as regras dispostas no Código de Ética do 
Servidor Público, é correto afirmar que a função pública
a. integra-se à vida particular do servidor público. 
b. deve restringir-se às atividades exercidas dentro da 
repartição. 
c. concede ao servidor a omissão da verdade, quando 
contrária aos interesses da Administração Pública. 
d. permite tratar mal um cidadão que esteja inadimplente. 
e. estimula a formação de filas, desde que em prol da 
moralidade.
LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL
66. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à 
função jurisdicional do Estado. Acerca da referida instituição, 
é correto afirmar que
a. é autorizado ao Membro do Ministério Público o exercício 
da Advocacia. 
b. o membro do MPU que oficie perante tribunais 
será processado e julgado, nos crimes comuns e de 
responsabilidade, pelo Superior Tribunal de Justiça. 
c. o Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-
Geral da República, nomeado pelo Presidente da 
República dentre integrantes da carreira, maiores de 
trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela 
maioria absoluta dos membros do Conselho Nacional de 
Justiça.
d. ao Ministério Público não é assegurada autonomia 
funcional e administrativa, cabendo ao Poder Legislativo 
propor a criação e extinção de seus cargos e serviços 
auxiliares. 
e. o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios 
formará lista tríplice dentre integrantes da carreira, na 
forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-
Geral, que será nomeado pelo Procurador-Geral da 
República, para mandato de dois anos, permitida uma 
recondução.
67. O Ministério Público é instituição permanente e essencial à 
função jurisdicional do Estado. Sobre tal instituição, analise as 
afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para 
a falsa.
 ) ( Diferente do Procurador-Geral da República, chefe 
do Ministério Público da União, o Procurador-Geral de 
Justiça é o chefe do Ministério Público do Distrito Federal 
e Territórios, cuja escolha se dá, primeiro, a partir da 
formação de uma lista tríplice dentre membros da 
instituição que, depois, é encaminhada para o Presidente 
da República escolher um dos três integrantes.
 ) ( Se, no curso de eventual investigação, houver indício 
da prática de infração penal por membro do MPU, a 
autoridade policial promoverá imediatamente o inquérito 
e o remeterá ao chefe do respectivo Ramo a que estiver 
vinculado o membro do MP.
 ) ( Conquanto o Ministério Público seja considerado 
constitucionalmente uma função essencial à Justiça, 
diversas de suas atribuições se dão no plano extrajudicial.
As afirmativas são, respectivamente,
a. V, V e V.
b. F, F e F.
c. V, F e F.
d. F, F e V.
e. V, F e V.
68. Em determinada comarca, foram detectados três problemas: 
(1) um morador escutava música em volume acima do 
aceitável, o que incomodava o seu confrontante; 
(2) uma indústria emitia gases poluentes na atmosfera, 
sem qualquer filtragem prévia, o que causava problemas 
respiratórios em todos que moravam ou passavam pela 
cidade; e 
(3) os adquirentes do produto X, da sociedade empresária Y, 
reclamavam de falhas no seu funcionamento. 
À luz das atribuições do Ministério Público na área cível, a 
instituição deve atuar:
a. em todas as situações descritas;
b. somente nas situações 2 e 3;
c. somente nas situações 1 e 3;
d. somente na situação 2; 
e. somente na situação 1.
 
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1º SIMULADO PREMIADO - MPU | 2025
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69. Determinada ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério 
Público em face de um Magazine, tendo como fundamento a 
omissão de informação substancial em encartes divulgados 
nas ruas do centro daquela cidade, no qual havia indicativo de 
promoção de relógios e parcelamento. Em sua defesa, o réu 
alegou ilegitimidade para propositura de ação, por se tratar 
de número limitado de pessoas que adquiriram os panfletos, 
que logo foram recolhidos, faltando interesse social coletivo. 
À luz do entendimento do Superior Tribunal de Justiça:
a. não há legitimidade ativa, por se tratar da hipótese de 
interesses individuais;
b. configura-se a ilegitimidade ativa pela inexistência de 
interesse social;
c. há legitimidade ativa, por se tratar da hipótese de 
interesses ou direitos individuais homogêneos;
d. há legitimidade ativa, por se tratar da hipótese de 
interesses ou direitos difusos;
e. o direito do consumidor não se insere no rol de 
competências para defesa pelo MP.
70. Os ramos do Ministério Público da União possuem órgãos com 
atribuições próprias, no intuito de cumprir adequadamente 
o seu mister: a defesa do ordenamento jurídico e a proteção 
à sociedade. Sobre tal instituição, analise as afirmativas a 
seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
 ) ( O colégio de procuradores é um órgão colegiado formado 
por todos os membros vitalícios do Ramo, ou seja, aqueles 
que estão em atividade há pelo menos 2 anos.
 ) ( O Vice Procurador-Geral de cada Ramo também cumpre 
a atribuição de Vice- Presidente do respectivo Conselho 
Superior.
 ) ( O Vice-Presidente do Conselho Superior do Ministério 
Público Federal substituirá o PGR em caso de impedimento 
ou vacância.
As afirmativas são, respectivamente,
a. V, V e V.
b. F, F e V.
c. V, F e F.
d. V, F e V.
e. F, F e F
71. De acordo com a Constituição Federal vigente, artigo 127, 
parágrafo primeiro, são princípios institucionais do Ministério 
Público:
a. a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de 
vencimentos.
b. a autonomia funcional, o promotor natural e a 
vitaliciedade.
c. a independência funcional, a unidade e a indivisibilidade.
d. a indivisibilidade, a autonomia orçamentária e a 
inamovibilidade.
e. a titularidade da ação penal, a proteção aos direitos 
difusos e a unidade.
72. A Constituição da República estabelece que o exercício do 
controle externo da atividade policial, na forma da lei, é função 
institucional do 
a. Tribunal de Contas, a quem também cabe requisitar 
diligências investigatórias e a instauração de inquérito 
policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas 
decisões colegiadas.
b. Poder Judiciário, a quem também cabe requisitar 
diligências investigatórias e a instauração de inquérito 
policial, além de oferecer denúncia, nos crimes de ação 
penal pública incondicionada.
c. Ministério Público, a quem também cabe requisitar 
diligências investigatórias e a instauração de inquérito 
policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas 
manifestações processuais.
d. Defensoria Pública, a quem também cabe requisitar 
diligências investigatórias e a instauração de inquérito 
policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas 
manifestações processuais.
e. Poder Legislativo, a quem tambémcabe requisitar 
diligências investigatórias e a instauração de inquérito 
policial, além de oferecer denúncia, nos crimes de ação 
penal pública incondicionada.
73. O Ministério Público do Estado da Bahia recebeu 
representação dando conta de que o supermercado Beta, de 
forma recorrente, estava vendendo alimentos impróprios 
para o consumo e fora da validade. Na esfera extrapenal, o 
Ministério Público instaurou o procedimento próprio cabível e 
reuniu provas ratificando os fatos noticiados. 
Assim sendo, deve o promotor de Justiça: 
a. impetrar mandado de segurança individual em face do 
supermercado Beta;
b. impetrar mandado de segurança coletivo em face do 
supermercado Beta;
c. ajuizar representação de inconstitucionalidade em face 
do supermercado Beta;
d. ajuizar ação civil pública em face do supermercado Beta;
e. ajuizar ação popular em face do supermercado Beta.
74. Maria, Promotora de Justiça, que ingressara na carreira do 
Ministério Público do Estado Alfa há cinco anos, em razão 
de sua elevada expertise na área dos direitos humanos, foi 
convidada pelo Governador do Estado a ocupar o cargo de 
Secretária Estadual de Direitos Humanos. 
À luz da sistemática constitucional, Maria:
a. pode ocupar o cargo de Secretária de Estado, desde 
que haja aquiescência expressa do Procurador-Geral de 
Justiça;
b. pode ocupar o cargo de Secretária de Estado, 
independentemente da aquiescência de qualquer órgão 
do Ministério Público;
c. não pode exercer outra função pública, incluindo a de 
Secretária de Estado, salvo se for temporariamente 
afastada do cargo de Promotora de Justiça;
d. pode ocupar o cargo de Secretária de Estado, desde 
que haja compatibilidade de horários com o cargo de 
Promotora de Justiça e a soma das remunerações não 
ultrapasse o teto; 
e. não pode exercer qualquer outra função pública, incluindo 
a de Secretária de Estado, salvo uma de magistério.
1º SIMULADO PREMIADO - MPU | 2025
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75. A estrutura administrativa do Estado brasileiro possui 
peculiaridades constitucionalmente definidas considerando-
se os poderes independentes, suas atribuições e funções. 
A esse respeito, é uma atribuição do Ministério Público:
a. defender a ordem jurídica, o regime democrático e os 
interesses no âmbito dos direitos sociais e coletivos, 
independentemente de provocação;
b. propor leis ao Congresso, entre elas o orçamento anual, 
editar, em casos de emergência, medidas provisórias que 
têm de imediato o valor de leis;
c. realizar atividade jurisdicional de resolução de conflitos 
mediante provocação das partes;
d. representar o país internacionalmente e manter relações 
e tratados com países estrangeiros;
e. ser o guardião da Constituição, julgando ações diretas 
de inconstitucionalidade ou ações contra membros dos 
demais Poderes da União.
76. João, brasileiro, idoso e analfabeto, compareceu à Promotoria 
de Tutela Coletiva do Município onde reside e relatou, 
ao Promotor de Justiça com atribuição, fatos lesivos ao 
patrimônio público. Afirmou que os moradores da localidade 
sabiam da ocorrência de fraudes na escolha de empresas 
que realizavam obras no Município, algumas delas feitas com 
material de péssima qualidade. Na ocasião, após solicitar as 
providências cabíveis, João entregou fotos da queda de uma 
passarela e informou o nome e o endereço de duas pessoas 
que poderiam esclarecer a ligação dos sócios da empresa com 
funcionários da secretaria de obras. 
Com base nessa hipotética situação, e tendo em vista as 
normas da Constituição Federal de 1988 a respeito da atuação 
do Ministério Público, a correta providência a ser adotada pelo 
Promotor de Justiça é:
a. ajuizar ação popular, visando a anular o ato lesivo ao 
patrimônio público;
b. indeferir o pedido de providências, em virtude de João ser 
analfabeto;
c. instaurar inquérito civil para apurar a lesão ao patrimônio 
público;
d. solicitar a autorização do Procurador-Geral de Justiça 
para instaurar ação civil pública com o objetivo de reparar 
a lesão ao patrimônio público;
e. informar João que somente poderá adotar alguma 
providência se o pedido for assinado por advogado.
77. De acordo com a Constituição da República de 1988, o 
Ministério Público é instituição permanente, essencial à 
função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da 
ordem jurídica e do regime democrático, sendo exemplo de sua 
função institucional promover:
a. a ação penal privada e a ação de inconstitucionalidade, na 
forma da lei;
b. a representação para fins de intervenção da União e dos 
Estados, nos casos previstos na referida Constituição;
c. a representação da União e dos Estados, para fins de 
consultoria e assessoramento jurídico do Executivo;
d. a orientação jurídica, de forma integral e gratuita, aos 
necessitados que comprovarem insuficiência de recursos 
financeiros;
e. o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção 
de quaisquer direitos e interesses individuais de índole 
constitucional.
78. O Tribunal de Justiça de determinado Estado publica decisão 
de um recurso tempestivo em certa ação civil pública, 
acolhendo integralmente a manifestação exarada pelo 
promotor público que atuou em primeiro grau de jurisdição. 
Não obstante, o membro do Ministério Público que atua em 
segunda instância discorda do teor da decisão e pretende 
recorrer. 
Em vista dessa situação hipotética, assinale a alternativa 
correta.
a. O membro do Ministério Público de segunda instância 
poderá recorrer com base no princípio institucional da 
independência funcional.
b. A atuação do membro do Ministério Público de segunda 
instância não poderá confrontar a atuação do promotor 
de primeiro grau de jurisdição, pois tal ação contraria o 
princípio institucional da unidade.
c. O membro do Ministério Público de segunda instância 
poderá recorrer com base na hierarquia institucional 
superior desse membro em relação ao promotor de 
primeiro grau de jurisdição.
d. A atuação do membro do Ministério Público de segunda 
instância não poderá confrontar a atuação do promotor 
de primeiro grau de jurisdição com base no princípio da 
economia processual.
e. A atuação do membro do Ministério Público de segunda 
instância não poderá confrontar a atuação do promotor 
de primeiro grau de jurisdição, pois tal ação contraria o 
princípio institucional da indivisibilidade.
79. A Corregedor-Geral do MPF é escolhido Procurador-Geral, a 
partir de lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior, para 
mandato de dois anos, renovável uma vez. 
Diante disso, assinale a alternativa que não representa uma 
atribuição da Corregedoria do MPF
a. Órgão fiscalizador das atividades funcionais e da conduta 
dos membros
b. Realizar correições e sindicâncias, de ofício ou por 
determinação
c. Instaurar inquérito contra integrante da carreira
d. Acompanhar o estágio probatório dos membros
e. Decidir os conflitos de atribuições entre os órgãos do 
Ramo
 
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1º SIMULADO PREMIADO - MPU | 2025
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80. O Colégio de Procuradores é um colegiado formado por todos 
os membros do Ramo que estão em atividade. 
Nessa perspectiva, assinale a alternativa que corresponde a 
uma atribuição do referido órgão
a. funções normativas e administrativas
b. coordenação, integração e revisão do exercício funcional 
na instituição
c. eleger quatro membros do Conselho Superior, mediante 
voto facultativo e secreto
d. acompanhar o estágio probatório dos membros
e. fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos 
membros
81. Analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as 
verdadeiras e (F) para as falsas.
 ) ( Compete concorrentemente ao Ministério Público 
decretar a quebra de sigilo das informações telefônicas, 
para fins de investigação criminal.
 ) ( As funções institucionais do Ministério Público previstas 
na legislação compõem um rol taxativo.
 ) ( As prerrogativas dos membros do MP são válidas 
inclusive aos inativos, a exemplo dos aposentados, e aos 
licenciados.
Assinalea opção que apresenta a sequência correta, segundo a 
ordem apresentada.
a. V –V – F.
b. F – V – V
c. F – V – F.
d. F – F – F.
e. F – F – V.
82. Acerca das funções institucionais do Ministério Público, 
assinale a alternativa correta: 
a. compete ao MP promover, concorrentemente, a ação 
penal pública;
b. compete ao MP promover, privativamente, a ação civil 
pública.
c. compete ao MP promover, concorrentemente, o inquérito 
civil.
d. compete ao MP promover a ação de inconstitucionalidade, 
bem como a representação para fins de intervenção da 
União e dos Estados.
e. compete ao MP defender judicialmente os direitos e 
interesses individuais indígenas.
83. O Governador do Estado Beta solicitou, ao Procurador-
Geral de Justiça, que o respectivo Ministério Público Estadual 
passasse a prestar consultoria jurídica à Secretaria de Estado 
de Finanças, contribuindo, desse modo, para evitar a prática 
de ilícitos naquele setor. 
À luz da sistemática constitucional, a solicitação do Chefe do 
Poder Executivo:
a. pode ser atendida, desde que a consultoria seja prestada 
por tempo determinado;
b. não pode ser atendida, pois ao Ministério Público é vedada 
a consultoria jurídica de entidades públicas;
c. pode ser atendida, mesmo que a consultoria seja prestada 
por tempo indeterminado;
d. não pode ser atendida, pois o Ministério Público somente 
poderia prestar consultoria ao Governador do Estado;
e. pode ser atendida, desde que autorizada pelo Tribunal de 
Justiça do Estado.
84. Os Subprocuradores-Gerais da República ocupam o mais 
alto escalão das carreiras do MPF e atuam, em determinados 
casos, nos processos que tramitam no Superior Tribunal de 
Justiça e no Supremo Tribunal Federal. 
Nesse contexto, assinale a alternativa que não corresponde a 
um cargo privativo de Subprocurador:
a. Vice-Procurador-Geral
b. Corregedor-Geral do Ramo
c. Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão
d. Procurador-Geral da República
e. Procurador Federal dos Direitos do Cidadão
85. São vedações aplicáveis aos membros do Ministério Público, 
exceto:
a. exercer qualquer outra função pública, salvo uma de 
magistério;
b. receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, 
honorários, percentagens ou custas processuais;
c. participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou 
acionista;
d. receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou 
contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou 
privadas;
e. exercer a advocacia, ainda que o ingresso na Instituição 
tenha ocorrido antes da promulgação da Constituição 
Federal de 1988.
DIREITO ADMINISTRATIVO
86. No âmbito da organização da Administração Pública, observa-
se que a divisão das respectivas funções do ente federativo 
pode ser operacionalizada por meio da descentralização ou da 
desconcentração.
Nesse último caso, há a criação de:
a. órgãos públicos, sem personalidade jurídica, cuja 
competência deve ser delimitada por lei, que integram a 
Administração Direta;
b. entidades administrativas, com personalidade jurídica de 
direito privado, criadas mediante autorização legislativa, 
que integram a Administração Indireta;
c. estatais, com personalidade jurídica de direito privado, 
cuja criação é autorizada por lei, que integram a 
Administração Indireta;
d. órgão públicos, dotados de personalidade jurídica 
de direito público, criados por lei, que integram a 
Administração Indireta;
e. entidades autárquicas, com personalidade jurídica 
de direito público, criadas por lei, que integram a 
Administração Direta.
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87. O Presidente da República, insatisfeito com decisões tomadas 
no âmbito da Caixa Econômica Federal e do Ministério da 
Fazenda, solicita que seus assessores diretos lhe informem 
sobre as peculiaridades jurídicas que as envolvem, em 
especial sobre a existência ou não de relação de hierarquia e 
subordinação, para que possa adotar a medida mais adequada 
para o cenário apresentado.
Nesse cenário, é correto afirmar que como a Caixa Econômica 
Federal é uma
a. sociedade de economia mista, fruto da descentralização 
administrativa, não há relação de subordinação com a 
Administração Pública Direta. Por outro lado, em sendo 
o Ministério da Fazenda um órgão público, decorrente 
da desconcentração administrativa, há relação de 
subordinação com a Presidência da República.
b. sociedade de economia mista, fruto da descentralização 
administrativa, há relação de subordinação com a 
Administração Pública Direta. No mesmo sentido, 
em sendo o Ministério da Fazenda um órgão público, 
decorrente da desconcentração administrativa, há 
relação de subordinação com a Presidência da República.
c. empresa pública, fruto da descentralização 
administrativa, não há relação de subordinação com a 
Administração Pública Direta. Por outro lado, em sendo 
o Ministério da Fazenda um órgão público, decorrente 
da desconcentração administrativa, há relação de 
subordinação com a Presidência da República.
d. empresa pública, fruto da desconcentração 
administrativa, não há relação de subordinação com a 
Administração Pública Direta. Por outro lado, em sendo 
o Ministério da Fazenda um órgão público, decorrente 
da descentralização administrativa, há relação de 
subordinação com a Presidência da República.
e. empresa pública, fruto da desconcentração 
administrativa, há relação de tutela com a Administração 
Pública Direta. No mesmo sentido, em sendo o 
Ministério da Fazenda um órgão público, decorrente 
da descentralização administrativa, há relação de 
subordinação com a Presidência da República.
88. Acerca de conceitos, do objeto e das fontes do direito 
administrativo, assinale a opção correta.
a. O direito administrativo é o ramo do direito público que 
tem por objeto os órgãos, os agentes e as pessoas jurídicas 
que integram a administração pública, a atividade jurídica 
não contenciosa que ela exerce e os bens de que se utiliza 
para a consecução de seus fins, de natureza pública.
b. A administração pública tem como constante a sua 
expressão política de comando, de iniciativa, de fixação 
de objetivos do Estado e de manutenção da ordem jurídica 
vigente; o governo, por sua vez, pode ser entendido como 
o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos 
em geral, sejam eles próprios do Estado ou por ele 
assumidos em benefício da sociedade.
c. A lei, a doutrina e a jurisprudência são consideradas 
fontes primárias do direito administrativo, ao passo que 
os costumes são concebidos como fonte secundária.
d. A administração pública, em sentido subjetivo, abrange 
as atividades exercidas por pessoas jurídicas, órgãos 
e agentes incumbidos de atender concretamente às 
necessidades coletivas.
e. Os elementos originários e indissociáveis do Estado são 
somente povo e território.
89. Quando empregada para designar os órgãos e entes 
que desempenham atividade administrativa, a expressão 
administração pública tem sentido
a. subjetivo ou orgânico.
b. político.
c. funcional.
d. objetivo.
e. dinâmico ou contemporâneo
90. De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, em tema 
de controle da Administração Pública, especificamente no que 
tange aos meios de controle, é correto afirmar que a chamada 
supervisão ministerial ou tutela administrativa:
a. é também designada como controle finalístico;
b. ocorre no âmbito da mesma pessoa jurídica;
c. decorre do poder hierárquico, em razão do escalonamento 
vertical entre supervisor e supervisionado;
d. se baseia no poder de polícia, que incide sobre os órgãos 
da Administração Pública;
e. independe de norma legal que a estabeleça e ocorre 
no âmbito de uma mesma entidade da administração 
indireta.
91. Em decorrência de razões de interesse público, certa 
autoridade administrativa, no regular exercício de suas 
atribuições, promoveu a remoção do servidor Aurélio, calcada 
em critérios objetivos, válidos e idôneos à realização do ato, 
considerando, ainda, a premente necessidade de servidores 
na lotação de destino, masnão formalizou, prontamente, a 
devida motivação de tal ato.
 Aurélio tem conhecimento de que não houve favoritismos 
ou perseguições, pois, de acordo com as regras estabelecidas, 
ele era, realmente, o servidor que poderia ser removido na 
aludida situação, mas está inconformado com o mencionado 
ato, pois estava satisfeito no local em que trabalhava, de 
modo que pretende suscitar que a ausência de justificativa 
caracteriza defeito insanável do ato administrativo.
Nesse contexto, a ausência de motivação na aludida remoção 
corresponde a vício no elemento:
a. forma;
b. motivo;
c. objeto;
d. competência;
e. finalidade.
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92. João, agente público de direito, editou um ato administrativo 
sancionatório, punindo um subordinado que violou o regime 
jurídico administrativo, após a observância do contraditório e 
da ampla defesa, consectários do devido processo legal.
Nesse cenário, considerando os elementos do ato 
administrativo e as disposições da Lei nº 9.784/1999, é correto 
afirmar que:
a. o motivo e a motivação são elementos dos atos 
administrativos, ao lado da competência, da forma, 
da finalidade e do objeto. O motivo diz respeito às 
situações de fato ou de direito que justificam a edição 
do ato administrativo. A motivação, por outro lado, é a 
exteriorização dos motivos, exigível no caso concreto, em 
razão da natureza sancionatória do ato administrativo;
b. o motivo e a motivação são elementos dos atos 
administrativos, ao lado da competência, da forma, 
da finalidade e do objeto. A motivação diz respeito às 
situações de fato ou de direito que justificam a edição 
do ato administrativo. O motivo, por outro lado, é a 
exteriorização da motivação, exigível no caso concreto, 
em razão da natureza sancionatória do ato administrativo;
c. o motivo e a motivação são elementos dos atos 
administrativos, ao lado da competência, da forma, 
da finalidade e do objeto. A motivação diz respeito às 
situações de fato ou de direito que justificam a edição 
do ato administrativo. O motivo, por outro lado, é a 
exteriorização da motivação, inexigível no caso concreto, 
em razão da ausência de previsão legal;
d. o motivo é elemento dos atos administrativos, ao lado 
da competência, da forma, da finalidade e do objeto. O 
motivo diz respeito às situações de fato ou de direito que 
justificam a edição do ato administrativo. A motivação, 
por outro lado, é a exteriorização dos motivos, exigível no 
caso concreto, em razão da natureza sancionatória do ato 
administrativo;
e. o motivo é elemento dos atos administrativos, ao lado 
da competência, da forma, da finalidade e do objeto. O 
motivo diz respeito às situações de fato ou de direito que 
justificam a edição do ato administrativo. A motivação, 
por outro lado, é a exteriorização dos motivos, inexigível 
no caso concreto, em razão da ausência de previsão legal.
93. Correlacione os vícios do ato administrativo listados a seguir 
às respectivas situações concretas propostas.
(1) vício de competência
(2) vício de objeto
(3) vício de forma
(4) vício de finalidade
 ) ( remoção de ofício de servidor público por necessidade do 
serviço, em que se comprova que a razão real da remoção 
foi puni-lo por discordâncias com a chefia.
 ) ( ato veiculado sem motivação quando a lei exigia que o ato 
fosse motivado.
 ) ( concessão errônea a um servidor público de uma 
gratificação não prevista em lei.
 ) ( servidor público de nível médio que assina auto de infração 
reservado por lei a fiscais de nível superior.
Assinale a opção que indica a relação correta, segundo a 
ordem apresentada.
a. 1, 2, 3 e 4.
b. 2, 1, 4 e 3.
c. 3, 4, 1 e 2.
d. 4, 2, 3 e 1.
e. 4, 3, 2 e 1.
94. Diversas pessoas, insatisfeitas com a crise econômica 
vivenciada no Estado Alfa, resolveram fechar ruas para 
protestar contra o governo. Após horas de manifestação 
pacífica, a passeata se tornou violenta, com a depredação 
do patrimônio público. Em assim sendo, dezenas de policiais 
militares foram convocados, pondo fim aos eventos.
Considerando o entendimento doutrinário e jurisprudencial 
dominantes, os policiais militares puderam interromper a 
passeata, mesmo sem a manifestação do Poder Judiciário, em 
razão da:
a. presunção relativa de veracidade dos atos 
administrativos;
b. autoexecutoriedade dos atos administrativos;
c. imperatividade dos atos administrativos;
d. coercibilidade dos atos administrativos;
e. exigibilidade dos atos administrativos.
95. Diante do acúmulo de serviço em razão da grande demanda 
em sua competência originária e com o objetivo de conferir 
maior eficiência e celeridade em questões administrativas, 
o Delegado-Geral de Polícia Civil do Estado Alfa praticou ato 
administrativo delegando sua competência para a Secretaria 
Executiva de Polícia decidir recursos administrativos 
hierárquicos.
O mencionado ato de delegação é:
a. inválido, porque os atos previstos como de competência 
do Delegado-Geral não podem ser delegados, em respeito 
ao poder hierárquico;
b. inválido, porque a legislação proíbe expressamente a 
delegação de decisão de recursos administrativos;
c. lícito, porque a competência administrativa é 
imprescritível, improrrogável e irrenunciável;
d. lícito, porque a competência é delegável, exceto nos 
casos de competência exclusiva definida em lei;
e. lícito, porque a competência é delegável, exceto para a 
edição de atos normativos.
96. A Administração Pública editou ato administrativo, em 
benefício do restaurante Feijão Aguado, autorizando o uso 
privativo de calçada pública, justamente para a entidade 
colocar mesas em frente ao estabelecimento comercial, na via 
pública. Nada obstante, é criada, posteriormente, uma nova 
legislação, proibindo o uso privativo de calçadas públicas por 
particulares.
Nesse cenário, o ato administrativo será extinto em razão da:
a. encampação;
b. caducidade;
c. anulação;
d. cassação;
e. rescisão.
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97. Na qualidade de servidora pública ocupante do cargo 
de analista do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, 
Marieva foi questionada acerca de qual teoria foi adotada 
para responsabilidade civil do Estado pela conduta dos 
respectivos agentes públicos, à luz do disposto no Art. 37, 
§6º, da Constituição da República de 1988 e as peculiaridades 
decorrentes de tal orientação.
Nesse contexto, considerando o entendimento do Supremo 
Tribunal Federal acerca da matéria, Marieva respondeu, 
corretamente, que se tratava da:
a. teoria do risco administrativo, que consagra a 
responsabilidade subjetiva do Estado e não admite 
excludentes do nexo de causalidade;
b. teoria do risco integral, que consagra a responsabilidade 
objetiva do Estado e não admite excludentes do nexo de 
causalidade;
c. teoria da culpa administrativa, que consagra a 
responsabilidade subjetiva do Estado e não admite 
excludentes do nexo de causalidade;
d. teoria do risco administrativo, que consagra a 
responsabilidade objetiva do Estado e admite excludentes 
do nexo de causalidade;
e. teoria do risco integral, que consagra a responsabilidade 
subjetiva do Estado e admite excludentes do nexo de 
causalidade.
98. As licitações podem ser realizadas segundo diferentes 
modalidades, dependendo das características do serviço ou 
objeto a ser adquirido.
Relacione as modalidades de licitação apresentadas na coluna 
da esquerda às respectivas definições apresentadas na coluna 
da direita.
(1) Concorrência
(2) Pregão
(3) Concurso
(4) Leilão
 ) ( Modalidade obrigatória para aquisição de bens e serviços 
comuns, cujo critério de julgamento poderá ser o de menor 
preço ou de maior desconto.
 ) ( Modalidade para alienação de bens imóveis ou de bens 
móveis inservíveis ou legalmente apreendidos a quem 
oferecer o maior lance.
 ) ( Modalidade para contratação de bens e serviços especiais 
e de obras e serviços comuns e especiais de engenharia, 
cujo critério de julgamento poderá ser o maior retorno 
econômico
 ) ( Modalidadepara escolha, por exemplo, de trabalho 
científico, cujo critério de julgamento será o de melhor 
técnica ou conteúdo, e para concessão de prêmio ou 
remuneração ao vencedor.
Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem 
apresentada.
a. 1 – 2 – 3 – 4.
b. 1 – 4 – 2 – 3.
c. 2 – 4 – 1 – 3.
d. 2 – 4 – 3 – 1.
e. 3 – 2 – 1 – 4.
99. A Lei Federal n° 14.133, de 1° de abril de 2021, conhecida 
como a Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 
estabelece normas gerais de licitação e contratação para as 
Administrações Públicas diretas, autárquicas e fundacionais 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Não se subordinam ao regime desta Lei
a. as contratações de tecnologia da informação e de 
comunicação.
b. obras e serviços de arquitetura e engenharia.
c. a alienação e a concessão de direito real de uso de bens.
d. os contratos que tenham por objeto operação de crédito.
e. as compras, inclusive as por encomenda.
100. Em um contrato administrativo para execução de uma obra 
pública, há diferentes regimes de contratação de terceiros 
para executar o objeto. O regime de contratação em que o 
contratado é responsável por elaborar e desenvolver os 
projetos básico e executivo, executar obras e serviços de 
engenharia, fornecer bens ou prestar serviços especiais 
e realizar montagem, teste, pré-operação e as demais 
operações necessárias e suficientes para a entrega final do 
objeto é conhecido como regime de contratação
a. integrada.
b. semi-integrada.
c. por preço global.
d. por preço unitário.
e. por tarefa.
101. Daiane, servidora pública ocupante de cargo efetivo 
do Estado da Paraíba, exerce a atribuição de agente da 
contratação. Ao ser questionada sobre a sequência de fases 
que rege o rito procedimental comum da concorrência e 
do pregão, no âmbito da Lei nº 14.133/2021, ela respondeu 
corretamente o seguinte:
a. de divulgação do edital de licitação; preparatória; de 
julgamento; de apresentação de propostas e lances, 
quando for o caso; de habilitação; de homologação;
b. preparatória; de divulgação do edital de licitação; de 
habilitação; de julgamento; de apresentação de propostas 
e lances, quando for o caso; recursal; de homologação;
c. preparatória; de divulgação do edital de licitação; de 
habilitação; recursal; de apresentação de propostas e 
lances, quando for o caso; de julgamento; de homologação;
d. preparatória; de divulgação do edital de licitação; de 
apresentação de propostas e lances, quando for o caso; 
de julgamento; de habilitação; recursal; de homologação;
e. de divulgação do edital de licitação; preparatória; de 
habilitação; recursal; de apresentação de propostas e 
lances, quando for o caso; de julgamento; recursal; de 
homologação.
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102. Após a realização da devida fase preparatória da licitação, 
mediante o preenchimento dos requisitos estabelecidos na Lei 
nº 14.133/2021, foram encaminhadas para o respectivo órgão 
de assessoria jurídicas as seguintes situações:
I. alienação de bens imóveis adquiridos por dação em 
pagamento;
II. contratação de serviços comuns de engenharia, que 
tem por objeto ações, objetivamente padronizáveis em 
termos de desempenho e qualidade, de manutenção, 
de adequação e de adaptação de bens imóveis, com 
preservação das características originais dos bens;
III. locação de imóvel cujas características de instalações e 
de localização tornem necessária sua escolha.
Considerando as modalidades de licitação ou, eventualmente, 
a viabilidade de contratação direta em cada uma das situações, 
assinale a opção que elenca a adequada correlação.
a. I. licitação dispensável – II. concorrência – III. pregão.
b. I. leilão – II. licitação dispensável – III. concorrência.
c. I. pregão – II. concorrência – III. licitação dispensável.
d. I. licitação inexigível – II. pregão – III. licitação dispensável.
e. I. leilão – II. pregão – III. licitação inexigível.
103. A sociedade Magnólia envolveu-se, dolosamente, em 
esquema ilícito que ocasionou prejuízos ao erário de 
certo Município, sendo certo que as condutas praticadas 
caracterizam, a um só tempo, ato lesivo à Administração 
Pública local e ato de improbidade administrativa.
Considerando as peculiaridades de tais esferas de 
responsabilização, à luz do disposto na Lei Anticorrupção (Lei 
nº 12.846/2013) e na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 
8.429/92, com a redação conferida pela Lei nº 14.230/2021), é 
correto afirmar que
a. com vistas a evitar o bis in idem, a legislação em comento 
prevê que a aplicação de penalidades em ambas as 
esferas se submete à reserva de jurisdição, inexistindo a 
possibilidade de sancionamento na seara administrativa 
em qualquer das normas em questão.
b. há possibilidade de bis in idem entre as sanções atinentes 
a tais searas de responsabilização, diante de sua idêntica 
natureza administrativa, devendo prevalecer o disposto 
na Lei de Improbidade Administrativa, cujo sancionamento 
depende de pronunciamento jurisdicional, que não é 
cabível no âmbito da Lei Anticorrupção.
c. segundo a Lei de Improbidade Administrativa, as sanções 
previstas nessa norma não se aplicarão à sociedade 
em comento, caso o ato de improbidade seja também 
sancionado na Lei Anticorrupção, devendo ser observado 
em ambas as esferas o princípio constitucional do non bis 
in idem.
d. consoante previsto na Lei de Improbidade Administrativa, 
há necessidade de reunião dos processos de 
responsabilização para a aplicação das respectivas 
penalidades em âmbito jurisdicional, a fim de se evitar 
o bis in idem, prevalecendo as sanções previstas nessa 
norma, que são mais graves.
e. não há possibilidade de bis in idem entre as sanções 
atinentes a tais searas de responsabilização, que possuem 
natureza distinta, pois a Lei Anticorrupção prevê apenas 
responsabilização de natureza administrativa, enquanto 
as penalidades da Lei de Improbidade têm natureza civil e 
dependem de pronunciamento judicial.
104. A Lei nº 8.429/1992, com as alterações decorrentes da 
Lei nº 14.230/2021, previram os indivíduos que podem ser 
enquadrados como sujeitos ativos da prática de atos de 
improbidade.
Com base no regramento legal acerca do tema, avalie se 
podem ser enquadrados como sujeitos ativos os seguintes 
indivíduos:
I. servidor de órgão público.
II. empregado público de empresa estatal.
III. militar das forças armadas.
Está correto o que se afirma em
a. I, apenas.
b. II, apenas.
c. I e II, apenas.
d. II e III, apenas.
e. I, II e III.
105. Ao estudar as penas previstas nos termos da Lei nº 
8.429/92, com a redação conferida pela Lei nº 14.230/2021, 
Felícia concluiu corretamente que a sanção
a. de suspensão dos direitos políticos por até 12 (doze) 
anos é aplicável nas situações tipificadas como atos 
de improbidade que atentam contra os princípios da 
Administração Pública, sendo certo que para os atos 
de improbidade que causam prejuízos ao erário tal 
penalidade pode chegar a 14 (catorze) anos.
b. de dissolução compulsória da pessoa jurídica é aplicável 
às sociedades empresárias que induzam ou concorram 
dolosamente na prática de atos de improbidade quando 
a situação for tipificada como ato de improbidade que 
importa em enriquecimento ilícito.
c. de perda da função pública é aplicável para os atos de 
improbidade que causam prejuízo ao erário, situação 
em que atinge apenas o vínculo de mesma qualidade 
e natureza que o agente público detinha com o poder 
público na época do cometimento da infração.
d. de multa é aplicável para todos os atos de improbidade 
previstos na norma em questão, mas somente pode ser 
aumentada até o dobro nos casos tipificados como atos de 
improbidade que causam prejuízo ao erário, preenchidos 
os demais requisitos legais.
e. de proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais 
ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que 
por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio 
majoritário, por prazo não inferior a 5 (cinco) anos é 
aplicável paraos atos de improbidade que atentam contra 
os princípios da Administração Pública.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
106. João e Maria travaram intenso debate a respeito das teorias 
afetas às restrições aos direitos fundamentais. João defendia 
que no direito brasileiro é preponderante o entendimento de 
que esses direitos ensejam o surgimento de posições jurídicas 
definitivas, o que implica adesão à denominada teoria interna. 
Maria, por sua vez, refutava esse argumento, afirmando 
que o entendimento preponderante é o de que os direitos 
apresentam contornos prima facie, se afeiçoando à teoria 
externa.
À luz dessa narrativa, é correto afirmar que o(s) 
entendimento(s) de:
a. Maria está certa, já que direito e restrição formam 
individualidades distintas.
b. Maria está parcialmente certa, pois o conteúdo prima 
facie, por ser avesso à segurança jurídica, é incompatível 
com esses direitos;
c. João está certo, já que o nível de proteção oferecido por 
um direito fundamental é incontrastável;
d. João está parcialmente certo, pois as posições 
jurídicas definitivas são incompatíveis com a natureza 
principiológica desses direitos;
e. Maria e João estão parcialmente certos, já que suas 
explicações se ajustam, respectivamente, às teorias 
interna e externa;
107. Ana, Inês e Bruna realizaram um debate científico a respeito 
da denominada eficácia horizontal dos direitos fundamentais. 
Ana observou que essa eficácia é sempre indireta, exigindo a 
intermediação legislativa para indicar as situações em que deve 
ocorrer. Inês, por sua vez, observou que somente é possível 
se falar em eficácia horizontal quando o particular, contra 
o qual é oponível o direito, for equiparado ao Estado. Bruna, 
por sua vez, afirmou que é errado segmentar a eficácia dos 
direitos fundamentais no plano horizontal, o que decorre da 
indivisibilidade que caracteriza essa espécie de direito, que não 
pode deixar de produzir efeitos idênticos em qualquer plano.
À luz dos aspectos que têm caracterizado a eficácia horizontal 
dos direitos fundamentais, é correto concluir, em relação às 
afirmações de Ana, Inês e Bruna, que:
a. todas estão certas;
b. todas estão erradas.
c. apenas a afirmação de Inês está certa;
d. apenas a afirmação de Bruna está certa;
e. apenas as afirmações de Ana e Inês estão certas;
108. No último ano, a República Federativa do Brasil celebrou 
determinado tratado internacional sobre direitos humanos, 
o qual veio a ingressar na ordem jurídica interna após ser 
aprovado em cada Casa do Congresso Nacional, em dois 
turnos, por dois terços dos votos dos respectivos membros.
O tratado internacional assim aprovado será equivalente a:
a. lei ordinária;
b. medida provisória; 
c. lei complementar;
d. revisão constitucional;
e. emenda constitucional.
109. Em determinada relação processual, João, pessoa pública, 
argumentava que a conduta de Pedro, jornalista, ao elaborar 
extensa matéria sobre distintos aspectos de sua vida 
funcional, com a correlata emissão de juízo crítico a respeito 
de cada um deles, causou danos à sua honra. Pedro, por sua 
vez, sustentava o evidente interesse público no conhecimento 
da vida profissional de João, especialmente por ter ocupado 
cargos públicos durante décadas.
O Juiz de Direito, ao analisar os argumentos de João e Pedro, 
concluiu corretamente, à luz do entendimento dominante no 
direito brasileiro, que
a. o direito à honra, enquanto projeção da dignidade 
humana, apresenta posição preferente no rol dos direitos 
fundamentais, sempre que estiver em situação de colisão 
com outros bens e valores.
b. apesar do caráter absoluto dos direitos fundamentais, o 
que decorre do princípio da dignidade da pessoa humana, 
a resolução das situações de colisão ocorrerá com o 
emprego da técnica de ponderação.
c. direitos fundamentais não são ontologicamente 
colidentes entre si, sendo necessário identificar o 
potencial expansivo de cada qual, de modo a verificar 
qual deles, se o de João ou o de Pedro, se projeta sobre a 
situação concreta.
d. a concordância prática entre os direitos fundamentais 
é solucionada a partir da identificação do seu sentido 
imanente, que é concebido em sua individualidade, à 
margem de considerações em relação a outros direitos.
e. os direitos fundamentais, como os de João e Pedro, 
embora apresentem um sentido inicial, se projetarão na 
realidade conforme os circunstancialismos presentes no 
momento da aplicação, de modo que podem se comprimir 
ou estender.
110. Em relação às características e natureza dos direitos 
fundamentais, é correto afirmar que:
a. direitos fundamentais são instrumentos de natureza 
processual e assecuratória que visam a assegurar o 
respeito devido aos valores constitucionais;
b. direitos fundamentais são absolutos, visto que 
irrenunciáveis pelo titular;
c. direitos fundamentais incidem também na relação entre 
cidadãos e não apenas nas relações com o Estado;
d. a indivisibilidade dos direitos fundamentais significa que 
eles não podem ser objeto de operações de venda, troca, 
empréstimo ou doação;
e. os direitos fundamentais no Brasil são garantidos aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, não se 
aplicando a estrangeiros não residentes.
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111. Um grupo de policiais alcançou a inferência lógica de 
que estariam sendo praticados crimes no interior de certa 
residência familiar. Esses policiais formaram o seu raciocínio 
a partir da constatação de que, de tempos em tempos, ali 
ingressavam pessoas que, pela sua aparência física e pelas 
roupas que utilizavam, muito provavelmente estariam 
envolvidas na prática de crimes. Por tal razão, decidiram 
ingressar no local, contra a vontade dos moradores, e ali 
encontraram centenas de quilos de substâncias entorpecentes 
de uso proibido.
Considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar 
que o ingresso na residência foi
a. ilícito, considerando a inexistência de ordem judicial e em 
razão da ausência de qualquer indício prévio de flagrante 
delito no local.
b. lícito, embora inexistisse ordem judicial, o que decorria da 
situação de flagrante delito, podendo ter sido efetivado 
durante o dia ou durante a noite.
c. ilícito, considerando que os policiais, em nenhuma 
hipótese, podem ingressar na residência alheia sem 
ordem judicial e contra a vontade dos moradores.
d. lícito, embora inexistisse ordem judicial, o que decorria da 
situação de flagrante delito, cuja ocorrência deveria ser 
demonstrada em juízo em momento posterior.
e. lícito, considerando que o flagrante delito legitima o 
ingresso na casa alheia ainda que sua descoberta seja 
fortuita, pois a sua existência excepciona a inviolabilidade 
do domicílio.
112. Após inúmeras audiências públicas realizadas na Assembleia 
Legislativa do Estado Alfa, um grupo de deputados estaduais 
apresentou projeto de lei, que veio a ser aprovado, dando 
origem à Lei nº XX. De acordo com esse diploma normativo, 
direcionado à proteção dos animais, era expressamente 
permitido o sacrifício ritual de animais em cultos de religiões 
de matriz africana.
Irresignado com a permissão de sacrifício estabelecida na 
Lei nº XX, uma associação de proteção aos animais consultou 
um advogado a respeito de sua compatibilidade com a ordem 
constitucional, sendo-lhe corretamente respondido que o 
referido diploma normativo é:
a. inconstitucional, pois afronta a competência privativa da 
União para legislar sobre a proteção da fauna;
b. constitucional, pois resguarda a liberdade religiosa e o 
exercício de uma manifestação cultural;
c. inconstitucional, pois afronta a laicidade do Estado, que 
não deve se imiscuir em questões religiosas;
d. constitucional, pois a proteção constitucional é 
direcionada aos seres humanos, não aos animais;
e. inconstitucional, pois é vedada a submissão dos animais a 
qualquer espécie de sofrimento.
113. Enéas, hábil escritor, almejava elaborar a biografia de umrenomado jogador de futebol, famoso não só pela habilidade 
que apresentava no esporte, sendo, inclusive, frequentemente 
convocado para a seleção brasileira, como por sua conturbada 
vida pessoal. Ao solicitar ao jogador o acesso ao seu arquivo 
pessoal, Enéas recebeu não só a negativa de colaboração 
como também uma vedação peremptória à futura publicação 
da obra cuja elaboração há pouco se iniciara. 
Ao procurar um advogado, foi corretamente informado a 
Enéas que, na perspectiva constitucional:
a. a publicação da obra, enquanto projeção do direito à 
intimidade, está condicionada à autorização do jogador; 
b. a publicação da obra somente não carecerá de autorização 
do jogador enquanto ele estiver em atividade, o que 
decorre do interesse público na informação; 
c. apesar de a publicação da obra não carecer de autorização 
do jogador, é necessário que aprove o seu conteúdo, de 
modo a evitar a potencial causação de danos morais;
d. não é necessária a autorização da pessoa biografada, o 
que decorre da prevalência das liberdades de pensamento 
e de expressão, incompatíveis com a censura prévia;
e. a publicação da obra somente carecerá de autorização do 
jogador enquanto ele estiver em atividade, o que decorre 
do seu possível impacto no direito social ao trabalho.
114. A fim de exercitar seu direito de reunião, de modo pacífico e 
sem armas, em local público, uma organização não promoveu 
o prévio aviso à autoridade competente.
Em relação ao aludido direito fundamental, analise as 
afirmativas a seguir.
I. O aviso prévio serve para viabilizar ao poder público que 
zele para que o exercício do direito se dê de forma pacífica 
e que não frustre outra reunião no mesmo local.
II. É necessário o mencionado prévio aviso, para se obter 
a autorização da autoridade competente, sem a qual o 
exercício do direito é ilícito.
III. O Supremo Tribunal Federal entende que a falta de 
notificação, para concretizar o aviso prévio, por si só, não 
torna a reunião ilícita.
Está correto o que se afirma em
a. I, apenas.
b. I e II, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II e III, apenas.
e. I, II e III.
 
Área Livre
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115. Em determinado projeto de lei encaminhado à Câmara 
Municipal de Alfa, o Prefeito Municipal buscou delinear uma 
ação afirmativa, estruturando certa política pública em 
benefício de um grupo social historicamente excluído, de 
modo a alcançar um nível ótimo de inclusão.
Em sua exposição de motivos, ressaltou que:
I. A política pública deve ser estabelecida em caráter 
contínuo e permanente.
II. O objetivo desejado é o de alcançar referenciais de justiça 
material em detrimento da igualdade formal.
III. A política pública caminha em norte contrário à 
discriminação reversa dos grupos não beneficiados.
Em relação às assertivas do Prefeito Municipal em sua 
exposição de motivos, à luz da compreensão atual a respeito 
da estrutura e da funcionalidade das políticas afirmativas, 
está correto o que se afirma em
a. I, apenas. 
b. II, apenas. 
c. III, apenas.
d. I e II, apenas.
e. II e III, apenas.
116. Pedro, de nacionalidade brasileira e por se sentir um “cidadão 
do mundo”, decidiu que não deveria estar atrelado a nenhum 
País, o que o levou a consultar um especialista em relação à 
possibilidade, ou não, de renunciar à nacionalidade brasileira.
À luz da Constituição da República, foi corretamente informado 
a Pedro que 
a. não é possível a renúncia na forma alvitrada por ele.
b. a renúncia não é ato unilateral, pressupondo aquiescência 
do órgão competente.
c. o direito de nacionalidade é indisponível, logo, não é 
incompatível com o instituto da renúncia. 
d. é possível a renúncia, mas a nacionalidade pode ser 
readquirida, em caráter derivado, nos termos da lei.
e. é possível a renúncia, mas a nacionalidade pode ser 
readquirida, em caráter originário, nos termos da lei. 
117. Maria, brasileira nata, e Joana, brasileira naturalizada, 
formaram uma união estável e passaram a residir no país X. 
Após mais de uma década sem retornar ao território brasileiro, 
decidiram obter a nacionalidade do país X, o que foi deferido. 
Alguns anos depois, em razão das contingências da vida, 
decidiram retornar ao Brasil e exercer determinado direito 
privativo de brasileiros.
Em relação à Maria e à Joana, considerando os balizamentos 
estabelecidos pela sistemática constitucional, assinale a 
afirmativa correta.
a. Ao obterem a nacionalidade do país X, perderam a 
nacionalidade brasileira, logo, não podem exercer o 
referido direito.
b. Apenas Joana, ao obter a nacionalidade do país X, perdeu 
a nacionalidade brasileira, logo, não pode exercer o 
referido direito.
c. A nacionalidade brasileira é irrenunciável, logo, Maria e 
Joana não poderiam perdê-la, indicativo de que podem 
exercer o referido direito.
d. Apesar de terem obtido a nacionalidade do país X, Maria 
e Joana apenas perderão a nacionalidade brasileira após 
o trânsito em julgado da sentença proferida em processo 
próprio.
e. O fato de terem obtido a nacionalidade do país X, ainda 
que o objetivo não tenha sido o exercício de direitos civis, 
não acarreta a perda da nacionalidade brasileira, logo, 
podem exercer o referido direito.
118. João, jovem de 18 anos de idade que se alistou no exército 
e que se encontrava durante o período de serviço militar 
obrigatório, pretendia servir à coletividade no cargo de 
vereador.
Ao se inteirar de sua situação pessoal e da possibilidade de 
concorrer ao cargo eletivo, João concluiu corretamente que é
a. inalistável, o que não lhe permite votar ou mesmo ser 
votado.
b. alistável e já alcançou a idade mínima de 18 anos para 
concorrer ao cargo eletivo de vereador.
c. alistável e elegível, caso receba autorização expressa do 
comandante da unidade militar em que está lotado.
d. alistável, mas não alcançou a idade mínima para concorrer 
ao cargo eletivo de vereador, pois ainda não tem 21 anos.
e. inalistável, o que o impede de votar, mas não há óbice a 
que concorra ao cargo eletivo de vereador, pois atingiu a 
idade mínima de 18 anos. 
119. João, filiado ao Partido Político Alfa, foi eleito Deputado 
Federal. Logo após a proclamação dos eleitos, tomou 
conhecimento de que Alfa não alcançara a denominada 
“cláusula de desempenho”, prevista na Constituição da 
República de 1988. Preocupado com este fato, consultou um 
advogado a respeito da possibilidade de, após a sua posse, se 
desligar de Alfa e se filiar a outro partido político que tenha 
atingido a cláusula de desempenho, mas preservando o 
mandato obtido. 
O advogado respondeu corretamente que o objetivo alvitrado 
por João
a. é amparado pela ordem constitucional, mas a nova 
filiação não será considerada para fins de distribuição dos 
recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao tempo 
de rádio e de televisão
b. não é amparado pela ordem constitucional, salvo se o não 
atingimento da “cláusula de desempenho” configurar justa 
causa, prevista em lei, o que permitirá o desligamento 
independente da aquiescência de Alfa.
c. é amparado pela ordem constitucional, desde que haja 
anuência de Alfa, e a nova filiação será considerada para 
fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e 
acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
d. não é amparado pela ordem constitucional, pois, nas 
eleições proporcionais, o mandato é outorgado ao partido 
político, não ao candidato eleito, o que impede a filiação a 
novo partido político sem a perda do mandato. 
e. não é amparado pela ordem constitucional, pois o não 
atingimento da “cláusula de desempenho” somente 
produz efeitos em relação ao funcionamento parlamentar 
na Casa legislativa, não tendo relação com o mandato de 
João. 
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120. Em razão de uma grande mobilização popular, o estado 
Alfa editou a Lei nº X, que estabeleceu diversas medidas 
direcionadas a garantir o cumprimento das obrigações 
assumidas, junto ao público, pelas sociedadesempresárias 
que explorem sorteios no território estadual. Apesar de 
atender aos anseios da coletividade, diversas sociedades 
empresárias da área sustentaram a inconstitucionalidade da 
Lei nº X.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que: 
a. os sorteios envolvem aspectos culturais de cunho 
essencialmente local; logo, a competência legislativa é 
municipal, e a Lei nº X é inconstitucional;
b. a competência para legislar sobre a matéria é privativa 
da União; logo, não poderia ser exercida pelo estado Alfa 
em nenhuma hipótese, sendo inconstitucional a Lei nº X;
c. a Lei nº X somente será considerada constitucional caso 
a União tenha editado lei complementar, delegando 
competência legislativa aos estados para legislar sobre 
a matéria;
d. como a competência legislativa nessa matéria é 
concorrente entre a União e os estados, a Lei nº X 
é constitucional, caso não tenham sido afrontadas 
eventuais normas gerais editadas pela União;
e. é de competência comum de todos os entes federativos 
legislar sobre a matéria, observados, sempre, os 
balizamentos legais estabelecidos pelo ente maior; logo, 
a Lei nº X é constitucional.
121. O Deputado Estadual Pedro pretendia apresentar à 
Assembleia Legislativa do Estado Delta projeto de lei versando 
sobre matéria de competência legislativa concorrente entre a 
União, os Estados e o Distrito Federal. Após promover alentada 
busca, constatou que nem a União nem o Estado Delta tinha 
legislado sobre a matéria.
À luz da divisão constitucional de competências, Pedro 
concluiu corretamente que o Estado Delta
a. somente pode legislar sobre a matéria após a União.
b. pode legislar sobre a matéria, desde que seja 
expressamente autorizado pela União.
c. pode legislar sobre a matéria, sendo que a superveniência 
de normas gerais da União revogará a lei estadual na 
hipótese de colidência.
d. pode legislar sobre a matéria, sendo que a superveniência 
de normas gerais da União suspenderá a eficácia da lei 
estadual na hipótese de colidência.
e. pode legislar sobre a matéria, sendo que a superveniência 
de normas gerais da União não terá influência sobre a lei 
estadual, ainda que sejam colidentes. 
122. Tatiana é servidora pública civil federal ocupante de cargo 
efetivo e deu entrada em seu pedido de aposentadoria, 
tendo o seu órgão de origem entendido que já fazia jus à 
aposentadoria. Ocorre que, em seguida, o Tribunal de Contas 
da União, ao apreciar a legalidade do ato administrativo de 
concessão inicial de sua aposentadoria, sem lhe oportunizar 
o contraditório e a ampla defesa, recusou o registro da 
aposentadoria sob o argumento de que ainda faltavam dois 
anos em seu tempo de contribuição. 
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, 
a decisão do TCU:
a. está viciada, eis que em todos os processos perante o 
TCU são assegurados o contraditório e a ampla defesa, 
facultado ao administrado o direito de produzir provas, 
ouvir testemunhas e ofertar alegações finais por escrito, 
por meio de memoriais;
b. está viciada, eis que em todos os processos perante o TCU 
que tenham por objeto a apreciação da legalidade do ato 
de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão 
são assegurados o contraditório e a ampla defesa, sob 
pena de nulidade absoluta;
c. está viciada, eis que em todos os processos perante o TCU 
que tenham por objeto a apreciação da legalidade do ato 
de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão 
são assegurados o contraditório e a ampla defesa, sob 
pena de nulidade relativa, devendo o administrado 
comprovar o prejuízo;
d. não está viciada, eis que nos processos perante o TCU 
são assegurados o contraditório e a ampla defesa apenas 
quando da decisão puder resultar ao administrado a 
imposição de sanções e de ressarcimento ao erário, que 
não é o caso de mero registro do ato de concessão inicial 
de aposentadoria, ainda que a relação jurídica travada, 
nesse momento, seja entre o Tribunal de Contas e a 
servidora;
e. não está viciada, eis que, apesar de nos processos 
perante o TCU serem assegurados o contraditório e a 
ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação 
ou revogação de ato administrativo que beneficie o 
interessado, excetua-se a apreciação da legalidade do ato 
de concessão inicial de aposentadoria, porque a relação 
jurídica travada, nesse momento, é entre o Tribunal de 
Contas e a Administração Pública.
123. Determinado Juiz de Direito, titular de uma Vara de Família, 
apresentava baixa produtividade, demorando de modo 
irrazoável na realização de audiências e na prolação de 
decisões, o que vinha causando grande prejuízo ao interesse 
público. Afinal, inúmeros processos que ali tramitavam, a 
exemplo das ações de alimentos, exigiam decisão célere. À 
luz desse quadro, um influente político da região procurou 
seu advogado e perguntou se seria possível remover o Juiz, da 
referida Vara, contra a sua vontade. 
O advogado respondeu, corretamente, que as remoções dos 
Juízes de Direito:
a. precisam ser sempre voluntárias, em razão da garantia 
da inamovibilidade;
b. podem ser compulsórias, mas pressupõem prévia 
condenação criminal;
c. podem ser compulsórias, mas pressupõem prévia 
condenação por ato de improbidade administrativa;
d. podem ser compulsórias, como nos fatos descritos, por 
decisão de dois terços do órgão colegiado competente;
e. podem ser compulsórias, como nos fatos descritos, 
por decisão da maioria absoluta do órgão colegiado 
competente.
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124. Pedro, na época em que era Chefe do Poder Executivo Federal, 
foi condenado em um processo por crime de responsabilidade, 
daí decorrendo a aplicação da sanção de inabilitação para o 
exercício de função pública.
A sanção sofrida por Pedro:
a. restringe a cidadania em suas acepções ativa e passiva;
b. equivale à proibição de contratar com o Poder Público;
c. acarreta restrições mais amplas que a inelegibilidade;
d. se identifica com a perda da função pública;
e. acarreta a suspensão dos direitos políticos.
125. As funções essenciais à Justiça:
a. estão subordinadas ao Poder Judiciário no plano funcional;
b. são autônomas em relação ao Poder Judiciário;
c. estão subordinadas ao Poder Judiciário no plano 
administrativo;
d. são autônomas em relação ao Poder Judiciário e 
subordinadas ao Ministério da Justiça;
e. estão subordinadas ao Poder Executivo exclusivamente 
no plano financeiro.
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA + LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS
126. A paralelização em rotinas de ciência de dados traz 
benefícios importantes, especialmente quando é necessário 
tratar uma grande quantidade de dados.
O principal motivador para paralelizar uma rotina é
a. aumentar a segurança sobre o valor correto do resultado.
b. reduzir a memória total utilizada. 
c. reduzir o tempo para que as rotinas sejam completadas.
d. simplificar o código das rotinas.
e. diminuir o custo total do processamento.
127. A deduplicação de dados é uma técnica importante no 
gerenciamento de informações, especialmente em ambientes 
onde grandes volumes de dados são gerados e armazenados. 
Essa técnica é necessária em ambientes onde grandes 
volumes de dados são gerados porque pode ajudar a reduzir 
o consumo de armazenamento e a aumentar a eficiência dos 
processos de análise de dados.
 A deduplicação de dados é útil, por exemplo, no 
domínio da medicina, em que há grandes conjuntos de dados 
genômicos que são analisados para identificar padrões e 
mutações associadas a doenças específicas. Nesse cenário, a 
deduplicação é vital para assegurar a precisão das análises, 
pois, se amostras de DNA de um mesmo paciente são coletadas 
e sequenciadas em diferentes momentos e locais, pode haver 
uma repetição inadvertida dessas amostras no banco de 
dados. Nesse contexto, a deduplicação de dados é crucial 
para a integridade da pesquisa, pois dados duplicados podem 
levar a interpretações errôneas, como a superestimação da 
prevalência de umamutação genética rara.
A técnica de deduplicação de dados consiste em um processo 
de
a. agregação de dados, que combina duplicatas em um único 
conjunto de dados. 
b. compactação de dados, que reduz o tamanho de um 
conjunto de dados, eliminando duplicatas.
c. restauração de dados, que recupera dados duplicados e 
otimiza o processo de backup.
d. replicação de dados, que permite gerar cópias de um 
conjunto de dados, aumentando a disponibilidade dos 
mesmos.
e. redução de dados, que remove duplicatas de um conjunto 
de dados, mantendo apenas uma única instância de cada 
dado.
128. Considere as seguintes afirmativas sobre Inteligência 
Artificial, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a 
falsa.
 ) ( A Inteligência Artificial é uma tecnologia disruptiva que 
tem o potencial de mudar o mundo.
 ) ( A Inteligência Artificial é utilizada em diversas aplicações 
práticas, como carros autônomos, assistentes virtuais e 
sistemas de recomendação.
 ) ( A Inteligência Artificial não apresenta riscos éticos, pois é 
uma ferramenta que pode ser usada para o bem ou para o 
mal, dependendo das intenções de seus usuários.
As afirmativas são, respectivamente,
a. V – F – F.
b. V – V – V.
c. F – V – V.
d. V – F – V.
e. V – V – F.
129. Um pesquisador conseguiu uma base de dados que mostrava 
terrenos classificados de acordo com:
 » características físicas;
 » tipo de negócio a ser nele implantado;
 » risco esperado, que compreendia os rótulos alto, médio, 
baixo ou nenhum.
Decidiu, então, usar um algoritmo de aprendizado de máquina 
que, a partir das características físicas do terreno e do tipo de 
negócio a ser nele implantado, aprenderia a determinar o risco 
esperado, enquadrando o terreno em questão em um daqueles 
rótulos.
Nesse cenário, que algoritmo de aprendizado de máquina é 
indicado para resolver esse problema?
a. PCA 
b. K-NN 
c. DBSCAN 
d. K-Medoids 
e. Redes de Kohonen
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130. Um desenvolvedor de uma instituição bancária foi designado 
para tentar usar técnicas de aprendizado de máquina para, 
dado o saldo diário durante um ano de um cliente, classificá-lo 
como BOM ou MAU candidato a receber um cartão de crédito 
VIP. Para isso, a única informação que pode usar — e que ele 
recebeu — é um conjunto de treinamento com 50.000 clientes 
pré- classificados pelos seus gerentes, contendo 365 campos 
com os saldos diários e um campo com o número 1, caso o cliente 
fosse um BOM candidato, ou o número 0 (zero), caso fosse um 
MAU candidato. Essas respostas são consideradas corretas.
Considerando as práticas tradicionais de aprendizado de 
máquina, o desenvolvedor deve escolher um algoritmo
a. supervisionado, porque humanos precisarão verificar a 
execução do algoritmo.
b. supervisionado, porque o conjunto de treinamento possui 
dados e rótulo, sendo necessário aprender a função que 
prediz o rótulo correto.
c. não supervisionado, porque humanos não precisarão 
verificar a execução do algoritmo.
d. não supervisionado, porque o conjunto de treinamento 
possui dados e rótulo, sendo necessário aprender a 
função que prediz o rótulo correto.
e. não supervisionado, porque, no futuro, os rótulos não 
estarão disponíveis.
131. Considere a existência de uma base de dados de sinais 
colhidos em experimentos de ressonância magnética 
funcional. Esses dados são pareados com uma variável 
comportamental como, por exemplo, se o sujeito estivesse em 
estado de vigília ou em sono profundo. Deseja-se construir um 
classificador capaz de identificar o estado comportamental a 
partir de amostras experimentais. 
A ferramenta de mineração de dados mais adequada para 
implementar esse classificador é:
a. Máquina de Vetor de Suporte, por ser uma ferramenta de 
aprendizado não-supervisionado.
b. Máquina de Vetor de Suporte, por ser uma ferramenta de 
aprendizado supervisionado.
c. Análise de Componentes Principais, por ser uma 
ferramenta de aprendizado supervisionado.
d. Análise de Componentes Principais, por ser uma 
ferramenta de aprendizado não-supervisionado.
e. Algoritmos por reforço.
132. É considerado “dado pessoal sensível” para os fins da Lei 
Geral de Proteção de Dados Pessoais – Lei nº 13.709/17
a. qualquer informação relacionada a pessoa natural ou 
jurídica, desde que identificada. 
b. dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção 
religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a 
organização de caráter religioso, filosófico ou político, 
dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou 
biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural.
c. qualquer informação relacionada a pessoa natural 
identificada ou identificável.
d. dado relativo a titular que não possa ser identificado, 
considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e 
disponíveis na ocasião de seu tratamento.
e. não existem dados pessoais sensíveis.
133. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) dispõe 
sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios 
digitais. Segundo a LGPD, a utilização de meios técnicos 
razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por meio 
dos quais um dado perde a possibilidade de associação, direta 
ou indireta, a um indivíduo é o(a):
a. bloqueio;
b. difusão; 
c. anonimização; 
d. eliminação;
e. extração.
134. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais faz distinção 
entre dados pessoais e dados pessoais sensíveis. 
Assinale um tipo de dado que não se enquadra na categoria de 
dados sensíveis.
a. Convicção religiosa.
b. Dados biométricos.
c. Data de nascimento.
d. Filiação a sindicatos.
e. Origem étnica.
135. A Lei Geral de Proteção de Dados considera como dados 
pessoais sensíveis os dados sobre
a. contas bancárias.
b. viagens realizadas.
c. formação acadêmica.
d. origem racial ou étnica.
e. numeração de documentos.
136. Dentre os princípios que regem as atividades de tratamento 
de dados pessoais, nos termos do que estatui a Lei federal n° 
13.709/2018, o princípio 
a. do consentimento colocou fim aos bancos de dados de 
acesso público, tornando necessária cientificação do 
titular em todas as operações.
b. da publicidade admite que seja solicitada ao titular de 
dados autorização genérica para tratamento, diferindo 
para momento posterior a indicação da finalidade da 
operação de tratamento de dados. 
c. da transparência exige que o titular dos dados seja 
sempre informado, em qualquer operação de tratamento 
de dados envolvendo seu nome, por pessoas jurídicas de 
direito público ou privado.
d. da finalidade exige que seja informado ao titular o 
propósito do tratamento de dados, a fim de que seja 
possível aferir a proporcionalidade e adequação da 
atuação do operador de dados.
e. do consentimento exige ciência, anuência e autorização 
do titular de dados para tratamento de dados pela 
Administração pública, que só pode fazê-lo para execução 
de políticas públicas.
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137. Em conformidade com a Lei de Proteção de Dados, na 
hipótese em que o consentimento é requerido, esse será 
considerado nulo caso
a. houver mudanças da finalidade para o tratamento de 
dados pessoais não compatíveis com o consentimento 
original.
b. o titular, nas situações em que o seu consentimento é 
exigido, revogá-lo quando discorde da alteração.
c. as informações fornecidas ao titular tenham conteúdo 
enganoso ou abusivo ou não tenham sido apresentadas 
previamente com transparência, de forma clara e 
inequívoca.
d. as informações sensíveis contiverem identificação do 
controlador.
e. as informações sensíveis contiverem informações de 
contato do controlador.
138. De acordo com a Lei Federal nº 13.709/2018, Lei Geral de 
Proteção de Dados, uma autarquia
a. deverá providenciar a anonimização de dados pessoais 
desnecessários a que tiver acesso em uma operação de 
tratamento, quando solicitada pelo titular dos mesmos. 
b. sujeita-se ao mesmo tratamento legal destinado 
às empresas privadas, não se lhe transferindo as 
prerrogativasexclusivas da Administração direta.
c. pode atuar na função de operador de dados, mas não como 
controlador, porque esta é restrita a pessoas físicas, não 
se admitindo seu exercício por pessoas jurídicas. 
d. deve exigir consentimento do titular dos dados pessoais, 
nas operações de tratamento de dados que realizar, 
independentemente de aqueles serem de conhecimento 
público. 
e. deve exigir consentimento do titular sempre que 
pretender tratar dados pessoais sensíveis, dispensado 
aquele para as demais categorias de dados.
139. A transformação digital gera estratégia e novos modos de 
pensar que a era digital exige para a atualização mental das 
pessoas de negócio. Isso vai além de uma infraestrutura de 
tecnologia da informação. 
Sabendo disso, a transformação digital considera cinco 
domínios. Três desses domínios são: 
a. valor do negócio, inovação e competição.
b. cliente, dados e liderança digital.
c. valor digital, educação digital e competição.
d. educação digital, cliente e finança digital.
e. globalização, inovação e liderança digital.
140. A Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-Gov), 
cujo ciclo vigente abarca o período 2022-2026, consiste em: 
a. Documento construído pelo universo acadêmico.
b. Documento escrito pelo Terceiro Setor.
c. Documento elaborado pelo trade privado da área.
d. Documento oficial do Governo Brasileiro.
e. Documento baseado em relatório da ONU.
 
Área Livrecrescimento de países subdesenvolvidos como o Brasil. Como 
supostos argumentos científicos, afirma que as mudanças 
climáticas atuais fazem parte de um ciclo natural da terra e que 
não é necessário reduzir a emissão de gases de efeito estufa. 
Ainda, opina que as metas de carbono zero fariam a sociedade 
voltar a andar a cavalo e que a agricultura do nosso país voltaria 
a ser movida por arados a boi.
 Em letras miúdas quase imperceptíveis ao(à) leitor(a), o 
jornal ZH escreve no rodapé da página do artigo: ‘Os textos não 
representam a opinião do Grupo RBS’. Contudo, essa não é a 
primeira vez que ZH abraça as opiniões de Flávio, já que publicou 
outro texto do geólogo em 2018 chamado ‘Descarbonizar não 
é preciso’. Neste texto, sem nenhuma referência científica, diz 
que o derretimento das geleiras não acrescentaria uma ‘gota 
no oceano’, que o gelo da Antártica está protegido e que o nível 
do mar não irá subir. Ainda assim, não se contém e diz que, 
caso várias áreas do planeta derretam devido ao ‘aquecimento 
natural’, deve-se aproveitar as ‘benesses’ do contexto e criar 
novas rotas de navegação e vastas áreas de agricultura (!).
 Não é preciso dizer mais nada para afirmar que escolhas 
editoriais como essa são perigosas e devem ser apontadas 
como tal. Pequenas notas em rodapé não devem justificar a 
falta de responsabilidade de veículos de comunicação para 
com a pauta do colapso climático. É importante dizer que essas 
escolhas estão sendo feitas por muitos jornais brasileiros, 
como Folha de São Paulo, que publicou um péssimo texto de 
Leandro Narloch chamado ‘Negacionistas e aceitacionistas 
se equivalem na reação histérica contra quem questiona seus 
dogmas’. A publicação foi feita apenas 8 dias depois da emissão 
do relatório do IPCC e apenas 3 dias após manifestação do 
ombudsman da Folha contra o mesmo colunista.
 Esse pronunciamento do ombudsman só ocorreu devido 
à grande polêmica que os diversos textos negacionistas 
de Narloch causaram na opinião pública através das redes 
sociais. Por isso, devemos nos manter alerta às decisões 
editoriais como as de Zero Hora e nos manifestar criticamente 
para que o jornalismo brasileiro não aja como se o colapso 
climático fosse questão de opinião.”
Disponível em: https://jornalismoemeioambiente.
com/2021/09/ 13/o-jornalismo-de-opiniao-pode-perpetuar-
negacionismos- %ef%bf%bc/Acesso em: 04/01/2023
“Por isso, devemos nos manter alerta às decisões editoriais 
como as de Zero Hora e nos manifestar criticamente para que o 
jornalismo brasileiro não aja como se o colapso climático fosse 
questão de opinião.” (Texto 2, 6º parágrafo, último período) 
O texto 2 é predominantemente argumentativo (no que se 
refere ao seu modo de organização discursiva) e desempenha 
majoritariamente as funções referencial e emotiva (no que se 
refere ao seu propósito comunicativo). 
Seu último período, no entanto, subverte esse padrão, na 
medida em que evidencia uma predominância: 
a. do modo narrativo e da função metalinguística;
b. do modo descritivo e da função fática;
c. do modo injuntivo e da função conativa;
d. do modo argumentativo e da função poética;
e. do modo expositivo e da função fática.
5. “Meu filho, universitário do curso de Biologia, foi obrigado a 
fazer um estágio em uma pequeníssima cidade do interior do 
Rio Grande do Sul. Hospedou-se no único hotel da cidade cuja 
dona lhe disse logo à chegada: – Só troco a roupa de cama uma 
vez a cada quinze dias! – Não quero saber de lixo nos corredores 
do meu hotel! Havia coisas piores: os vasos sanitários não 
tinham tampa, o papel higiênico eram pequenos pedaços de 
Folhas de jornais... Apesar das dificuldades, conseguiu fazer 
um bom estágio numa granja do local e o gerente lhe declarou 
que ele se tinha mostrado um bom estudante, que poderia 
voltar quando quisesse, mas, Deus me livre, não era a intenção 
dele.” Falando dos vários tipos de discurso, é correto afirmar 
que:
a. a frase de discurso direto “Só troco a roupa de cama uma 
vez a cada quinze dias” pode ser passada para discurso 
indireto: “Ela disse que só trocaria a roupa de cama uma 
vez a cada quinze dias”;
b. a frase de discurso direto “Não quero saber de lixo nos 
corredores do meu hotel” pode ser adequadamente 
modificada para discurso indireto do seguinte modo: “Ela 
disse que não queria saber de lixo nos corredores do meu 
hotel”;
c. a frase de discurso indireto “o gerente lhe declarou 
que se tinha mostrado um bom estudante” poderia ser 
colocada em discurso direto: “– Você se mostrava um bom 
estudante”;
d. a frase de discurso indireto “o gerente lhe declarou que 
poderia voltar quando quisesse” poderia ser colocada em 
discurso direto: “– Você pode voltar quando queira”;
e. a frase “Deus me livre” é exemplo do que se denomina 
discurso indireto livre.
 
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Texto – Como sabemos que o aquecimento global é real? 
Por Carlos Tosi
 “A primeira coisa a dizer a respeito disso é que a ciência 
básica por trás do mecanismo do aquecimento global – ou 
mudança climática, para quem quiser a versão mais sofisticada 
do problema – é bem simples, direta, nada controversa e está 
estabelecida há séculos. 
 O fato de que a atmosfera terrestre aprisiona energia 
solar já havia sido deduzido por Joseph Fourier há quase 200 anos. 
Svante Arrhenius já estabeleceu que os principais responsáveis 
por esse processo são o CO2 e o vapor d'água, há mais de 100. 
 Não existe, aliás, nenhuma controvérsia quanto à 
capacidade do dióxido de carbono de capturar calor: ela é levada 
em conta, por exemplo, no design de mísseis termoguiados, 
aqueles que perseguem o avião acrobático do herói nos filmes de 
ação. 
 Some-se a esses fatos bem estabelecidos apenas mais 
um, também nada polêmico – o de que a queima de petróleo, 
carvão e outros hidrocarbonetos produz CO2 – e temos uma 
cadeia de premissas que leva a deduções lógicas que não 
requerem nenhum ‘Xeroque Rolmes’: o CO2 impede que a Terra 
devolva ao espaço o calor recebido do Sol. Quanto mais CO2, 
mais calor fica aprisionado. Quanto mais petróleo usamos, 
mais CO2 emitimos. Usamos bastante petróleo. Logo, estamos 
esquentando o planeta. 
 Claro que, em se tratando de ciências físicas, cadeias 
dedutivas não bastam: é preciso confrontá-las com observações 
e experimentos. Afinal, mesmo que o encadeamento lógico, 
construído a partir das premissas conhecidas, seja perfeito, 
sempre é possível que a natureza tenha deixado alguma premissa 
oculta pelo caminho. 
 No caso do aquecimento global causado por atividade 
humana, é verdade que, pelo menos até os anos 70 do século 
passado, muitos cientistas especulavam se o efeito não seria 
autolimitante: talvez outras formas de poluição emitidas junto 
com o CO2 fizessem ‘sombra’ na Terra e reduzissem a radiação 
solar incidente (o mesmo princípio, ainda que numa escala bem 
menos dramática, do Inverno Nuclear). Ou talvez o aumento na 
evaporação de água produzisse mais nuvens e essas nuvens, 
sendo brancas, refletissem a luz do Sol de volta ao espaço. 
 Mas hoje sabemos que essas válvulas de escape e 
controle, com que imaginávamos poder contar, 40 anos atrás, 
simplesmente não funcionam. Mesmo a cobertura de nuvens 
pode, na verdade, acelerar o aquecimento. 
 Observações e experimentos conduzidos nas últimas 
décadas mostraram que o efeito estufa não é autolimitante e, 
sim, autoacelerante! Não só o ganho em nuvens e sujeira falha 
em equilibrar o aumento de temperatura, como a perda do gelo 
(branco, refletor de luz solar) nos oceanos expõe a água (escura), 
e o aquecimento dos solos congelados libera metano, outro gás 
do efeito estufa. 
 Também não faz sentido negar que o planeta esteja 
aquecendo. Há medições científicas do conteúdo de calor 
aprisionado nos oceanos e na superfície terrestre, e elas 
mostram clara elevação. As temperaturas globais também têm 
aumentado, e são as maiores, pelo menos, dos últimos mil anos. 
Um argumento ingênuo contra essa constataçãoé o de que 
ainda ocorrem invernos rigorosos. Mas, da mesma forma que 
um eventual dia frio no verão não nega o fato de que esta é uma 
estação, no geral, mais quente que as demais, eventuais períodos 
de frio intenso não desfazem a tendência geral, de longo prazo, 
de aquecimento do globo terrestre. 
 Pode-se argumentar, ainda, que o clima global responde 
a outros fatores – cientistas chamam-nos de ‘forçantes’ – para 
além da concentração de gases emitidos pela atividade industrial 
humana, como a intensidade do brilho do Sol. É verdade. A questão, 
portanto, é determinar quais as forçantes que predominam 
dentro do cenário atual. 
 Acontece que a atividade solar tem estado em declínio 
desde os anos 80, e ainda assim as temperaturas seguem subindo. 
Variações periódicas na órbita da Terra também deveriam estar 
nos encaminhando para um período de resfriamento e, a despeito 
disso, as temperaturas seguem subindo. 
 Um trabalho exaustivo de avaliação e teste da 
hipótese de que diferentes forçantes climáticas poderiam 
explicar o cenário atual deixa, como principal responsável pelo 
aquecimento, o acúmulo de CO2 gerado por atividade humana na 
atmosfera nos últimos 200 anos. 
 A saída que resta para quem insiste em negar esses fatos 
é apostar em alguma espécie de ilusão coletiva ou conspiração 
envolvendo praticamente todos os cientistas – mais de 90%, na 
verdade – que têm o estudo do clima e de suas variações de longo 
prazo como principal foco de pesquisa. 
 Dada a forma como a atividade científica é conduzida, 
com a rotina de críticas duras por parte de colegas e competidores, 
a constante reanálise de dados e a exigência de revisão dos 
resultados pelos pares, a ocorrência de um fenômeno assim é 
algo bem próximo do inconcebível. 
 Esse apelo desesperado à ilusão ou à conspiração é 
comum em círculos pseudocientíficos – criacionistas usamno 
para explicar a exclusão de suas crenças do currículo das ciências 
e homeopatas, acuados, também começam a se valer dele – mas 
não deveria ter lugar no debate sério sobre o que a melhor ciência 
disponível realmente diz.” 
Disponível em: https://revistaquestaodeciencia.com.br/
questionadorquestionado/2018/12/09/como-sabemos-que-o-
aquecimento-globale-real-e-causado-por-nos Acesso em: 04/01/2023
6. Do ponto de vista da sua macroestrutura, o texto 1 pode ser 
dividido em dois grandes blocos: o bloco 1, que vai do primeiro 
até o quarto parágrafo; e o bloco 2, que vai do sexto até o 
penúltimo parágrafo. Entre eles, o quinto parágrafo funciona 
como um parágrafo de transição. A diferença entre os dois 
blocos, no que diz respeito à contribuição que eles oferecem 
para a construção da argumentação, é corretamente 
capturada pela seguinte dicotomia:
a. percurso histórico (bloco 1) X situação atual (bloco 2);
b. plausibilidade teórica (bloco 1) X validade empírica (bloco 
2);
c. raciocínio lógico (bloco 1) X forçantes climáticas (bloco 2);
d. ciências físicas (bloco 1) X cadeias dedutivas (bloco 2);
e. consenso científico (bloco 1) X ilusão coletiva (bloco 2). 
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7. “Mas hoje sabemos que essas válvulas de escape e controle, 
com que imaginávamos poder contar, 40 anos atrás, 
simplesmente não funcionam.”(Texto 1, 7º parágrafo)
A passagem acima (texto 2) faz referência a “válvulas de 
escape e controle”. A alternativa em que uma dessas “válvulas” 
está corretamente identificada é:
a. uso intensivo do petróleo;
b. verificação de cadeias dedutivas por meio de observações 
e experimentos;
c. existência de premissas ocultas deixadas pela natureza;
d. possibilidade de ocorrência de um Inverno Nuclear;
e. aumento na evaporação de água.
8. Em cada uma das alternativas abaixo, observa-se uma 
passagem retirada do texto 1 (anterior ao sinal >) e uma 
proposta de reescritura dessa mesma passagem (posterior 
ao sinal >).
A alternativa em que essa reescritura NÃO produz desvio da 
norma padrão no que diz respeito ao uso do pronome relativo é:
a. “ela é levada em conta, por exemplo, no design de 
mísseis termoguiados, aqueles que perseguem o avião 
acrobático do herói nos filmes de ação.” (3º parágrafo) > 
ela é levada em conta, por exemplo, no design de mísseis 
termoguiados, aqueles pelos quais o avião acrobático do 
herói é perseguido nos filmes de ação;
b. “Some-se a esses fatos bem estabelecidos apenas mais um, 
também nada polêmico – o de que a queima de petróleo, 
carvão e outros hidrocarbonetos produz CO2 – e temos 
uma cadeia de premissas que leva a deduções lógicas que 
não requerem nenhum ‘Xeroque Rolmes’” (4º parágrafo) > 
Some-se a esses fatos bem estabelecidos apenas mais um, 
também nada polêmico – o de que a queima de petróleo, 
carvão e outros hidrocarbonetos produz CO2 – e temos uma 
cadeia de premissas que leva a deduções lógicas às quais 
não pressupõem nenhum ‘Xeroque Rolmes’;
c. “No caso do aquecimento global causado por atividade 
humana, é verdade que, pelo menos até os anos 70 do século 
passado, muitos cientistas especulavam se o efeito não seria 
autolimitante” (6º parágrafo) > No caso do aquecimento 
global que a causa é a atividade humana, é verdade que, pelo 
menos até os anos 70 do século passado, muitos cientistas 
especulavam se o efeito não seria autolimitante;
d. “Mas hoje sabemos que essas válvulas de escape e 
controle, com que imaginávamos poder contar, 40 anos 
atrás, simplesmente não funcionam.” (7º parágrafo) 
> Mas hoje sabemos que essas válvulas de escape e 
controle, que imaginávamos poder confiar, 40 anos atrás, 
simplesmente não funcionam;
e. “A saída que resta para quem insiste em negar esses 
fatos é apostar em alguma espécie de ilusão coletiva ou 
conspiração envolvendo praticamente todos os cientistas 
– mais de 90%, na verdade – que têm o estudo do clima 
e de suas variações de longo prazo como principal foco 
de pesquisa.” (13º parágrafo) > A saída que resta para 
quem insiste em negar esses fatos é apostar em alguma 
espécie de ilusão coletiva ou conspiração envolvendo 
praticamente todos os cientistas – mais de 90%, na 
verdade – cujo o principal foco de pesquisa é o estudo do 
clima e de suas variações de longo prazo. 
9. “Esta, acreditamos, é a grande característica da nossa era. 
Pela nossa habilidade em mecânica, o que se passou foi que 
na administração das coisas externas nós superamos todas as 
outras eras; mas em tudo o que diz respeito à pura natureza 
moral, na verdadeira dignidade da alma e do caráter, nós 
somos talvez inferiores à maioria das eras civilizadas [....] Os 
homens perderam toda a crença no invisível, e acreditam, e 
têm esperanças, e trabalham apenas no visível: ou, para dizê-
lo com outras palavras: esta não é uma era religiosa. Somente 
o material, o imediatamente prático, não o divino e espiritual, 
é importante para nós. [....] Nossa verdadeira divindade é o 
mecanismo.”
(Thomas Carlyle. 1829)
Sobre os vocábulos ou segmentos sublinhados, assinale a 
afirmativa correta.
a. O adjetivo “pura” se relaciona a “pureza”, que qualifica a 
nossa natureza moral.
b. O segmento “para dizê-lo com outras palavras” indica 
a inclusão de uma retificação em relação a um termo 
anterior.
c. O uso dos colchetes com pontos em seu interior indica ao 
leitor que algo foi censurado no texto original.
d. A segunda forma do demonstrativo “esta” se explica pelo 
fato de referir-se à localização espacial de algo.
e. A forma inicial do pronome demonstrativo “Esta” se 
explica por ser um termo catafórico, ou seja, refere-se a 
um termo posterior. 
10. A frase abaixo que exemplifica a função metalinguística da 
linguagem, é:
a. Os homens ilustres têm a terra inteira como sepultura;
b. Se a obra não é útil, a glória é uma estupidez;
c. Facilite uma boa ação, pois é o mesmo que praticá-la;
d. Ele é um pensador: isto é, ele sabe como tornar as coisas 
mais simples do que elas são;
e. As coisas são exatamente o que aparentam ser e atrás 
delas... não há nada
 
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11. Os porquês da diversidade
 Das coisas mais marcantes da adolescência, minha 
memória traz os tempos de estudo e dúvidas sobre o futuro. De 
forma contrária às principais críticas que se ouve hoje, meus 
anos de Ensino Médio foram, sim, muito significativos para 
uma formação dita cidadã, e não só voltada aos vestibulares. 
Hoje trabalhando com educação, tenho plena consciência 
de que um ensino inovador pode surgir a partir de práticas 
consideradas tradicionais e que uma roda de conversa na 
escola pode ser tão ou mais revolucionária quanto qualquer 
aplicativo educacional. Percebo que o que torna o aluno 
socialmente engajado é a reflexão constante, a troca de 
experiências, a diversidade de conhecimentos e opiniões que 
ele aplica e vê aplicarem a um objeto de estudo, de forma 
digital ou analógica. [....]
 É disso que trata a educação: formar indivíduos 
engajados uns com os outros, socialmente e que saibam 
conviver. Está aí também a grande diferença da educação 
familiar, quando convivemos apenas com nossos pares. A 
escola nos permite entrar em contato de forma sistemática 
com outros mundos, outros olhares, outros saberes, opiniões 
diferentes das nossas, culturas até então desconhecidas. É o 
convívio com professores e colegas que nos dá suporte para 
refletir sobre nossas posições, sermos questionados sobre 
opiniões divergentes e, assim, pensarmos num projeto de vida 
de forma plena.
(Ivan Aguirra, Educatrix, Moderna, ano 5, nº 9 2015.) 
Assinale a opção que indica a frase em que a preposição de 
tem sua presença na frase por uma exigência de um termo 
anterior.
a. “minha memória traz os tempos de estudo”
b. “meus anos de Ensino Médio foram, sim, muito 
significativos”.
c. “tenho plena consciência de que um ensino inovador pode 
surgir”.
d. “uma roda de conversa na escola”
e. “nos permite entrar em contato de forma sistemática”.
12. 
 A economia funciona na base dos incentivos ou dos 
desincentivos. Por isso, por sua impressionante capacidade de 
mobilização social, a economia se tornou um instrumento de 
governo. Se o governo precisa estimular algum comportamento, 
costuma cortar cobranças ou impostos. Se ele precisa frear 
algum comportamento, costuma aumentar os impostos naquele 
segmento ou inventar alguma taxa qualquer. Por exemplo no 
trânsito: Se o governo não quer que ultrapassemos certo limite 
de velocidade numa estrada, começa a aplicar multas para 
quem o ultrapassa. Como o dinheiro é a verdadeira linguagem 
universal, aquela que todos entendem em qualquer lugar 
do mundo, então de fato os motoristas começam a respeitar 
o limite de velocidade. Sob esse ponto de vista, o imposto de 
renda é uma grande punição. É um desestímulo ao empregado 
se esforçar para ganhar bem. Se você ganhar acima da alíquota 
máxima, ganha uma multa de quase 30% de seu salário. Parece 
ingenuidade minha, mas o absurdo me soa tão grave, que nem 
sei se não há nessa cobrança absurda de 27,5% sobre o salário 
de quem ganha acima de determinado valor, algum estímulo 
subentendido para que o sujeito largue o emprego e parta para 
o empreendedorismo. De um certo ponto de vista, o imposto de 
renda seria um estímulo ao empreendedorismo. Afinal, uma 
Pessoa Jurídica paga proporcionalmente muito menos imposto 
do que a Pessoa Física. O imposto de renda é das imposições 
governamentais mais truculentas e insanamente aceitas pela 
população que eu já ouvi falar. O imposto de renda é uma 
multa que se aplica a quem ganha bem. O imposto de renda e a 
economia do desincentivo
(Ronaud.com)
O texto acima se insere entre os textos argumentativos. Uma 
das marcas desses textos é a necessidade de coerência lógica. 
Assinale a opção em que a frase dada mostra incoerência.
a. A economia funciona na base dos incentivos ou dos 
desincentivos. Por isso, por sua impressionante 
capacidade de mobilização social, a economia se tornou 
um instrumento de governo.
b. Se o governo precisa estimular algum comportamento, 
costuma cortar cobranças ou impostos.
c. Sob esse ponto de vista, o imposto de renda é uma grande 
punição. É um desestímulo ao empregado se esforçar 
para ganhar bem.
d. Se o governo não quer que ultrapassemos certo limite de 
velocidade numa estrada, começa a aplicar multas para 
quem o ultrapassa.
e. Se ele precisa frear algum comportamento, costuma 
aumentar os impostos naquele segmento ou inventar 
alguma taxa qualquer. 
13. Observe o seguinte fragmento:
 “Por exemplo no trânsito: Se o governo não quer que 
ultrapassemos certo limite de velocidade numa estrada, 
começa a aplicar multas para quem o ultrapassa. Como o 
dinheiro é a verdadeira linguagem universal, aquela que todos 
entendem em qualquer lugar do mundo, então de fato os 
motoristas começam a respeitar o limite de velocidade.”
Acerca desse segmento textual, assinale a afirmativa correta.
a. O exemplo dado corresponde literalmente a um 
argumento em defesa da tese apresentada no texto.
b. Ao contrário do argumento, que mostra uma ideia geral, o 
exemplo expõe sempre um caso particular.
c. Nesse caso, o exemplo dado mostra a impertinência do 
argumento do texto, servindo de contra-argumento.
d. O exemplo citado tem uma função explicativa de como 
funcionam legalmente os incentivos citados no texto.
e. O exemplo referido tem uma função metalinguística 
de explicar segmentos textuais anteriores de difícil 
entendimento.
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14. Os pronomes demonstrativos podem assegurar a retomada 
de um antecedente e permitem, em alguns casos, evitar-se a 
ambiguidade, quando há hesitação entre dois antecedentes 
possíveis.
A frase abaixo em que o emprego dos demonstrativos está 
perfeitamente adequado, é:
a. O comportamento das crianças e dos adolescentes, no 
que concerne à violência, nada mais é do que o reflexo 
do modelo apresentado pelos adultos. Se estes não 
gostassem de ver cenas violentas, a mídia não ofereceria 
àqueles uma tão grande variedade delas;
b. Quanto maior é o poder, tanto mais perigoso é a tirania; 
entre este e aquele há um abismo;
c. Essa é uma verdade incontestável: matar o elefante é 
fácil, difícil é remover o cadáver;
d. Toda nação que se preza não abre mão de três pontos: 
orgulho nacional, esperança coletiva e moeda estável; 
entre esta e aquelas há uma diferença de grau;
e. Estes livros que trazes nas mãos de nada servirão se não 
os tiveres lido antes. 
15. “Deve-se rezar para se ter mente sã em corpo são.”
A segunda oração desse pensamento é chamada de reduzida, 
com o verbo (ter) no infinitivo. Assinale a opção que apresenta 
a forma adequada para transformar essa oração em 
desenvolvida.
a. Para uma mente sã em corpo são.
b. Para que se tenha mente sã em corpo são.
c. Para que se tivesse mente sã em corpo são.
d. A fim de que se tivesse mente sã em corpo são.
e. A fim de ter-se mente são em corpo são.
16. Observe o texto a seguir. 
 “Nos Estados Unidos, aumentar o limite de velocidade 
de 80 km para 100 km nas rodovias interestaduais é muito 
perigoso e eleva o número de acidentes fatais. Cada vez em que 
foi aumentado esse limite nas rodovias, o número de mortes 
também cresceu. O Estado do Maine, por exemplo, aumentou 
o limite de velocidade para 100 km em novembro último, e em 
dezembro ocorreram mais acidentes que em todos os demais 
meses desse mesmo ano. O número de mortos em dezembro e 
em janeiro seguinte foi 18% maior do que no mês de novembro.” 
Entre as críticas abaixo sobre a argumentação apresentada 
nesse pequeno texto, a única impertinente é: 
a. não foi explicado o porquê de a limitação de velocidade 
anterior ser de 80 km; 
b. não foi explicitado se o número de acidentes no Maine se 
refere às rodovias interestaduais ou a todas as rodovias; 
c. há festas importantes no Maine que atraem muitos 
turistas nessa época, que não foram consideradas; 
d. são apresentadas unicamente as estatísticas de um 
estado; 
e. atribui-se unicamente à velocidade o aumento do número 
de mortes, esquecendo-se de outros motivos.
17.Transpondo-se para a voz ativa a frase “os mais poderosos são 
tratados como divindades”, a forma verbal obtida deverá ser
a. tratam-se
b. tratam
c. devem ser tratados
d. tratar-se-ão
e. podem tratar-se
18. Na frase “E amanhã não seremos o que fomos nem o que 
somos”, há três formas verbais em tempos diferentes; 
as formas verbais a seguir que repetem, respectiva e 
corretamente esses mesmos tempos, são: 
a. viremos – vimos – viemos. 
b. comporemos – compomos – compusemos. 
c. fazeremos – fizemos – fazemos. 
d. entreteremos – entretivemos – entretemos. 
e. haveremos – havemos – hemos
19. “Brasileiro adora elogio de estrangeiro. Ninguém questiona 
quando falam bem da gente. Quando nos criticam, porém, a 
história é outra. Quem nos critica é mal-intencionado – ou quer nos 
colonizar.Se a revista Economist publica na capa o Cristo Redentor 
em forma de foguete, com a manchete 'o Brasil decola', é chamada 
de “a melhor revista do mundo". Se traz o mesmo Cristo Redentor 
voando desgovernado, com a pergunta 'O Brasil estragou tudo?', é 
acusada de 'instrumento do capital internacional'.
 Muito da dificuldade que encontramos em lidar com a 
crítica decorre de insegurança em relação a nossa identidade 
nacional. Não sabemos bem quem somos."
(Alexandre Vidal Porto. Folha de São Paulo.)
Assinale a opção que indica o segmento em que o emprego da 
preposição sublinhada ocorre em função da presença de um 
termo anterior que a exige.
a. “Brasileiro adora elogio de estrangeiro".
b. “Se a revista Economist publica na capa o Cristo Redentor 
em forma de foguete".
c. “... com a manchete 'o Brasil decola', é chamada de 'a 
melhor revista do mundo'".
d. “instrumento do capital internacional".
e. “Muito da dificuldade que encontramos em lidar com 
a crítica decorre de insegurança em relação a nossa 
identidade nacional".
20. Os artigos definidos indicam uma realidade conhecida; a frase 
abaixo em que o artigo sublinhado acompanha uma realidade 
que é do conhecimento do leitor ou ouvinte, não por seu 
conhecimento de mundo, mas por ter sido mencionado antes, é: 
a. Alguns indígenas aproximaram-se da canoa, mas a um 
pedido do comandante, os índios se afastaram; 
b. O carro entrou no estacionamento do prédio com os faróis 
acesos; 
c. O dicionário tinha as páginas amareladas por ser antigo; 
d. Quando os piratas esconderam o imenso tesouro na ilha, 
não esperavam que a riqueza fosse atrair a atenção de 
outros navegantes; 
e. Um baralho é um objeto interessante e as figuras nele 
inseridas mostram valor histórico.
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SUSTENTABILIDADE
21. Ao estudar o tratamento conferido ao meio ambiente pela 
Constituição Federal de 1988, concluiu corretamente que
a. incumbe ao Poder Público manter regime fiscal favorecido 
para os biocombustíveis destinados ao consumo final, na 
forma de lei ordinária, a fim de assegurar-lhes tributação 
inferior a incidente sobre os combustíveis fósseis.
b. são indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas 
pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à 
proteção dos ecossistemas naturais. 
c. apesar de amplamente reconhecido, o princípio da 
solidariedade intergeracional não tem respaldo na Lei Maior.
d. é vedada qualquer prática que submeta os animais à 
crueldade, não havendo exceção, nem mesmo quanto às 
práticas esportivas que sejam manifestações culturais, 
registradas como bem de natureza imaterial integrante 
do patrimônio cultural brasileiro.
e. a proteção ao meio ambiente é considerada um direito 
fundamental, notadamente por se tratar de bem dominical e 
essencial à qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público 
e à coletividade o dever de defendê-lo e de preservá-lo. 
22. A Constituição da República dispõe que todos têm direito 
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e 
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Em seguida, o texto constitucional indica que, para assegurar 
a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público definir, 
em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e 
seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo:
a. a alteração permitida por meio de lei ou ato normativo 
infralegal, mas a supressão somente por meio de lei.
b. a alteração e a supressão permitidas por meio de lei ou 
ato normativo infralegal, com a devida publicação no 
Diário Oficial do ente.
c. a alteração e a supressão permitidas somente por meio 
de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a 
integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
d. a alteração e a supressão permitidas somente por meio 
de lei, exceto nos casos em que a unidade de conservação 
foi criada por meio de decreto, quando será permitida a 
utilização do mesmo instrumento normativo.
e. a alteração e a supressão permitidas por meio de lei ou ato 
normativo infralegal, permitida eventual utilização que 
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem 
sua proteção apenas com prévia autorização do órgão 
integrante do SISNAMA.
23. A CRFB/88 destacou o direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado como essencial à sadia qualidade de vida. 
Sobre a disciplina constitucional do meio ambiente, assinale a 
afirmativa correta.
a. Os espaços territorialmente protegidos criados pela 
Constituição são bens de uso comum do povo, de modo 
que restou excluída a possibilidade de propriedade 
privada nos mesmos.
b. É vedada a manipulação de material genético em território 
nacional, tendo em conta o princípio da precaução 
ambiental.
c. A instalação de empreendimento potencialmente 
causador de significativa degradação do meio ambiente 
exige estudo prévio de impacto ambiental.
d. Os Estados não detêm competência constitucional para 
legislar sobre meio ambiente, atuando de forma supletiva 
à legislação federal.
e. Em homenagem ao princípio da norma mais favorável ao 
meio ambiente, lei estadual pode vedar a instalação de 
usina que opere com reator nuclear em seu território.
24. A Constituição da República de 1988 impõe ao poder público 
e à coletividade o dever de defender e preservar, para as 
presentes e futuras gerações, o meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, que também é um direito de todos. 
Para assegurar a efetividade desse direito, de acordo com 
o texto constitucional, incumbe ao Poder Público exigir, na 
forma da lei, para instalação de:
a. toda e qualquer obra ou atividade efetivamente 
causadora de qualquer degradação ambiental, estudo 
de contaminação hídrica, do solo e do ar, a que se dará 
publicidade;
b. obra ou atividade potencialmente causadora de qualquer 
degradação do meio ambiente, a realização de audiência 
pública, antes da concessão da licença ambiental;
c. toda e qualquer obra ou atividade potencialmente 
causadora de qualquer dano ao meio ambiente, plano 
de reparação de área degradada, antes da concessão da 
licença ambiental;
d. obra ou atividade potencialmente causadora de 
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio 
de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
e. Toda e qualquer obra ou atividade efetivamente 
causadora de qualquer degradação do meio ambiente, 
depósito prévio de caução para assegurar a reparação 
dos danos ambientais.
 
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25. O Relatório Brundtland, intitulado Nosso Futuro Comum (Our 
Common Future), publicado em 1987, foi o primeiro documento 
a conceber e definir um conceito muito importante para a área 
ambiental.
Leia o fragmento a seguir que trata do conceito definido nesse 
relatório.
 “ é aquele que satisfaz as 
necessidades , sem comprometer a 
capacidade das gerações de suprir suas 
próprias necessidades”.
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do 
fragmento acima
a. Desenvolvimento sustentável – presentes – futuras
b. Desenvolvimento sustentável – futuras–presentes
c. Ecodesenvolvimento – presentes – passadas
d. Ecodesenvolvimento – passadas – futuras
e. Ecodesenvolvimento – futuras – presentes
26. A Agenda Ambiental na Administração Pública, A3P, é o 
programa que cuida da inserção de critérios ambientais nas 
áreas de governo, visando minimizar ou eliminar os impactos 
ao meio ambiente, provocados por atividades administrativas 
ou operacionais. Sobre esse programa, analise as afirmativas 
a seguir.
I. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente executar e fazer 
executar a política nacional e as diretrizes fixadas para a 
preservação do meio ambiente. 
II. Cabe às empresas estatais e de economia mista 
desenvolver projetos e ações de combate ao desperdício. 
III. A minimização do uso de materiais de escritório, tais 
como papel, clips e canetas esferográficas, é um dos 
indicadores de desempenho da A3P.
Está correto o que se afirma em
a. I, apenas.
b. II, apenas.
c. III, apenas.
d. I e III, apenas.
e. II e III, apenas.
27. A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) se 
constitui como um programa do Ministério do Meio Ambiente, 
destinando-se às instituições públicas das três esferas 
(federal, estadual e municipal) e dos três poderes da República 
(executivo, legislativo e judiciário) fundamentado em seis 
eixos temáticos orientadores. 
Qual dos seguintes NÃO PERTENCE a essa lista?
a. uso racional dos recursos naturais e bens públicos. 
b. gestão de resíduos gerados.
c. mitigação de impactos ambientais. 
d. sensibilização e capacitação dos servidores. 
28. A Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P é 
um programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva 
estimular as instituições públicas do país a implementarem 
práticas de sustentabilidade. A3P tem por objetivo estimular 
a adoção de critérios socioambientais na gestão dos órgãos 
públicos, visando minimizar e/ ou eliminar os impactos de suas 
práticas administrativas e operacionais no meio ambiente, 
por meio da adoção de ações que promovam o uso racional 
dos recursos naturais e dos bens públicos, além do manejo 
adequado dos resíduos. Busca-se adequar o comportamento 
de consumo do Governo aos preceitos constitucionais sobre 
a responsabilidade ambiental compartilhada, que é tarefa 
de todos os segmentos da sociedade, do setor público e do 
privado. 
Quais os seis eixos temáticos prioritários que estruturam a 
A3P?
a. Uso racional dos recursos naturais e bens públicos; 
Gestão adequada dos resíduos gerados; Qualidade de vida 
no ambiente de trabalho; Sensibilização e capacitação dos 
servidores; Compras públicas sustentáveis e Construções 
sustentáveis.
b. Consumo sustentável; Racionalização do uso da água; 
Racionalização do uso da energia; Adoção do troco 
solidário; Redução no uso de papel e Redução no uso de 
copos plásticos.
c. Ecoeficiência; Produção mais limpa; Adoção de Sistema 
de Gestão Ambiental; 3 R´s; Desempenho sustentável e 
Capitalismo Natural.
d. 6 R’s: Repensar, Reduzir, Reaproveitar, Reciclar, Reeducar 
e Recusar.
29. A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é 
um programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva 
estimular as instituições públicas do país a implementarem 
práticas de sustentabilidade. A respeito da A3P, analise as 
afirmativas.
I. O programa se destina às instituições públicas das 
esferas federal, estadual e municipal e dos três poderes 
da República, executivo, legislativo e judiciário.
II. É uma agenda compulsória que possibilita que a 
instituição parceira promova a preservação do meio 
ambiente, ao mesmo tempo em que otimiza a utilização 
dos recursos públicos.
III. O programa está estruturado em seis eixos temáticos: 
Uso racional dos recursos naturais e bens públicos; 
Gestão de resíduos gerados; Qualidade de vida no 
ambiente de trabalho; Sensibilização e capacitação dos 
servidores; Compras públicas sustentáveis; Construções 
sustentáveis.
Está correto o que se afirma em
a. I e III, apenas.
b. I e II, apenas.
c. II e III, apenas.
d. I, II e III.
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30. A Lei Federal nº 9.985/2000, que institui o Sistema Nacional 
de Unidades de Conservação da Natureza, categoriza as 
Unidades de Conservação. 
Sobre a categoria Estação Ecológica, assinale a alternativa 
correta.
a. A Estação Ecológica admite visitação irrestrita.
b. A pesquisa cientifica é permitida, mas depende de 
autorização prévia.
c. A coleta de componentes é controlada pelo ICMBio.
d. Caso a Estação Ecológica encontre-se em área privada, 
ela poderá ser adquirida pelo Poder Público.
e. Seu único objetivo é a preservação da natureza.
31. As unidades de conservação integrantes do Sistema Nacional 
de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) dividem-se 
em dois grupos, isto é, as Unidades de Proteção Integral e as 
Unidades de Uso Sustentável.
Assinale a opção que indica um exemplo de Unidade de Uso 
Sustentável.
a. Floresta Nacional.
b. Reserva Biológica.
c. Parque Nacional.
d. Monumento Natural.
e. Refúgio de Vida Silvestre.
32. João visitou, com finalidade educacional e de acordo com o 
plano de manejo, uma unidade de conservação que tem como 
objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas 
científicas, de posse e domínio públicos, sendo que as áreas 
particulares incluídas em seus limites foram desapropriadas, 
de acordo com o que dispõe a Lei.
Nesse cenário, considerando a Lei nº 9.985/2000, é correto 
afirmar que João visitou um(a)
a. Refúgio da Vida Silvestre, unidade de proteção integral.
b. Monumento Natural, unidade de uso sustentável.
c. Estação Ecológica, unidade de proteção integral.
d. Reserva Biológica, unidade de proteção integral.
e. Parque Nacional, unidade de uso sustentável.
33. As unidades de conservação (UC) são um instrumento 
importante para preservação do patrimônio geológico 
brasileiro. Em virtude dos diversos objetivos das UCS, dois 
grupos foram instituídos: as unidades de Proteção Integral e 
as unidades de Uso Sustentável.
Assinale a opção que indica um exemplo de unidade de Uso 
Sustentável.
a. Área de Proteção Ambiental.
b. Estação Ecológica.
c. Parque Nacional.
d. Reserva Biológica.
e. Monumento Natural.
34. As unidades de conservação integrantes do Sistema Nacional 
de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) dividem-se 
em dois grupos, isto é, as Unidades de Proteção Integral e as 
Unidades de Uso Sustentável.
Assinale a opção que indica um exemplo de Unidade de Uso 
Sustentável.
a. Floresta Nacional.
b. Reserva Biológica.
c. Parque Nacional.
d. Monumento Natural.
e. Refúgio de Vida Silvestre.
35. As unidades de conservação integrantes do Sistema Nacional 
de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) dividem-se 
em dois grupos, a saber, as Unidades de Proteção Integral e as 
Unidades de Uso Sustentável.
Assinale a opção que apresenta, respectivamente, um tipo 
de Unidade de Proteção Integral e outro de Unidade de Uso 
Sustentável.
a. Reserva Biológica e Floresta Nacional.
b. Reserva de Fauna e Monumento Natural.
c. Área de Proteção Ambiental e Reserva Extrativista.
d. Área de Relevante Interesse Ecológico e Estação 
Ecológica. 
e. Refúgio de Vida Silvestre e Parque Nacional.
36. De acordo com o Art. 27 da Lei nº 9.985/2000, as unidades de 
conservação devem dispor de um Plano de Manejo. Em relação 
a tais Planos de Manejo, avalie as afirmativas as seguir e 
assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
 ) ( O Plano de Manejo deve abranger a área da unidade de 
conservação, sua zona de amortecimento e os corredores 
ecológicos, incluindo medidas com o fim de promover sua 
integração à vida econômica e social das comunidades 
vizinhas.
 ) ( Na elaboração, atualização e implementação do Plano 
de Manejo das Reservas Extrativistas, das Reservas de 
Desenvolvimento Sustentável, das Áreas de Proteção 
Ambiental e, quando couber, das Florestas Nacionais e das 
Áreas de Relevante Interesse Ecológico, a participação da 
população residente será limitada.
 ) ( Até que seja elaborado o Plano de Manejo, todas as 
atividades eobras desenvolvidas nas unidades de 
conservação de proteção integral devem se limitar 
àquelas destinadas a garantir a integridade dos recursos 
que a unidade objetiva proteger, assegurando-se às 
populações tradicionais porventura residentes na área 
as condições e os meios necessários para a satisfação de 
suas necessidades materiais, sociais e culturais.
As afirmativas são, respectivamente,
a. V – V – V. 
b. V – F – V.
c. F – F – F.
d. F – V – V.
e. V – V – F.
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37. A Lei nº 9.985/2000 estabelece que as unidades de 
conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, 
com características específicas: as Unidades de Proteção 
Integral e as Unidades de Uso Sustentável.
Com base na referida lei, o grupo das Unidades de Proteção 
Integral é composto pelas seguintes categorias de unidade de 
conservação, à exceção de uma, que está errada. Assinale-a. 
a. Estação Ecológica.
b. Reserva Biológica.
c. Floresta Nacional.
d. Monumento Natural.
e. Refúgio de Vida Silvestre.
38. Observe o texto:
 “Restituição de um ecossistema ou de uma população 
silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição 
original”.
De acordo com a Lei nº 9.985/2000, esse texto define:
a. diversidade ecológica.
b. conservação in situ. 
c. manejo.
d. restauração.
e. recuperação.
39. A Medida Provisória X, posteriormente convertida em Lei, 
dispôs sobre os limites territoriais de algumas unidades de 
conservação criadas por decreto, a fim de que no local fossem 
construídas usinas hidrelétricas. À época da edição da medida 
provisória, havia relevância e urgência que justificavam a 
edição da medida, em que pese o fato de os empreendimentos 
hidrelétricos que justificassem a desafetação das áreas ainda 
dependessem de licenciamentos ambientais, nos quais seriam 
analisados os impactos e avaliada a conveniência e escolha 
dos sítios a serem efetivamente alagados.
Com base na narrativa, assinale a afirmativa correta.
a. As Áreas de Preservação Permanente (APP) e as Áreas 
de Reserva Legal são espécies de espaços territoriais 
especialmente protegidos, diferentemente das unidades 
de conservação.
b. A aplicação do princípio da proibição do retrocesso 
socioambiental não pode engessar a ação legislativa e 
administrativa, sendo constitucionalmente permitido 
conferir certa margem de discricionariedade às 
autoridades públicas em matéria ambiental, para dispor 
sobre desafetação ou redução dos limites de uma 
unidade de conservação como ocorreu no caso da edição 
da Medida Provisória X.
c. É constitucional a redução ou a supressão de espaços 
territoriais especialmente protegidos, como é o caso das 
unidades de conservação, desde que feita por instrumento 
normativo do mesmo nível hierárquico do que as criou, 
o que não ocorreu no caso da Medida Provisória X, 
considerando que as unidades de conservação foram 
criadas por meio decreto.
d. A proteção ao meio ambiente é um limite material 
explícito à edição de medida provisória, pois consta 
expressamente do elenco das limitações previstas no 
Art. 62, § 1º, da CF/88.
e. A desafetação ou redução dos limites de uma unidade de 
conservação só pode ser feita mediante lei específica.
40. As Unidades de Conservação (UC) fazem parte das políticas 
públicas para enfrentar os conflitos socioambientais relativos 
à gestão da terra e seus recursos naturais. O trecho a seguir 
descreve uma categoria específica de unidade de conservação:
 É uma extensa área natural destinada à proteção e 
conservação dos atributos bióticos, estéticos ou culturais ali 
existentes, importantes para a qualidade de vida da população 
local e para a proteção dos ecossistemas regionais. Podem 
ser estabelecidas em áreas de domínio público ou privado, 
pela União, Estados ou municípios, sem a necessidade de 
desapropriação das terras privadas. Seu objetivo principal é 
a conservação de processos naturais e da biodiversidade, por 
isso permite a ocupação humana, desde que em sintonia com 
os princípios do uso sustentável de seus recursos naturais. 
Adaptado de https://oeco.org.br/
O trecho refere-se à UC denominada
a. Reserva de Desenvolvimento Sustentável.
b. Área de Preservação Permanente.
c. Reserva Extrativista.
d. Reserva Particular do Patrimônio Natural.
e. Área de Proteção Ambiental.
 
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DIREITOS HUMANOS + ACESSIBILIDADE
41. A alternativa que corresponde apenas a direitos fundamentais 
de segunda geração é: 
a. direito à propriedade e à liberdade religiosa;
b. direito à vida e à saúde;
c. direito à segurança pública e ao meio-ambiente 
ecologicamente equilibrado;
d. direito à educação e à moradia;
e. direito à igualdade e à participação democrática. 
42. Sobre o conceito de direitos humanos, suas características e 
seus marcos documentais, é correto afirmar que:
a. direitos humanos são aqueles previstos na Constituição e 
na legislação, enquanto direitos fundamentais são aqueles 
estabelecidos em convenções e tratados internacionais;
b. a Declaração Universal de Direitos Humanos proíbe 
tortura, tratamento ou castigo cruel, desumano ou 
degradante, salvo nos casos de terrorismo e necessidade 
da investigação para proteção da coletividade;
c. a Declaração Universal de Direitos Humanos foi 
elaborada após o advento da Revolução Francesa, em 
1789, passando a servir de referência para declarações de 
direitos nas sociedades ocidentais;
d. os tratados e convenções internacionais sobre direitos 
humanos que forem aprovados, em cada Casa do 
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos 
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às 
leis complementares;
e. a Declaração Universal de Direitos Humanos garante 
que todo ser humano vítima de perseguição tem o direito 
de procurar e de gozar asilo em outros países, salvo em 
caso de perseguição legitimamente motivada por crimes 
de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e 
princípios das Nações Unidas.
43. Sobre o sistema interamericano de direitos humanos, 
assinale a opção correta.
a. É composto pela Corte internacional de direitos humanos, 
formada pelos Estados membros da Organização dos 
Estados Americanos (OEA).
b. A Convenção Americana sobre direitos humanos foi 
celebrada em 1969, oportunidade em que o Brasil aderiu 
sem reservas a este documento.
c. Cabe à Comissão Interamericana de direitos humanos 
estimular a consciência dos direitos humanos nos povos 
da América.
d. Apenas os cidadãos brasileiros poderão apresentar à 
Comissão petições que contenham denúncias ou queixas 
de violação desta Convenção pelo Estado brasileiro.
e. A Corte interamericana compor-se-á de onze juízes, 
nacionais dos Estados membros da OEA, sorteados 
dentre juristas de reconhecida competência em matéria 
de direitos humanos.
44. De acordo com a doutrina de Direitos Humanos, há quatro 
fases que levam à formação da vontade de o Brasil celebrar 
um tratado internacional de direitos humanos, assumindo 
obrigações perante o Direito Internacional: 
(1) a fase da assinatura; 
(2) a fase da aprovação congressual; 
(3) a fase da ratificação; e, por fim, 
(4) a fase de incorporação do tratado já celebrado pelo Brasil 
ao ordenamento interno, denominada fase do Decreto 
Presidencial. 
Nesse sentido, assinale a afirmativa incorreta.
a. A fase da assinatura é iniciada com as negociações do teor do 
futuro tratado; as negociações dos tratados internacionais 
não possuem destaque no corpo da Constituição de 1988, 
sendo consideradas de atribuição do Chefe de Estado, por 
decorrência implícita do disposto no Art. 84, VIII. 
b. Na fase da aprovação, também conhecida como fase 
do decreto legislativo, não há prazo para o término 
do rito, podendo arrastar-se por décadas em razão de 
conveniência política.
c. Ao ratificar um tratado internacional, o Presidente da 
República não pode formular reservas.
d. A celebração de um tratado é um ato complexo, porque 
não basta a vontade isolada deum Poder, é necessária a 
junção da vontade dos Poderes Legislativo e Executivo. 
e. De acordo com os Tribunais Superiores, a norma, por 
mais que seja válida internacionalmente, não será 
válida internamente até que seja editado o Decreto de 
Promulgação pelo Presidente da República e referendado 
pelo Ministro das Relações Exteriores.
45. A Emenda Constitucional nº 45/2004, conhecida por 
ter instituído a Reforma do Judiciário, também trouxe 
importante inovação no que tange à disciplina do processo 
de internalização dos tratados e convenções internacionais 
sobre direitos humanos.
A esse respeito, é correto afirmar que
a. desde o advento da Constituição da República, o STF 
entende que os tratados de direitos humanos têm 
natureza de norma constitucional, independente do 
quórum de aprovação pelo Congresso Nacional.
b. parte da doutrina defende que os tratados de direitos 
humanos são incorporados pelo regime jurídico interno 
com status de norma infralegal. 
c. as convenções internacionais de direitos humanos são 
firmadas pelo representante do Ministério das Relações 
exteriores autorizados pelo Presidente da República para 
assunção de responsabilidades internacionais.
d. as obrigações decorrentes dos tratados internacionais 
de direitos humanos deverão prevalecer ao disposto 
na Constituição Federal, uma vez que os direitos 
fundamentais não se equiparam aos direitos humanos.
e. o Art. 5º, § 3º regulamenta a hipótese de equiparação 
à emenda constitucional dos tratados e convenções 
internacionais de Direitos Humanos aprovados por 
quórum qualificado pela casa legislativa.
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46. Os Direitos Humanos podem ser definidos como aqueles 
direitos que nos pertencem pelo simples fato de sermos 
humanos, pois são normas que reconhecem e protegem a 
dignidade de todos os seres humanos, regendo o modo como 
esses seres humanos individualmente vivem em sociedade e 
entre si, além da sua relação com o Estado e, finalmente, as 
obrigações que o Estado tem em relação a eles. 
Nesse contexto, os princípios dos direitos humanos são
a. alienáveis, pois podem ser quantificados em verbas 
indenizatórias.
b. disponíveis, uma vez que podem ser transferidos para 
terceira pessoa.
c. limitados, pois delimitados no dever de responsabilidade 
para o seu gozo.
d. interdependentes, porque um direito complementa o 
outro. 
e. divisíveis, em razão da possibilidade de ser partilhado por 
todos os seres humanos.
47. Sobre a característica da universalidade dos Direitos 
Humanos, assinale a afirmativa correta. 
a. Os Direitos Humanos são destinados a todos os seres 
humanos, que estejam em situação regular no país de 
residência. 
b. A realidade cultural de um país é argumento suficiente 
para afastar a aplicabilidade de um direito humano, tendo 
em vista a prevalência da soberania nacional. 
c. O reconhecimento da multiculturalidade demanda um 
esforço de análise do caso concreto para se compatibilizar 
um direito humano em descompasso com a cultura 
daquele país. 
d. A universalidade é um conceito amplo, que afirma em 
âmbito universal que um determinado direito deve ser 
reconhecido por todos os países. 
e. Os Direitos Humanos têm validade em todos os lugares do 
planeta, alcançada por uma nova perspectiva comunitária, 
com a elaboração de documentos internacionais de 
proteção destes direitos. 
48. Os Direitos civis e políticos decorrem da dignidade inerente à 
pessoa humana. 
Sobre esta temática, assinale a opção que informa 
corretamente um Direito Humano desta natureza. 
a. Direito à moradia digna. 
b. Direito à saúde. 
c. Direito à educação. 
d. Direito a presunção de inocência. 
e. Direito a condições de trabalho justas. 
49. Na perspectiva histórica, a doutrina divide os Direitos 
Humanos em gerações. Sobre esta temática, analise os tópicos 
a seguir.
I. 1ª geração: direitos da liberdade, direitos civis e políticos.
II. 2ª geração: direitos da igualdade, direitos sociais, 
econômicos e culturais.
III. 3ª geração: direitos da fraternidade, direitos difusos, dos 
povos da humanidade.
IV. 4ª geração: direitos de participação democrática, direito 
ao pluralismo, bioética.
Está correto o que se afirma em 
a. I, III e IV, apenas. 
b. I, II e III, apenas. 
c. I e III, apenas. 
d. I, II e IV, apenas 
e. I, II, III e IV. 
50. Os Direitos Humanos consistem em um conjunto de direitos 
considerado indispensável para uma vida humana pautada na 
liberdade, igualdade e dignidade. 
Sobre as características dos Direitos Humanos, é correto 
afirmar que 
a. Os Direitos Humanos são universais, entretanto se 
destinam as pessoas que cumprem as normas vigente. 
b. As pessoas podem renunciar aos seus Direitos Humanos, 
caso não configure risco a sua vida. 
c. Existe a possibilidade de alienar os Direitos Humanos pela 
fixação de pena pecuniária ao transgressor da norma. 
d. Os Direitos Humanos são frutos do processo histórico, 
sendo reconhecidos gradativamente ao passar dos anos. 
e. A divisibilidade dos Direitos Humanos decorre da 
possibilidade de identificar normas esparsas que tutelam 
bens jurídicos diversos. 
51. Felipe, empresário de 33 anos, ficou em coma na sequência de 
um grave acidente de carro. Diante da incerteza quanto a sua 
recuperação, seu irmão e sócio, Fernando, pediu sua curatela 
para poder dar continuidade aos negócios da empresa. 
Ao longo do processo de reabilitação, Felipe recuperou a 
consciência, restando sequelas na área motora que passaram 
a ser tratadas com fisioterapia. Felipe está namorando Alice, 
sua fisioterapeuta.
Sobre essa situação e de acordo com a legislação que trata 
dos direitos da pessoa com deficiência, é correto afirmar que 
a. Felipe não poderá se casar com Alice em função da 
interdição judicial.
b. a interdição é uma medida irrevogável e definitiva quanto 
aos efeitos patrimoniais. 
c. Felipe deverá continuar sob a curatela de Fernando 
considerando seu capacitismo.
d. a curatela de Felipe poderá ser levantada já que ele 
recuperou sua capacidade de decisão.
e. as adaptações razoáveis constituem barreiras à plena 
readaptação de Felipe ao trabalho.
 
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52. Maria, servidora pública do Estado de Roraima, estava 
realizando atendimento ao público quando observou que 
se aproximava uma pessoa utilizando cordão de fita com 
desenhos de girassóis, em razão do que concluiu corretamente 
que seria necessário o atendimento prioritário, mediante 
a apresentação dos documentos pertinentes, com base no 
Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015).
A conclusão de Maria se deveu ao fato de que o cordão 
reconhecido por Maria, à luz do mencionado Diploma Legal, 
corresponde ao símbolo nacional que se refere à identificação 
de pessoas com 
a. deficiência auditiva.
b. dificuldades motoras. 
c. transtorno do espectro autista.
d. deficiências ocultas.
e. deficiência visual.
53. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência 
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e 
a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos 
e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, 
visando à sua inclusão social e cidadania. 
Em relação a essa temática, assinale a afirmativa correta. 
a. A pessoa com deficiência necessita de autorização judicial 
para constituir união estável. 
b. A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de 
benefícios decorrentes de ação afirmativa. 
c. O consentimento da pessoa com deficiência será 
substituído pelo do curador, tendo em vista a presunção 
de sua incapacidade. 
d. A pessoa com deficiência não pode trabalhar, devendo 
ser incluída em programa de assistência social para sua 
subsistência. 
e. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual o 
Ministério Público pede o reconhecimento da incapacidade 
da pessoa com deficiência, nos mesmos moldes da curatela. 
54. Maria, cidadã brasileira, entendia que os seus DireitosHumanos tinham sido objeto de grave violação por autoridades 
estatais, o que lhe permitiria invocar a proteção da Convenção 
Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José e 
Decreto nº 678/1992). As autoridades estatais, no entanto, 
entendiam que tinham agido corretamente à luz da Convenção.
Ao consultar um especialista em relação à possibilidade de 
acessar os meios de proteção previstos na Convenção, foi 
corretamente informado a Maria que ela 
a. tem acesso direto à Corte Interamericana de Direitos 
Humanos.
b. tem acesso direto à Comissão Interamericana de Direitos 
Humanos.
c. somente pode solicitar que o Ministério dos Direitos 
Humanos submeta o seu caso ao órgão competente da 
Convenção Interamericana. 
d. tem acesso direto, conforme a natureza da infração, à 
Corte Interamericana de Direitos Humanos ou à Comissão 
Interamericana de Direitos Humanos. 
e. somente pode solicitar que o órgão competente do 
Ministério Público brasileiro submeta o seu caso ao alto 
Comissariado de Tutela Interamericana.
55. A Constituição Federal em seu Art. 5º admite, 
excepcionalmente, a prisão civil do devedor de pensão 
alimentícia e do depositário infiel. Já a Convenção Americana 
de Direitos Humanos admite, em caráter excepcional, a prisão 
civil do inadimplente de obrigação alimentar. 
Diante dessa controvérsia, o STF fixou jurisprudência 
afirmando que:
a. é lícita a prisão civil do inadimplente da pensão alimentícia 
e do depositário infiel;
b. é lícita a prisão civil do inadimplente da pensão alimentícia, 
mas não do depositário infiel;
c. é lícita a prisão civil do depositário infiel, mas não do 
inadimplente da pensão alimentícia; 
d. é ilícita a prisão civil do depositário infiel e do inadimplente 
da pensão alimentícia;
e. ambos os casos de prisão civil devem ser analisados 
de forma individual e criteriosa, devendo haver 
fundamentação exauriente da decisão condenatória.
56. Sobre o conceito de direitos humanos, suas características e 
seus marcos documentais, é correto afirmar que:
a. direitos humanos são aqueles previstos na Constituição 
e na legislação, enquanto direitos fundamentais são 
aqueles estabelecidos em convenções e tratados 
internacionais;
b. a Declaração Universal de Direitos Humanos proíbe 
tortura, tratamento ou castigo cruel, desumano ou 
degradante, salvo nos casos de terrorismo e necessidade 
da investigação para proteção da coletividade;
c. a Declaração Universal de Direitos Humanos foi 
elaborada após o advento da Revolução Francesa, em 
1789, passando a servir de referência para declarações de 
direitos nas sociedades ocidentais;
d. os tratados e convenções internacionais sobre direitos 
humanos que forem aprovados, em cada Casa do 
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos 
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às 
leis complementares;
e. a Declaração Universal de Direitos Humanos garante 
que todo ser humano vítima de perseguição tem o direito 
de procurar e de gozar asilo em outros países, salvo em 
caso de perseguição legitimamente motivada por crimes 
de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e 
princípios das Nações Unidas.
 
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1º SIMULADO PREMIADO - MPU | 2025
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57. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) — 
Resolução 217-A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, 
1948 constitui parâmetro mínimo para a proteção dos direitos 
humanos em âmbito mundial. Sobre esse documento, assinale 
V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
 ) ( A DUDH é o primeiro tratado internacional firmado pelo 
Brasil, o qual defendeu a sua aprovação na reunião da 
ONU. 
 ) ( Declara que todos os seres humanos nascem livres e 
iguais em dignidade e direitos. 
 ) ( Todos os seres humanos nascem iguais em dignidade 
e direitos, portanto, todas as políticas afirmativas são 
ilegais.
As afirmativas são, respectivamente,
a. F – V – F.
b. F – F – V.
c. F – F – F.
d. V – V – F.
e. V – F – V.
58. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada 
pela Assembleia Geral das Nações Unidas há 75 anos e delineia 
a proteção universal dos direitos humanos básicos. 
Sobre este marco normativo, assinale a afirmativa correta.
a. A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem 
observância obrigatória pelos Estados signatários, 
determinando nos seus dispositivos as sanções aplicáveis 
no caso de seu descumprimento. 
b. A Declaração Universal dos Direitos Humanos apresenta 
ideais e princípios que norteiam os instrumentos 
internacionais subsequentes, além de inspirar 
Constituições e normas infraconstitucionais de diversos 
Estados-partes.
c. A Declaração Universal dos Direitos Humanos é 
considerada um tratado já que estas normativas são atos 
firmados por diversos Estados, que adotam os direitos 
humanos como norteadores de sua política interna.
d. A Declaração, em conjunto com o Pacto Internacional dos 
Direitos Civis e Políticos e seus dois Protocolos Opcionais 
e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais 
e Culturais e seu Protocolo Opcional, formam a chamada 
Carta Interamericana dos Direitos Humanos.
e. A Convenção Internacional de Direitos Civis e Políticos, 
além da Convenção Internacional dos Direitos 
Econômicos, Sociais e Culturais revogaram as normas 
previstas na Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
59. Determinado ativista dos direitos humanos afirmou, em um 
evento, que a Declaração Universal dos Direitos Humanos 
era totalmente infensa à tortura. Um debatedor, no entanto, 
insurgiu-se contra essa assertiva sob o argumento de que 
a Declaração reconhecia que o indivíduo estava inserido no 
agregado social, logo, o interesse individual nem sempre 
sobrepujava o coletivo, o que permitia a prática da tortura em 
situações específicas.
À luz dos termos da referida Declaração, é correto afirmar que
a. o indivíduo não pode subsistir sem o social, logo, o 
debatedor está certo.
b. a tortura será admitida, ou não, conforme a natureza do 
crime a ser apurado.
c. a tortura do ser humano nega sua própria condição 
humana, logo, o ativista está certo;
d. a tortura não pode ser admitida quando inexistir indícios 
de autoria e prova da materialidade. 
e. a Declaração não é um tratado, mas mera exortação 
moral, logo, suas disposições são conselhos aos Estados 
partes, e, entre elas, não está a proscrição da tortura. 
60. Maria e Joana, estudiosas da Declaração Universal dos Direitos 
Humanos (DUDH), buscaram identificar os traços estruturais 
desse importante ato de direito internacional. Maria afirmava 
que a DUDH consagrava exclusivamente o discurso liberal, 
não amparando a tese da existência e exigibilidade de direitos 
prestacionais perante o Estado. Joana, por sua vez, defendia 
que a DUDH também se harmonizava com o discurso social, 
necessário à construção da igualdade, embora as dimensões 
da liberdade e da igualdade sejam vistas de maneira separada 
e dividida.
Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
a. Maria está totalmente certa e Joana, totalmente errada.
b. Joana está totalmente certa e Maria, totalmente errada.
c. Joana está totalmente errada, enquanto Maria está errada 
apenas ao negar a exigibilidade de direitos prestacionais 
perante o Estado.
d. Maria está totalmente certa, enquanto Joana está errada 
apenas ao afirmar que o discurso social é necessário à 
construção da igualdade.
e. Maria está totalmente errada, enquanto Joana está 
errada apenas ao afirmar que as dimensões da liberdade 
e da igualdade são vistas de maneira separada e dividida.
CÓDIGO DE ÉTICA
61. A Ética é um conceito que varia de acordo com a sociedade, 
época, conceitos e grupos sociais. Dentre os tópicos 
contemporâneos sobre Ética Empresarial está a importância 
do desenvolvimento de políticas para inclusão social. O 
desenvolvimento de políticas para inclusão social busca 
promover a equidade e garantir que todos os membros da 
sociedade tenham acesso igualitário a oportunidades e 
recursos.
Assinale a opção

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