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HISTÓRICO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO BRASIL PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE MATERIAL COMPLEMENTAR – DISCIPLINA 23 ACE MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE (CONASEMS) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) Brasília (DF) 2023 Como dito anteriormente, as ações de Vigilância Sanitária acompanham a história da Saúde Pública. Sabe-se que, no Brasil, as ações de Vigilância Sanitária se iniciaram por volta do século XVIII, em que começamos a seguir algumas regulamentações portuguesas em nosso território. No entanto, essas ações foram intensificadas quando a família real portuguesa chegou no país, em 1808. Nesse ponto da nossa história começou a ser estruturada a Saúde Pública, focada em conter epidemias e inserir o Brasil em uma rota internacional de comércio. Isso aumentou a circulação de pessoas, mercadorias e embarcações, sobretudo nos portos, fazendo-se necessário inserir um controle sanitário. Vamos conhecer um pouco sobre o Histórico da Vigilância Sanitária no Brasil. 1 Alguns pontos históricos merecem ser destacados: 1820 – Criação da Inspetoria de Saúde Pública do Porto do Rio de Janeiro (RJ). Criou normas para organizar a vida nas cidades, inspirado no modelo europeu de polícia médica. 1832 – Promulgado o Código de Posturas, que estabeleceu práticas da licença no controle das fábricas, no RJ. 1842 – Origem do famoso poder de polícia da Vigilância Sanitária, conhecido pela fiscalização e a aplicação de penalidades. 1953 – Criação do Ministério da Saúde. 1976 - Criação da secretaria nacional de vigilância sanitária. 1988 – Constituição Federal do Brasil. 1986 – VIII Conferência Nacional de Saúde. 1990 – Criação do Sistema Único de Saúde. 1999 - Criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 2 Cabe destacar a importância da ANVISA no controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à Vigilância Sanitária, além do controle de portos, aeroportos e de fronteiras. Podemos observar que a Vigilância Sanitária inclui uma gama de atribuições e, como apontado pela legislação do Sistema Único de Saúde (SUS), objetiva desenvolver ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde. Além disso, intervém em problemas sanitários relacionados ao meio ambiente, à produção e circulação de bens e à prestação de serviços de interesse da saúde. Organizando todo esse processo, temos o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), executado por instituições da administração que regulam, normatizam, e fazem o controle e a fiscalização na área da Vigilância Sanitária. Tudo isso é um grande desafio que precisa ser enfrentado por toda a sociedade, com responsabilidade das três esferas de governo, desde a capital mais distante até o nosso bairro, uma vez que em todos os lugares do país temos serviços de interesse para a saúde. 3 BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Saúde, Ministério da Educação. Caderno temático do Programa Saúde na Escola: Saúde Ambiental [recurso eletrônico]. Brasília, 2022. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução MS/CNS nº 588, de 12 de julho de 2018. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública. A evolução da Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador no Sistema Único de Saúde (2011 – 2021). Brasília, 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública. Manual sobre Medidas de Proteção à Saúde dos Agentes de Combate às Endemias. Volume 1: Arboviroses Transmitidas pelo Aedes aegypti. [recurso eletrônico]. Brasília, 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume único, 2 edição. Brasília, 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual Integrado de Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos. Brasília, 2004. BRASIL. Presidência da República. Decreto Nº 10.936, de 12 de janeiro de 2022. Regulamenta a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Publicado no Diário Oficial da União em: 12/01/2022. 4 CARRAPATO, P; Correia P; Garcia B. Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde. Saúde e Sociedade, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/PyjhWH9gBP96Wqsr9M5TxJs/abstr act/?lang=pt#ModalHowcite. Acesso em 10/04/2023. LUCCHESE, G. A. Vigilância Sanitária no Sistema Único de Saúde. In: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Caderno de textos da Conferência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, 2001, p. 53-69. PAPINI, S. Vigilância em Saúde Ambiental: Uma Nova Área da Ecologia. Atheneu: 2 edição. Rio de Janeiro, 2012. RADICCHI, A. L. A; LEMOS, A. F. Saúde ambiental. Nescon/UFMG, Coopmed, Belo Horizonte, 2009. ROHLFS, D. B et al. A construção da Vigilância em Saúde Ambiental no Brasil. Cad. Saúde Colet., v.19, n.4, p.391-398, 2011. VON SPERLING, M. Princípios básicos do tratamento de esgoto. Editora UFMG, Belo Horizonte, 2006. Conte-nos a sua opinião sobre esta publicação. Clique aqui e responda a pesquisa. 5 https://www.scielo.br/j/sausoc/a/PyjhWH9gBP96Wqsr9M5TxJs/abstract/?lang=pt#ModalHowcite https://www.scielo.br/j/sausoc/a/PyjhWH9gBP96Wqsr9M5TxJs/abstract/?lang=pt#ModalHowcite https://customervoice.microsoft.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=00pVmiu1Ykijb4TYkeXHBcuyUSjBpEtCq8T0cY9k8jBUN0NRS0FYWVhDWjBKT1FUUUM5OFRLOVNPMS4u 8