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N-650 REV. F AGO / 2003 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 17 páginas e Índice de Revisões APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO À BASE DE ALCATRÃO DE HULHA EM TUBULAÇÕES ENTERRADAS OU SUBMERSAS Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 14 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Pintura e Revestimentos Anticorrosivos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-650 REV. F AGO / 2003 2 PREFÁCIO Esta Norma PETROBRAS N-650 REV. F AGO/2003 é a Revalidação da norma PETROBRAS N-650 REV. E OUT/97, não tendo sido alterado o seu conteúdo. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa o procedimento para o armazenamento, manuseio, transporte, limpeza e aplicação de revestimento externo anticorrosivo, à base de esmalte de alcatrão de hulha (“Coal Tar Enamel”), em tubulações de aço enterradas ou submersas. 1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a presente Norma. PETROBRAS N-5 - Limpeza de Superfícies de Aço por Ação Físico-Química; PETROBRAS N-6 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas; PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; PETROBRAS N-862 - Execução de Terraplanagem; PETROBRAS N-1190 - Cercas e Portões; PETROBRAS N-1207 - Esmalte de Alcatrão de Hulha; PETROBRAS N-1399 - Véu de Fibras de Vidro Reforçado; PETROBRAS N-1564 - Folha de Mastique Betuminoso; PETROBRAS N-2719 - Estocagem de Tubo em Área Descoberta; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products; AWWA C 203-86 - Coal Tar Enamel Protective Coating for Steel Water Pipeline-Enamel and Tape-Hot-Applied. 3 CONDIÇÕES GERIAS 3.1 Materiais Os materiais a serem aplicados segundo esta Norma devem estar de acordo com o prescrito nas normas PETROBRAS N-1207, N-1399 e N-1564. N-650 REV. F AGO / 2003 3 3.2 Campo de Aplicação O revestimento pode ser aplicado em camada simples ou dupla. 3.2.1 O revestimento em camada simples deve ser aplicado em trechos enterrados com resistividade superior a 5 000 Ωcm. 3.2.2 O revestimento em camada dupla deve ser aplicado em trechos submersos, em trechos enterrados sujeitos a correntes de interferência ou em trechos enterrados com resistividade inferior a 5 000 Ωcm. 3.3 Recebimento 3.3.1 A amostragem para efeito de inspeção de recebimento deve ser feita da seguinte maneira: a) retirar uma amostra de uma embalagem da solução de imprimação e 10 kg do esmalte para cada lote de fabricação; b) retirar uma amostra de 1 m para cada lote de fabricação de véu de fibra de vidro reforçado e de folhas de mastique betuminoso. 3.3.2 Devem ser efetuados os ensaios previstos nas normas: a) PETROBRAS N-1207: para o esmalte de alcatrão de hulha; b) PETROBRAS N-1399: para o véu de fibras de vidro reforçado; c) PETROBRAS N-1564: para a folha de mastique betuminoso. 3.3.3 Os resultados dos ensaios devem ser comparados com as características previstas na norma específica para cada tipo de material. 3.3.4 A solução de imprimação deve apresentar-se com sua embalagem original fechada. 3.3.5 Verificar se as embalagens e respectivas rotulações atendem aos requisitos da norma técnica que especifica o material. 3.4 Armazenamento 3.4.1 Todos os materiais necessários ao revestimento, exceto o “coal-tar”, devem ser armazenados em local coberto, de maneira a evitar danos, longe de eventuais fontes de calor e umidade e em suas embalagens originais. 3.4.2 A armazenagem dos tubos sem revestimento deve atender ao prescrito na norma PETROBRAS N-2719 e/ou às recomendações dos fabricantes dos tubos e do aplicador do revestimento. N-650 REV. F AGO / 2003 4 3.4.3 Todos os materiais sujeitos a deterioração com o tempo devem ser armazenados de tal forma que possam ser utilizados primeiramente aqueles com maior tempo de armazenamento. 3.4.4 Deve ser evitada a deposição de materiais estranhos no interior dos tubos durante todo o período de armazenamento. 3.4.5 Durante todo o período de armazenamento os tubos revestidos devem ser apoiados em suportes almofadados (espuma flexível de poliuretano, sacos de palha ou sacos de areia), com espaçamento entre suportes igual ao previsto pela norma PETROBRAS N-2719 para os berços (barrotes de apoio) da primeira camada e com área mínima de apoio (A) calculada por: A = 0,5 πD2 Onde: D = diâmetro externo do tubo revestido, em mm.3.4.6 Os tubos revestidos armazenados, sujeitos a intempéries, por período superior a 30 dias, devem possuir uma caiação como previsto no item 3.10 desta Norma. 3.4.7 A construção do estaleiro para armazenagem dos tubos revestidos, na planta de aplicação do revestimento ou em locais próximos à montagem da tubulação, deve ser feita conforme o previsto nas normas PETROBRAS N-2719, N-862 e N-1190. 3.4.8 Na armazenagem de tubos revestidos empilhados, os suportes devem ser aqueles previstos na norma PETROBRAS N-2719 com as almofadas e espaçamentos previstos no item 3.4.5 desta Norma. 3.4.9 O número de camadas de tubos revestidos empilhados deve ser determinado como a seguir: 1 P D1,025N + = Onde: N = número máximo de camadas a serem empilhadas; D = diâmetro externo dos tubos, incluindo o revestimento, em mm; P = peso da unidade de comprimento do tubo revestido em kg/m. P é determinado a seguir: P = p + 6,805 x 10-3 e (d + e) Onde: p = peso linear do tubo sem revestimento, em kg/m; d = diâmetro externo do tubo sem revestimento, em mm; e = espessura do revestimento, em mm. N-650 REV. F AGO / 2003 5 Nota: As fórmulas acima se transformam nas seguintes, quando utilizadas unidades do sistema inglês de medidas: 1 P D17,5N + = Onde: N = número máximo de camadas a serem empilhadas; D = diâmetro externo dos tubos, incluindo o revestimento, em polegadas; P = peso do tubo revestido em libras por pé linear. P então é determinado como a seguir: P = p + 2,95 e (d + e) Onde: P = peso do tubo sem revestimento, em lbs por pé linear; d = diâmetro externo do tubo sem revestimento em polegadas; e = espessura do revestimento, em polegadas. 3.5 Manuseio 3.5.1 O manuseio dos tubos deve ser feito de forma a evitar danos mecânicos ao revestimento e ao bisel. 3.5.2 O manuseio deve ser efetuado somente após o resfriamento do esmalte. 3.5.3 O manuseio dos tubos revestidos durante as fases de carga, descarga, desfile e lançamento, deve ser feito por meio de equipamentos de movimentação de cargas, balancins ou cintas, com largura adequada fabricadas com borracha, plástico, couro ou lona, sem partes ponteagudas como parafusos ou rebites, de forma a não provocar danos ao revestimento. 3.5.4 Admite-se que o manuseio dos tubos revestidos seja feito por meio de cabos de aço ou corrente, desde que o apoio seja feito nas extremidades não revestidas e de forma a não danificar o revestimento e o bisel. [Prática Recomendada] 3.5.5 Todas as áreas do tubo revestido que entrarem em contato com os acessórios de movimentação de cabos de aço ou corrente, devem ser inspecionadas e reparadas, se necessário. 3.6 Transporte 3.6.1 Todos os materiais necessários ao revestimento devem ser transportados de maneira a evitar danos. N-650 REV. F AGO / 2003 6 3.6.2 Durante o transporte os tubos revestidos devem ser apoiados como previsto no item 3.4.8. Todas as correntes, cabos ou outros acessórios usados para fixar a carga devem ser cuidadosamente almofadados nos locais de contato com os tubos. 3.6.3 Os tubos devem ser separados de maneira que não se apoiem diretamente uns contra os outros. Entre os tubos devem ser usados apoios almofadados. 3.6.4 Toda a carga deve ser fixada de modo a impedir deslocamento em trânsito. Os dispositivos de fixação devem estar espaçados a uma distância igual ou inferior ao espaçamento entre os suportes. 3.6.5 Nos tubos cuja relação diâmetro/espessura esteja acima de 120 devem ser instaladas cruzetas nas extremidades, com a finalidade de evitar ovalização. 3.7 Condições Ambientais 3.7.1 Em locais desabrigados a aplicação não deve ser feita em dias chuvosos ou com expectativa de chuva, antes da secagem da solução de imprimação. 3.7.2 A temperatura ambiente durante a aplicação da solução de imprimação e do esmalte deve situar-se entre 10 °C e 50 °C. 3.7.3 A temperatura do tubo onde vai ser aplicada a solução de imprimação não deve ser superior a 50 °C ou inferior à temperatura correspondente ao ponto de orvalho acrescida de 3 °C. 3.7.4 A umidade relativa do ar no local do preparo da superfície e das aplicações da solução de imprimação e do esmalte não deve exceder a 85 %. Admite-se que a aplicação da solução de imprimação e do esmalte possa ser feita com umidade relativa do ar entre 85 % e 95 %, desde que seja satisfeita uma das seguintes condições: a) temperatura da superfície do tubo esteja 3 °C acima do ponto de orvalho; b) que os tubos sejam pré-aquecidos entre 45 °C e 50 °C; c) que o local onde deve ser executado o serviço esteja com umidade relativa, artificialmente, inferior a 85 %. 3.8 Procedimento de Aplicação A aplicação do revestimento deve ser feita com base em um procedimento de aplicação contendo, pelo menos, as seguintes informações: a) tipo de revestimento a ser aplicado; b) norma de aplicação na qual foi baseado; c) seqüência de execução do revestimento; d) processo de aplicação da solução de imprimação, do esmalte, do véu de fibra de vidro reforçado; e) fornecedores e referências comerciais da solução de imprimação, do esmalte, dos véus de fibra de vidro reforçado; N-650 REV. F AGO / 2003 7 f) entidade responsável pelos testes previstos na inspeção de recebimento (ver item 3.3.2 desta Norma); g) plano para inspeção de recebimento dos diversos materiais; h) taxa de aquecimento do esmalte; i) temperatura de aplicação do esmalte; j) temperatura de manutenção do esmalte durante interrupções da aplicação; k) tempo máximo de paralisação; l) procedimento para limpeza da caldeira, fixando número de queimas; m) métodos de inspeção, freqüência de realização da inspeção e critérios de aceitação ou rejeição a serem usados durante a aplicação; n) cuidados a serem observados durante o manuseio e transporte do tubo revestido; o) técnica de execução dos reparos eventualmente necessários; p) técnica de execução das juntas de campo; q) segurança na aplicação. 3.9 Extensão do Revestimento 3.9.1 Os tubos revestidos devem ter, em ambas as extremidades, uma faixa de 150 mm onde o revestimento não deve ser aplicado. Devem entretanto receber o preparo da superfície e estarem isentos de resíduos de esmalte. 3.9.2 Após a soldagem das juntas de campo deve ser feita a aplicação do revestimento nas faixas não revestidas. 3.9.3 Nos trabalhos de campo, nas regiões onde o revestimento for interrompido, deve ser feito um chanfro de aproximadamente 45°, em uma extensão aproximada de 3 cm. 3.10 Proteção do Revestimento 3.10.1 A caiação a ser aplicada sobre os tubos revestidos, sujeitos às intempéries, deve ser feita da seguinte forma: a) misturar 100 L de água, 2 L de óleo de linhaça, 30 kg de cal virgem ou cal hidratada e 2,4 kg de sal; b) mexer até formar uma mistura homogênea; c) deixar em repouso por período mínimo de 3 dias (ver Nota 1); d) aplicá-la a pincel, trincha, brocha ou processo adequado em toda a superfície externa do revestimento (ver Nota 2). Notas: 1) Caso seja utilizada a cal hidratada não há necessidade do período de repouso. 2) Recomenda-se a substituição do óleo de linhaça e do sal por uma emulsão à base de PVA ou cola de madeira. [Prática Recomendada] 3.10.2 Quando for necessário estocar tubos revestidos por um período superior a 4 meses, aplicar uma demão de tinta vinílica branca modificada, em substituição à cobertura refletora, que possua as características indicadas na TABELA 1. N-650 REV. F AGO / 2003 8 TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DA TINTA VINÍLICABRANCA MODIFICADA Densidade, mínimo 1,27 Sólidos por volume, mínimo 38,0 % Espessura de película úmida, mínimo 80 µm Espessura de película seca, mínimo 30 µm Rendimento teórico, mínimo 12 m2 /L Tempo de secagem para manuseio, máximo 10 min. Tempo de secagem total, máximo 30 min. Intervalo para repintura, mínimo 1 h Período máximo de estocagem 12 meses 3.10.3 Para proteção mecânica do revestimento em terrenos rochosos, deve ser feito o envolvimento da tubulação com folhas de mastique betuminoso (“Rock-Shield”). 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 4.1 Revestimento em Camada Simples 4.1.1 Limpeza dos Tubos 4.1.1.1 Toda a pintura, verniz, revestimento velho, produtos de corrosão, óleo, graxa, poeira e quaisquer materiais estranhos existentes na superfície dos tubos devem ser removidos, de acordo com as normas PETROBRAS N-5, PETROBRAS N-6 ou N-9 (somente para limpeza dos produtos não oleosos ou graxos). 4.1.1.2 A preparação da superfície dos tubos deve ser feita por jateamento abrasivo, de acordo com o prescrito na norma PETROBRAS N-9. O grau de preparação deve ser, no mínimo, o Sa 2 (jateamento comercial) da norma ISO 8501-1. A rugosidade mínima da superfície deve ser de 20 µm (rugosidade total - RT). 4.1.1.3 A aplicação da solução de imprimação (“primer”) deve ser feita na mesma jornada de trabalho do jateamento abrasivo. Se, quando da aplicação da solução de imprimação, a superfície já apresentar vestígios de corrosão, deve preferencialmente ser repetido o jateamento abrasivo. Nos casos em que o jateamento seja inviável deve ser feita preparação através de limpeza mecânica, segundo a norma PETROBRAS N-6, até o padrão St 3 da norma ISO 8501-1. 4.1.1.4 As soldas de emenda entre tubos (nos casos de tubulações revestidas em planta fixa) devem ser limpas segundo a norma PETROBRAS N-6 até o padrão St 3 da norma ISO 8501-1. N-650 REV. F AGO / 2003 9 4.1.2 Aplicação de Solução de Imprimação (“Primer”) 4.1.2.1 Imediatamente após o preparo da superfície, o tubo deve receber uma demão uniforme de solução de imprimação, que seja compatível com o esmalte de alcatrão de hulha (“Coal-Tar”) a ser usado. A espessura média mínima (medida em, pelo menos, 6 pontos) da película da solução de imprimação, após secagem, deve ser de 20 µm e deve ser suficiente para o completo recobrimento da superfície do tubo, além de garantir boa aderência. 4.1.2.2 A aplicação da solução de imprimação deve ser feita com a superfície limpa e seca. 4.1.2.3 A aplicação deve ser livre de falhas podendo ser feita por pulverização, rolo, trincha ou tapete, exceto nos cordões de solda, onde deve ser feita obrigatoriamente à trincha ou rolo de, no máximo, 75 mm de largura. 4.1.2.4 Não deve ser utilizado material contaminado por substâncias estranhas ou que apresente sedimentação que impossibilite sua homogeneização. 4.1.2.5 O conteúdo de cada tambor deve ser completamente misturado e homogeneizado antes de se retirar a quantidade destinada a uso imediato. 4.1.2.6 A solução deve ser utilizada preferencialmente sem diluição, admitindo-se uma diluição máxima de 10 %, desde que utilizado o diluente indicado e na quantidade recomendada pelo fabricante. 4.1.2.7 A película da solução de imprimação deve apresentar-se com espessura uniforme, isenta de falhas do tipo escorrimento, fendilhamento, enrugamento ou crateras. Pequenas bolhas são admissíveis desde que não comprometam a aderência. 4.1.2.8 Quando utilizado o método de pulverização, devem ser usados filtros de ar adequados, a fim de remover todo o óleo e umidade do ar comprimido. Devem ser usados tanques pressurizados agitados mecanicamente ou pneumaticamente. 4.1.2.9 Quando o revestimento for feito em planta fixa, os tubos depois de terem recebido a solução devem ser devidamente manuseados, a fim de evitar danos, devendo ser colocados em prateleiras ou deslizadores. As prateleiras ou deslizadores devem ter uma altura superior aos possíveis obstáculos. Os tubos devem ser manuseados pelas extremidades com ganchos adequados ou patolas e cabos de comprimento suficiente. No caso de prateleiras, os tubos devem ser rolados sobre trilhos, não se considerando para reparo a superfície de contato do tubo com os trilhos. A área ao redor das prateleiras deve ser suficientemente espaçosa e livre, para permitir que os tubos sejam manuseados sem danificar a película. 4.1.2.10 Os tubos que já receberam a aplicação da solução e que tenham incorporado poeira durante a secagem, devem ter a solução removida e receber nova aplicação. N-650 REV. F AGO / 2003 10 4.1.2.11 O intervalo de tempo para a secagem da solução de imprimação antes da aplicação do esmalte deve ser o indicado pelo seu fabricante. 4.1.3 Preparação e Aquecimento do Esmalte de Alcatrão de Hulha 4.1.3.1 O esmalte deve ser cortado em pedaços que não ultrapassem 10 kg e armazenado em locais adequados ou em tambores fechados, a fim de evitar a contaminação por poeira e corpos estranhos. 4.1.3.2 Os pedaços de esmalte, durante o período de transporte, manuseio e carga, devem ser protegidos por uma cobertura de lona ou similar, para evitar contaminação. Se caminhões ou similares forem usados no transporte dos pedaços de esmalte para as caldeiras de aquecimento, devem ter suas carrocerias completamente limpas e cobertas com lona ou similar. 4.1.3.3 O esmalte deve ser aquecido lenta e cuidadosamente, até atingir a temperatura adequada de aplicação, recomendada pelo fabricante. Durante toda a aplicação sua temperatura deve ser mantida constante. 4.1.3.4 O esmalte deve ser aquecido em caldeiras e essas devem ser em número suficiente para manter um suprimento contínuo durante o período de aplicação. 4.1.3.5 As caldeiras devem ser equipadas com agitadores mecânicos, termômetros e filtros de saída. Os termômetros podem ser indicadores ou registradores, mas com uma escala suficientemente ampla para indicar qualquer temperatura que se possa desenvolver durante o período de aquecimento. Os termômetros devem ser imersos no esmalte. 4.1.3.6 Caldeiras de aquecimento direto devem ser cuidadosamente limpas antes do carregamento e todos os resíduos de esmalte velho, coque, óleo e outros materiais estranhos, devem ser completamente removidos. Cuidados devem ser tomados quando do carregamento das caldeiras e também, durante todo o processo, a fim de que não haja contaminação do esmalte. 4.1.3.7 Depois que a caldeira estiver carregada com o esmalte em pedaços, deve ser aquecida lentamente até que o esmalte do fundo derreta e então devem ser acionados os agitadores mecânicos. A seguir, a temperatura deve ser gradualmente aumentada até que metade da carga se derreta. Nesta ocasião, deve ser aplicado o aquecimento total até que a temperatura de aplicação seja alcançada, quando então os queimadores devem ser ajustados para manterem essa temperatura. 4.1.3.8 A aplicação só deve ser iniciada após se constatar que o esmalte está completamente fundido, homogeneizado e com a viscosidade adequada à aplicação indicada pelo fabricante. N-650 REV. F AGO / 2003 11 4.1.3.9 Se houver alguma demora para início ou interrupção da aplicação do esmalte, a temperatura da carga na caldeira deve ser mantida cerca de 50 °C abaixo da temperatura de aplicação, até que esta seja iniciada. As tampas das caldeiras devem ser conservadas fechadas durante as interrupções e os agitadores mantidos em operação contínua. O período máximo de interrupção admitido é de 12 horas. Admite-se períodos maiores desde que seja comprovado que o material possui a característica prescrita no item 5.4.2 desta Norma. 4.1.3.10 Após uma interrupção,antes de ser reiniciada a aplicação, devem ser tomados cuidados no sentido de elevar a temperatura do esmalte até a sua temperatura de aplicação. 4.1.3.11 Nenhuma carga em estado sólido deve ser adicionada à caldeira, durante o tempo em que o esmalte estiver sendo aplicado. Caso haja necessidade de se adicionar nova carga, deve-se interromper o processo de aplicação até que toda carga esteja completamente fundida, misturada, homogeneizada e na temperatura de aplicação. No caso de se utilizar caldeira de pré-fusão como alimentadora da caldeira de aplicação, este processo pode ser contínuo. 4.1.3.12 Caldeiras de aplicação e pré-fusão com aquecimento indireto (de fundo duplo ou com camisa de óleo) devem ser completamente esvaziadas e limpas, quando apresentarem sinal de material sedimentado. 4.1.3.13 Todo o esmalte que tenha sido aquecido à temperatura de aplicação e não utilizado, deve ser descarregado e colocado em vasilhames limpos, podendo ser reempregado, desde que tenha sido conservado puro e livre de qualquer contaminação. 4.1.3.14 A quantidade de esmalte reutilizado é no máximo 10 % da carga de cada caldeira. 4.1.3.15 Pequenas caldeiras ou vasilhames para arremates, de 200 L de capacidade ou menores, não equipados com agitadores mecânicos, podem ser usados para aquecimento de esmalte destinado a reparo e arremates de juntas. Nesse caso, o esmalte deve ser mexido com uma palheta de aço, a cada 15 min., durante o período de aquecimento e aplicação. As tampas desses equipamentos devem ser conservadas permanentemente fechadas, exceto quando esmalte estiver sendo mexido. Nos casos de interrupção ou paradas, esses equipamentos de aquecimento devem ser esvaziados e completamente limpos. O esmalte deve ser mantido livre de impurezas antes, durante e após o período de aplicação. Termômetros e drenos adequados devem ser previstos para esses equipamentos, da mesma maneira que o especificado para caldeiras maiores. 4.1.4 Aplicação do Esmalte de Alcatrão de Hulha 4.1.4.1 Quando a solução de imprimação já estiver seca e o esmalte aquecido, o tubo deve ser cuidadosamente limpo para retirar a poeira, sujeira e corpos estranhos, imediatamente antes da aplicação do esmalte. 4.1.4.2 Quaisquer danos causados às superfícies já com a solução de imprimação aplicada, exceto para o previsto no item 4.1.2.9, devem ser reparados manualmente, deixando secar novamente para em seguida aplicar o esmalte. N-650 REV. F AGO / 2003 12 4.1.4.3 O esmalte não pode ser aplicado a céu aberto em condições atmosféricas adversas, tais como: chuva, nevoeiro ou unidade relativa do ar superior a 85 %. 4.1.4.4 A aplicação de esmalte deve ser efetuada de maneira a formar uma camada nominal total (incluindo o envoltório) de 2,5 mm de espessura em toda a superfície do tubo. 4.1.5 Aplicação do Véu de Fibra de Vidro Reforçado 4.1.5.1 Os envoltórios de véu de fibras de vidro reforçado devem ser aplicados helicoidalmente, com uma tensão uniforme, imediatamente após a aplicação do esmalte quente. A superposição das margens deve estar de acordo com a TABELA 2 do item 4.1.5.3. Todas as superposições nas extremidades, devem ser fixadas com esmalte quente para assegurar um firme recobrimento. O véu de fibra de vidro reforçado deve ficar afastado 0,6 mm da superfície do tubo. 4.1.5.2 A superfície exterior do esmalte deve ficar integralmente coberta pelo véu de fibra de vidro reforçado. 4.1.5.3 As larguras e sobreposições do véu de fibra de vidro reforçado devem estar de acordo com a TABELA 2 ou com as recomendações do aplicador. TABELA 2 - INDICAÇÕES SOBRE ENVOLTÓRIOS PARA TUBULAÇÃO Diâmetro Nominal do Tubo Largura dos Envoltórios Sobreposição Mínima mm pol mm pol mm 50 a 125 2 a 5 100 4 12 150 6 150 6 12 200 a 250 8 a 10 225 9 12 300 a 450 12 a 18 300 12 20 500 a 1 200 20 a 48 450 18 25 4.2 Revestimento em Camada Dupla 4.2.1 Limpeza dos Tubos Seguir o que prescreve o item 4.1.1 desta Norma. 4.2.2 Aplicação da Solução de Imprimação (“Primer”) Seguir o que prescreve o item 4.1.2 desta Norma. 4.2.3 Preparação e Aquecimento de Esmalte de Alcatrão de Hulha Seguir o que prescreve o item 4.1.3 desta Norma. N-650 REV. F AGO / 2003 13 4.2.4 Aplicação do Esmalte de Alcatrão de Hulha (“Coal-Tar”) A aplicação do esmalte deve ser efetuada de maneira a formar uma camada nominal total (incluindo as 2 camadas de véu de fibra de vidro reforçado) de 4 mm de espessura em toda superfície do tubo. Seguir o que prescreve o item 4.1.4 desta Norma e o seguinte: a primeira camada de esmalte deve ter uma espessura de 2,5 mm e a segunda camada uma espessura de 1,5 mm; a espessura total incluindo o envoltório deve ser de 4,0 mm. 4.2.5 Aplicação de Véu de Fibra de Vidro Reforçado 4.2.5.1 Seguir o que prescreve o item 4.1.5 desta Norma, para a aplicação das 2 camadas de véu de fibra de vidro. O segundo véu de fibra de vidro reforçado deve ficar afastado pelo menos 0,5 mm da primeira camada de esmalte e não mais do que 1 mm desta mesma camada. 4.2.5.2 A aplicação dos envoltórios deve ser efetuada imediatamente após a aplicação das camadas de esmalte a fim de permitir que as camadas de véu de fibra de vidro reforçado fiquem firmemente aderidas ao esmalte. 4.3 Aplicação Manual 4.3.1 Deve restringir-se ao revestimento de conexões, peças especiais, encaminhamento, emendas e juntas de campo, soldados ou não. 4.3.2 O preparo da superfície deve ser feito por limpeza manual ou limpeza mecânica (segundo a norma PETROBRAS N-6) até o padrão St 3 da norma ISO 8501-1. 4.3.3 Após a aplicação da solução da imprimação, devem ser cuidadosamente realizadas a aplicação do esmalte e o envolvimento manual com o véu de fibra de vidro reforçado a fim de que o esmalte fique bem aderido ao tubo e que os envoltórios fiquem bem embebidos e bem aderidos ao esmalte. Em nenhum caso é permitido aplicar o véu de fibra de vidro reforçado seguido de aplicação de esmalte a pincel. 4.3.4 Quando se tratar de reparos ou juntas de campo, soldadas ou não, o esmalte e os envoltórios devem superpor-se ao revestimento já aplicado em pelo menos 100 mm, em ambos os lados das juntas, de modo a formar uma superfície externa contínua e isenta de imperfeições. 4.3.5 A aplicação manual do esmalte consiste em despejá-lo quente, sobre a superfície a revestir e distribuí-lo, por meio de uma cinta, até atingir a espessura recomendada. 4.3.6 Os regadores usados para derramar o esmalte devem ser seguros paralelamente ao eixo longitudinal do tubo, de modo que quando o esmalte for despejado na geratriz superior do tubo, a lâmina deve ficar perpendicular ao eixo longitudinal. Os regadores usados para despejar o esmalte devem ser conservados limpos, isentos de graxas, sujeiras ou outros corpos estranhos. N-650 REV. F AGO / 2003 14 5 INSPEÇÃO 5.1 Condições Ambientais Diariamente devem ser medidas a temperatura ambiente, a temperatura do tubo que vai receber a solução de imprimação e a unidade relativa do ar, devendo atender ao previsto respectivamente nos itens 3.7.2, 3.7.3 e 3.7.4 desta Norma. 5.2 Preparo da Superfície 5.2.1 Nos casos em que o jateamento abrasivo é feito com areia, esta deve ser inspecionada visualmente para verificar a presença de contaminadores, tais como: argila, carvão e mica. A inspeção deve ser feita para cada lote recebido. A areia deve estar isenta desses contaminantes. Após o jateamento deve ser feita uma inspeção visual da superfície para verificar a presença desses contaminantes não observados na inspeção da areia e, caso se constate sua existência, deve ser feita uma limpeza da superfíciepor meio de escovamento e sopragem de ar (limpo e seco). 5.2.2 A areia deve também ser inspecionada quanto à contaminação com sal, de acordo com o procedimento previsto na norma PETROBRAS N-9. A inspeção deve ser feita para cada lote recebido. A areia quando inspecionada com base na norma PETROBRAS N-9 deve estar isenta de sal e se o teor for determinado quantitativamente deve ser inferior a 40 ppm. 5.2.3 Ao final da limpeza deve ser comparado visualmente o estado da superfície com os padrões da norma ISO 8501-1 definidos, conforme o caso, nos itens 4.1.1.2, 4.1.1.3, 4.1.1.4, 4.2.1 e 4.3.2 desta Norma. 5.3 Solução de Imprimação 5.3.1 A cada 10 tubos devem ser efetuadas pelo menos 6 medições da espessura da película seca, procurando-se distribuí-las ao longo do comprimento do tubo. A média dos valores obtidos deve atender ao definido no item 4.1.2.1, sendo que nenhum dos valores medidos deve ser inferior a 15 µm. 5.3.2 Verificar se a película aplicada em cada tubo encontra-se isenta de falhas previstas no item 4.1.2.7 desta Norma. 5.3.3 Antes da aplicação do esmalte a secagem da solução de imprimação pode ser avaliada da seguinte forma: a) raspar uma pequena quantidade da película da superfície do tubo exposta aos raios solares e comprimí-la entre os dedos polegar e indicador por cerca de 1 min.; b) repetir o procedimento raspando da superfície não exposta aos raios solares; c) a cura da solução é considerada satisfatória quando os materiais raspados não grudarem nos dedos nem fragmentarem-se em forma de pó. N-650 REV. F AGO / 2003 15 5.3.4 Todos os tubos cuja aplicação de solução não tenha sido aceita, devem ser novamente limpos e repintados. 5.4 Esmalte de Alcatrão de Hulha 5.4.1 A temperatura de aplicação do esmalte deve ser verificada a cada 15 min. e atender ao definido no item 4.1.3.3 desta Norma. 5.4.2 A carga da caldeira de aquecimento deve ser submetida a um teste de penetração quando das interrupções previstas no item 4.1.3.8. A penetração não deve ser inferior a 50 % da penetração mínima especificada a 25 °C. Caso seja inferior, a carga deve ser rejeitada e o esmalte não deve ser reaproveitado. 5.4.3 A aplicação deve ser interrompida quando defeitos do tipo bolhas, provocados por ajustagem imperfeita da máquina ou pela presença de bolhas de ar nas bombas ou linhas de suprimento, aparecem no revestimento. 5.4.4 A cada 10 tubos devem ser efetuadas pelo menos 6 medições da espessura do esmalte, procurando-se distribuí-las ao longo do comprimento do tubo. A média dos valores obtidos deve atender ao definido no item 4.1.4.4 para revestimento simples ou item 4.2.4 para revestimento duplo. No caso de revestimento simples nenhum dos valores medidos deve ser inferior a 2 mm, exceto no cordão de solda, onde admite-se 1,5 mm e nenhum deve ser superior a 4 mm. Para o revestimento duplo nenhum dos valores medidos deve ser inferior a 3,5 mm, exceto no cordão de solda, onde se admite 3,0 mm e nenhum valor deve ser superior a 5,5 mm. 5.5 Revestimento 5.5.1 Aderência 5.5.1.1 A cada 10 tubos o teste de aderência deve ser feito em uma das extremidades do tubo, com o revestimento aplicado a, no mínimo, 12 h. Não mais do que um ensaio deve ser feito em cada tubo. 5.5.1.2 A temperatura da superfície do revestimento para a execução deste ensaio deve estar entre 10 °C e 25 °C, sendo que esta temperatura deve ser medida com termômetro de superfície de leitura imediata. 5.5.1.3 Se as temperaturas citadas no item 5.5.1.2 não forem obedecidas, deve ser derramada água fria ou quente na área escolhida para o ensaio, com a finalidade de ajuste de temperatura entre aqueles valores. 5.5.1.4 Na área escolhida para o ensaio devem ser feitos 2 corpos paralelos até o metal distanciados entre si aproximadamente 20 mm em uma extensão de 100 mm. Estes cortes devem ser feitos com uma lâmina fina e rígida para não danificar o revestimento no local do teste. Se for necessário, pode-se aquecer a lâmina para maior facilidade de corte. N-650 REV. F AGO / 2003 16 5.5.1.5 Em seguida levantar um dos extremos da tira com a lâmina (aproximadamente 20 mm) e tentar deslocar o esmalte, puxando-a lentamente para cima. Se não se conseguir levantar um dos extremos da tira, significa que a aderência do sistema de revestimento é satisfatória. 5.5.1.6 A aderência é satisfatória se o comprimento da tira deslocada não for maior do que a distância entre os cortes (20 mm) antes que o esmalte se rompa. 5.5.1.7 Se o comprimento da tira deslocada for maior do que a distância entre os cortes (20 mm) o ensaio falhou e 2 outros devem ser efetuados, em áreas diferentes do mesmo tubo. Uma destas áreas deve estar localizada na outra extremidade do tubo e uma no meio do tubo. 5.5.1.8 Se os 2 ensaios adicionais citados no item 5.5.1.7 forem satisfatórios o tubo deve ser aprovado. Se qualquer um destes ensaios adicionais falhar, o revestimento deve ser recusado. Se a inspeção efetuada for por amostragem, conforme o item 5.5.1.1, todo o lote de tubos deve ser inspecionado. 5.5.1.9 A área do revestimento onde foi feito o ensaio de aderência deve ser reparada após a sua conclusão. 5.5.2 Descontinuidades 5.5.2.1 O teste de descontinuidade deve ser feito após o teste de aderência e seus respectivos reparos. 5.5.2.2 Deve ser feito em toda a extensão do revestimento. 5.5.2.3 Deve ser feito com aparelho de tensão variável por via seca. 5.5.2.4 A tensão de teste deve ser de 5 000 volts por milímetro de espessura de revestimento e não superior a 15 000 volts. A tensão pode também ser ajustada conforme o procedimento previsto na norma AWWA C 203. 5.5.2.5 O aparelho deve deslocar-se sobre a superfície em teste a uma velocidade máxima de 30 cm/s. 5.5.2.6 Qualquer descontinuidade detectada deve ser reparada e a região reinspecionada, exceto quando ocorrer o descrito em 6.2 desta Norma. 5.5.3 Caiação Os tubos revestidos, armazenados por período de tempo superior a 30 dias e que receberam caiação devem ser inspecionados mensalmente quanto a rachamento, descascamento e desprendimento de pó da caiação. N-650 REV. F AGO / 2003 17 6 REPAROS 6.1 Todo o revestimento descolado, frouxo ou com qualquer defeito, deve ser removido, raspado, escovado, até que a superfície do tubo fique completamente limpa para ser iniciado o reparo que deve ser executado conforme especificado no item 4.3 desta Norma. Não é necessário imprimar áreas de reparos inferiores a 10 cm2. Nota: Quando o defeito for superficial não é necessário expor a superfície do tubo. 6.2 Quando o tubo já revestido apresentar áreas danificadas ou defeituosas superiores a 10 % da área total do tubo, o revestimento deve ser totalmente refeito. 6.3 Quando o alcatrão, após sua secagem, apresentar problemas de rachamento, descascamento e desprendimento de pó, deve ser feita nova aplicação de caiação. Nota: Deve ser removido o material nas regiões de descascamento. _____________ N-650 REV. F AGO / 2003 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A, B, C, D e E Não existe índice de revisões. REV. F Partes Atingidas Descrição da Alteração Revalidação _____________
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