VIRUS

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ESCOLA TÉCNICA EGÍDIO JOSÉ DA SILVA 
CURSO: TECNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
João Paulo Gomes Souza 
Letícia Alves Martins 
Patrick Hernandes castro machado 
Simone nogueira de Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍRUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEÓFILO OTONI- MG 
2024 
ESCOLA TÉCNICA EGÍDIO JOSÉ DA SILVA 
CURSO: TECNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
João Paulo Gomes Souza 
Letícia Alves Martins 
Patrick Hernandes castro machado 
Simone nogueira de Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍRUS 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para obtenção de 
nota. 
Professor: Heloísa Drumond Froede 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEÓFILO OTONI-MG 
2024 
 
RESUMO 
 
Vírus são agentes infecciosos responsáveis por uma ampla gama de doenças em 
humanos. Este trabalho tem como objetivo descrever quatro doenças significativas 
causadas por vírus, destacando suas características, modos de transmissão e 
impactos na saúde pública. A gripe (influenza) é causada por vírus das famílias 
Orthomyxoviridae, transmitida principalmente por gotículas respiratórias. A rápida 
mutação do vírus dificulta a imunidade de longo prazo, levando a surtos sazonais. O 
HIV/AIDS é uma condição crônica causada pelo vírus da imunodeficiência humana 
(HIV), que compromete o sistema imunológico e é transmitido por fluidos corporais, 
sendo uma das principais pandemias desde sua descoberta nos anos 1980. Outra 
doença viral relevante é o COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que 
emergiu em 2019, resultando em uma pandemia global sem precedentes, com ampla 
transmissão comunitária e sérios efeitos respiratórios. Por fim, o vírus da dengue, 
transmitido por mosquitos Aedes aegypti, causa febre alta e dores articulares severas, 
sendo endêmico em regiões tropicais e subtropicais. A prevenção dessas doenças 
depende de estratégias que incluem vacinação, medidas de higiene, controle vetorial e 
tratamento precoce. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. OBJETIVO GERAL .......................................................................................................... 5 
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................ 5 
3. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 6 
4. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 7 
Gripe (Influenza) ......................................................................................................................... 7 
HIV/AIDS .................................................................................................................................... 8 
COVID-19 ................................................................................................................................... 8 
Dengue ....................................................................................................................................... 9 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 11 
6. REFERÊNCIAS: ............................................................................................................. 12 
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1. OBJETIVO GERAL 
Investigar e comparar as características biológicas, modos de transmissão, 
impactos na saúde pública e medidas de controle dos vírus Influenza, HIV/AIDS, COVID-
19 e Dengue, com foco em suas consequências para a população mundial. 
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Descrever as características biológicas de cada vírus (Influenza, HIV, SARS-
CoV-2 e Dengue), destacando suas estruturas virais, ciclos de vida e 
mutações relevantes. 
 Analisar os modos de transmissão de cada um dos vírus, enfatizando as vias 
de contágio e os fatores que contribuem para a disseminação em massa. 
 Avaliar o impacto de cada vírus na saúde pública global, incluindo a 
quantidade de pessoas infectadas, mortalidade e os efeitos de longo prazo em 
diferentes grupos populacionais. 
 Investigar as medidas preventivas e de controle adotadas para cada vírus, 
como vacinas, tratamentos e políticas de saúde pública, e seus níveis de 
eficácia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. INTRODUÇÃO 
 
As doenças virais representam um dos maiores desafios à saúde pública global, 
devido à sua alta capacidade de transmissão, potencial de mutação e impacto 
devastador sobre populações vulneráveis. Entre essas, destacam-se a gripe 
(Influenza), HIV/AIDS, COVID-19 e a dengue, causadas por vírus que apresentam 
características distintas, mas que compartilham a capacidade de desencadear 
epidemias e pandemias de grande magnitude. 
O vírus da gripe, do gênero Influenzavirus, tem alta variabilidade genética e é 
responsável por recorrentes epidemias sazonais, além de pandemias ocasionais, 
como a de 1918, com graves consequências socioeconômicas. Já o HIV, agente 
causador da AIDS, identificada pela primeira vez na década de 1980, é um retrovírus 
que compromete o sistema imunológico de maneira gradual, permanecendo como um 
dos principais responsáveis por mortes relacionadas a infecções crônicas em todo o 
mundo. 
Mais recentemente, o surgimento do corona vírus SARS-CoV-2, causador da 
COVID-19, evidenciou a rapidez com que os vírus podem se espalhar globalmente, 
acarretando milhões de mortes e sobrecarregando sistemas de saúde. Por outro lado, 
o vírus da dengue, pertencente ao gênero Flavivirus, tem impacto especialmente em 
regiões tropicais e subtropicais, onde seu vetor, o Aedes aegypti, é prevalente, 
causando surtos periódicos que afetam milhões de pessoas. 
O estudo dessas doenças é essencial para o desenvolvimento de estratégias 
eficazes de controle, prevenção e tratamento, considerando que cada uma delas 
apresenta desafios únicos no que diz respeito à resposta imune, desenvolvimento de 
vacinas e contenção da disseminação. Este trabalho busca explorar as 
particularidades de cada uma dessas infecções virais, destacando os mecanismos de 
ação dos vírus, sua transmissão e os impactos à saúde pública. 
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4. DESENVOLVIMENTO 
 
Gripe (Influenza) 
Conceito: Infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, principalmente no 
inverno. 
Agente etiológico: Vírus da Influenza (tipos A, B e C). 
Modo de transmissão: 
 Gotículas respiratórias expelidas ao tossir; 
 espirrar ou falar; 
 contato com superfícies contaminadas. 
Sintomas: 
 Febre alta; 
 Calafrios; 
 dor de cabeça; 
 Fadiga; 
 dor muscular; 
 tosse seca; 
 dor de garganta; 
 congestão nasal. 
Forma de prevenção: 
 Vacinação anual; 
 higienização das mãos; 
 uso de máscaras; 
 evitar aglomerações; 
 manter ambientes ventilados. 
Orientações de enfermagem: 
 Incentivar a vacinação; 
 Orientar repouso, ingestão de líquidos e medicação sintomática; 
 Monitorar sinais de complicações respiratórias, como pneumonia; 
 Educar sobre a importância de evitar contato próximo com pessoas vulneráveis 
(idosos, imunossuprimidos). 
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HIV/AIDS 
Conceito: O HIV é o vírus que ataca o sistema imunológico, levando ao 
enfraquecimento progressivo e podendo evoluir para a AIDS, que é o estágio 
avançado da infecção. 
Agente etiológico: Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). 
Modo de transmissão: 
 Relações sexuais desprotegidas; 
 compartilhamento de seringas; 
 de mãe para filho durante a gravidez; 
 parto ou amamentação; 
 transfusão de sangue contaminado. 
Sintomas: 
 Na fase inicial (infecção aguda), pode causar febre, dor de cabeça, dor de 
garganta, erupções cutâneas; 
 Na fase avançada (AIDS), perda de peso, febres recorrentes, fadiga, infecções 
oportunistas. 
Forma de prevenção: 
 Uso de preservativos; 
 profilaxia pré-exposição (PrEP); 
 não compartilhar agulhas/seringas; 
 testagem regular; 
 tratamento antirretroviral (TAR) para evitara transmissão. 
Orientações de enfermagem: 
 Realizar aconselhamento e educação sobre prevenção e tratamento; 
 Incentivar a adesão ao tratamento antirretroviral (TAR); 
 Promover o teste regular e sigiloso para HIV; 
 Fornecer apoio emocional e psicológico para lidar com o diagnóstico; 
 Orientar sobre práticas sexuais seguras. 
 
 
COVID-19 
Conceito: Doença infecciosa causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), 
identificada pela primeira vez em 2019. 
Agente etiológico: SARS-CoV-2. 
Modo de transmissão: 
 Gotículas respiratórias expelidas ao falar; 
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 tossir ou espirrar; 
 contato com superfícies contaminadas e mucosas. 
Sintomas: 
 Febre; 
 tosse seca; 
 fadiga; 
 dor de garganta; 
 perda de olfato e paladar; 
 dificuldade para respirar em casos graves. 
Forma de prevenção: 
 Vacinação; 
 uso de máscaras; 
 distanciamento social; 
 higienização frequente das mãos; 
 evitar aglomerações; 
 ambientes bem ventilados. 
Orientações de enfermagem: 
 Promover a vacinação e medidas preventivas; 
 Acompanhar o estado respiratório, verificando saturação de oxigênio e sinais de 
piora; 
 Orientar o isolamento de casos suspeitos ou confirmados; 
 Educar sobre a importância do repouso e hidratação; 
 Monitorar sinais de complicações como pneumonia e insuficiência respiratória. 
 
 
Dengue 
Conceito: Doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, comum 
em áreas tropicais. 
Agente etiológico: Vírus da Dengue (família Flaviviridae, com 4 sorotipos: DENV-1, 
DENV-2, DENV-3 e DENV-4). 
Modo de transmissão: Picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. 
Sintomas: 
 Febre alta; 
 dor muscular e articular; 
 dor de cabeça; 
 dor retro-orbital; 
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 manchas vermelhas na pele; 
 fadiga; 
 Em casos graves (dengue hemorrágica), hemorragias e choque. 
Forma de prevenção: 
 Controle do vetor (eliminação de criadouros de mosquitos); 
 uso de repelentes; 
 telas em janelas; 
 roupas de mangas longas. 
Orientações de enfermagem: 
 Educar sobre a eliminação de locais de acúmulo de água parada; 
 Orientar sobre a hidratação constante, especialmente em casos leves; 
 Monitorar sinais de gravidade (sangramentos, queda de pressão, dor abdominal 
intensa); 
 Reforçar o uso de repelente e a proteção contra picadas; 
 Aconselhar repouso e acompanhamento médico em caso de suspeita. 
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
As doenças virais, como a gripe (influenza), HIV/AIDS, COVID-19 e o vírus da 
dengue, representam desafios significativos para a saúde global. Cada uma delas 
possui características distintas em termos de transmissão, patogenicidade e impacto 
social, mas todas têm em comum a capacidade de desencadear epidemias ou 
pandemias, com sérias consequências para sistemas de saúde e economias ao redor 
do mundo. 
A gripe e a COVID-19, ambas causadas por vírus respiratórios, destacam-se 
pela alta transmissibilidade e pelo impacto sazonal ou pandêmico, exigindo vigilância 
constante e campanhas de vacinação robustas. O HIV/AIDS, embora não apresente o 
mesmo nível de transmissibilidade, destaca-se pela gravidade das consequências da 
infecção e pela necessidade de tratamento vitalício, além de ser um lembrete da 
importância das políticas de prevenção e educação sexual. O vírus da dengue, por sua 
vez, é um dos principais desafios nos países tropicais e subtropicais, sendo 
impulsionado por fatores ambientais e a expansão do vetor, o Aedes aegypti. 
Os avanços em vacinas e terapias, como o desenvolvimento de vacinas 
eficazes para influenza e COVID-19, e as terapias antirretrovirais para o HIV, mostram 
o potencial da ciência em mitigar os efeitos dessas doenças. No entanto, ainda há 
barreiras significativas, especialmente no controle do vírus da dengue, onde a 
erradicação dos vetores e o desenvolvimento de uma vacina universalmente eficaz 
continuam sendo desafios. A resposta às emergências globais de saúde requer uma 
abordagem integrada que combine a pesquisa científica, políticas públicas eficazes e a 
colaboração internacional. 
Em suma, o combate a esses vírus depende de ações coordenadas em várias 
frentes, incluindo vigilância epidemiológica, desenvolvimento de vacinas, tratamento 
acessível e campanhas de conscientização pública. O aprendizado contínuo dessas 
epidemias oferece oportunidades para o fortalecimento dos sistemas de saúde, melhor 
preparação para futuras crises e a promoção da saúde global. 
 
 
6. REFERÊNCIAS: 
 
 
BASTOS, F. I.; STRUCHINER, C. J. HIV/AIDS epidemic in Brazil: The Brazilian 
response. Brazilian Journal of Infectious Diseases, v. 9, n. 1, p. 51-67, 2023. 
BRAGA, C.; LUNA, C. F.; MARTELLI, C. M. Dengue in Brazil: Epidemiology and 
Prevention. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, n. 4, p. 637-648, 2023. 
 
FIANDOR, Á. C. et al. A epidemiologia da gripe: Uma revisão. Revista Brasileira de 
Epidemiologia, v. 10, n. 4, p. 564-570, 2022. 
 
SILVA, A. B. et al. Impact of COVID-19 pandemic on mental health in Brazil: A 
national study. Brazilian Journal of Psychiatry, v. 45, n. 2, p. 183-190, 2023.