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Ciência Política e Teoria Geral do Estado Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Me. Marize Oliveira dos Reis Revisão Técnica: Prof. Dr. Reinaldo Zychan Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Estado e Governo Estado e Governo • Conhecer as formas de organização do Estado e exercício do Poder Político; • Debater questões importantes e situações vinculadas ao Direito e à política; • Compreender o fenômeno jurídico em constante evolução. OBJETIVOS DE APRENDIZADO • As Formas de Estado; • As Formas de Governo; • Os Sistemas de Governo; • Conceito de Governo e de Administração Pública; • Noções sobre Administração Pública Direta e Indireta. UNIDADE Estado e Governo As Formas de Estado Os Estados se apresentam em duas formas, resumidas em: Estados simples e Estados compostos. Estados simples são aqueles manifestados por meio de um Estado Unitário. Já os Estados compostos são aqueles manifestados em uma união real de Estados, representados por confederações ou federações. Formas de Estados Simples Compostos Confederação Federação Unitário Figura 1 O Estado Unitário é aquele que apresenta um único governo responsável pelo comando de todo o território, de forma concentrada, apresentando, internamente, apenas divisões de ordem administrativa. As decisões de governo partem de um único centro político, subordinando todos os indivíduos ao mesmo ordenamento. O Estado Unitário forma um todo indivisível e soberano perante seu povo e tam bém em relação aos outros Estados, diante dos quais mantém sua independência. São exemplos de Estados Unitários: Mônaco, Vaticano, Itália e Espanha. No Brasil, a forma de Estado Unitário foi adotada durante o Império e determinada na primeira Constituição do país. O modelo unitário foi substituído pelo federado na Constituição de 1891, segunda Constituição brasileira. A Confederação é modelo de Estados compostos que consiste em uma união de Estado soberanos, que se juntam para alcançar um determinado objetivo. Ela é criada por meio de um Pacto, um Tratado que estipula a infraestrutura neces sária para a concretização de sua finalidade. Por exemplo: União Europeia. É a característica marcante da Confederação a existência do direito de secessão, a possibilidade que os Estados membros possuem de se retirar do pacto. 8 9 Destacase, ainda, que o s Estados membros da Confederação permanecem sobe ranos, de forma que a Confederação não intefere nas questões internas dos Estados. Federação é uma aliança de Estados para a formação de um Estado único, em que as unidades federadas preservam parte de sua autonomia política, enquanto a soberania é transferida para o Estado Federal. Tratase de uma aliança indissolúvel, vez que não é permitida a secessão. Tratase de uma unidade dentro da diversidade. A unidade é a Federação, enquanto a diversidade é característica das partes que a compõem, isto é, dos Estados mem bros que a compõem, com suas próprias características. O modelo federativo de Estado é uma criação norteamericana (1787), na qual a formação se deu em um movimento centrípeto, de fora para dentro, em que Estados cederam parte de sua autonomia para o estabelecimento do Pacto Federativo. O Brasil copiou o modelo norteamericano, mas a formação da federação brasi leira se deu por meio de um movimento centrífugo, do centro para fora, vez que era um Estado Unitário centralizado, descentralizandose, dividindose administrativa mente em estados membros. Nosso modelo de federalismo é identificado como Federalismo de segregação. Dessa forma, a Federação é uma pluralidade de Estados membros, dentro de uma unidade, que é o Estado Federal. O modelo de Federação varia em cada Estado, mas podemos observar algumas características comuns a todas as federações: • Impossibilidade de secessão: o pacto firmado não pode ser dissolvido; • Constituição rígida: estabilidade institucional que garanta a distribuição de competências entre entes componentes da Federação; • Descentralização político administrativa: o poder do Estado Federal é repar tido com as entidades federadas que exercem poderes autônomos; • Ó rgão representativo dos Estados-membros: o Senado Federal, rep resentando os interesses das entidades federadas; • Órgão guardião da Constituição Federal: é a posição do STF no Brasil, que tem função precípua de guardar o texto constitucional, controlando a constitu cionalidade das Leis; • Soberania do Estado Federal: o s estados membros da Federação possuem autonomia, enquanto o todo, o Estado Federal, é soberano; • Possibilidade de Intervenção: previsão constitucional como instrumento para assegurar o equilíbrio federativo e a manutenção da Federação. Existem algumas diferenças marcantes entre a Confederação e a Federação. Veja no Quadro 1 as diferenças que mais se destacam. 9 UNIDADE Estado e Governo Quadro 1 Confederação • É criada por meio de um Pacto, um Tratado firmado entre os Estados Soberanos; • É formada por Estados Soberanos; • Não possui soberania, característica de cada um dos seus Estados membros; • É permitida a secessão. Federação • É criada por meio de uma Constituição Federal; • É formado por estados membros autônomos; • Possui soberania, ao contrário dos seus estados membros; • Não é possível a secessão. As Formas de Governo A organização política para o exercício do poder é chamada de forma de Governo. Na atualidade, os estudiosos do Estado identificam apenas duas formas de Governo: a Monarquia e a República. Entretanto, é necessário que saibamos a classificação clássica ofertada por Aristóteles, que indica a Monarquia, a Aristocracia e a Democracia como formas normais, justas de governo. Para Aristóteles, as formas normais de Governo seriam aquelas que conduziriam o exercício do poder à promoção do interesse de todos. Dessa forma, quando o governo atuasse visando a vantagens para o governante ou para certo grupo de indivíduos, estaríamos diante da degeneração das formas justas, deparandonos com modelos anormais de governo, consubstanciados em Tirania, Oligarquia e Demagogia. É de Maquiavel a distinção das formas de Governo em República e Monarquia, modelo adotado atualmente em todo mundo, com algumas variações. 1. A Monarquia é classificada como a forma de governo em que o Monarca, o Rei, alcança o cargo por hereditariedade e para exercício vitalício da função. Etimologicamente, Monarquia advém do grego monos (um) e arkhein (mando, poder). 10 11 As Monarquias podem ser classificadas em absolutistas ou limitadas. • Monarquia absolutista é aquela em que todos os poderes do Estado estão nas mãos do monarca, que governa a partir de seu arbítrio, sem qualquer limitação ou responsabilização, justificando todos os seus atos na origem do seu poder. O monarca legisla, governa e aplica a justiça, agindo por sua vontade; • Monarquia limitada é aquela na qual o poder do Estado se reparte entre ór gãos ou se submete a uma norma jurídica constitucional. Pode ser observada em dois modelos: » Monarquia Constitucional: é aquela em que o Rei apenas exerce o Poder Executivo, ao lado dos Poderes Legislativo e Judiciário, nos termos de uma Constituição escrita. Por exemplo: Bélgica, Suécia, Brasil Império; » Monarquia Parlamentar: é aquela em que o Rei não exerce função de governo (Reina, mas não governa). O Poder Executivo é exercido por um Conselho de Ministros responsável pelo Parlamento. O Monarca preside a nação, mas não propriamente dirige o governo; Figura 2 – A coroa do Monarca Fonte: Wikimedia Commons 2. A República é aquela forma de governo marcada pela eletividade das autoridades políticas e da temporariedade do exercício de governo por eles. Etimologicamente, República vem do latim res + publica = coisa pública. 11 UNIDADE Estado e Governo Figura 3 – Título de eleitor Fonte: Getty Images Para Montesquieu, as Repúblicas podem ser Aristocráticas ou Democráticas: • República Aristocrática:é aquela cujo governo é realizado por uma classe pri vilegiada por direitos de nascimento ou de conquista. É o governo dos melhores, de uma elite; • República Democrática: é aquela em que todo poder emana do povo, e pode ser: » Direta: governa a totalidade dos cidadãos, deliberando em assembleias popu lares. Por exemplo: polis gregas; » Indireta (representativa): o governo é atribuído aos representantes ou dele gados da comunidade, por meio do voto; » Semidireta (Mista): restringese o poder da Assembleia representativa, reservandose ao pronunciamento direto da Assembleia Geral dos cidadãos os assuntos de maior importância. Por exemplo: Suíça e alguns estadosmembros norteamericanos. Ainda, é importante destacarmos que existem teorias a respeito das formas de governo que as classificam quanto à origem, ao desenvolvimento e à extensão do poder. • Quanto à sua origem, os governos se apresentam como: • De Fato: aquele que foi implantado ou é mantido por via de fraude ou violência; » De Direito: aquele que foi constituído em conformidade com a Lei Funda mental do Estado, sendo, por isso, considerado legítimo perante a consciencia jurídica da nação. • Quanto ao seu desenvolvimento, os governos se apresentam como: » Legal: aquele que, seja qual for a sua origem, desenvolvese em estrita con formidade com as normas vigentes de Direito Positivo, subordinandose aos preceitos jurídicos; » Despótico: aquele que se conduz pelo arbítrio dos detentores eventuais do poder, oscilando ao sabor dos interesses e caprichos pessoais. 12 13 • Quanto à extensão do poder, os governos se apresentam como: » Constitucional: é aquele que se forma e se desenvolve sob a égide de uma Constituição, instituindo a divisão do poder em órgãos distintos e assegurando a todos os cidadãos a garantia dos Direitos Fundamentais; » Absolutista: é aquele que concentra todos os poderes em um só órgão, encontrando suas raízes nas monarquias absolutistas de direito divino, e se explicam pela máxima do cesarismo romano que dava a vontade do príncipe como a fonte de Lei. Figura 4 – Júlio Cesar, na antiga Roma, que caracterizou seu governo pela canonização de sua liderança pessoal, dando origem à palavra cesarismo Fonte: Wikimedia Commons Os Sistemas de Governo Denominase Sistema de Governo a forma como o Poder Político é distribuído e exercido, identificando a relação entre os Poderes Legislativo e Executivo e as fun ções de Chefia de Estado e Chefia de Poder. Assim, é denominado Sistema Parlamentarista aquele em que existe uma pre ponderância do Poder Político no Poder Legislativo e se denomina Presidencialismo aquele Sistema no qual a concentração de poder encontrase nas mãos do Poder Executivo, especialmente, do presidente. 13 UNIDADE Estado e Governo Parlamentarismo O Parlamentarismo é um Sistema de Governo com origem na Inglaterra. A partir da resistência dos barões feudais, em 1215, os ingleses obtiveram várias conquistas, que se solidificaram no Parlamento, no século XVII. O Sistema Parlamentarista inglês foi adotado pela França, na primeira metade do século XIX, que adaptou o modelo às suas Instituições, difundidoo, a seguir, por toda a Europa. Marcado pela organização dualística do Poder Executivo, o Sistema Parlamenta rista possui, também, como mecanismos, o Colegiado do Órgão Governamental, a responsabilidade política do Ministério perante o Parlamento, a responsabilidade política do Parlamento perante o Corpo Eleitoral e a interdependência dos Poderes Legislativo e Executivo. A Chefia de Estado é atribuída ao Rei ou Presidente da República, que não se confunde com a figura do Chefe de Governo, vez que a governabilidade (função exe cutiva típica) é exercida por um Órgão Colegiado, posicionandose como Chefe de Governo o Presidente do órgão, denominado Primeiro Ministro. É muito importante salientar que, no Sistema Parlamentarista, é incorreto afirmar que o Chefe de Estado (Rei ou Presidente) é figura simplesmente decorativa. As atribuições do Chefe de Estado são muito importantes, especialmente, nas Relações Internacionais e, no no plano interno, manifestase significativa, demons trando e exercendo função de destaque, uma espécie de Poder Moderador, na com posição do Ministério e na dissolução do parlamento. O Filme O discurso do Rei, Reino Unido, 2004, mostra a importância do Rei para a unidade nacional e a legitimidade do Governo. Na Inglaterra, é utilizado o Sistema Parlamentarista Bicameral, no qual existem duas casas parlamentares: 1. Câmara Alta (Câmara dos Lordes ou Senado): composta por mem bros vitalícios que não provém de eleições populares. São membros da nobreza e da Igreja; Câmara dos Lordes, disponível em: https://bit.ly/3cADjgZ 2. Câmara dos Comuns: composta por membros temporários, eleitos diretamente pelo povo. O Primeiro Ministro, responsável pela função de Chefe de Governo, é escolhido entre seus membros. 14 15 Figura 5 – Câmara dos Comuns, em 1811 Fonte: Wikimedia Commons Presidencialismo O Presidencialismo é um Sistema de Governo com origem norteamericana. Foi instituído na Convenção da Filadélfia, momento de sua idealização, e consolidado na Constituição Federal americana de 1787. O Sistema surgiu como uma solução prática para os problemas comuns entre as treze nações na luta pela emancipação política. A união entre as treze nações, com a fusão em um só Estado soberano, criou o moderno modelo de Estado, Federação, e estruturou uma nova forma de governo, a REPÚBLICA PRESIDENCIALISTA. Como principais características do Presidencialismo, estão a eletividade do Chefe do Poder Executivo e seu exercício unipessoal, a participação efetiva do Poder Exe cutivo na elaboração das Leis, a independência dos Poderes do Estado, a supremacia da Constituição e a temporariedade no cargo de Chefe do Executivo. No Sistema de Governo Presidencialista, as funções de Chefe de Estado e de Chefe de Governo, são exercidas pelo Presidente da República. 15 UNIDADE Estado e Governo Figura 6 – Cerimônia de posse do primeiro Presidente da República do Brasil, Presidente Deodoro da Fonseca, em 26 de Fevereiro de 1891 Fonte: Wikimedia Commons Principais Distinções entre o Presidencialismo e o Parlamentarismo No Parlamentarismo, o Poder Legislativo não apenas elabora as Leis, mas toma posições políticas fundamentais, como responsável pelo controle do Governo. O Parlamento tem competência para destituir o Gabinete (Ministros de Governo), por razões de ordem política. No Presidencialismo, o Poder Legislativo concentrase na sua função típica, na elaboração das Leis e na fiscalização das contas públicas. Poderia, ainda, destituir Ministros e, até mesmo, o Presidente (Chefe de Governo e de Estado) em razão da prática de crimes de responsabilidade – Impeachment. O termo inglês impeachment (“acusação”, “obstrução, impedimento”, “dano, prejuízo ma- terial”, “questionamento, desacreditamento, depreciação”), deriva do verbo to impeach, adaptado do francês empêcher, e este, do latim tardio impedicare (“capturar, caçar”). Segundo Bulos, 2009, pág. 470, é a prerrogativa institucional do Poder Legislativo que con- siste numa sanção de índole político-administrativa, encarregada de destituir, de modo legítimo e constitucional, o Presidente da República. 16 17 Conceito de Governo e de Administração Pública Governo é o núcleo decisório do Estado, formado por membros da elite política e encarregado da gestão da coisa pública. O “Governo é a cúpula diretiva do Estado, responsável pela condução dos altos interesses estatais e pelo poder político, e cuja composição pode ser modificada mediante eleições” (MAZZA, 2018, p. 50). Enquanto o Estado é permanente, o governo é transitório, pois, ao menos nas democracias, aqueles que ocupam os cargos governamentais devem, por princípio, serem substituídos periodicamente de acordo com as preferências da sociedade. Administração Pública é o conjunto de agênciase de servidores profissionais, mantidos com recursos públicos e encarregados da decisão e implementação das normas necessárias à gestão da coisa pública. Não se pode confundir Administração Pública com Poder Executivo, pois o termo não designa apenas os órgãos ou agentes do Executivo, mas aqueles pertencentes, também, aos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como a qualquer órgão estatal. A Administração Pública em nosso país pode ser observada nas três esferas da Federação: Administração Pública Federal, Administração Pública Estadual ou Distrital e Administração Pública Municipal. Administração Pública Federal: realizada pela União. Administração Pública Administração Pública Estadual ou distrital: realizada pelos Estados membros ou pelo Distrito Federal. Administração Pública Municipal: realizada pelos Municípios. Figura 7 Noções sobre Administração Pública Direta e Indireta Como já visto, a Administração Pública abrange os órgãos que exercem a função administrativa do Estado, a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de serviços públicos, seja na organização interna, seja na intervenção no campo privado. Administrar é prestar serviço, executar, dirigir, governar, exercer a vontade com o objetivo de obter resultado útil, determinar programa de ação e executá-lo. 17 UNIDADE Estado e Governo A atividade administrativa pode ser entendida como a gestão de interesses qua lificados da comunidade, pela necessidade, utilidade ou conveniência para sua rea lização, e marcadas pela conjugação de dois princípios caracterizadores do regime jurídicoadministrativo: a supremacia do interesse público e a indisponibilidade do interesse público. Para o exercício da função administrativa, o Estado utiliza duas técnicas distintas: a desconcentração e a descentralização. Desconcentração é o exercício da atividade administrativa por escalões diferen tes e que compõem a estrutura administrativa da mesma entidade. É a repartição de funções entre vários órgãos de uma mesma entidade. Por exemplo: Entidade: União – Presidência da República – Ministério da Justiça – Polícia Federal. Descentralização é o exercício da atividade administrativa por outras pessoas ju rídicas criadas pelo próprio Estado para tal finalidade. Por exemplo: Banco Central, Petrobrás, Correios. Assim, quando se reporta à Administração Pública Direta, estamos falando da atividade administrativa realizada pelos entes que compõem a estrutura federativa do Estado brasileiro, ou seja, a União, os Estados membros, o Distrito Federal e os Municípios. São os entes componentes da República Federativa do Brasil os responsáveis pelo exercício do poder em nosso país, aos quais a Constituição Federal atribui competências. Por sua vez, com o objetivo de retirar de um só centro a concentração de todas as tarefas da Entidade, ela, Entidade, pode distribuir a outros órgãos de sua própria estrutura algumas atribuições inicialmente investidas apenas à chefia da entidade. Por exemplo: compete ao Município, que distribui entre órgãos de sua própria admi nistração, tais como a Subprefeitura, a Secretaria de Transporte. A Administração Pública Indireta é aquela realizada por Pessoas Jurídicas autô nomas, com natureza de Direito Público ou de Direito Privado, criadas ou instituídas pelos Entes Públicos, por meio de Leis específicas para a realização descentralizada da atividade administrativa. As pessoas jurídicas que compõem a Administração Pública Indireta são institu ídas pela vontade do Poder Público e podem ser: Autarquias, Fundações Públicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas. Por exemplo: Município de São Paulo criou a CET – Companhia de Engenharia de Tráfego, Pessoa Jurídica responsável pelo gerenciamento, operação e fiscalização do sistema viário da cidade de São Paulo. 18 19 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Filmes Deuses e generais – EUA, 2003 Uma nação em guerra com sua própria essência. Três bravos homens, em três batalhas cruciais. Os homens: Joshua Chamberlain (Jeff Daniels), “Stonewall” Jackson (Stephen Lang), Robert E. Lee (Robert Duvall). As batalhas: Manassas, Fredericksburg, Chancellorsville. Pelos olhos desses combatentes, testemunharemos a bravura e as diferenças de uma nação que, como uma mãe, assiste aos seus filhos guerrearem bem abaixo de seus seios. Baseado no bestseller de Jeffrey M. Shaara, Deuses e Generais retrata as intensas alianças e os grandiosos combates do começo da Guerra Civil norteamericana. https://youtu.be/nzghvqz7ZC4 Gangues de Nova Iorque – EUA/Itália, 2002 Em plena Nova York de 1840, o jovem Amsterdam (Leonardo DiCaprio) busca se vingar de William “The Butcher” Cutting (Daniel DayLewis), o assassino de seu pai (Liam Neeson), que era o líder da gangue Dead Rabbits. Em sua jornada Amsterdam acaba se tornando amigo e homem de confiança de William, apaixonandose também por Jenny Everdane (Cameron Diaz), uma bela jovem que é integrante de uma gangue rival. https://youtu.be/qHVUPri5tjA House of cards (série) – Reino Unido, 1990 Frank Underwood é um astuto congressista norteamericano que é traído pelo presidente que ele ajudou a eleger. Com a ajuda da esposa, de uma jornalista ambiciosa e de um outro político com problemas com alcoolismo, Underwood inicia um plano para minar adversários políticos e conquistar, em alguns anos, a presidência dos Estados Unidos. https://youtu.be/SvSkxBYuoQY Lincoln – EUA, 2012 Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o filme se passa durante a Guerra Civil norteamericana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o o 16º presidente norteamericano, Abraham Lincoln (Daniel DayLewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão. https://youtu.be/b6WkKvgn2G4 O discurso do Rei – Reino Unido, 2004 Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes. Quando sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta de fala de método pouco convencional, George está desesperançoso. Lionel se coloca de igual para igual com George e atua também 19 UNIDADE Estado e Governo como seu psicólogo, de forma a tornarse seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce). https://youtu.be/NCBT0KBJa74 O homem que não vendeu sua alma – Reino Unido, 1966 Na Inglaterra do século XVI, Henrique VIII (Robert Shaw) planeja se separar de sua primeira esposa para se casar com Ana Bolena (Vanessa Redgrave), mas não recebe a aprovação de Thomas More (Paul Scofield), um fervoroso católico que se tornou Lord Chanceler, um altíssimo posto que ele preferiu renunciar a trair suas convicções. Entretanto, a importância de Sir Thomas é tão grande que mesmo após sua renúncia o rei continua lhe perseguindo. Até que surgem “provas” que o incriminam como alta traição, um crime punido com a morte. https://youtu.be/X3UO2-RkCA0 The Crown (série) – Reino Unido/EUA, 2016 Filha do rei George VI (Jared Harris), Elizabeth II (Claire Foy) sempre soube que não teria uma vida comum. Após a morte do seu pai em 1952, ela dá seus primeiros passos em direção ao trono inglês, a começar pelas audiências semanais com os primeiroministros ingleses. Ela assume a coroa com apenas 25 anos de idade, mas com grandes compromissos, vêm grandes responsabilidades. https://youtu.be/dFZC-_T_irA 20 21 Referências ACQUAVIVA. M. C. Teoria geral do estado. 3. ed. Barueri: Manole,2010. (e-book) AZAMBUJA, D. Introdução à Ciência Política. 2.ed. São Paulo: Globo, 2008. BARROSO, L. R. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fun damentais e a construção do novo modelo. 6.ed. 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