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Mitose - Responsável pelo crescimento, reprodução e reposição celular (ex.: machucado, crescimento de unhas); - Ciclo celular: interfase (G1, S, G2) e fase M (mitose); - Ao final dela, as células apresentam a mesma quantidade de DNA e o mesmo número de cromossomos; - Mitose ocorre em células haplóides e diplóides (1 par para cada cromossomo); - Alternância no ciclo celular (mitose! Meiose não fecha ciclo, não continua com a mesma quantidade): interfase x mitose; - Interfase (G1, S, G2); S → síntese de DNA, G0 → fora do ciclo. Etapas Interfase: sem estar em divisão · Cromossomos como filamentos descondensados na área nuclear; · Síntese dos constituintes: transcrição, tradução, multiplicação de organelas → trabalhando! Decidiu entrar em divisão: · Fase S: síntese de DNA e proteínas histônicas; · G1 com duração variável (horas até dias); G0: fora do ciclo; Fase S · Duplicação do DNA (células filhas recebem uma cópia exata da célula parental) → constância, células parecidas; · Células humanas diplóides (2N) = 46 cromossomos (46 moléculas de DNA em 23 pares de cromossomos); · Em G2, as células humanas contêm 92 moléculas de DNA: 46 cromossomos contém DUAS moléculas de DNA (cromátides-irmãs) unidas por coesinas. A diploidia não muda! Porém passa a ter 2 cromátides-irmãs, o que dobra a quantidade de cromossomos. · Condensação ocorre por condensinas; (colocar imagem de cada fase) Prófase · Cromossomos se condensam: 2 cópias de cada cromossomo; · O fuso mitótico se monta entre os centrossomos (centríolos), que se replicaram e se separaram; · Envoltório nuclear começa a “desaparecer”; · Coesina: junta os cromossomos / cromátides → se não ocorrer, as cromátides ficam separadas e a estrutura da célula fica bagunçada; · Condensina: condensa a cromátide → se não ocorrer, não condensa e não ocorre a divisão. Prometáfase · Envoltório nuclear se quebra → material genético por toda a célula; · Cromossomos agora podem se ligar aos microtúbulos do fuso por meio de seus cinetócoros e sofrer movimento ativo; · Centríolos nos eixos opostos (polos); · Fusos começam a se formar e as cromátides podem se ligar a eles. Metáfase · Fibras do fuso se conectam ao cinetócoro (complexo protéico do centrômero do cromossomo); · Cromossomos alinhados no equador do fuso; · Microtúbulos do cinetócoro ligam as cromátides-irmãs aos polos opostos do fuso. Anáfase · Microtúbulos do cinetócoro / fibras do fuso ficam mais curtos (despolimerização) e os polos do fuso também se afastam, contribuindo para a segregação cromossômica; · Cromátides-irmãs se separam sincronicamente e formam 2 cromossomos-filhos puxados em direção ao polo do fuso; · Movimento das cromátides-irmãs (já separadas, então cromossomos-filhos) é resultante de 2 processos da mecânica do fuso: 1. Anáfase A: ação de proteínas motoras presentes no cinetócoro que puxam (gasto de ATP) os cromossomos para os polos; 2. Anáfase B: distanciamento dos 2 polos do fuso, levando ao alongamento da célula, mediado por proteínas motoras nas extremidades + dos microtúbulos astrais). Telófase · 2 conjuntos de cromossomos-filhos chegam aos polos do fuso e descondensam; · Reorganiza o envoltório nuclear em torno de cada conjunto de cromossomos-filhos → formação de 2 núcleos; · Descondensam os cromossomos-filhos; · A divisão do citoplasma começa com a contração do anel contrátil. Citocinese · Divisão do citoplasma → célula animal: estrangulamento → para virar duas (ocorre através de um anel contrátil de filamentos de actina e miosina), deixando cada parte com um núcleo; · Célula vegetal: forma uma parede celular nova. Não estrangula! Divisão de organelas · Dispersão aleatória; · Organelas únicas, com uma única cópia, (como o complexo de Golgi) precisam se fragmentar para depois se estruturar nas filhas. Imagens de cada fase da mitose: Meiose · Reprodução sexual produz descendentes com informações genéticas de ambos os parentais; · A cada geração uma nova combinação de genes é criada, gerando diversidade; · Número de cromossomos da espécie é constante; · O novo organismo recebe cromossomos de origem materna / paterna, mas permanece com o número da espécie; · Divisão celular (meiose) que gera os gametas (célula reprodutiva); · Variabilidade genética: permutação e segregação independente dos gametas; · Meiose envolve 2 divisões sucessivas: meiose I e meiose II, formando 4 células haplóides (n); · Não há síntese de DNA entre a meiose I e II; · Uma célula 2C replica o seu DNA na interfase e torna-se 4C e, após as divisões, forma 4 células C. Obs.: C é a quantidade de DNA; · A meiose I é chamada de reducional: células contém um único conjunto cromossômico (n); · A interfase meiótica não é igual da mitose: é mais longa (até 200x), controle específico para a entrada na meiose. Meiose I: Prófase I → Metáfase I → Anáfase I → Telófase I · Prófase I: Leptóteno → Zigóteno → Diplóteno → Paquíteno → Diacinese Meiose II: Prófase II → Metáfase II → Anáfase II → Telófase II Prófase I - Leptóteno (lepto = fino, teno = filamento) · Início da condensação (cromômeros → regiões de cromossomos que condensaram mais e mais rápido); · Cromossomos duplicados aparecem como filamentos longos e finos; · Telômeros; - Zigóteno · Emparelhamento dos cromossomos homólogos (mesmo tipo de gene, informação) → sinapse; · Entre os cromossomos aparece o complexo sinaptonêmico (CS); · O par de homólogos alinhados é conhecido como tétrade ou bivalente; · Uma célula humana em meiose possui 23 tétrades (92 cromátides). Complexo sinaptonêmico · Aproxima e emparelha os cromossomos; · Estabiliza o emparelhamento; · Constituído por 3 elementos eletrodensos: 1. Dois laterais (em contato com o cromossomo); 2. Um central. - Paquíteno · Cromossomos mais condensados e totalmente emparelhados; · Ocorre a permuta (crossing-over): cromátides-irmãs trocam porções equivalentes de informação genética; · Ocorre mediado por um complexo multienzimático; · Permuta (ambos operam antes da formação do complexo sinaptonêmico, envolvendo a quebra do DNA); · Crossing-over obrigatório: pelo menos 1 permuta deve ocorrer por par de homólogos, para assegurar sua correta segregação; · Crossing-over de interferência: reduz a probabilidade de ocorrência de outra permuta em região adjacente (provavelmente depleção local de proteínas necessárias ao crossing-over) → vai ocorrer em segmentos distantes. Obs.: Complexo sinaptonêmico se forma antes de ocorrer o crossing-over, pois auxiliam o emparelhamento dos cromossomos. Sem o CS, o CO não ocorre, pois os cromossomos não estarão próximos para fazer a troca de informação genética. - Diplóteno (slide no moodle) · Cromossomos mais condensados; · 4 cromátides ficam visíveis a microscopia de luz; · Complexo sinaptonêmico se desorganiza: homólogos começam a se separar; · Permanecem unidos nos quiasmas; · Fase de longa duração: · Bloqueio na VIU (vida intra uterina) em mamíferos → seleciona algumas células para terminar essa meiose; · Óvulos (por exemplo): relação de dar problema de engravidar com 40+ anos → meiose muito tempo parada; · Peixes, anfíbios, répteis: cromossomos plumosos (síntese de RNA). - Diacinese · Os quiasmas se deslocam para as extremidades dos cromossomos Metáfase I · Máxima condensação dos cromossomos; · Ainda permanecem unidos pelos quiasmas; · Envoltório nuclear e nucléolo desapareceram; · Cromossomos na região equatorial; · Cada homólogo duplicado tem um cinetocoro (fusão dos cinetócoros-irmãos). Anáfase I Telófase I · Intercinese: período entre as duas meioses (não há síntese de DNA). Existem organismos onde ela não ocorre, então a anáfase I para metáfase II ocorre diretamente nesse caso. Meiose II Meiose: gráfico · 2n → 1n ao fim da meiose I → muda para haplóide! · Interfase: 2C → 4C; Meiose I: 4C → 2C; meiose II: 2C → C Controle molecular · Meiose I: não vai separar as cromátides-irmãs, mas sim os cromossomos homólogos que serão segregados para os polos da célula; · Comportamento dos cinetocóros-irmãos: deve ser diferenciado (voltam para o mesmo polo); · Meiose:substituição da proteína Scc1 (coesina) pela Rec8 (vai juntar com uma maior adesão → bem mais preso); · Shugoshina (proteína): se liga à Rec8. Consequências genéticas das meioses · Somos diferentes devido à segregação independente dos cromossomos: 2^n, gametas diferentes (exemplo: se há 3 pares de cromossomos homólogos, n = 3 → 8 possibilidades); · n = cromossomos; · Nem sempre o cromossomo do seu pai vai ficar do lado de outro do seu pai; · Humanos: 23 pares → 2^23 = 8,4.10^6 → juntando os gametas, só de separar os cromossomos; · Permuta ou crossing-over → mais diferença; Gametogênese humana (feminina) · Células germinativas migram para as gônadas na 5ª semana de VIU; · No 7° mês as ovogônias começam meiose e formam ovócitos I; · Nasce com 40 - 300 mil ovócitos I; · Meiose interrompida em diplóteno; · Puberdade: ciclo ovariano, ovócitos reiniciam o seu desenvolvimento. Apenas 1 é maturado e liberado por mês (óvulo); · Menopausa: não tem mais ovócitos I; Gametogênese humana (masculina) · Células germinativas migram para as gônadas na 5ª semana de VIU (igual no feminino); · Durante a fase embrionária e infância, dividem-se por mitose. · Mitose fecha ciclo → crescimento e repovoamento de células; · Na puberdade: início e término da meiose na linhagem germinativa; · Espermiogênese para a formação de espermatozoides; · Também tem uma fase “parecida” com a menopausa, ainda produz espermatozoides, mas tem variâncias (menos hormônios). Meiose X Mitose (slides) · Meiose: 2 divisões, produzindo 4 células (n); mitose: 1 divisão, gerando 2 células (2n); · Meiose: separação independente dos cromossomos (anáfase I); mitose: ocorre somente a separação das cromátides-irmãs. · Meiose: permuta de cromátides homólogas; · Meiose: processo muito longo, não fecha um ciclo. image4.png image5.png image6.png image7.jpeg image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.jpeg image1.png image2.jpeg image3.png