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DIREITO CIVIL IV - CCJ0015 Título SEMANA 5 Descrição Caso Concreto Afirmam Eroulths Cortiano Junior e Jussara Maria Leal de Meirelles (2007, p. 27) que a propriedade não é, assim, uma qualidade do homem, mas uma necessidade! Ora, se todas as coisas são objeto de um direito de propriedade, todas as coisas têm um proprietário. E até mesmo as eventuais contradições do sistema são resolvidas de maneira simples. Pergunta-se: a) Se todas as coisas têm dono, como explicar a “res nullius”? Explique sua resposta e nela conceitue “res nullius”. RESPOSTA: Nem todas as coisas tem dono, existem as “res nullius” que são as coisas “sem dono” ou também conhecidas como “coisas de ninguém”, são suscetíveis de apropriação por ocupação. b) O clássico conceito de propriedade atende a demandas modernas? Explique sua resposta. RESPOSTA: Não, com a quebra do paradigma patrimonialista em prol do existencialismo, o conceito clássico de propriedade somente como o poder que a pessoa exerce sobre a coisa não atende mais as demandas. O direito de propriedade deixa de ser absoluto e a leitura desse direito passa a ser realizada a partir da função social (solidariedade, justiça social, interesse coletivo, vida digna, moradia e trabalho), um retorno útil para si e para outrem. c) A função social pode ser considerada elemento estrutural do direito de propriedade? Justifique sua resposta. RESPOSTA: Sim, a função social da propriedade faz parte de seu próprio conceito e não um limitador desse direito, conforme o art. 5, XXII e XXIII da CF. Questão objetiva 1 (DPE SE 2012) Com relação ao direito de propriedade, direito real por meio do qual o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la do poder de quem injustamente a possua ou detenha, assinale a opção correta. a. A lei admite a intervenção na propriedade, por meio da desapropriação, sempre que o agente público entendê-la conveniente e necessária aos interesses da administração pública, tendo, nesse caso, o proprietário direito a justa indenização. b. Presume-se, até que se prove o contrário, que as construções ou plantações existentes na propriedade sejam feitas pelo proprietário e às suas expensas. Entretanto, aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio, ainda que tenha procedido de boa-fé, perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções. Xc. Caso o invasor de solo alheio esteja de boa-fé e a área invadida exceda a vigésima parte do solo invadido, o invasor poderá adquirir a propriedade da parte invadida, mas deverá responder por perdas e danos, abrangendo os limites dos danos tanto o valor que a invasão acrescer à construção quanto o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente. (Art. 1259 CC) d. Uma das formas de aquisição da propriedade de bens móveis ocorre por intermédio da usucapião: segundo o Código Civil brasileiro em vigor, aquele que possuir, de boa-fé, coisa alheia móvel como sua, de forma justa, pacífica, contínua e inconteste, durante cinco anos ininterruptos, adquirir-lhe-á a propriedade. e. A propriedade do solo abrange também a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, incluindo-se as jazidas, minas e demais recursos minerais, bem como os potenciais de energia hidráulica, mas não os monumentos arqueológicos, os rios e lagos fronteiriços e os que banham mais de uma unidade federativa. Questão objetiva 2 (PGM PB 2012) O Código Civil brasileiro considera fiduciária a: Xa. propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor. b. propriedade resolúvel de coisa imóvel que o devedor transfere ao credor visando fornecer espécie de garantia real. c. propriedade resolúvel de coisa móvel fungível que o devedor, sem escopo de garantia, transfere ao credor. d. posse precária de coisa imóvel que o devedor transfere ao credor visando fornecer espécie de garantia real. e. posse precária de coisa móvel fungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor. Desenvolvimento
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