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Classificação Zoológica e Taxonômica

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Aula 9 – Resumo
Classificação zoológica e taxonômica – Parte I
A Sistemática é a ciência da biodiversidade, ou seja, é a área da biologia que agrupa todo o conhecimento sobre os organismos vivos. Uma das atividades da sistemática é classificar a diversidade biológica.
A taxonomia é empírica e descritiva, acumulando informação e gerando as primeiras hipóteses explicativas acerca da classificação dos organismos, enquanto a sistemática é uma ciência de síntese, de abstração de conceitos e de teorias explicativas dos fenômenos observados.
Taxonomia é definida como: Estudo teórico da classificação, incluindo as suas bases, princípios, procedimentos e regras. Teoria e prática de classificação e ciência da classificação. Seus objetivos são classificar e nomear de acordo com o Código Internacional da Nomenclatura Zoológica.
Sistemática é definida como: Estudo da diversidade dos organismos e das relações entre eles, ciência da diversidade dos organismos ou taxonomia que inclui as interações biológicas.
A taxonomia é dedicada a exploraras causas das relações e similaridades entre organismos. As classificações são teorias acerca da base da ordem natural e não tediosos catálogos compilados com o único fim de evitar o caos.
A sistemática é a área da biologia que estuda a diversidade dos organismos, descrevendo-os, definindo suas áreas de distribuição geográfica, estabelecendo suas relações biológicas e filogenéticas e propondo classificações.
A comunidade científica propôs um programa global denominado “Sistematics – Agenda 200”, que pretende:
Descobrir, descrever e inventariar a diversidade biológica;
Organizar essas informações, visando servir melhor a ciência e à sociedade.
Nomenclatura
A nomeação da biodiversidade é, também, um dos objetivos da sistemática. Diversos organismos são batizados pela população com nomes que são denominados populares ou vulgares pela comunidade científica. Esses nomes podem designar um conjunto muito amplo de organismos, incluindo, algumas vezes até grupos não aparentados. Ex: muitas pessoas chamam de insetos os próprios insetos, muitas aranhas e ácaros.
Por outro lado, um nome popular pode ser restrito a uma única espécie, como por exemplo a mosca doméstica que designa apenas as moscas da espécie Musca domestica.
O mesmo nome popular pode ser aplicado a diferentes espécies, como por exemplo Melro, na América do Sul, que se aplica ao Gnorimopsar Chopi e na Europa ao Turdus Merula.
Em contra partida, o mesmo grupo de animal pode apresentar vários nomes como por exemplo a onça pintada, Panthera onça que é chamada ainda de acanguçu, jaguar, jaguarapinima, jaguaretê, onça, pintada.
Para evitar essa confusão, a ciência batiza os animais com outros nomes denominados nomes científicos. Os Códigos Internacionais de Nomenclatura foram elaborados com a finalidade de permitir a comunicação entre a comunidade científica. Podemos citar o Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, o Código Internacional de Nomenclatura Botânica, o Código Internacional de Nomenclatura para Plantas Cultivadas, o Código Internacional de Nomenclatura Bacteriana e o Código Internacional de Classificação e Nomenclatura de Vírus.
O sistema pelo qual os nomes científicos são compostos e aplicados a cada unidade taxonômica animal é denominada nomenclatura zoológica. O objetivo do código é promover a estabilidade e a máxima universalidade dos nomes científicos dos animais e assegurar que o nome de cada táxon seja único e distingo. O nome correto de um táxon:
Não deve ser modificado injustificadamente;
É válido em qualquer parte do mundo;
Deve ser um único nome válido;
Deve corresponder a um único táxon;
A Zoologia se ocupa dos animais, e a nomenclatura de seus nomes.
Táxon é um determinado grupo de organismos, com base em uma definição taxonômica é um determinado nível hierárquico no qual, certos táxons são classificados.

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