Intruções Captura Imagens Stop Motion Parte 1

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Processos em Biologia do 
Desenvolvimento 
Guia para Animação Stop Motion 
PARTE 1: Anfioxo, Ouriço-do-mar e Peixes 
Flavia Sant’Anna Rios 
Felipe Puppi 
Carolina Camargo de Oliveira 
Katya Naliwaiko 
Processos em Biologia do Desenvolvimento 1 
 
 PROBLEMAS PROPOSTOS: 
MOVIMENTOS MORFOGENÉTICOS 
EM ALGUNS ORGANISMOS MODELO 
Com o intuito de ilustrar os principais tipos de 
movimentos morfogenéticos, é proposta a 
representação através de animações stop motion de 
alguns processos que ocorrem em organismos 
modelo em Biologia do Desenvolvimento: 
1. Gastrulação em Anfioxo 
2. Gastrulação em Ouriço-do-mar 
3. Gastrulação em Peixes 
 
VAMOS COMEÇAR? 
Antes de iniciar: 
1. Leia atentamente todas as instruções. 
2. Certifique-se de que tem todo material 
necessário em mãos 
3. Confira de sua câmera tem bateria e 
memória suficientes 
 
Processos em Biologia do Desenvolvimento 2 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS 
1. Representar cada processo utilizando 
os materiais sugeridos ou outros 
materiais que sejam adequados. 
2. Fotografar cada etapa do processo. 
3. Editar as imagens se necessário. 
4. Inserir legendas, setas indicando a 
direção dos movimentos celulares e 
explicações breves. 
5. Reunir as imagens com auxílio de 
software adequado. 
6. Inserir abertura no início do vídeo e no 
início de cada processo. 
7. Inserir créditos no final com nome dos 
autores, da disciplina, da instituição, 
local e data. 
8. Inserir música/trilha sonora adequada. 
9. Salvar 
10. Mostrar para o(a) docente da 
disciplina, tirando suas dúvidas durante 
a reunião de orientação. 
11. Corrigir as falhas se necessário e salvar 
novamente. 
12. Apresentar para turma 
13. Importante: Disponibilizar na internet 
apenas se estiver certo que a animação 
não contém falhas para que os erros 
não se propaguem! 
 
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1) GASTRULAÇÃO EM ANFIOXO 
 
Objetivos: 
Representar a gastrulação do anfioxo em vista 
externa e em corte (vista interna), até a extinção da 
blastocele, formação da gastrocele e diminuição da 
abertura do blastóporo. 
 
Movimentos morfogenéticos: 
Invaginação, Epibolia e Involução. 
 
Metodologia Sugerida: 
Materiais: 
 cubos de massa de modelar azul, 
 cubos de massa de modelar amarela 
 cubos de massa de modelar rosa 
 
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Procedimentos: 
Vista externa: 
1. Modelar a blástula em vista externa, utilizando 
a massa de modelar nas cores padrão, de 
modo a formar um mapa do destino. 
2. Achate gradativamente o polo vegetal e 
depois modele as células (mudança de forma), 
representando a invaginação. 
3. Modele a região do ectoderma, 
representando a epibolia, diminuindo aos 
poucos o tamanho do blastóporo. 
Vista interna: 
1. Modelar a blástula em corte longitudinal, 
utilizando a massa de modelar nas cores 
padrão, de modo a formar um mapa do 
destino. 
2. Achate gradativamente a região o polo 
vegetal, representando a invaginação da 
mesendoderme. 
3. Aos poucos, modele a região do ectoderma, 
representando a epibolia, ao mesmo tempo 
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que modela a mesendoderme, para simular a 
involução. 
4. Demonstre a formação da gastrocele, a 
redução da blastocele e a diminuição do 
blastóporo ao longo do processo. 
 
Alternativas: 
Pode-se também representar o processo com 
blocos de montar, pedaços de EVA (espuma vinílica 
acetinada) ou outros materiais que possam 
representar células. Pode-se ainda representar através 
de desenhos, fazendo um desenho animado. Para a 
representação em vista externa, pode-se utilizar 
também uma bola de plástico ou borracha e 
fotografar ou filmar a bola murchando. 
 
 
 
 
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2) GASTRULAÇÃO EM OURIÇO-DO-MAR 
 
Objetivos: 
Representar a gastrulação do ouriço-do-mar em 
corte (vista interna). (A representação em vista 
externa é opcional) 
 
Movimentos morfogenéticos: 
Ingressão, Invaginação, Extensão convergente. 
 
Metodologia Sugerida: 
Materiais: 
 cubos de massa de modelar azul, 
 cubos de massa de modelar amarela 
 cubos de massa de modelar rosa 
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Processos em Biologia do Desenvolvimento 9 
 
Procedimentos: 
1. Modelar a blástula em corte longitudinal, 
utilizando a massa de modelar nas cores 
padrão, de modo a formar um mapa do 
destino. 
2. Achate ligeiramente o polo vegetal (início da 
gastrulação). 
3. Retire algumas células com destino 
mesodérmico e mude gradualmente sua 
forma de poliédrica para arredondada, 
colocando-as na posição indicada na Fig. 2B. , 
representando a Ingressão do mesoderma 
primário. 
4. Depois modele algumas células (mudança de 
forma; ver Fig. 2C) do endoderma e 
mesoderma que ainda permaneceram com 
comportamento epitelial, representando a 
invaginação do arquêntero até cerca da 
metade do diâmetro da blastocele. 
5. Antes da invaginação terminar, comece a 
modelar filopódios nas células da mesoderme 
secundária. 
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6. Ao final da invaginação, os filopódios de 
alongam e as células do mesoderma 
secundário se deslocam em direção ao polo 
animal, puxando todo o arquêntero. 
7. Ao atingir o polo animal internamente, as 
células do mesoderma secundário de 
destacam do arquêntero e vão se alojar no 
local indicado na Fig. 2E 
8. A extremidade do arquêntero se funde à 
ectoderme, formando a futura boca da larva 
Pluteus. 
 
Alternativas: 
Pode-se também representar o processo com 
blocos de montar, pedaços de EVA (espuma vinílica 
acetinada) ou outros materiais que possam 
representar células. Pode-se ainda representar através 
de desenhos, fazendo um desenho animado. 
É opcional a representação em vista externa e 
em três dimensões. 
 
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3) GASTRULAÇÃO EM PEIXES (Danio rerio) 
Objetivos: 
Representar a gastrulação dos peixes em vista 
externa e em corte (vista interna). Representar um 
destaque dos processos de intercalação (radial e 
médio-lateral), que ocorrem na epibolia e na extensão 
convergente. 
 
Movimentos morfogenéticos: 
Epibolia, Extensão convergente, Involução. 
 
Metodologia Sugerida: 
Materiais: 
 bola de plástico, borracha, vidro ou outro 
material resistente e cor diferente das cores 
padrão dos folhetos embrionários 
(preferencialmente branca) 
 pelo menos 12 blocos de montar ou cubos de 
massa de modelar ou cubos de EVA com 
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espessura >5mm em duas cores diferentes 
(evitar as cores padrão dos folhetos 
embrionários) 
 um circulo de massa de modelar ou de outro 
material em cor diferente das cores padrão 
dos folhetos embrionários (preferencialmente 
branca) 
 massa de modelar azul, 
 massa de modelar amarela 
 massa de modelar rosa 
 
Procedimentos: 
Representação da intercalação radial: 
1. Faça uma camada de pelo menos 3 x 2 blocos 
de uma única cor. 
2. Faça outra camada semelhante à primeira 
utilizando a outra cor e disponha sobre ela. 
3. Gradualmente, retire blocos da camada 
superior e intercale com os da camada inferior 
até formar uma única camada. 
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4. Se estiver usando massade modelar ou outro 
material moldável, altere a forma das células 
em deslocamento de depois volte a deixá-las 
poliédricas. 
Representação da intercalação médio-lateral: 
1. Partindo da camada de células resultante da 
representação da intercalação radial, intercale 
as células (blocos) lateralmente, de modo a 
formar uma única fileira com todas as peças. 
 
Vista externa: 
1. Colocar uma meia esfera com a massa de 
modelar azul sobre a bola de material rígido, 
representando a blástula (estereoblástula) em 
vista externa. 
2. Achate gradativamente a meia esfera de 
massa de modelar de modo a encobrir a bola, 
simulando primeiramente a compactação da 
blástula e depois a epibolia até o fechamento 
total do blastóporo. 
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3. Simultaneamente à epibolia, reproduza a 
extensão convergente, acumulando mais 
massa azul na lateral direita, formando o 
escudo embrionário na região dorsal (Fig....). 
Vista interna: 
1. Utilizar o circulo de massa de modelar ou de 
outro material para representar a célula 
vitelínica em corte. 
2. Molde a estereoblástula em vista interna com 
uma tira achatada de massa de modelar azul 
ao redor do vitelo. Não é necessário 
representar cada célula, mas apenas o 
conjunto de células. 
3. Achate ou corte a blastoderme, simulando 
primeiramente a compactação da blástula e 
depois e alongue para mostrar a epibolia. 
4. Quando atingir cerca de 50% de epibolia, 
represente o início da involução, 
acrescentando pequenas tiras de massa de 
modelar rosa e amarela na borda direita 
interna da blastoderme. 
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5. Continue alongando a massa azul até o 
fechamento total do blastóporo (100% de 
epibolia). 
6. Simultaneamente à epibolia, acrescente mais 
massa azul do lado direito, externamente, 
para mostrar a formação do escudo 
embrionário dorsal através da extensão 
convergente. 
7. Também simultaneamente à epibolia e à 
extensão convergente, reproduza a 
continuidade da involução, alongando as tiras 
de massa de modelar rosa e amarela para a 
direção oposta a da epibolia. 
Alternativas: 
Para representar a epibolia em vista externa, 
pode-se utilizar uma touca (ao invés da massa de 
modelar) sobre uma bola de futebol, por exemplo. Se 
a touca for transparente, é possível mostrar a 
involução também. 
Outra opção é usar uma bola de isopor ou bola 
moldada em massa de biscuit (porcelana fria) 
espetadas por um palito de churrasco. Ao representar 
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a epibolia com massa de modelar se espalhando sobre 
essa bola, pode-se segurar o modelo mais facilmente 
pelo palito de churrasco ou, ainda, fixa-lo em uma 
base. O palito pode ser apagado das fotos 
posteriormente, utilizando-se software de edição de 
imagem. 
Pode-se ainda representar através de desenhos, 
fazendo um desenho animado.