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Introdução às análises orientadas de 
dados
Introdução às análises orientadas de dados • 2/14
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender o poder, o valor e as vantagens da análise de dados
• Compreender a necessidade da segurança (integridade) dos dados
• Conhecer os desafios relacionados ao tratamento de dados
Introdução às análises orientadas de dados
Conteúdo organizado por Claudia Samartin do livro Reinvent your Business 
Model: How to Seize the White Space for Transformative Growth, publicado 
em 2018 por Harvard Business Review Press.
https://player.vimeo.com/video/668799583
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Introdução 
As tratativas on line possibilitaram muitas transformações no mundo dos negócios e 
ferramentas para auxiliar o trabalho do marketing, como, por exemplo, recursos de 
captação e tratamento de dados acerca do mercado. Esses avanços possibilitaram a 
melhor precisão para buscas de informações bem como tomadas de decisões mais 
assertivas. Mas, apesar dos vários benefícios, sempre há desafios impostos a qualquer 
prática que envolve tecnologias, clientes, concorrência. Observemos alguns exemplos: 
mudanças nas tendências de consumo, custos ascendentes de novos sistemas de 
tratamento de dados, competitividade em alta, etc. Diante desse cenário, a coleta 
assertiva de dados encaminha a base para ganhos comerciais. Ter conhecimento 
hoje é um privilégio que promove a desigualdade entre as empresas: quem sabe 
mais sobre o cliente, por exemplo, sai à frente no que se refere ao atendimento de 
suas demandas. Diante disso, as organizações buscam soluções para seus negócios e 
clientes e é justamente nesse contexto que entra a análise orientada de dados. Nessa 
aula vamos conhecer de forma introdutória esse processo.
A análise de dados
Ao pensarmos em análises, devemos considerar um estudo que pode ser do tipo 
investigativo, relacional, comparativo, que nos leva à descoberta de elementos não 
revelados de forma simplória e imediata. Se aproximar de um cenário, compreender 
sua composição, características, é um desafio que nos faz entender a natureza, o 
funcionamento do “objeto” sob análise. Esse “objeto” de estudo pode ser exatamente 
uma pessoa (o cliente), uma empresa (o concorrente), um produto, uma marca, enfim, 
algo que possa ser do interesse da organização, por alguma dada razão.
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Saiba Mais
Segundo pesquisadores do assunto acerca de análise de dados, os 
dados são o novo petróleo da economia global, visto o seu potencial 
para a geração de valor, riqueza material e inovação (WEDEL; KANNAN, 
2016).
Um gigante volume de dados que se gerenciados de forma apropriada 
é capaz de fornecer às empresas vantagens competitivas sustentáveis 
e também geração de valor para os stakeholders ( JANSSEN; VOORT; 
WAHYUDI, 2016).
https://player.vimeo.com/video/668799679
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Assim, analisar compete a separar dados, categorizar para melhor compreender, 
elencar informações, dispor sob uma construção melhor compreensível, priorizando 
conhecimentos, classificando e disponibilizando de forma compreensível. Nesse 
sentido, a análise de dados é uma técnica que inicia por decompor partes, 
considerando-as sob conjuntos que façam sentido e gerem respostas. Examinar é uma 
das funções dos gestores e do marketing. Os ensaios e as pesquisas seja por meio de 
observação, abordagem direta, aproxima os trabalhos da realidade que se tem em 
um espaço de tempo. Por essa razão, encaminhar check-ups de forma constante é a 
melhor decisão a se fazer quando o assunto é aprender sobre uma situação. 
Explorar o mercado, o cliente e verificar seus anseios é um exercício de reconhecimento 
para a ação. Empresas que não se dispõem a inspecionar o que está ocorrendo em 
seu redor, tendem a errar o alvo. Não é possível satisfazer clientes e gerar valor sem 
a visão e a avaliação de necessidades. Apreciar uma situação é se debruçar sobre ela 
para que se possa então ter um parecer honesto das condições postas ao trabalho. 
Saiba Mais
Conheça mais sobre pesquisas acerca de empresas orientadas a dados 
e análises.
Link: http://poncedaher.net.br/egen/sites/default/files/gestao-de-
pessoas-OK-49-61.pdf. Acesso em 30 nov. 2021. 
http://poncedaher.net.br/egen/sites/default/files/gestao-de-pessoas-OK-49-61.pdf
http://poncedaher.net.br/egen/sites/default/files/gestao-de-pessoas-OK-49-61.pdf
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Opiniões baseadas no achismo ou no senso comum é um problema às empresas. 
Pensamentos soltos e boas intenções não permitem uma posição crível a um trabalho 
sério. Como comprovar, argumentar e defender um projeto sem dados e fatos 
mensuráveis, testados ou medidos? Como convencer sem mostrar indicadores, 
referências? 
A segurança é o caminho que permite maior garantia de um trabalho com qualidade 
e objetividade. E é por essa razão que as atividades de uma empresa se baseiam em 
análises orientadas por dados. O pensamento analítico surge exatamente sob a lógica 
dessa visão valiosa. Os dados são recursos que possibilitam a percepção acertada 
sobre uma situação. A partir da análise de dados é possível solucionar problemas, 
decodificar cenários. E uma fonte rica de e poderosa para guiar tarefas de forma 
mais eficiente. O conhecimento dá autonomia à empresa para definir seus processos 
de forma proativa. A empresa que faz uso da análise de dados faz recomendações 
com mais efetividade, o que viabiliza experiências positivas junto aos seus clientes. 
Outro ganho é exatamente a redução de riscos de falhas. Relatórios, planilhas, mapas, 
gráficos esclarecem o que aconteceu, está acontecendo ou irá acontecer.
Por essa razão, a análise baseada em dados facilita as previsões capazes de “enxergar” 
o futuro. As projeções analíticas é um esforço que apoia o planejamento de um 
trabalho. É importante lembrar que as análises buscam uma metodologia para a 
amostragem de resultados. Dessa forma, a empresa define seu padrão ou modelo de 
estudo, definindo regras, limites para as devidas investigações. 
O método, portanto, é um elemento que faz parte do “mundo” das análises de dados. 
Tem-se um procedimento a seguir, um plano, etapas a serem encaminhadas. 
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A análise de dados e suas vantagens
Uma organização, seja qual for seu porte, área de atuação, pode fazer uso da técnica 
de análise orientada de dados para compreender causas e efeitos de uma escolha da 
empresa. Vejamos algumas situações: a empresa pode tentar entender o impacto que 
o aumento do preço de seu produto causou nos clientes. A probabilidade de queda 
de vendas é real nesse caso. Essa informação não está pronta, mas deverá ser construída 
a partir de dados desestruturados que então serão compilados, destrinchados para 
conceder respostas. Essa leitura aproxima oportunidades, facilita melhor relação com 
o segmento alvo da empresa. 
Sob a era digital em que vivemos, o tratamento de dados se faz a partir de sistemas 
tecnológicos especializados. Dessa forma, colher dados hoje pode significar mensurar 
quantas visitas o site da empresa recebeu, porcentagem de conversões de vendas, 
etc. Sondar o comportamento do cliente no espaço virtual, é uma das tarefas das 
ferramentas de captação de dados. A visualização eficaz de um mercado pode ser 
obtida pelo acompanhamento da jornada / trajetória de consumo de um cliente. Os 
insights são desvelados quando se tem parâmetros corretos para análises. Dados de 
qualidade suportam decisões acertadas.
Sabemos que a geração de dados é sem precedentes no contexto atual. Dar utilidade 
a eles de forma inteligente de fato é a melhor opção estratégica para uma empresa 
que busca o sucesso no mercado. Como tempo é dinheiro, buscar a dinamicidade 
para a utilização de dados é um fator que faz a diferença. 
Validar uma desconfiança é a tarefa do estudo orientado a dados. Com profundidade 
e critério,consegue-se compor inovações, alterar produtos, ajustar serviços entre 
outras providências.
Não há dúvidas de que uma orientação para dados permite:
• Olhar com objetividade uma situação / problema 
• Evidenciar itens positivos e negativos acerca do mercado
• Instigar a criatividade a partir das informações construídas
• Informar a todos os interessados a condição dos contextos de trabalho
• Despertar a curiosidade pelo conhecer
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Nesse sentido, a maturidade que os dados permitem à empresa reduz seu grau de 
dependência a qualquer variável, o que eleva sua vantagem competitiva. Gera-se 
riquezas a partir de dados. Portanto, a chave ou o segredo das organizações eficazes é 
o domínio do Big Data. A fonte de dados pode ser interna ou externa, isto é, pode sair
de dentro ou vir de fora da empresa, devendo ser interpretada e acessível. Empresas
que utilizam dados e análises para sustentar decisões são denominadas data-driven
companies. Segundo McAfee e Brynjolfsson (2012) essas organizações são, em média,
5% mais produtivas e 6% mais lucrativas, quando comparadas aos seus competidores
que não fazem o uso efetivo dos dados no direcionamento das decisões dos negócios.
Saiba Mais
Para compreender melhor a análise de dados assista a esses vídeos que 
demonstram a prática dessa técnica.
Link 1: https://www.youtube.com/watch?v=lA9M9lV0CIU. Acesso em: 
30 nov. 2021
Link 2: https://www.youtube.com/watch?v=Qkgc37K_HbE. Acesso em: 
30 nov. 2021
Em Resumo
Nessa aula você aprendeu que, apesar dos dados ter revolucionado o contexto das 
organizações, em especial, na atual era digital, temos importantes desafios: coletar 
os dados, trata-los, dar a eles significado e então disponibilizá-los adequadamente. 
As empresas buscam soluções confiáveis para suas práticas. A utilização de dados de 
qualidade é um grande ganho para a organização. A tecnologia apoia o trabalho de 
análise de dados, permitindo seu processamento em elevados volumes, em curto 
espaço de tempo, com eficiência, eficácia e efetividade. Observamos que não há 
perdas para a prática da análise de dados, antes, favorece de forma significativa as 
atividades e decisões empresariais.
https://www.youtube.com/watch?v=lA9M9lV0CIU
https://www.youtube.com/watch?v=Qkgc37K_HbE
Na ponta da língua
https://player.vimeo.com/video/668799757
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Referências Bibliográficas
JANSSEN, M.; VOORT, H, V der.; WAHYUDI, A. (2016). Factors influencing big 
data decision-making quality. Journal of Business Research, v. 70, p. 338-345.
MCAFEE, A.; BRYNJOLFSSON, E. (2012). Big Data: the management revolution. 
Harvard Business Review. Decision Making. Disponível em: 23 . Acesso em: 30 nov. 
2021.
NASCIMENTO, R. (2019). Marketing na era dos dados: o fim do achismo. São 
Paulo: Évora.
PROVOST, F; FAWCETT, T. (2016). Data Science para negócios: o que você 
precisa saber sobre mineração de dados e pensamento analítico de dados. Rio de 
Janeiro: Alta Books.
WEDEL, M.; KANNAN, P, K. (2016). Marketing Analytics for Data-Rich 
Environments. Journal of Marketing, v. 80, p. 97-12. AMA/MSI Special Issue.
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Marketing na Era dos Dados