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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO 
 
 
 
 
 
 
 
HELIADI DA COSTA MORAES 
 
CASO CLÍNICO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
MANAUS 
2023 
 
 
 
 HELIADI DA COSTA MORAES 
 
 
 
CASO CLÍNICO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA AFOGAMENTO 
 
 
 Trabalho apresentado ao centro universitário 
Fametro, como requisito parcial para obtenção do título 
de bacharel em enfermagem. 
 
Preceptor: Robson Onofre 
 
 
 
 
MANAUS 
2023 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3 
2. PACIENTE .................................................................................................................. 4 
3. HISTÓRIA ................................................................................................................... 4 
4. EXAME FISICO .......................................................................................................... 4 
5. EXAMES COMPLEMENTARES .............................................................................. 4 
6. CONDUTA DE ENFERMAGEM ............................................................................... 5 
7. PROGNÓSTICO ......................................................................................................... 5 
8. REFERÊNCIA ............................................................................................................. 5 
 
 
3 
1. INTRODUÇÃO 
O afogamento causa mais de 500 mil mortes a cada ano no mundo e 7.000 somente em 
nosso país tendo um risco de óbito 200 vezes maior que o acidente de trânsito. O afogamento 
no Brasil é a segunda causa de morte para idades de 5 a 9 anos, 3ª causa nas faixas de 1 a 19, e 
5ª na faixa de 20 a 29. O maior risco de morte por afogamento ocorre na faixa de 15 a 19 anos 
e em média 6 vezes mais no sexo masculino. No afogamento o resgate é um componente vital 
para salvar o paciente e a avaliação e os primeiros cuidados são fornecidos em um ambiente 
altamente hostil, a água. 
 Portanto, é essencial que profissionais de saúde tenham conhecimento da cadeia de 
sobrevivência no afogamento que inclui desde o atendimento pré-hospitalar até a internação 
hospitalar. Afogamento envolve principalmente a assistência pré-hospitalar prestada por leigos, 
guarda-vidas, socorristas e profissionais de saúde. Esta assistência inicia-se pela ajuda prestada 
ao afogado para retirá-lo de dentro da água sem, contudo tornar-se uma segunda vítima, 
iniciando imediatamente o suporte básico de vida ainda dentro da água e acionando então o 
suporte avançado de vida. Quando este tipo de assistência não é realizado adequadamente no 
local do evento, pouco se pode realizar no hospital para modificar o resultado. Apenas 2% de 
todos os resgates realizados por guarda-vidas necessitam de cuidados médicos, e 0,5% sofreram 
uma parada cardio- respiratória (PCR) necessitando de ressuscitação cardio-pulmonar (RCP), 
evidenciando que para um diferencial atendimento aos casos de afogamento o pré-hospitalar é 
fundamental e insubstituível. 
Ao analisar todos os atendimentos hospitalares ou atestados de óbitos em afogamento 
podemos apenas ver uma pequena parte do problema e ainda hoje não temos ferramentas para 
mensurar o fardo maior deste problema afogamento. 
 
Classificação do Afogamento: 
 Grau 1: a vítima só tosse e pode ser liberada do local; 
 Grau 2: a vítima tem pouca espuma na boca e/ou nariz; 
 Grau 3: a vítima apresenta muita espuma na boca e/ou nariz e tem pulso radial; 
 Grau 4: a vítima apresenta muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial; 
 Grau 5: se encontra em parada respiratória; 
 Grau 6: se encontra em parada cardiorrespiratória. 
 
4 
2. PACIENTE 
G.S.A, do sexo masculino de cor parda, 30 anos, morador da cidade de Manaus/AM, 
com queixa principal: vítima de Afogamento 
 
3. HISTÓRIA 
O paciente Guilherme Souza Amorim de 30 anos, do sexo masculino foi admitido no 
Serviço de Pronto Atendimento de Urgência e Emergência, do (SPA) Galileia, às 15 horas do 
dia 15/10/2023, acompanhado de sua irmã, vítima de afogamento não fatal, na praia da ponta 
negra, consciente, agitado, apresentando vomito, distensão abdominal, hipotermia, espuma 
rosada na boca e no nariz em pequena quantidade. A irmã relatou que ele estava fazendo uso de 
bebidas alcoólicas no momento do ocorrido. Não possui estudo, que só estudou até o 5º ano do 
Ensino Fundamental, trabalha como servente de pedreiro. Evacuações sem alterações, sem lesão 
cutânea e MMII e MMSS, sem alterações. Guilherme confirma que fez uso de álcool com seus 
amigos antes de entrar na água. No momento do atendimento apresentou sinais vitais: 
PA:169X101 mmHg; P:105 btm; T: 35 º C; FR:18 mv/m; SAT:95%. 
 
4. EXAME FISICO 
Ao exame físico Guilherme apresentou, distensão abdominal, hipotermia, pequena 
quantidade de espuma na boca e nariz, eupneico, sinais cardiovasculares estáveis e função 
neurológica ativa, pupilas isocóricas, tórax simétrico, pele sem alterações, ausculta pulmonar 
com estertores leves a moderada. sinais vitais: PA:169X101 mmHg; P:105 btm; T: 35 º C; 
FR:18 mv/m; SAT:95%. 
 
5. EXAMES COMPLEMENTARES 
 Radiografia do tórax; 
 Diagnostico; 
 Ausculta pulmonar ruidosa com estertores de intensidade leve a moderada; Presença 
de pouca quantidade de espuma na boca e/ou nariz; 
 Abdômen distendido. 
 Hipotermia 
5 
6. CONDUTA DE ENFERMAGEM 
 Evitar comidas gordurosas; 
 Controle frequente de sinais vitais; 
 Manter as vias aéreas permeáveis, fazer com que o líquido seja expelido 
naturalmente; 
 Aquecimento do paciente e promover repouso; 
 Observação hospitalar por 6 a 24 horas. 
 
7. PROGNÓSTICO 
O prognóstico das vítimas de afogamento é bimodal, ou seja, bom, com lesão 
neurológica ligeira, ou mau, com estado vegetativo persistente ou morte, e depende de múltiplos 
fatores.3 Fazem parte dos preditores de sobrevivência a duração da submersão, a necessidade 
de suporte avançado de vida no local do afogamento, a duração da ressuscitação cardiopulmonar 
e o retorno da respiração e circulação espontâneas aquando da chegada ao serviço de 
urgência.25 O início precoce de manobras de SBV no local do afogamento é o fator com maior 
impacto no prognóstico.3 O tempo de submersão, por sua vez, determina a gravidade da lesão 
cerebral hipóxico-isquémica sendo que submersões de 5- 10 minutos agravam 
consideravelmente o prognóstico. Achados laboratoriais como valores de pH coincidentes com 
acidose severa, níveis elevados de lactato e hiperglicemia são normalmente indicadores de 
submersão ou RCP prolongadas. 
 
8. REFERÊNCIA 
https://www.sanarmed.com/caso-clinico-afogamento-uma-emergencia-aquatica-prevenivel-li 
https:/www.scielo.br

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