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TEMAS EMERGENTES EM ENGENHARIA AMBIENTAL Liane Yuri Kondo Nakada , 2 6 SUSTENTABILIDADE Apresentação Prezado (a) estudante, Neste bloco, serão apresentados os princípios relacionados aos chamados relatórios de sustentabilidade. Serão apontadas as diretrizes gerais para a elaboração de Relatórios de Sustentabilidade em conformidade com as normas GRI – Global Reporting Initiative, as estratégias para adaptação das organizações ao padrão de ESG – Environmental - Social – Governance, e a Estrutura Internacional para Relato Integrado. Bons estudos! 6.1 GRI - Global Reporting Initiative Relatos de Sustentabilidade podem ser definidos, segundo o Global Sustainability Standards Board - GSSB (2020) como a “prática de uma organização de relatar publicamente seus impactos econômicos, ambientais e/ou sociais e, consequentemente, suas contribuições – positivas ou negativas – para o objetivo do desenvolvimento sustentável”. É comum que se utilizem normas para que esses relatos sejam feitos em uma linguagem comum, de forma que a comunicação seja eficiente e as partes interessadas1 compreendam as informações. O uso de normas para relatórios de sustentabilidade também permite que as informações sobre os impactos das organizações sejam comparáveis e verificáveis, aumentando a sua qualidade e transparência. As normas da Global Reporting Initiative (GRI) são as mais utilizadas no mundo para orientar relatórios de sustentabilidade. A GRI é uma organização internacional independente, que tem como objetivo fornecer uma linguagem comum para comunicação dos impactos ambientais das organizações. As normas GRI podem ser consultadas gratuitamente, mediante um breve cadastro no website da GRI. 1 Partes interessadas, ou stakeholders, são organizações ou indivíduos que podem ser significativamente impactados pelas atividades, por produtos e serviços da organização , 3 As normas GRI compõem um grupo de normas inter-relacionadas, que podem ser utilizadas de forma conjunta, possibilitando que sejam elaborados relatórios de sustentabilidade baseados nos “Princípios de Relato” e com enfoque em tópicos materiais2. As normas GRI foram organizadas em quatro séries, classificadas em normas universais (série 100) e normas específicas (séries 200, 300 e 400), da seguinte forma: i) série 100: contempla os fundamentos (GRI 101), conteúdos gerais (GRI 102), e forma de gestão (GRI 103); ii) série 200: referente a tópicos econômicos; iii) série 300: aborda tópicos ambientais; e iv) série 400: trata de tópicos sociais. Existem mais de trinta normas específicas, com detalhes de cada assunto relacionado ao seu tópico específico, enquanto a série 100 é composta por três normas universais: • GRI 101 – Fundamentos: Nessa norma são estabelecidos os Princípios de Relato, de modo a orientar a definição de conteúdo e qualidade dos relatórios. São apresentados requisitos para elaboração de relatórios de sustentabilidade com base nas normas GSI, além de orientações para o uso e a referência às normas GRI. • GR 102 – Conteúdos Gerais: Essa norma é utilizada para orientar o relato de informações sobre uma organização, tais como perfil, ética e integridade, governança, práticas de engajamento de partes interessadas etc. • GR 103 – Forma de Gestão: Essa norma foi desenvolvida para o uso conjunto com cada tópico material de um relatório de sustentabilidade, e orienta o relato de informações de como a organização faz a gestão de um tópico material. O texto das normas GRI apresenta orientações classificadas em: requisitos, recomendações e orientações. 2 Tópicos materiais são assuntos que refletem os impactos econômicos, ambientais e sociais significativos de uma organização relatora , 4 • Requisitos: São as instruções obrigatórias, que aparecem destacadas em negrito no texto da norma GRI e precedidas do verbo “deverá”; • Recomendações: Representam o incentivo a uma ação específica, mas não tem caráter obrigatório. Nos textos das normas GRI, são precedidas pelas expressões “recomenda-se” ou “é recomendado(a)”; • Orientações: Referem-se a explicações e exemplos para auxiliar no entendimento dos requisitos. Para que uma organização possa declarar que o seu relatório de sustentabilidade foi elaborado em conformidade com as normas GRI, devem ser atendidas todas as recomendações e aplicados todos os Princípios de Relato. Os Princípios de Relato, segundo o GSSB (2020) representam o “conceito que descreve os resultados que o relatório deve alcançar e que auxilia na tomada de decisões sobre conteúdo ou qualidade ao longo do processo de elaboração do documento”. Esses princípios são divididos em dois grupos (Tabela 6.1), os princípios para definição: i) do conteúdo do relatório; e ii) da qualidade do relatório. No texto da norma GRI 101 são apresentadas orientações para aplicação dos princípios e testes que podem ser feitos para a organização avaliar sua aplicação. Os testes não são conteúdos que devem ser relatados, tendo apenas um caráter auxiliar. , 5 Tabela 6.1 – Princípios de Relato obrigatórios para elaboração de relatórios de sustentabilidade em conformidade com as normas GRI. Fonte: GSSB (2020). As Normas GRI podem ser utilizadas de duas maneiras: i) como um todo, para subsidiar a elaboração de um relatório de sustentabilidade em conformidade com as normas GRI; e ii) em partes, utilizando algumas normas específicas ou partes de normas, para relatar informações específicas. Por fim, é importante destacar que a elaboração de Relatórios de Sustentabilidade em conformidade com as normas GRI, pode ser feita de duas formas: , 6 • Essencial: Nesse caso, o relatório conterá o mínimo de informações necessárias para o entendimento da natureza da organização, seus tópicos materiais e forma de gestão dos impactos econômicos, ambientais e/ou sociais. • Abrangente: Nesse caso, amplia-se as o relato da opção essencial, incluindo informações complementares sobre estratégia, ética, integridade e governança da organização. O relato dos impactos também deve ser feito de forma mais ampla. A escolha de uma ou outra opção deve ser declarada no relatório de sustentabilidade. Destaca-se que a escolha não interfere na qualidade das informações, sendo facultativo à organização optar pelo relato essencial ou abrangente, avaliando qual tipo atende melhor às suas necessidades e das suas partes interessadas. 6.2 ESG – Environmental - Social – Governance O termo ESG tem ganhado destaque no meio empresarial nos últimos tempos, graças a uma maior preocupação do mercado financeiro sobre a sustentabilidade. As análises de risco passam a considerar questões ambientais, sociais e de governança como essenciais na decisão de investimentos, aumentando a pressão sobre as organizações. De forma geral, o ESG pode ser entendido como um sinônimo para sustentabilidade empresarial. O termo ESG é uma sigla em inglês, que representa os termos environmental, social and governance. Em uma tradução literal, representa as práticas de governança ambiental, social e corporativa de uma organização. O termo ESG foi criado em 2004, em uma publicação conjunta entre o Pacto Global3 e o Banco Mundial. A adoção de padrões de ESG é uma vantagem competitiva para o setor empresarial, visto que é uma indicação de solidez, custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência. 3 Lançado em 2000 pelo então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global é uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações aos Dez Princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem açõesque contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. (Fonte: Pacto Global Rede Brasil, 2022). , 7 Para atuar em conformidade com práticas de ESG, a empresa deve ser consciente sobre os seus impactos positivos e negativos na sociedade e deve ser capaz de agir sobre eles. Torna-se necessário agir minimizando os impactos negativos e potencializando os positivos, além de equacionar prejuízos já causados. O Pacto Global Rede Brasil indica dois caminhos para orientar as empresas quanto às práticas de ESG: i) os dez princípios do Pacto Global (Figura 6.1) e ii) os objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU (Figura 6.2). Figura 6.1 – Dez princípios universais do Pacto Global. Os princípios são derivados de diversas declarações da ONU - Declaração do Rio sobre Meio Ambiente, Declaração Universal de Direitos Humanos, Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, Declaração do Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. , 8 Fonte: Helen18255 via Shutterstock. Figura 6.2 – Objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU são totalmente relacionados aos critérios ESG. Os desafios e vulnerabilidades apontados pelos 17 ODS representam grandes oportunidades para as organizações se relacionarem diretamente com as necessidades mundiais. Os ODS resumem os desafios ambientais, sociais e de governança do nosso tempo, e o sucesso para superá-los somente é possível com o engajamento das organizações. O Pacto Global indica duas ferramentas que podem ser utilizadas para auxiliar as organizações a integrar os ODS no seu dia a dia: SDG Compass e SDG Ambition. • SDG Compass: este é um guia do Pacto Global, divido em cinco etapas que buscam auxiliar as organizações a entender os seus impactos e estabelecerem metas compatíveis com os ODS (Figura 6.3). , 9 • SDG Ambition: ou Ambição pelos ODS, é um programa de aceleração internacional do Pacto Global, que busca auxiliar as organizações a estabelecer metas adequadas aos ODS, para que integrem uma estratégia ESG aderente aos padrões exigidos no mundo. Figura 6.3 – Etapas do SDG Compass, elaborado pelo Pacto Global. O quinto passo do SDG Compass pode ser atendido com a elaboração de relatórios de sustentabilidade. Por isso é importante destacar as diferenças: os relatórios são formas de comunicação das ações de sustentabilidade da empresa, enquanto o ESG trata de uma estratégia de ação. O Pacto Global aponta alguns exemplos de metas que podem ser selecionadas dentro da estratégia ESG: • Equidade de gênero em todos os níveis de gerência; • Redução de emissões de gases de efeito estufa baseada na ciência, alinhadas com 1,5°C; • Incidência zero de suborno; • Salário digno para 100% dos funcionários; , 10 • 100% de recuperação de recursos, com todos os materiais e produtos recuperados, reutilizados ou reciclados. Por fim, o Pacto Global aponta algumas oportunidades de mercado que comprovam o retorno às empresas a partir de investimento na estratégia ESG: • Em 2020, a maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, com mais de USD 6 trilhões em carteira, passou a incluir métricas ESG, transversalmente, em todas as suas análises de riscos; • A bolsa de valores brasileira (B3) lançou, em setembro de 2020, em parceria com a S&P Dow Jones, o índice S&P/B3 Brasil ESG, em aderência com os Dez Princípios do Pacto Global. Esse índice utiliza critérios baseados em práticas ambientais, sociais e de governança para selecionar empresas para a sua carteira. 6.3 Integrated Reporting – IR (Relato Integrado) O Relato Integrado (RI) é um processo de comunicação corporativa, desenvolvido pelo International Integrated Reporting Council (IIRC), baseado em processos de controle e gestão, que exige que a organização utilize o conceito do pensamento integrado. Segundo a Comissão Brasileira de Acompanhamento do Relato Integrado (CBARI), o Relato Integrado tem como objetivo principal: (...) explicar aos provedores de capital financeiro como uma organização gera valor ao longo do tempo. Um relato integrado beneficia todas as partes que estejam interessadas na capacidade que uma organização tem de gerar valor ao longo do tempo, incluindo empregados, clientes, fornecedores, parceiros comerciais, comunidades locais, legisladores, reguladores e formuladores de políticas. O pensamento integrado é definido pelo IIRC como “a consideração efetiva que uma organização dá aos relacionamentos entre suas diversas unidades operacionais e funcionais, bem como os capitais que usa ou afeta”. Ainda segundo o IIRC, “o pensamento integrado leva à tomada de decisão integrada e ações que levam em conta a geração de valor no curto, médio e longo prazos”. , 11 Diante de uma realidade em que a geração de valor é associada às questões de sustentabilidade, o processo do Relato Integrado é altamente aderente à necessidade de comunicação na perspectiva de uma estratégia ESG. Entretanto, destaca-se suas diferenças em relação aos relatos de sustentabilidade, que têm foco nos impactos econômicos, ambientais e/ou sociais, pois o RI abrange as informações financeiras associadas a informações de sustentabilidade da organização, baseada no conceito de pensamento integrado. Como uma forma de normatização do processo de Relato Integrado, em 2013, o IIRC elaborou a primeira versão do documento intitulado Estrutura Internacional para Relato Integrado, que é atualizado periodicamente. Na Estrutura Internacional para Relato Integrado, são apresentados os conceitos básicos, os princípios e os elementos de conteúdo de um Relatório Integrado. É interessante destacar a diferença entre o Relato Integrado, que é o processo de relatar, e o Relatório Integrado que é o documento decorrente desse processo. O Relatório Integrado busca explicar recursos utilizados e relacionamentos afetados por uma organização – os “capitais” – e como essa organização interage com o meio externo e seus “capitais” para gerar valor em curto, médio e longo prazo. A capacidade de uma organização gerar valor a si mesma permite um retorno financeiro aos investidores, estando diretamente relacionada com o valor gerado pela organização para as diversas partes interessadas e para a sociedade, por meio de atividades, interações e relacionamentos. Isso demonstra novamente a alta aderência do processo RI com a estratégia ESG. Para subsidiar a elaboração de Relatórios Integrados, o IIRC aponta os seguintes princípios básicos: • Foco estratégico e orientação para o futuro: Um relatório integrado deve oferecer uma visão da estratégia da organização e como esta se relaciona com a capacidade da organização de gerar valor no curto, médio e longo prazos, bem como com o uso que faz dos capitais e seus impactos sobre eles. • Conectividade da informação: Um relatório integrado deve mostrar uma imagem holística da combinação, do inter-relacionamento e das dependências entre os fatores que afetam a capacidade da organização de gerar valor ao longo do tempo. , 12 • Relações com partes interessadas: Um relatório integrado deve prover uma visão da natureza e da qualidade das relações que a organização mantém com suas principais partes interessadas, incluindo como e até que ponto a organização entende, leva em conta e responde aos seus legítimos interesses e necessidades. • Materialidade: Um relatório integrado deve divulgar informações sobre assuntos que afetam, de maneira significativa, a capacidade de uma organização de gerar valor em curto, médio e longo prazo. • Concisão: Um relatório integrado deve ser conciso. • Confiabilidade e completude: Um relatório integrado deve abranger todos os assuntos relevantes, tanto positivos quanto negativos, de maneiraequilibrada e isento de erros materiais. • Coerência e comparabilidade: As informações em um relatório integrado devem ser apresentadas: (a) em bases coerentes ao longo do tempo; e (b) de maneira a permitir uma comparação com outras organizações na medida em que seja material para a capacidade da própria organização de gerar valor ao longo do tempo. IIRC (2014) O IIRC indica ainda oito Elementos de Conteúdo que fazem parte de um Relatório Integrado, que são vinculados uns aos outros e não são mutuamente excludentes: • Visão geral organizacional e ambiente externo: O que a organização faz e sob quais circunstâncias ela atua? • Governança: Como a estrutura de governança da organização apoia sua capacidade de gerar valor em curto, médio e longo prazo? • Modelo de negócios: Qual é o modelo de negócios de organização? • Riscos e oportunidades: Quais são os riscos e oportunidades específicos que afetam a capacidade da organização de gerar valor em curto, médio e longo prazo, e como a organização lida com eles? • Estratégia e alocação de recursos: Para onde a organização deseja ir e como ela pretende chegar lá? • Desempenho: Até que ponto a organização já alcançou seus objetivos estratégicos para o período e quais são os impactos no tocante aos efeitos sobre os capitais? • Perspectiva: Quais são os desafios e as incertezas que a organização provavelmente enfrentará ao perseguir sua estratégia e quais são as potenciais implicações para seu modelo de negócios e seu desempenho futuro? • Base para apresentação: Como a organização determina os temas a serem incluídos no relatório integrado e como estes temas são quantificados ou avaliados? IIRC (2014) A Estrutura Internacional para Relato Integrado foi elaborada com foco no setor privado, mas pode ser aplicada em organizações do setor público e organizações sem fins lucrativos. Em 2018, o Tribunal de Contas da União (TCU) elaborou um Relatório Integrado e destacou suas vantagens para o setor público: , 13 No setor público, o principal objetivo do relatório integrado é que a alta administração demonstre para a sociedade como as estruturas de governança funcionam para mobilizar recursos visando alcançar objetivos. Esses objetivos devem representar resultados que atendam de forma efetiva e útil às demandas da sociedade, isto é, criam valor público. Por esse motivo, o Relato Integrado mostra-se o modelo mais adequado para a prestação de contas por resultados. Segundo o próprio TCU, o Relatório Integrado é um documento que tem como características “a ênfase na integração das informações, a concisão, o foco na estratégia e no desempenho da organização, além da demonstração sobre como a governança e a alocação dos recursos contribuíram para o alcance dos resultados.” Ele é diferente de outros modelos de relatórios corporativos, que tem como foco a aquisição de insumos e descrição extremamente detalhada de recursos. O Relatório Integrado não tem como principais destinatários os órgãos de controle, mas sim a sociedade de maneira geral, por isso ele deve ser conciso, gráfico e ter como destaque a geração de valor (resultados). Conclusão Neste bloco, vimos que as normas da Global Reporting Initiative (GRI) são as mais utilizadas no mundo para orientar relatórios de sustentabilidade, estudamos as etapas para que as organizações atuem em conformidade com práticas de ESG – Environmental - Social - Governance, com base nos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, e por fim, vimos a Estrutura Internacional para Relato Integrado. REFERÊNCIAS CBARI – COMISSÃO BRASILEIRA DE ACOMPANHAMENTO DO RELATO INTEGRADO. Framework. Disponível em https://relatointegradobrasil.com.br/home/framework/. Acesso em 13 set. 2022. FUNDAÇÃO VANZOLINI. A Certificação AQUA-HQETM e suas contribuições à consolidação do perfil ESG de uma empresa. São Paulo: Fundação Vanzolini, [s.d]. GSSB – GLOBAL SUSTAINABILITY STANDARDS BOARD. GRI 101: Fundamentos 2016. Normas GRI, GSSB, 2020. , 14 GSSB – GLOBAL SUSTAINABILITY STANDARDS BOARD. Glossário das Normas GRI 2020. GSSB, 2020. IIRC - INTERNATIONAL INTEGRATED REPORTING COUNCIL. Estrutura Internacional para Relato Integrado (tradução da versão 2013 do International Framework). São Paulo: FEBRABAN, 2014. IIRC - INTERNATIONAL INTEGRATED REPORTING COUNCIL. International Framework. IIRC, 2021. PACTO GLOBAL REDE BRASIL. ESG. Disponível em: https://www.pactoglobal.org.br/pg/esg. Acesso em 11 set. 2022. PACTO GLOBAL REDE BRASIL. Como trabalhar com os ODS em sua empresa: E como o Pacto Global apoia nessa jornada. Roadmap, Pacto Global Rede Brasil, [s.d.]. PEREIRA, C. O ESG é uma preocupação que está tirando seu sono? Calma, nada mudou. Revista EXAME, 2020. Disponível em: https://exame.com/colunistas/carlo- pereira/esg-o-que-e-como-adotar-e-qual-e-a-relacao-com-a-sustentabilidade/. Acesso em 11 set. 2022. SANTANA, K.R.M.; ZARO, E.S. Relato Integrado, performance de sustentabilidade e qualidade dos lucros: há mudanças no processo decisório? In.: 19° Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade, 2022, São Paulo. Anais [...], São Paulo: FIPECAFI, 2022. SECOM TCU. TCU adota Relato Integrado para a prestação de contas da Administração Pública federal. Brasília: PORTAL TCU - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, 2018. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/imprensa/noticias/tcu-adota- relato-integrado-para-a-prestacao-de-contas-da-administracao-publica- federal.htm#:~:text=Relato%20Integrado%20%C3%A9%20uma%20nova,processos%20 de%20controle%20e%20gest%C3%A3o. Acesso em 13 set. 2022.