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Osteologia do membro torácico
Anatomia (Veterinária) I (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias)
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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Osteologia do membro torácico
Anatomia (Veterinária) I (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias)
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Baixado por Camilly Finck vieira (camilly.fvieira07@gmail.com)
lOMoARcPSD|53955087
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ANATOMIA I 
Medicina Veterinária 
1 
 
OSTEOLOGIA 
 
O membro torácico desempenha a 
função de sustentação do corpo. O 
esqueleto do membro torácico pode 
ser dividido em quatro regiões: 
• Cintura; 
• Braço; 
• Antebraço; 
• Mão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A cintura do membro torácico 
estabelece a ligação entre o membro 
torácico e o esqueleto axial. 
Originalmente, a cintura do membro 
torácico é constituída por três ossos 
(escápula, clavícula e coracoide), 
mas nos mamíferos domésticos esta 
região encontra-se reduzida a uma 
única peça óssea (escápula). 
→ Como rudimentos destes ossos 
estão presentes a interseção 
clavicular no músculo braquicefálico 
e a apófise coracoide (integrada na 
escápula). 
→ A clavícula está presente no gato 
e no coelho, surgindo como um osso 
curto, e nos animais domésticos 
surge como interseção tendinosa. 
A escápula é um osso plano de 
forma triangular. A escápula 
contacta com a parede costal e une-
se ao esqueleto axial por intermédio 
de músculos fixadores da escápula. 
Na escápula identificam-se duas 
faces (lateral e costal/medial), três 
bordos (dorsal, cranial e caudal) e 
três ângulos (cranial, caudal e 
ventral). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Face lateral da escápula: 
→ Espinha da escápula: estende-
se distalmente na face lateral da 
escápula. 
• Tuberosidade da espinha 
da escápula (Eq, Suí): 
projeção na espinha da 
escápula; 
• Acrómio (Ru, Car, Coelho): 
extremidade distal da espinha 
da escápula; 
• Processo hamatus (Cão, 
Gato, Coelho): projeção distal 
do acrómio; 
• Processo suprahamatus 
(Gato, Coelho): projeção 
caudal do acrómio. 
→ Fossa supraespinhosa: cranial à 
espinha da escápula. 
→ Fossa infraespinhosa: caudal à 
espinha da escápula. 
Face costal/medial da escápula: 
→ Face dentada: superfície rugosa 
para a inserção de músculos. 
REGIÃO ESCAPULAR/CINTURA DO 
MEMBRO TORÁCICO 
Baixado por Camilly Finck vieira (camilly.fvieira07@gmail.com)
lOMoARcPSD|53955087
https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=osteologia-do-membro-toracico
ANATOMIA I 
Medicina Veterinária 
2 
 
→ Fossa subescapular: 
concavidade na face medial. 
Bordo dorsal: 
→ Apresenta a cartilagem escapular. 
Bordo cranial: 
→ Mais fino. 
→ Incisura escapular: distal. 
Bordo caudal: 
→ Mais espesso. 
Ângulo cranial: 
→ Entre o bordo cranial e o bordo 
dorsal. 
Ângulo caudal: 
→ Entre o bordo caudal e o bordo 
dorsal. 
Ângulo ventral: 
→ Entre o bordo cranial e o bordo 
caudal. 
→ Colo da escápula: porção mais 
estreita, que separa o ângulo ventral 
das restantes porções da escápula. 
→ Cavidade glenoide: superfície 
articular com a cabeça do úmero. 
• Incisura glenoide (Eq). 
→ Tubérculo supraglenoide: 
cranial à cavidade glenoide. 
→ Tubérculo infraglenoide: caudal 
à cavidade glenoide. 
→ Processo coracoide: saliência 
medial próxima da cavidade 
glenoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equinos: 
- A cartilagem escapular é muito 
desenvolvida. 
- A fossa supraespinhosa é 
aproximadamente duas vezes mais 
pequena quando comparada com a 
fossa infraespinhosa (1:2). 
- Apresenta a tuberosidade da 
espinha da escápula no terço 
proximal da espinha da escápula. 
- A cavidade glenoide apresenta uma 
incisura glenoide. 
- O tubérculo supraglenoide é 
volumoso e está afastado da 
superfície articular. 
Ruminantes: 
- A cartilagem escapular é muito 
desenvolvida. 
- A fossa supraespinhosa é 
aproximadamente três vezes mais 
pequena quando comparada com a 
fossa infraespinhosa (1:3). 
- O acrómio é muito pronunciado. 
Suínos: 
- Apresenta a espinha da escápula 
com forma triangular e a sua 
tuberosidade é muito desenvolvida, 
projetando-se caudalmente sobre a 
fossa infraespinhosa. 
- Acrómio pouco pronunciado ou 
ausente. 
Carnívoros e coelho: 
- A cartilagem escapular é pouco 
desenvolvida ou ausente. 
- As fossas supraespinhosa e 
infraespinhosa têm o mesmo 
tamanho (1:1). 
- O acrómio é muito proeminente e 
apresenta o processo hamatus. Os 
gatos e coelhos apresentam 
processos hamatus e suprahamatus. 
- O processo coracoide é pouco 
saliente no cão e desenvolvido e 
saliente no gato e coelho. 
 
Baixado por Camilly Finck vieira (camilly.fvieira07@gmail.com)
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ANATOMIA I 
Medicina Veterinária 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O úmero é o osso que constitui o 
esqueleto do braço. O úmero é um 
osso longo constituído por duas 
superfícies articulares (epífises 
proximal e distal) e uma parte central 
ou corpo (diáfise). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epífise proximal: 
→ Cabeça do úmero: caudal, 
superfície semi-esférica que articula 
com a concavidade glenoide da 
escápula. 
→ Colo do úmero: estreitamento 
entre a cabeça e o corpo. 
→ Tubérculo maior: craniolateral. 
• Porção cranial e porção 
caudal (visível Eq, Ru). 
→ Tubérculo menor: craniomedial. 
• Porção cranial e porção 
caudal (visível Eq, Ru). 
→ Sulco intertubercular: entre os 
tubérculos maior e menor. 
→ Tubérculo intermédio (Eq): 
sulco intertubercular torna-se duplo. 
 
 
Diáfise/corpo: 
→ Forma cilíndrica, com uma torção 
e quatro faces: lateral, medial, 
cranial e caudal. 
→ Rugosidade para o músculo 
infraespinhoso: proximal e lateral. 
→ Tuberosidade do músculo 
redondo menor: pequena saliência 
proximal e lateral. 
→ Linha tricipital: estende-se 
desde a cabeça do úmero até à 
tuberosidade deltoide. 
→ Tuberosidade deltoide: lateral. 
→ Tuberosidade do músculo 
redondo maior: pequena saliência 
localizada medialmente. 
→ Crista umeral: desde a 
tuberosidade deltoide até à epífise 
distal do úmero. 
→ Sulco braquial: superfície 
oblíqua com início no colo do úmero 
e percorre as faces caudal, lateral e 
cranial do corpo do úmero. 
Epífise distal/côndilo do úmero: 
• Epífise lateral: na parte 
lateral do côndilo; 
• Epífise medial: na parte 
medial ao côndilo. 
→ Crista supracondilar lateral: 
proximal ao epicôndilo lateral. 
→ Tróclea do úmero: forma de 
roldana (2 lábios e 1 sulco central) na 
face cranial que articula com o rádio 
e a ulna. 
→ Capitulum: superfície cilíndrica 
na face cranial e lateral à tróclea. 
→ Fossa radial: depressão cranial(proximal à tróclea) para alojar a 
cabeça do rádio quando o cotovelo 
está em flexão. 
→ Forame supratroclear (Cão): 
orifício presente entre a fossa do 
olecrânio e a fossa radial. 
→ Forame supracondilar (Gato): 
orifício presente no epicôndilo 
medial. 
BRAÇO 
Baixado por Camilly Finck vieira (camilly.fvieira07@gmail.com)
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ANATOMIA I 
Medicina Veterinária 
4 
 
→ Fossa do olecrânio: depressão 
profunda na face caudal que articula 
com o processo ancóneo da ulna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equinos: 
- A divisão dos tubérculos maior e 
menor em porção cranial e caudal é 
evidente. 
- Presença de um tubérculo 
intermédio entre os tubérculos maior 
e menor do úmero, tornando o sulco 
intertubercular duplo. 
- A tuberosidade deltoide é muito 
pronunciada. 
Ruminantes: 
- A divisão dos tubérculos maior e 
menor em porção cranial e caudal é 
evidente. 
- O tubérculo maior é muito 
desenvolvido. A sua porção cranial é 
mais elevada e encurvada sobre o 
sulco intertubercular. 
Suínos: 
- Inclinação do corpo com direção 
caudal marcada, em forma de S. 
- Sulco intertubercular profundo e 
pouco visível na face cranial devido 
à sobreposição da porção cranial do 
tubérculo maior. 
Carnívoros: 
- Os tubérculos maior e menor são 
pequenos e não estão divididos. 
- A tuberosidade deltoide é pouco 
marcada. 
- No cão está presente o forame 
supratroclear e nos gatos o forame 
supracondilar. 
O esqueleto do antebraço é 
constituído por dois ossos: rádio e 
ulna (ou cúbito). A disposição do 
rádio e da ulna é bastante diferentes 
nas várias espécies. Nos equinos e 
nos ruminantes, o rádio e a ulna 
encontram-se ossificados. O rádio 
encontra-se numa posição 
craniomedial e a ulna encontra-se 
numa posição caudolateral. Nos 
suínos e carnívoros ambos os ossos 
apresentam o mesmo 
desenvolvimento. Os carnívoros 
apresentam um cruzamento dos 
ossos do antebraço, de tal forma que 
a extremidade proximal da ulna é 
medial e a extremidade distal é 
lateral. O rádio e a ulna podem 
deslocar-se um sobre o outro, 
permitindo movimentos de 
supinação e pronação. O rádio é um 
osso longo, articula-se 
proximalmente com o úmero e 
distalmente com os ossos do carpo. 
A ulna é um osso longo, que se 
encontra caudalmente ao rádio. 
 
 
 
 
 
 
ANTEBRAÇO 
Baixado por Camilly Finck vieira (camilly.fvieira07@gmail.com)
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ANATOMIA I 
Medicina Veterinária 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabeça do rádio: 
→ Extremidade proximal do rádio. 
→ Fóvea da cabeça do rádio: 
superfície articular com o côndilo do 
úmero. 
→ Circunferência articular: 
superfície articular com a incisura 
radial da ulna, localizada 
caudalmente (visível Car). 
Colo do rádio: 
→ Porção estreita que separa a 
cabeça e o corpo do rádio. 
→ Tuberosidade radial: localizada 
craniomedialmente (visível Eq, Ru). 
Corpo do rádio: 
→ Apresenta 2 faces (cranial e 
caudal) e 2 bordos (medial e lateral). 
Tróclea do rádio: 
→ Extremidade distal do rádio. 
→ Face articular carpal ou 
carpiana: superfície que articula 
com os ossos do carpo. 
→ Incisura ulnar (Car): superfície 
côncava que articula com a ulna. 
→ Processo estiloide: 
prolongamento distal e medial da 
tróclea do rádio. No equino 
denomina-se processo estiloide 
medial. 
→ Processo estiloide lateral (Eq): 
na superfície lateral da tróclea do 
rádio, como rudimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Olecrânio: 
→ Extremidade proximal da ulna, 
projeta-se para além do rádio. 
→ Tuberosidade do olecrânio: 
relevo proximal. 
→ Processo ancóneo: projeção 
cranial que se introduz na fossa do 
olecrânio do úmero durante a 
extensão do cotovelo. 
Incisura radial: 
→ Superfície articular com a 
circunferência articular do rádio. 
Incisura troclear: 
→ Superfície articular côncava que 
se articula com a tróclea do úmero. 
Processos coronoide lateral e 
medial: 
→ Localizam-se no extremo distal da 
incisura troclear. 
Corpo da ulna: 
→ Particularmente reduzido em 
equinos e ruminantes. 
Cabeça da ulna: 
→ Extremidade distal da ulna. 
Ausente em equinos. 
→ Face articular carpal ou carpiana: 
superfície que articula com o osso 
carpoulnar. 
→ Processo estiloide (Ru, Suí, Car): 
prolongamento distal e lateral da 
ulna. 
Espaços interósseos 
antebraquiais: 
→ Entre a face caudal do rádio e a 
face cranial da ulna. 
Baixado por Camilly Finck vieira (camilly.fvieira07@gmail.com)
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ANATOMIA I 
Medicina Veterinária 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equinos: 
- O rádio e a ulna estão ossificados. 
- O rádio apresenta o processo 
estiloide lateral. 
- O terço distal da ulna está ausente 
(cabeça da ulna ausente). 
- Apresenta um único espaço 
interósseo antebraquial. 
Ruminantes: 
- O rádio e a ulna estão ossificados. 
- A ulna é mais desenvolvida, 
quando comparada com o equino 
(alcança a extremidade distal do 
rádio). 
- Apresenta espaços interósseos 
antebraquiais proximal e distal. 
- O olecrânio é muito largo, 
ligeiramente encurvado em direção 
caudal. 
Suínos: 
- O rádio e a ulna apresentam o 
mesmo desenvolvimento. 
- O corpo da ulna é volumoso em 
relação ao olecrânio. 
- Espaço interósseo antebraquial 
estreito. 
Carnívoros: 
- O rádio e a ulna apresentam o 
mesmo desenvolvimento. 
- O corpo da ulna é estreito em 
relação ao olecrânio. 
- O rádio e a ulna estão ligeiramente 
cruzados e o espaço interósseo 
antebraquial amplo. 
- O processo estilóide do rádio é 
pronunciado. 
- A espessura da ulna diminui no 
sentido proximal para distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O esqueleto da mão (autópodo 
torácico) compreende três partes: 
• O carpo (basípodo), formado 
por ossos que se articulam 
com o antebraço e com os 
ossos do metacarpo; 
• O metacorpo (metápodo), 
formado por ossos que se 
articulam com os ossos do 
carpo e com os ossos dos 
dedos; 
• Os dedos (acrópodo) que se 
articulam com os ossos do 
metacarpo. 
O carpo é constituído por duas filas 
de ossos que asseguram a 
articulação com o antebraço (fila 
proximal) e o metacarpo (fila distal). 
A fila distal do carpo originalmente 
seria constituída por cinco ossos, 
que corresponderiam aos cinco 
MÃO 
Baixado por Camilly Finck vieira (camilly.fvieira07@gmail.com)
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ANATOMIA I 
Medicina Veterinária 
7 
 
ossos metacarpais. Os dois ossos 
laterais (IV e V) encontram-se 
fundidos ou o osso carpal V está 
ausente, ficando esta fila distal 
constituída apenas por quatro ossos 
carpais. O osso carpal I está 
frequentemente ausente. 
Os ossos do metacarpo articulam-se 
proximalmente com a fila distal do 
carpo e distalmente com as falanges. 
Existem em número máximo de 
cinco, mas sofrem uma redução que 
reflete o número de dedos de cada 
espécie. Os ossos do metacarpo 
dividem-se em três partes: base, 
corpo e cabeça. 
Cada dedo é constituído por 
falanges (proximal, média e distal), 
exceto o dedo I dos carnívoros que 
apresenta apenas duas falanges. O 
número de dedos varia entre as 
diferentes espécies: 
→ Carnívoros: cinco dedos (I, II, III, 
IV, V). 
→ Suínos: quatro dedos (II, III, IV, 
V). 
→ Ruminantes: dois dedos (III e IV). 
→ Equinos: um dedo (III). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fila proximal (antebraquial): 
→ Constituída por quatro ossos, de 
medial para lateral: 
→ Osso carporradial (escafóide) 
→ Osso intermédio do carpo 
(semilunar): os carnívoros 
apresentam o osso 
intermediorradial do carpo. 
→ Osso carpoulnar (piramidal) 
→ Osso acessório do carpo 
(pisiforme): projeta-se lateralmente. 
Face distal (metacarpiana): 
→ De medial para lateral: 
→ Osso carpal I (ausente na 
maioria Eq, Ru) (trapézio) 
→ Osso carpal II (trapezoide) 
→ Osso carpal III (capitato) 
→ Osso carpal IV (unciforme) 
 
 
 
 
 
 
Base: 
→ Extremidade proximal. 
→ Facearticular: superfície que 
articula com a fila distal do carpo. 
Corpo: 
→ É longo e aplanado 
dorsopalmarmente. Apresenta 2 
faces (dorsal e palmar) e 2 bordos 
(medial e lateral). 
→ Tuberosidade óssea 
metacarpal III: localizada 
dorsomedialmente. 
→ Canal metacarpal proximal e 
distal (Ru) 
→ Sulco longitudinal dorsal e 
palmar (Ru) 
Cabeça: 
→ Extremidade distal do osso 
metacarpal. 
→ Incisura intercapital (Ru): entre 
as 2 cabeças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANATOMIA I 
Medicina Veterinária 
8 
 
Falange proximal: 
→ Base: extremidade proximal 
→ Corpo: 
• Trígono da falange proximal 
(Eq): superfície rugosa em 
forma de V na face palmar do 
corpo. 
→ Cabeça: extremidade distal 
Falange média: 
→ Base: extremidade proximal 
→ Corpo 
→ Cabeça: extremidade distal 
Falange distal: 
Equino 
→ Face articular: superfície 
proximal que estabelece a 
articulação com a falange média. 
→ Face parietal: superfície dorsal 
convexa de aspeto rugoso. 
→ Bordo coronal: entre a face 
articular e a face parietal. 
• Processo extensor: 
elevação do bordo coronal. 
→ Face solear: superfície distal 
côncava com forma semilunar. 
• Face flexora; 
• Linha semilunar: rodeia a 
face flexora; 
• Forames soleares. 
→ Bordo solear: separa a face 
solear da face parietal. 
Ruminantes e Suínos 
→ Face axial: 
• Forame axial. 
→ Processo extensor 
→ Tubérculo flexor 
Carnívoros 
→ Crista unguicular: elevação no 
bordo coronal 
→ Processo unguicular: 
prolongamento orientado 
distalmente. 
→ Processo extensor 
→ Tubérculo flexor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Ossos sesamoides proximais: 2 
ossos em cada dedo, localizados na 
face palmar da articulação 
metacarpofalângica. 
→ Ossos sesamoides distais 
(ausentes Car): 1 osso sesamoide 
em cada dedo, localizado na face 
palmar da articulação interfalângica 
distal. Nos equinos denomina-se 
osso navicular. 
→ Ossos sesamoides dorsais 
(Car): 1 osso sesamoide em cada 
dedo, localizado na face dorsal da 
articulação metacarpofalângica. 
Equinos: 
- Carpo: apresenta 7 ossos: 4 ossos 
na fila proximal e 3 ossos na fila 
distal (ossos carpais II, III e IV). 
- Metacarpo: apresenta ossos 
metacarpais II, III e IV, osso 
metacarpiano III muito desenvolvido 
e os ossos metacarpais II e IV 
rudimentares. 
- Dedos: apresentam apenas um 
dedo (III), a falange distal tem a 
forma cónica, o osso sesamoide 
distal é alongado e denomina-se 
“osso navicular”. 
Ruminantes e Suínos: 
- Carpo: apresenta 6 ossos, 4 na fila 
proximal e 2 na fila distal (ossos 
carpais II+III e IV). 
- Metacarpo: apresenta ossos 
metacarpais III, IV e V, estando os 
Baixado por Camilly Finck vieira (camilly.fvieira07@gmail.com)
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ANATOMIA I 
Medicina Veterinária 
9 
 
ossos metacarpais III e IV fundidos e 
o osso metacarpiano V sendo um 
osso vestigial localizado 
lateralmente na extremidade 
proximal. 
- Dedos: os ruminantes apresentam 
dois dedos (III e IV) e os suínos 
apresentam quatro dedos (II, III, IV e 
V). 
Carnívoros: 
- Carpo: apresenta 7 ossos, 3 na fila 
proximal (o osso carporradial e o 
osso intermédio fundem-se, 
formando o osso intermediorradial 
do carpo) e 4 na fila distal (ossos 
carpais I, II, III e IV). 
- Metacarpo: apresenta 5 ossos 
metacarpais, sendo o osso 
metacarpal I bastante reduzido e os 
III e IV os mais longos. 
- Dedos: apresenta cinco dedos (I, II, 
III, IV e V), sendo todos de apoio com 
exceção do primeiro dedo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baixado por Camilly Finck vieira (camilly.fvieira07@gmail.com)
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