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UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO ESTUDO DE CASO – CONTROLE DE PRODUÇÃO FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Profª Anne Cerqueira 2 Conceito FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Ordenamento de curto alcance: Organização apenas até átomos vizinhos (c ) 2 0 0 3 B ro o k s/ C o le P u b li sh in g / T h o m so n L ea rn in g ™ Materiais Amorfos 3 Conceito FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Ordenamento de curto alcance: Organização apenas até átomos vizinhos Materiais Amorfos 4 Conceito FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Ordenamento de longo alcance: Arranjo especial de átomos que se estende por longas distâncias (~>100nm) Materiais cristalinos 5 Conceito FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Ordenamento de longo alcance: Arranjo especial de átomos que se estende por longas distâncias (~>100nm) 6 Conceito FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Materiais Cristalinos... Arranjos 3D periódicos - metais - muitas cerâmicas - alguns polímeros SiO2 cristalino A d a p ta d o C a lli s te r 7 e . SiO2 amorfo Si O Materiais Amorfos... Sem estrutura periódica - estruturas complexas - resfriamento rápido (quenching) 7 Conceito FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina gás líquido Sólido amorfo cristal 8 Conceito FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Estrutura cristalina é a maneira que os átomos, íons ou moléculas estão distribuídos. 9 Conceito FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Células Unitárias são pequenos grupos de átomos que formam padrões repetitivos 10 Conceito FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Células Unitárias são paralelepípedos ou prismas cujos vértices coincidem com o centro dos átomos. O menor número de átomos que representam a simetria de uma estrutura cristalina. 11 Conceito FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina O arranjo mais estável dos átomos em um cristal será aquele que minimiza a energia livre por unidade de volume ou, em outras palavras: - preserva a neutralidade elétrica da ligação; - satisfaz o caráter direcional das ligações covalentes; - minimiza as repulsões íon-íon e, além disso, - agrupa os átomos do modo mais compacto possível. 12 Empacotamento atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina SISTEMAS CRISTALINOS: São todas as formas de células unitárias possíveis que podem ser "empilhadas" e preencher totalmente o espaço tridimensional. 13 Empacotamento atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina A geometria da célula unitária é definida por três arestas a, b, c e três ângulos , , , os parâmetros de rede. Sistemas Cristalinos 14 Empacotamento atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Existem cristais com sete combinações diferentes de a, b, c, , , . Sistemas Cristalinos 15 Empacotamento atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina 16 Empacotamento atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina 17 Empacotamento atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - Redes Cristalinas: OS QUATORZE RETICULADOS CRISTALINOS DE BRAVAIS - Representam as possibilidades de preenchimento dos sete reticulados cristalinos por átomos 18 Empacotamento atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina CONCEITOS IMPORTANTES PARA A CARACTERIZAÇÃO DOS RETICULADOS CRISTALINOS - NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um átomo de referência. - PARÂMETRO DO RETICULADO: Constitui uma relação matemática entre uma dimensão da célula e o raio atômico - FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da célula unitária pelo volume total da célula Volume de átomos em uma célula unitária Volume total da célula unitária FEA = 19 Empacotamento atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina CONCEITOS IMPORTANTES PARA A CARACTERIZAÇÃO DOS RETICULADOS CRISTALINOS Volume de átomos em uma célula unitária Volume total da célula unitária FEA = 20 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico Simples (CS) Ex: Po - Possui uma célula unitária com átomos localizados em todos os oito vértices. 21 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico Simples (CS) Célula Unitária : 1 x 8 = 1 átomo 8 22 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico Simples (CS) a = 2R 23 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico Simples (CS) - Volume da Célula 24 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico Simples (CS) - NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um átomo de referência. 25 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico Simples (CS) - EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da célula unitária pelo volume total da célula onde a = 2R Como em uma célula CS existe 1 átomo, (1 átomo/célula)( ) FEA = FEA = 4 3 3Rp = 0,52 4 3 p 26 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Corpo Centrado (CCC) - Possui uma célula unitária com átomos localizados em todos os oito vértices e um único átomo localizado no centro do cubo. ex: Cr, W, Fe (), Ta, Mo 27 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Corpo Centrado (CCC) Célula Unitária : 1 x 8 + 1 = 2 átomos 8 28 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Corpo Centrado (CCC) aR 3 4R a = 29 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Corpo Centrado (CCC) - Triângulo NOP: - Triângulo NPQ: - Mas e , então: 30 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Corpo Centrado (CCC) - Volume da Célula 31 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Corpo Centrado (CCC) - NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um átomo de referência. 32 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Corpo Centrado (CCC) - EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da célula unitária pelo volume total da célula onde a = 4R/√3 Como em uma célula CCC existem 2 átomos, (2 átomos/célula)( ) FEA = FEA = 8 3 3Rp = 0,68 4 3 p 33 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Face Centrada (CFC) ex: Al, Cu, Au, Pb, Ni, Pt, Ag - Possui uma geometria cúbica, com os átomos localizados em cada um dos vértices e nos centros de todas as faces do cubo. 34 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Face Centrada (CFC) Célula Unitária : 1 x 8 + 1 x 6 = 4 átomos 8 2 35 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Face Centrada (CFC) 36 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Face Centrada (CFC) 37 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Face Centrada (CFC) 38 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Face Centrada (CFC) - NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um átomo de referência. 39 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Cúbico de Face Centrada (CFC) - EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da célula unitária pelo volume total da célula onde a = 2R√2 Como em uma célula CFC existem 4 átomos, (4 átomos/célula)( ) FEA = FEA = 16 3 3Rp = 0,74 4 3 p 40 FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Empacotamento Atômico 41 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Simples (HS) - São células unitárias com a forma hexagonal. As faces superior e inferior da célula unitária são compostas por seis átomos que formam hexágonos regulares e que se encontram em torno de um único átomo no centro. 42 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Simples (HS) Célula Unitária : 1 x 12 + 1 x 2 = 3 átomos 6 2 43 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Simples (HS) a = 2R 44 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Simples (HS) 45 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Simples (HS) - NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um átomo de referência. 46 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Simples (HS) - EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da célula unitária pelo volume total da célula Como em uma célula HS existem 3 átomos, (3 átomos/célula)( ) FEA = FEA = 12 3 3Rp = 0,60 4 3 p 47 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Compactada (HC) - São células unitárias com a forma hexagonal.. As faces superior e inferior da célula unitária são compostas por seis átomos que formam hexágonos regulares e que se encontram em torno de um único átomo no centro. Um plano intermediário fornece três átomos adicionais,localizados entre os planos superior e inferior. 48 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Compactada (HC) Célula Unitária : 1 x 12 + 1 x 2 + 3 = 6 átomos 6 2 49 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Compactada (HC) c a c/a = 1,633 a = 2R 50 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Compactada (HC) - Considerando o Tetraedro JKLM : O átomo M está no meio do caminho entre as faces superior e inferior da célula unitária que é : Os átomos no ponto J, K e M, O triângulo JHM 51 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Compactada (HC) - Agora determina-se considerando-se o triângulo JKL - Substitui-se o valor de - Portanto, c/a 52 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Compactada (HC) 53 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Compactada (HC) - NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um átomo de referência. 54 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Hexagonal Compactada (HC) - EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da célula unitária pelo volume total da célula Como em uma célula HC existem 6 átomos, (6 átomos/célula)( ) FEA = FEA = 24 3 3Rp = 0,74 4 3 p 55 Empacotamento Atômico FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Os reticulados cristalinos mais importantes são: Retículo Cristalino Átomos por célula Número de Coordenação Parâmetro de Rede Fator de Empacotamento CS 1 6 2R 0,52 CCC 2 8 0,68 CFC 4 12 0,74 HS 3 12 2R 0,60 HC 6 12 2R 0,74 Estrutura Cristalina nos Materiais FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Tipo de Material Cristalino Amorfo Metal Cerâmica Polímero 56 57 Cerâmica FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Estrutura do tipo AX - Número de Coordenação: 6 - Número de Coordenação: 8 Cloreto de Sódio (NaCl). Perovskita. Estrutura Cristalina nos Materiais FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina 58 Estrutura Cristalina nos Materiais FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina 59 Estrutura Cristalina nos Materiais FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina 60 61 Cálculo de Densidade FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina 62 Cálculo de Densidade FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - Exemplo: Cobre têm raio atômico de 0,128nm (1,28 Å), uma estrutura cfc, um peso atômico de 63,5 g/mol. Calcule a densidade do cobre. 63 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Polimorfismo = existência de mais de uma estrutura cristalina para um mesmo material dependendo da temperatura e da pressão. Alotropia = polimorfismo em elementos puros. 64 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina ALOTROPIA DO CARBONO GRAFITE Grafite: comportamento mais cerâmico do que metálico, ligações fracas entre os planos (Van der Walls), bom lubrificante a seco. 65 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DIAMANTE Diamante: é o material mais duro na natureza. O diamante é duro porque todas as suas ligações são covalentes. ALOTROPIA DO CARBONO 66 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Na temperatura ambiente, o Ferro têm estrutura ccc, número de coordenação 8, fator de empacotamento de 0,68 e um raio atômico de 1,241Å. A 910°C, o Ferro passa para estrutura cfc, número de coordenação 12, fator de empacotamento de 0,74 e um raio atômico de 1,292Å. A 1394°C o ferro passa novamente para ccc. CCC CFC CCC Até 910°C De 910-1394°C De 1394°C-PF ALOTROPIA DO FERRO 67 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina ALOTROPIA DO FERRO 68 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Fe + C 69 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Baixa densidade, boa resistência mecânica, alta resistência à fadiga e à corrosão; Modificação do comportamento mecânico é obtido com a adição de elementos de liga ao titânio; Elementos de liga podem mudar a estabilidade das estruturas cristalinas. ALOTROPIA DO TITÂNEO 70 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - Exemplo: O ferro passa de ccc para cfc a 910 ºC. Nesta temperatura os raios atômicos são respectivamente , 1,258Å e 1,292Å. Qual a percentagem de variação de volume percentual provocada pela mudança de estrutura? Resolução: - Antes da Transformação - Depois da Transformação 71 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - Exemplo: À temperatura ambiente, o estrôncio exibe estrutura CFC. Ao ser aquecido acima de 557 oC, esse arranjo atômico transforma-se em CCC. Determine a variação de volume que envolve essa transformação alotrópica. Considere que o raio atômico permanece constante. Resolução: 72 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - Exemplo: À temperatura ambiente, o estrôncio exibe estrutura CFC. Ao ser aquecido acima de 557 oC, esse arranjo atômico transforma-se em CCC. Determine a variação de volume que envolve essa transformação alotrópica. Considere que o raio atômico permanece constante. Resolução: 73 Polimorfismo e Alotropia FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina 74 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DIREÇÕES? (o,o,o) 75 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina a, b e c definem os eixos de um sistema de coordenadas em 3D. Qualquer linha (ou direção) do sistema de coordenadas pode ser especificada através de dois pontos: · um deles sempre é tomado como sendo a origem do sistema de coordenadas, geralmente (0,0,0) por convenção; 76 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - INDICAÇÃO DE DIREÇÕES E PLANOS ENVOLVE O ESTABELECIMENTO DE POSIÇÕES NO CRISTAL, DAS POR SUAS COORDENADAS 77 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - Coordenadas de Pontos: A posição de um ponto numa rede cristalina é definida, num sistema de coordenadas cartesianas, em termos do número de parâmetros de rede em cada direção. As coordenadas são escritas como as três distâncias, separadas por vírgulas. 78 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - A PARTIR DOS VETORES , E , PODE-SE REPRESENTAR QUALQUER VETOR NO SISTEMA CRISTALINO. - UM VETOR DA ORIGEM ATÉ O PONTO (X,Y,Z) É REPRESENTADO POR: DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO 79 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO - Uma direção é dada pelas componentes do vetor que a escreve no sistema ortogonal x,y,z, partindo da origem, até o ponto (x,y,z); - As coordenadas são reduzidas ao menor conjunto de números inteiros; - A unidade de medida de cada eixo é função do parâmetro de rede de cada eixo e assim, não representa valores reais de distância; - A notação empregada é [u v w] (entre colchetes) e representa uma linha que vai da origem até um ponto de coordenadas (u,v,w); 80 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO - Os índices negativos são representados por uma barra sobre os mesmos: ; - Quaisquer direções paralelas são equivalentes; - Um vetor que passa na origem, em (1,1,1), em (2,2,2), e em (3,3,3) pode ser identificado pela direção [111]; - Em cristais, uma família de direções está associada a um conjunto de direções com características equivalentes. A notação empregada para representar uma família de direções é <uvw>, que contém as direções: , , , , , . 81 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO 82 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO São representadas entre colchetes=[uvw] Família de direções: <uvw> 83 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO São representadas entre colchetes= [hkl] Se a subtração der negativa, coloca-se uma barra sobre o número 84 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO São representadas entre colchetes= [hkl] Quando passa pela origem 85 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO São representadas entre colchetes= [hkl] Os números devem ser divididos ou multiplicados por um fator comum para dar números inteiros 86 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO A simetria desta estrutura permite que as direções equivalentes sejam agrupadas para formar uma família de direções: <100> para as faces <110> para as diagonais das faces <111> para a diagonal do cubo <110> <100> <111> 87 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO DIREÇÕES PARA O SISTEMA CCC No sistema ccc os átomos se tocam ao longo da diagonal do cubo, que corresponde a família de direções <111> Então, a direção <111> é a de maior empacotamento atômico para o sistema ccc 88 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO DIREÇÕES PARA O SISTEMA CFC No sistema cfc os átomos se tocam ao longo da diagonal da face, que corresponde a família de direções <110> Então, a direção <110> é a de maior empacotamento atômico para o sistema cfc 89 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Exemplo: Determine os índices para a direção mostrada na figura abaixo. 90 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Resolução. 91 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Exemplo. 92 Direções Cristalinas FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Resolução. 93 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS - Para a determinação da estrutura cristalina Os métodos de difração medem diretamente a distância entre planos paralelos de pontos do reticulado cristalino. Esta informação é usada para determinar os parâmetros do reticulado de um cristal. Os métodos de difração também medem os ângulos entre os planos do reticulado. Estes são usados para determinar os ângulos interaxiais de um cristal. - Para a deformação plástica A deformação plástica (permanente) dos metais ocorre pelo deslizamento dos átomos, escorregando uns sobre os outros no cristal. Este deslizamento tende a acontecer preferencialmente ao longo de planos direções específicos do cristal. Porque são importantes? 94 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS - Para as propriedades de transporte Em certos materiais, a estrutura atômica em determinados planos causa o transporte de elétrons e/ou acelera a condução nestes planos, e, relativamente, reduz a velocidade em planos distantes destes. Exemplo: Grafita A condução de calor é mais rápida nos planos unidos covalentemente sp2 do que nas direções perpendiculares a esses planos. Porque são importates? 95 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS - PLANOS SÃO IDENTIFICADOS PELOS ÍNDICES DE MILLER. - UM PLANO DEVE SATISFAZER A EQUAÇÃO: ONDE a, b E c SÃO OS PONTOS DE INTERCEPTAÇÃO DO PLANO COM OS EIXOS x, y E Z. - COMO a, b E c PODEM SER MENORES QUE 1 OU INFINITO NO CASO DO PLANO SER PARALELO A UM EIXO, ADOTASE O INVERSO DOS VALORES DE a, b E c: h=1/a; k=1/b; l=1/c EQUAÇÃO DO PLANO 96 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS - ÍNDICES DE MILLER h, k E l EQUAÇÃO DO PLANO 97 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - Plano a ser determinado não pode passar pela origem origem (0,0,0); - Planos paralelos são equivalentes; - Obtenção dos pontos de interceptação do plano com os eixos x, y e z; - Obtenção dos inversos das interceptações: h=1/a, k=1/b e l=1/c; - Obtenção do menor conjunto de números inteiros; - Índices obtidos devem ser apresentados entre parênteses: (hkl); DETERMINAÇÃO DE UM PLANO 98 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DETERMINAÇÃO DE UM PLANO 99 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS 100 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS Planos (010) São paralelos aos eixos x e z (paralelo à face) Cortam um eixo (neste exemplo: y em 1 e os eixos x e z em ) 1/ , 1/1, 1/ = (010) 101 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS Planos (110) São paralelos a um eixo (z) Cortam dois eixos (x e y) 1/ 1, 1/1, 1/ = (110) 102 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS Planos (111) Cortam os 3 eixos cristalográficos 1/ 1, 1/1, 1/ 1 = (111) 103 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS Quando as intercessões não são óbvias desloca-se o plano até obter as intercessões corretas 104 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS FAMÍLIA DE PLANOS {110} É PARALELO À UM EIXO 105 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS FAMÍLIA DE PLANOS {111} INTERCEPTA OS 3 EIXOS 106 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS PLANOS NO SISTEMA CÚBICO A simetria do sistema cúbico faz com que a família de planos tenham o mesmo arranjamento e densidade Deformação em metais envolve deslizamento de planos atômicos. O deslizamento ocorre mais facilmente nos planos e direções de maior densidade atômica 107 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS PLANOS DE MAIOR DENSIDADE ATÔMICA NO SISTEMA CCC A família de planos {110} no sistema ccc é o de maior densidade atômica 108 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS PLANOS DE MAIOR DENSIDADE ATÔMICA NO SISTEMA CFC A família de planos {111} no sistema cfc é o de maior densidade atômica 109 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS Exemplo: Desenhe o plano (111) de uma célula unitária tetragonal simples, tendo uma relação c/a igual a 0,62. Resolução: O plano (111) corta os três eixos em pontos que distam da origem os parâmetros correspondentes. Entretanto, o parâmetro do eixo z é menor que os parâmetros dos eixos x e y. 110 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS Exemplo: Desenhe o plano (112) de uma célula unitária cúbica simples. 111 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS Exemplo: Desenhe o plano (112) de uma célula unitária cúbica simples. Resolução: O plano (112) é o recíproco de 1, 1, 1/2. Portanto, temos a, b e c iguais a 1,1 e ½ parâmetros da célula unitária respectivamente. Este plano está desenhado na figura abaixo. Como planos paralelos têm os mesmos índices de Miller, um segundo plano pode ser desenhado cortando os eixos em 2,2 e 1 parâmetros da célula. 112 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina PLANOS CRISTALINOS Problema 01 Esboce as direções dentro de uma célula unitária cúbica [001]; [111]; [010] Problema 02 Construa planos localizados no interior de uma célula unitária cúbica (001); (111); (021) 113 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR Densidade linear = átomos/cm (igual ao fator de empacotamento em uma dimensão) Densidade planar = átomos/unidade de área (igual ao fator de empacotamento em duas dimensões) 114 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR Exemplo: Esboce a densidade linear para a direção [100] em uma estrutura cristalina CCC. 115 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Resolução. 116 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR Exemplo: Calcule a densidade planar para o plano (110) em uma estrutura cristalina CFC. 117 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Resolução. 118 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Resolução. 119 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR 120 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Resolução. 121 Planos Cristalinos FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Resolução. 122 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina O FENÔMENO DA DIFRAÇÃO: Quando um feixe de raios x é dirigido à um material cristalino, esses raios são difratados pelos planos dos átomos ou íons dentro do cristal 123 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina Fonte: Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da PUC-Rio 124 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina n= 2 dhkl.sen É comprimento de onda N é um número inteiro de ondas d é a distância interplanar O ângulo de incidência dhkl= a (h2+k2+l2)1/2 Válido para sistema cúbico DIFRAÇÃO DE RAIOS X LEI DE BRAGG 125 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina É uma função dos índices de Miller e do parâmetro de rede dhkl= a (h2+k2+l2)1/2 DISTÂNCIA INTERPLANAR (dhkl) 126 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DISTÂNCIA INTERPLANAR (dhkl) Exemplo: 127 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DISTÂNCIA INTERPLANAR (dhkl) Resolução: 128 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina TÉCNICAS DE DIFRAÇÃO TÉCNICA DO PÓ: É bastante comum, o material a ser analisado encontra-se na forma de pó (partículas finas orientadas ao acaso) que são expostas à radiação x monocromática. O grande número de partículas com orientação diferente assegura que a lei de Bragg seja satisfeita para alguns planos cristalográficos 129 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina T= fonte de raio X S= amostra C= detector O= eixo no qual a amostra e o detector giram Detector Fonte Amostra O DIFRATOMÊTRO DE RAIOS X 130 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DIFRATOGRAMA 131 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DIFRATOGRAMA Exemplo: 132 Difração do Raio X FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina DIFRATOGRAMA Resolução: 133 Sequência de Empilhamento FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - Planos cristalinos com mesma natureza, mas com posicionamento diferentes dos átomos. - HC: a seqüência de empilhamento de planos cristalinos na direção perpendicular à base. 134 Sequência de Empilhamento FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Estrutura Cristalina - Planos cristalinos com mesma natureza, mas com posicionamento diferentes dos átomos. - CFC: a seqüência de empilhamento de planos cristalinos na direção da diagonal do cubo.
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