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Concepção da Forma Arquitetônica 2 Exercício 2 (versão beta) Elaborar um projeto usando a trama fornecida. Ela é um sistema para ordenar, a um só tempo: (1) a estrutura resistente do edifício (2) forma e o espaço da arquitetura Estrutura e construção Não há definição de materiais, mas os elementos devem ter formas compatíveis com sistemas trilíticos de construção (pilares, vigas e pavimentos). Pré-‐dimensionamento: (1) pilares: seção de aproximadamente 20x20cm (2) paredes: entre 10 e 20cm (3) sistema de lajes e vigas: vigas terão a altura de 1/10 do vão e lajes 10cm (4) sistema de lajes planas (sem vigas): lajes com espessura de 1/20 do vão. É possível suprimir apoios, desde se obedeça o pré-‐dimensionamento do sistema de pavimentos. Sítio Indefinido. Considerar um edifício solto em um parque. Observar a orientação solar indicada. Acesso pela fachada norte. Programa O edifício não abrigará atividades específicas, mas deve ser dotado de “usabilidade”. Deve-‐se perceber o acesso e poder transitar no interior. Deve-‐se prover transição mais ou menos gradual entre espaço publico e privado. Deve-‐se usar medidas compatíveis com o corpo humano. Escadas podem seguir o seguinte pré-‐dimensionamento: 4m em planta vencem 3m de desnível. (espelhos: 18,75cm; bases: 25,5 a 26,5) Aproximadamente 1/3 do espaço deve ser aberto (pilotis, terraços, pátios, etc.) Facultativamente, pode-‐se cogitar três tipos de espaços: (1) espaços internos mais ou menos confinados (salas) (2) espaços internos parcialmente conectados entre si (mezaninos, átrios, pátios) (3) espaços de transição entre interior e exterior (varandas, pátios, terraços, etc.). Alguns temas merecem especial atenção. 1. Fechamentos. Explorar diferentes relações entre estrutura e planos de delimitação do espaço. Pode-‐se recuar ou avançar os fechamentos. Pode-‐se estender as lajes criando balcões, varandas ou mezaninos. Pode-‐se, eventualmente, desenhar paredes completamente independente da estrutura, usando (com moderação) curvas e linhas sinuosas. Os fechamentos podem ser totais (paredes cegas), inexistentes (vão abertos), vazados (brises, cobogós), totalmente ou parcialmente envidraçados. 2. Interiores. Deve-‐se buscar riqueza espacial através de vazios, transparências e continuidades entre os diferentes espaços. Variações na altura dos pavimentos, espaços de pé-‐direito duplo, transições suaves entre exterior e interior são também possíveis. Vincular estas operações à trama fornecida. 3. Fachadas. Criar composições dinâmicas e equilibradas combinando elementos regulares com episódios excepcionais. Para tanto, contar com o auxílio dos diagramas gráficos (desenhos em escalas 1:200 ou 1:500) que reduzam as fachadas a seus elementos essenciais, sempre pautadas pelas linhas da trama. Ao observá-‐los buscaremos figuras fortes, simples, mas visualmente ricas. 4. Luz. Exercer controle sobre a luz. Como regra, deve-‐se evitar excesso de insolação direta, mas privilegiar luminosidade difusa nos espaços internos. Na fachada norte privilegia-‐se proteção horizontal (como as abas do boné). Nas fachadas leste e oeste privilegia-‐se proteção vertical e profunda (brises, cobogós) ou elementos móveis (toldos, tampas, venezianas). Na fachada sul privilegia-‐se grandes aberturas. Os elementos de proteção e as aberturas podem ser considerados do ponto de vista compositivo. Vistas de fora, as aberturas se tornam figuras escuras e os elementos projetados ressaltam na luz, contornados abaixo ou ao lado por linhas de sombra. Método (sugerido) de trabalho Iniciar por desenhos na escala 1:200. Explorar espaços internos através dos cortes. Confrontar as tentativas iniciais com desenhos em fachadas e plantas. Dar sequência ajustando os desenhos alternadamente. Privilegiar subtrações ao volume. Manter as adições restritas a elementos menores (varandas, elementos de proteção, contorno de aberturas). Sugerimos adotar referência projetuais fornecidas pelo professor para dar início ao processo (ou para destravar o processo). Modelos de estudo surgem depois dos desenhos, em escala 1:100. Eles ajudarão a testar e modificar soluções pensadas inicialmente. Deve-‐se privilegiar estrutura e espaços internos. Fechamentos cegos (paredes) e estrutura devem estar presentes. (Alternativamente pode-‐se também explorar modelos de massa (isopor) em escala 1:200 operando subtrações no volume e complementando com planos) Instrumentos Desenhos. Usar papel manteiga sobre a base gráfica fornecida. Ela é a referência de escala. Ao imprimir marcar “tamanho real” [actual size], evitando a opção “ajustar” [fit to page]. Para os para os croquis iniciais (1:200) usar grafite mole. O desenho pode ser ambíguo, exploratório. O objetivo é jogar um jogo de tentativa e erro. A pressão da mão sobre o papel ajuda a diferenciar espessuras de linha e definir visualmente os elementos em corte e em vista. Hachuras rápidas ajudam a ver os elementos vazado (aberturas, vãos). Antes de passar para o modelo, elaborar desenhos mais precisos (mas sem régua) na escala 1:100. Definir com clareza a posição e tamanho dos elementos a serem cortados. Depois eles poderão ser modificados, mas deve-‐se iniciar o modelo com precisão. Modelos. Iniciar na escala 1:100 com modelos de estudo, ainda exploratórios, usando os seguintes elementos: planos (lajes, paredes, escadas) e peças longas (pilares, vigas, guarda-‐corpos). Materiais: papelão corrugado para os planos e madeira balsa para as peças longas (alternativamente, palitos e papel paraná). Alfinetes e fita adesiva servem para unir as peças no protótipo. Evitar cola. Usar isopor para a base colando sobre ela a planta fornecida com a trama. Procedimentos: Os desenhos fornecidos são guias para cortar os planos. Pode-‐se transferir os pontos furando o papelão com alfinetes. Desenhar o eixo do módulo estrutural no papelão (ou desenhar os pilares e as vigas) com grafite 0,3mm. Pode-‐se também colar as folhas da trama no papel e depois cortar diretamente. A estrutura deve estar presente desde os primeiros modelos, furando a base para fincar os pilares no solo. Se os apoios estiverem “dentro” da parede (incorporados ao plano de fechamento), pode-‐se usar apenas o plano (papelão corrugado). Olhar para o modelo com atenção. Levá-‐lo à altura dos olhos. Girá-‐lo imaginando circular ao seu redor e em direção e ele. Aproxima-‐lo dos olhos buscando “penetrar” no espaço do edifício com a imaginação. Figuras humanas ajudam a perceber a escala. O objetivo é poder pensar no modelo como se fosse um edifício para avaliar as soluções propostas e ajustar o projeto. Os modelos finais, na escala 1:50, deverão ser precisos e rigorosos. A medira balsa é o melhor material para estruturas independentes. Iniciar “deitando” a fachada sobre a trama fornecida. Colar fita dupla-‐face sobre o desenho para posicionar peças antes de colá-‐las. Sujar a fita ajuda a enfraquecer o adesivo. Definir o tamanho das peças medindo diretamente no modelo em construção.
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