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AULA MALÁRIA

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- Infecção causada por parasitos do gênero Plasmodium; 
- Conhecida: malária, maleita, impaludismo, febre palustre, febre terçã, 
febre quartã, sezão, tremedeira; 
- Encontrada em mais de 109 países e territórios; 
- 100 milhões de novos casos e 1 milhão de mortes / ano; 
- 1ª Guerra Mundial – baixa de combatentes pela malária; 
- Importância mundial – 1ª doença parasitária; 
-Vetor – antropofílico. 
INTRODUÇÃO 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 
TRANSMISSÃO 
- Picada da fêmea do mosquito Anopheles 
- Nomes populares: Carapanã, muriçoca, sovela, 
mosquito-prego 
- Hábitos crepusculares e noturnos 
- Luz atrai os mosquitos para as residências e o escuro estimula o 
hematofagismo 
 
- Vive em média 70 dias (depende da espécie e de fatores ambientais) 
 
- Dispersão por longas distâncias – vôo (até 6 Km), ventos, transportes 
 
- Criadouros – grandes coleções de água limpa, total ou parcialmente 
ensolaradas, pobre em matéria orgânica 
 
-Espécie de maior relevância – Anopheles darlingi (antropofílico) 
 Anopheles aquasalis (litoral) 
 Anopheles albitarsis 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA VETORIAL 
GLOBAL DISTRIBUTION VECTOR OF MALARIA 
CRIADOUROS 
PARASITO INTRACELULAR 
 OBRIGATÓRIO 
- Reino – Protista 
- Filo – Apicomplexa 
-Classe – Aconoidasida 
- Ordem – Haemosporida 
- Família – Plasmodiidae 
- Gênero – Plasmodium 
 
-Espécies – 
AGENTE ETIOLÓGICO 
Plasmodium vivax 
Plasmodium falciparum 
Plasmodium malariae 
Plasmodium ovale (África) 
Plasmodium malariae 
- Preferência por hemácias maduras 
- Nº hemácias parasitadas - ~2.000 mm3 
- Doença pouco agressiva 
AGENTE ETIOLÓGICO 
AGENTE ETIOLÓGICO 
Plasmodium vivax 
- Preferência por reticulócitos (recém lançados na circulação) 
- Grande formação de pigmento malárico 
- Nº hemácias parasitadas - ~10.000 mm3 
- Incubação – 10 a 15 dias 
- Mais comum no Brasil 
AGENTE ETIOLÓGICO 
Plasmodium falciparum 
- Parasita hemácias jovens e maduras 
- Presença apenas de trofozoítos na circulação 
 
- Incubação 7 a 10 dias 
- Causador da Malária Grave 
- Nº hemácias parasitadas - ~40.000 mm3 
 
P. vivax P. malariae P. falciparum 
Comparativo das 
diferentes 
espécies 
Gametócitos P. vivax – horas 
 
Gametócitos P. falciparum – 
7 a 12 dias 
FORMAS EVOLUTIVAS 
Esporozoítos 
Forma infectante - alongada, núcleo central e único 
Membrana formada por 2 camadas 
Presença de complexo apical – micronemas, roptrias, grânulos 
densos – invasão celular 
Invade glândula salivar do inseto e hepatócitos no homem 
 
FORMAS EVOLUTIVAS 
Trofozoítos (dentro da hemácia) Merozoítos 
Forma arredondada 
Sofre sucessivas divisões – Esquizonte tecidual (criptozoítos/hipnozoítos) 
Merozoítos infectam hemácias 
 
FORMAS EVOLUTIVAS 
Formas eritrocíticas 
Trofozoíto jovem maduro esquizonte 
Gametócito 
 
Microgameta - célula flagelada originária do processo de exoflagelação, 
sendo constituída de uma membrana que envolve o núcleo e o único 
flagelo. 
 
Macrogameta - célula que apresenta uma estrutura proeminente na 
superfície, por onde se dá a penetração do microgameta (fecundação). 
 
FORMAS EVOLUTIVAS 
Formas no inseto vetor 
Oocineto - forma alongada de aspecto vermiforme, móvel, contendo 
núcleo volumoso e excêntrico. 
 
Oocisto: estrutura esférica. Apresenta grânulos pigmentados em seu 
interior e está envolto por uma cápsula. 
 
 
 
 
Alterações de pH e CO2 
CICLO DE VIDA 
30 min. Esquizogonia 
8 a 15 dias 
Merozoítas Hipnozoítas 
P. vivax 
Esquizogonia 
sanguínea 
Merozoítas 
Divisão 
nuclear - 
flagelos 
Maturidade 
4 a 15 dias 
Epitélio do 
estômago 
Migração 
gls.salivares 
CLASSIFICAÇÃO 
MALÁRIA ESTÁVEL 
- Presença de Anopheles altamente antropofílico 
- A endemia assegura imunidade na população – exceto crianças de baixa 
idade 
- Dependendo da frequência de alimentação, não é necessário grande 
densidade do vetor 
- Mais relacionada ao P. falciparum 
 
MALÁRIA INSTÁVEL 
- Incidência varia ao longo do ano 
- Necessidade de grande densidade vetorial 
- Aparecimento de surtos abruptos e de grande intensidade 
- Grau de imunidade da população é variável 
- Mais relacionada ao P. vivax 
DESENVOLVIMENTO 
Forma infectante – Esporozoítas (Diretamente no vaso sanguíneo) 
 15 a 45 min. – Fígado (hepatócitos / Criptozoítas ou trofozoítos) 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo de reprodução assexuada (ciclo pré-eritrocítico ou esquizogonia) 
 
 Merozoítos (Rompem as células – Ciclo eritrocítico) 
Prazos regulares – específicos * P. falciparum – 36 a 48h 
 * P. ovale ou P. vivax – 48h 
 * P. malariae – 72h 
 
Após um tempo no interior das hemácias surgem os gametócitos (não se 
dividem) – vivem 60 dias 
DESENVOLVIMENTO 
Gametócitos (masculino e feminino) – ingeridos pelo mosquito 
 Macrogametócito – Macrogameta ou gameta feminino 
 Microgametócito – Microgameta ou gameta masculino 
 
Núcleos migram para periferia do gametócito – surgem flagelos 
(núcleos migram para a bainha do flagelo que se destaca do restante 
e vai em busca do gameta feminino) 
 
EXOFLAGELAÇÃO (induzido por redução da temperatura) 
 
União dos gametas – zigoto (Oocineto) 
 
Migra e aloja para o revestimento epitelial da parede intestinal do 
inseto 
 
Secreta envoltório protetor - Oocisto 
INSETO 
DESENVOLVIMENTO 
Oocisto – cresce muito em tamanho 
 Início da multiplicação esporogônica – produção de 
Esporozoítas 
 
Oocisto se rompe e libera esporozoítas na hemolinfa do inseto 
 
Esporozoítas migram para as glândulas salivares 
DESENVOLVIMENTO 
Indivíduo imune 
1- Período de incubação – infecção até as primeiras 
manifestações clínicas 
 P. malariae - 14 a 30 dias 
 P. vivax - 10 a 15 dias 
 P. falciparum – 7 a 10 dias 
 
2- Período pré-patente – Infecção do fígado. Desde a inoculação dos 
esporozoítos até a invasão das hemácias 
 
3- Período sub-patente – Ciclo exoeritrocítico 
 
4- Período patente – manifestações clínicas 
 
 Sintomas prondômicos – cefaléia, dores musculares, astenia, 
 anorexia, febre baixa, náusea e vômito 
DESENVOLVIMENTO 
5- Paroxismo Malárico – Período febril variável 
 P. malariae – 72 em 72 h – Febre Quartã 
 P. vivax - 48h – Febre terçã benigna 
 P. falciparum – 36 a 48h – Febre terçã maligna 
 
1- Calafrios – 15 min. a 1h 
 Súbita sensação de frio. Palidez, pele fria, tremores intensos e 
incontroláveis em todo o corpo. Pulso fino e rápido. Náuseas e vômitos. 
 
2- Sensação de calor – 2 a 4 horas 
 Rosto afogueado e cefaléia intensa. 
 Temperatura – até 41ºC. Pulso cheio, pele quente e seca. 
 Pode haver delírio. 
 
3- Sudorese – até 7h 
 Queda da temperatura, pele úmida, suor intenso. Sensação de 
 alívio. Ausência completa do mal estar 
 
DESENVOLVIMENTO 
DESENVOLVIMENTO 
Indivíduo não imune 
- Ausência de paroxismo no início 
- Sintoma único – febre contínua ou intermitente 
- Pode evoluir com maiores complicações 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
Malária Grave 
- Causada por P. falciparum 
- Acomete normalmente gestantes, crianças < 5 anos e indivíduos 
não imunes 
- Ausência do paroxismo febril – Hiperpirexia (>41ºC) 
- Febre persistente, sem calafrios ou sudorese 
- Cefaléia intensa, Vômito frequente 
- Convulsão, Delírio 
- Hiperparasitemia > 200.000 mm3 
- Anemia 
- Complicações renais,pulmonares, sanguíneas e cerebrais 
PATOGENIA POR P. falciparum 
Fenômeno de sequestramento de hemácias nos capilares 
 Indução da formação de knobs – deformidades da hemácia 
Ocorre em qualquer órgão – tropismo varia com a cepa 
 
 Órgãos vitais - gravidade 
Impede a destruição das hemácias no baço – proteção parasitária 
1- Indivíduo de área não endêmica 
 
2- Crianças 
POPULAÇÃO DE RISCO – MALÁRIA GRAVE 
Idade 
 3 meses 3-5 anos adulto 
* Imunidade materna 
* Alimentação exclusiva – leite (ausência de 
PABA – ácido paraminobenzóico) 
indispensável para Plasmodium 
* Menor exposição 
3- Gestantes – dobro da mortalidade 
Anemia severa 
Baixo peso – elevado índice de morte no 1º ano 
Hipoglicemia – consumo de glicose pelo parasito 
Sintomas assemelham-se à infecção urinária 
1- Gota Espessa e estirada 
DIAGNÓSTICO 
30 vezes 
mais sensível 
Melhor identificação 
 sensibilidade 
2- Testes rápidos para detecção de componentes antigênicos 
 Fitas de nitrocelulose para detectar anticorpos 
DIAGNÓSTICO 
OBJETIVOS 
 Abolir ciclo de reprodução sanguínea do parasito 
 Impedir recidivas 
 Eliminar gametócitos 
 
Esquizonticidas teciduais – atua nas formas pré-eritrocíticas 
impedindo a invasão das hemácias. Mata hipnozoítos. 
 
Esquizonticidas sanguíneos – objetiva a cura clínica 
 
Gametocidas – objetiva evitar a transmissão 
TRATAMENTO 
Prescrição 
Avaliar: idade, espécie, histórico anterior de infecção 
(primoinfecção) 
Malária não complicada – P. vivax 
 Cloroquina + Primaquina – esquemas longo e curto 
 
Prevenção de recaídas – Cloroquina durante 12 semanas 
 
Infecções por P. falciparum – Quinino + antibióticos 
 Primaquina 6ºdia – morte 
 gametócitos 
 
TRATAMENTO 
P. falciparum – gene de 
multiresistência a drogas 
Baixa toxicidade 
Custo 
Resistência 
Resistência Tipo 1- Após 7 dias negatividade e após 14 dias 
 parasitemia 
 
Resistência Tipo 2 – Redução drástica da parasitemia, mas sem 
 negatividade 
 
Resistência Tipo 3 – Ausência completa de melhora 
 
TRATAMENTO 
Resistência Tipos 1 e 2 
BRASIL 
- Ampla distribuição geográfica – áreas tropicais 
 
- Quadro atual – América Latina, África, 
Sudoeste Asiático, Oceania. 
 
-1946 – 1966 – erradicação da doença em algumas áreas 
desenvolvidas 
 Campanha da OMS – Utilização do DDT 
 Tratamento em massa da população 
 
 Cloroquina adicionada ao sal de cozinha 
 
 Cepas resistentes 
 
 
 Brasil – erradicação Sul e Sudeste (receptivas) 
EPIDEMIOLOGIA 
- Brasil – Amazônia área endêmica 
 
40 milhões expostas ao risco 
 
Restante – áreas receptivas 
EPIDEMIOLOGIA 
 Instituído em 2003 
-Redução da incidência de malária 
- Redução da mortalidade por malária 
- Redução das formas graves da doença 
- Eliminação da transmissão em áreas urbanas 
- Manutenção das regiões erradicadas 
EPIDEMIOLOGIA 
EPIDEMIOLOGIA MUNDIAL 
http://www.facebook.com/pages/World-Malaria-Day 
PROFILAXIA E CONTROLE 
 Controle vetorial 
 Borrifação intradomiciliar com DDT – Ação residual 
 
Resistência / Alteração de comportamento do inseto / Danos 
ambientais 
 
 Ataque às larvas – Uso de bactérias nos criadouros 
 
 Obtenção de Anofelinos refratários à infecção 
 (geneticamente modificados) 
PROFILAXIA E CONTROLE 
 Termonebulização 
 Pouco efetiva 
 Deve ser realizada em aglomerados de residências 
 Horário de pico de atividade das fêmeas 
PROFILAXIA E CONTROLE 
 Mosquiteiros impregnados 
PROFILAXIA E CONTROLE 
 Proteção individual 
 Uso de repelentes 
 Evitar sair de casa nos horários de preferência do mosquito 
 Uso de roupas – maior cobertura do corpo 
 Uso de telas nas janelas 
PROFILAXIA E CONTROLE

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