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TRÁFEGO INTRACELULAR DE VESÍCULAS Prof. Dr. Cleber Machado de Souza A célula necessita realizar uma intensa movimentação interna... Introdução E para isso ela executa o tráfego intracelular através de vesículas Introdução Introdução Vesícula transportadora Carga Moléculas são transferidas através de um compartimento para o outro... O tráfego vesicular ocorre em vias bem definidas Introdução Via endocítica Via biossintética-secretora Via endocítica Introdução Direciona-se para dentro... A partir da membrana plasmática... Via biossintética-secretora Introdução Direciona-se para fora... A partir do retículo passando pelo Golgi e chegando até a superfície celular... Todo essas “vias” dependem de componentes específicos... Os revestimentos das vesículas Os marcadores de superfície Introdução Seletividade do processo Vesículas revestidas Para executar a sua função a vesícula transportadora deve ser seletiva... Ela deve captar apenas as proteínas apropriadas (1) E deve se fusionar somente com a membrana-alvo apropriada (2) Vesículas revestidas A maioria das vesículas de transporte forma-se... A partir de regiões especializadas da membrana... Vesículas revestidas Necessitam de... revestimento proteínas adaptadoras proteínas receptoras de carga Vesículas revestidas carga Existem 3 tipos de revestimentos: Clatrina COPII COPI Vesículas revestidas 1 3 2 Vesículas revestidas 1 2 3 3 2 1 Vesículas revestidas por clatrina São formadas na membrana plasmática... Vesículas revestidas por clatrina Rota endocítica... Vesículas revestidas por clatrina 1 1 Vesículas revestidas por clatrina Também a partir do Golgi... Rota secretória constitutiva ou para o lisossomo... Vesículas revestidas por clatrina 1 1 Vesículas revestidas por clatrina 1 2 3 4 1 - Revestimento (clatrina) 2 - Proteína adaptadora 3 - Receptor de carga 4 - Carga 2 Vesículas revestidas por clatrina A ligação da carga aos receptores de carga iniciam o processo de formação da vesícula revestida... Vesículas revestidas por clatrina A vesícula é composta de subunidades de clatrina... Cada subunidade de clatrina consiste em 3 cadeias polipeptídicas grandes... E 3 cadeias pequenas Formando uma estrutura chamada de trisquélion Vesículas revestidas por clatrina Vesículas revestidas por clatrina trisquélion Vesículas revestidas por clatrina trisquélion Três cadeias polipeptídicas grandes e pequenas Vesículas revestidas por clatrina Formam dímeros... Proteínas adaptadoras “Adaptinas” Vesículas revestidas por clatrina 1) ligam o revestimento de clatrina Proteínas adaptadoras À membrana “Adaptinas” Vesículas revestidas por clatrina Proteínas adaptadoras 2) estabilizam os receptores de carga “Adaptinas” Vesículas revestidas por clatrina Receptores de carga “Recebem” as cargas (solúveis) Responsáveis pelo início do processo de formação da vesícula revestida... Vesículas revestidas por clatrina 1 2 3 4 1 - Revestimento (clatrina) 2 - Proteínas adaptadoras 3 - Receptor de carga 4 - Carga 2 Vesículas revestidas por clatrina Interações laterais entre as adaptinas e o revestimento de clatrina Montagem do revestimento... Vesículas revestidas por clatrina produzido por uma chaperosa hsp70 que opera como uma ATPase Desmontagem do revestimento... Liberação das vesículas revestidas Junto com a formação da vesícula revestida Liberação das vesículas... É necessário a ação de outras moléculas... Que irão regular a liberação das vesículas... Duas moléculas importantes são envolvidas na etapa de liberação das vesículas revestidas... Fosfoinositídeos (PIPs) Dinamina Liberação das vesículas... Fosfolipídeos de inositol Cinases Fosfoinositídeos (PIPs) P P PI(4,5)P2 Liberação das vesículas... P P Fosfoinositídeos (PIPs) Liberação das vesículas... É uma proteína encontrada ao redor do pescoço... Dinamina Liberação das vesículas... Dois domínios que são importantes para a execução do processo de liberação... Dinamina possui... Liberação das vesículas... Um domínio de ligação que interage com PI(4,5)P2 O qual ancora a dinamina à membrana Liberação das vesículas... P P P P P P P P Outro domínio funciona como uma GTPase... Ele regula a freqüência de liberação das vesículas... Liberação das vesículas... As membranas do “pescoço” são aproximadas e fundidas Liberação das vesículas... Liberação das vesículas... O tráfego vesicular ocorre em vias bem definidas Introdução Via endocítica Via biossintética-secretora Via biossintética-secretora Introdução Direcionam-se para fora... A partir do retículo passando pelo complexo de Golgi... As proteínas deixam o RE em vesículas revestidas As proteínas recém-sintetizadas são transportadas do RE até o CG Vesículas de transporte do RE ao CG Em pequenas vesículas de transporte revestidas de COPII Vesículas de transporte do RE ao CG Essas vesículas brotam de regiões especializadas do retículo... Sítios de saída do retículo Elemento Elemento Elemento Elemento transicionaltransicionaltransicionaltransicional Vesículas de transporte do RE ao CG 1 - Componentes do revestimento de COPII 3 2 1 1 1 2 - Receptor de carga 3 - Carga Vesículas de transporte do RE ao CG Cargas... Possuem um sinal de saída... Vesículas de transporte do RE ao CG Receptores de cargas... Terão também sinais de saída... Vesículas de transporte do RE ao CG Componentes do revestimento COPII Ligam-se aos sinais de saída dos receptores de carga... Vesículas de transporte do RE ao CG Sar1: GTPase recrutadora de revestimento Montagem do revestimento... Sar1-GTP Proteína Rab Sar1-GTP GEF Sar1-GDP GAP GDPGTP 〤 As proteínas mal dobradas não podem deixar o RE Vesículas de transporte do RE ao CG Chaperonas Ligam-se a proteínas mal dobradas... A via de recuperação do retículo A via de recuperação do RE Essa via envolve a presença de um outro tipo de proteína de revestimento COPI Vesículas de transporte do RE GTPases recrutadoras de revestimento: ARF A via de recuperação do RE Propicia a recuperação de proteínas ao retículo... Proteínas solúveis no RE Proteínas de membrana do RE É dependente de sinais de recuperação para o retículo... A via de recuperação do RE Possuem um pequeno sinal de recuperação... Lys-Asp-Glu-Leu Seqüência KDEL Para proteínas solúveis do RE... A via de recuperação do RE A seqüência-sinal (KDEL) será ligada aos... Receptores de KDEL Dando condições para formar o revestimento de COPI Para proteínas solúveis do RE... A via de recuperação do RE KDEL Receptor KDEL Proteínas solúveis Revest. COPI A via de recuperação do RE Duas lisinas seguidas por quaisquer outros aminoácidos Seqüência KKXX Na extremidade c-terminal dessas proteínas existem... Para proteínas de membrana do RE... A via de recuperação do RE KKXX C-terminal KKXX Revest. COPI COPI Para proteínas de membrana do RE... A via de recuperação do RE Seqüência KDEL: ligadas aos receptores de KDEL e estes são ligados ao revestimento de COPI Seqüência KKXX: diretamente ligadas ao revestimento de COPI Tiposde vesículas revestidas Existem 3 tipos: Vesículas revestidas por clatrina Vesículas revestidas por COPII Vesículas revestidas por COPI Tipos de vesículas revestidas As “vias” dependem de componentes específicos... Os revestimentos das vesículas Os marcadores de superfície Seletividade do processo Tráfego vesicular Marcadores de superfície Marcadores de superfície Para assegurar que o tráfego de membranas ocorra ordenadamente As vesículas de transporte devem ser altamente seletivas Para reconhecer a membrana-alvo correta em que irão se fundir... Marcadores de superfície Membrana das vesículas Membrana alvo Marcadores de superfície Esse processo depende de dois tipos de proteínas As proteínas Rab As proteínas SNARE Marcadores de superfície -> Aproximam a membrana da vesícula da membrana alvo... -> Fazem a fusão das membranas... Proteína Rab Proteína Rab Direciona a vesícula aos locais específicos de fusão na membrana-alvo Proteína Rab Com mais de sessenta membros conhecidos... Cada proteína Rab associa-se com uma ou mais organelas Proteína Rab Inativas Ativas Proteína Rab -> citoplasma -> presas à MP São GTPases monoméricas Proteína Rab Em seu estado ligado a GTP... E fortemente associadas à membrana de uma vesícula E também à membrana alvo Estarão ativas... Proteína Rab Vamos visualizar juntos... Proteína Rab Proteína Rab Proteína Rab Proteína Rab Proteína de apresamento Proteína efetora de Rab Proteína Rab Proteína Rab Proteína Rab Proteína Rab No citoplasma = inativas... Quando ligadas a GDP E ao inibidor de dissociação Rab-GDP (GDI) Este complexo (Rab/GDP/GDI) é mantido solúvel no citoplasma Proteína SNARE Proteína SNARE A principal função é mediar a fusão das bicamadas lipídicas Proteína SNARE Proteína SNARE Quando as duas membranas estiverem bem justapostas... Os lipídeos poderão fluir da bicamada de uma membrana para outra Proteína SNARE Proteína SNARE Para que esse processo de fusão entre as membranas ocorra é necessário... Proteína SNARE Que a água seja deslocada Da superfície hidrofílica da membrana plasmática Proteína SNARE São proteínas transmembranas e se relacionam como conjuntos complementares... v-SNARE t-SNARE Proteína SNARE v-SNARE é encontrada na membrana das vesículas Cadeia polipeptídica única Proteína SNARE t-SNARE é encontradas nas membranas-alvo... É composta por 2 ou 3 cadeias polipeptídicas Proteína SNARE Tanto a v-SNARE quanto a t-SNARE possuem domínios helicoidais... Que interagem Formando feixes estáveis... Proteína SNARE Proteína SNARE Tem sido melhor caracterizada nas células neuronais... Elas medeiam a ancoragem e a fusão das vesículas sinápticas Na membrana plasmática das terminações nervosas Proteína SNARE e Tétano Proteína SNARE Após a fusão, os complexos devem ser desmontados... Desmontagem das SNARE... Proteína SNARE Uma proteína crucial para desmontar as SNAREs é chamada de NSF... Proteína SNARE NSF é uma ATPase Que junto a proteínas acessórias... Proteína SNARE Para desemaranhar a interação entrelaçada dos domínios helicoidais das SNAREs Outro tipo de revestimento Outro tipo TRÁFEGO INTRACELULAR DE VESÍCULAS Prof. Dr. Cleber Machado de Souza
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