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Só o item IV é falso. 
 
IV. Os serviços de telecomunicações são exemplos de serviços cujo regime jurídico é o de direito público 
a ser observado pela Administração Pública, cuja determinação vem da Constituição. 
 
Assim prevê a CF: 
 
Art. 21. XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de 
telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um 
órgão regulador e outros aspectos institucionais; 
 
Ou seja, nem sempre o regime é só de Direito Público. No caso de contratações por concessões e 
permissões, o regime é de Direito Privado e Público, ou seja, misto ou híbrido. E para as autorizações, o 
interesse é público, mas o maior interesse presente é o privado. 
 
Os demais itens são verdadeiros. 
 
I. Nas relações entre pessoas jurídicas de direito público, as prerrogativas e privilégios se presumem 
independentemente de previsão legal, diferentemente do direito comum de que a Administração participa 
aonde, no silêncio da lei, inexistem prerrogativas. 
 
Excelente quesito. Quando enxergamos uma autarquia, pensamos imediatamente que seus atos 
produzidos são de Direito Público. O direito público se presume, portanto. Claro que não é uma verdade 
absoluta, afinal as entidades de direito público também praticam atos de direito privado. Agora, nas 
relações travadas entre particulares, o regime é comum, não marcado pelas prerrogativas e privilégios 
públicos. 
 
II. As derrogações do direito comum podem ter tal monta nas relações em que a Administração participa 
que o instituto pode assumir feição diversa mais próxima do direito público do que do direito privado. 
 
O que são derrogações? São interferências, mas não totais. É só uma dose, um pouquinho de 
interferência. Quando a Administração celebra um contrato com um particular, a regência é do Direito 
Público, e aqui não só derrogações, é o Direito Público dominante. Agora, a Administração também pode 
celebrar contratos de direito privado, regimes do direito comum, mas, mesmo nestes casos, há a presença 
do Direito Público, aplicação subsidiária, supletiva, o que podem ser consideradas, portanto, derrogações. 
 
III. Não há limites para as derrogações do direito comum nas relações em que a Administração participa 
salvo se o regime jurídico privado seja imposto pela Constituição Federal. 
 
Não entendi muito bem o quesito. O que a banca quis dizer com "não há limites"? Entre a Administração 
Pública e o particular, há sim derrogações do Direito Público, há normas dominantemente públicas. Mas 
será que não há limites? Por exemplo, nos contratos administrativos, há a presença de cláusulas 
exorbitantes, será que pode a Administração alterar unilateralmente o contrato em qualquer limite? Claro 
que não! Portanto, apesar de a banca ter considerado correto o item, penso que merece suas ressalvas. 
 
 
Questão 9: CEBRASPE (CESPE) 
As tarefas precípuas da administração pública incluem 
a) a prestação de serviços públicos e a fiscalização contábil. 
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