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⏳ Modulação temporal das decisões ⚖ O que é “modulação”? É quando o STF decide a partir de quando a sua decisão vai começar a valer. Normalmente, quando o STF declara que uma lei é inconstitucional, ela deixa de valer desde o começo (efeito retroativo ou “ex tunc”). Mas, às vezes, isso pode causar confusão ou prejuízo, então o STF pode decidir que a decisão só vale daqui pra frente (efeito “ex nunc”). 👉 Em resumo: modular é o STF dizer “quando” a decisão começa a valer. 📜 Art. 27 da Lei 9.868/1999 (lei das ADIs e ADCs) O artigo diz que o STF pode decidir quando os efeitos da decisão vão começar, se achar que é melhor para a segurança jurídica ou para o interesse social. 🟢 Em palavras simples: O STF pode dizer: “essa lei é inconstitucional, mas só vai parar de valer daqui pra frente, pra não bagunçar tudo.” 🧩 Exemplo: Uma lei sobre aposentadoria é declarada inconstitucional. Se o STF anulasse tudo desde o começo, milhares de aposentadorias seriam canceladas. Então o STF “modula” e diz que a decisão só vale a partir de agora, mantendo o que já foi feito. 📜 Art. 11 da Lei 9.882/1999 (lei da ADPF) Esse artigo diz quase a mesma coisa, mas para os casos de ADPF. Ou seja, quando o STF julga uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, ele também pode decidir a partir de quando os efeitos vão valer, pelos mesmos motivos: segurança jurídica e interesse social. 🟢 Em palavras simples: Na ADPF, o STF também pode escolher se a decisão vale desde o começo ou só daqui pra frente. 🧩 Exemplo: O STF usa uma ADPF para acabar com uma prática antiga de um órgão público. Se ele anulasse tudo de uma vez, causaria prejuízo a muita gente. Então o STF diz: “a partir de hoje, isso não vale mais” — e pronto, evita o caos. 🎯 Resumo final Artigo Lei O que diz Quando o STF usa Exemplo Art. 27 Lei 9.868/99 STF pode escolher quando a decisão começa a valer (ADI e ADC) Quando a decisão afetar muita gente ou causar confusão Lei sobre aposentadoria só vale daqui pra frente Art. 11 Lei 9.882/99 STF pode fazer o mesmo na ADPF Quando for pra proteger direitos fundamentais e evitar prejuízo STF muda regra antiga, mas só pra frente