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AULA fatores de Coerencia

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Aula de Redação e Textualidade							Profa. Nádia N. Pires
1. Características da textualidade 
1.1. Concepções de Texto (KOCH, 2004)
Existem várias propostas que norteiam as formas de conceber ou descrever o que seria um texto. Algumas dessas concepções, apresentadas abaixo, imbricam-se em determinados momentos:
O texto como frase complexa ou signo lingüístico mais alto na hierarquia do sistema lingüístico (concepção de base gramatical);
Texto como expansão tematicamente centrada de macroestrutura (concepção de base semântica);
Texto como ato de fala complexo (concepção de base pragmática);
Texto como discurso “congelado”, como produto acabado de uma ação discursiva (concepção de base discursiva);
Texto como meio específico de realização do meio de comunicação verbal (Concepção de base comunicativa);
Texto como lugar de interação de atores sociais e de construção interacional de sentidos (concepção de base sociocognitiva – interacional).
De acordo com a proposta de Val (1991), o texto é uma unidade comunicativa básica: (...) Pode-se definir texto ou discurso como ocorrência lingüística falada ou escrita de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal. (...) é uma unidade de linguagem em uso. 
1.2. Concepções de Textualidade (BEAUGRANDE & DRESSLER, (1981) apud KOCH, 2004)
Koch (2002) chama atenção para o fato de que os estudos sobre a construção de texto estão ligados à coerência, coesão e a outros fatores de textualidade como: informatividade, situacionalidade, intertextualidade intencionalidade e aceitabilidade. Então como podemos perceber a textualidade é a articulação de todas essas características (ou fatores)
Resumo do estudo anterior:
Texto
O texto é uma unidade de significação;
O texto tem uma referência tematizada;
O texto se organiza e se expande:
a) pela apresentação de uma situação inicial, em que o autor, recuperando um saber que considera partilhado, apresenta o assunto a ser abordado;
b) pelas justificativas que dêem credibilidade à informação nova e a tornem aceita;
c) pela busca de uma conclusão que apresenta uma nova visão sobre o assunto, uma nova possibilidade de conceituar a referência e, assim, ampliar a proposição de uma informação nova, assim considerada no texto.
2. Coerência – (KOCH, Ingedore. Argumentação e Linguagem. 1990)
A coerência é responsável pelo sentido do texto. Sua composição envolve aspectos lógicos semânticos e cognitivos, porque depende do partilhar de conhecimento entre interlocutores. É possível verificar que grande parte dos conhecimentos necessários a compreensão dos textos não vem explicita, mas fica dependente da capacidade de pressuposição e inferência do recebedor. Portanto, a coerência está estreitamente ligada à chamada organização macroestrutural do texto, ou seja: saber partilhado, informação nova, justificativa e conclusão. É possível dizer, então, que a coerência textual não tem a ver obrigatoriamente a manifestação linear do texto, pois isto caberia a coesão.
2.1. Para ter coerência o texto deve:
manter a mesma referência, isto é, ser um todo encadeado, com desenvolvimento homogêneo e contínuo, sem quebras (idéias soltas e sem nexo);
trazer uma informação nova, sem repetir indefinidamente a mesma idéia;
cuidar para não estabelecer oposições frontais entre idéias que não podem fazer parte da mesma seqüência;
ter um valor de verdade possível de ser percebido e aceito por sua própria organização.
2.2. Os problemas mais recorrentes na produção de um texto são:
a) Digressões: trechos que se desviam da referência tematizada;
Ex.: A televisão nos traz informações preciosas, minha avó gosta de ver novela, que nos colocam em contato com o mundo.
b) Redundância: uso repetitivo dos termos anteriormente expressos desnecessariamente;
Ex.: Os casais, hoje em dia, enfrentam muitos problemas, pois hoje os casais estão desajustados e isso traz problemas para a família que sofre com esses problemas.
c) Inadequações: em relação ao saber partilhado (o que se considera sabido pelo interlocutor), à informação nova (novas atribuições à referência tematizada), às justificativas (fundamentações), e a conclusão (conceituação nova), tornando-os falseáveis, questionáveis, vagos; logo, pouco claros.
Ex.: Preferir os alimentos que indicam que não têm colesterol no rotulo.
d) Lacunas: ausência de uma parte ou de uma idéia responsável pela ligação entre duas ou mais idéias;
Ex.: Esta é a estratégia fundamental de Napoleão, que todos temos que admirar sem reservas.
e) Deslocamentos: aparecimento de uma parte ou de uma idéia em local inadequado no texto.
Ex.: Passamos o dia inteiro pensando, enquanto minhas irmãs ajudavam minha mãe a arrumar as malas e eu ajudava meu pai a regular o carro, na viagem que iríamos fazer.
f) Contradição: falta de encadeamento lógico entre duas ou mais idéias, ou melhor, incoerência entre a afirmação atual e anterior. 
Ex.: Os brancos se consideram uma raça superior ao negro, que é considerado inferior e por isso marginalizado devido ao racismo. (...) Hoje muitos brancos casam com negros, que são considerados uma força de trabalho muito importante para a socidade.
3. Fatores de coerência do texto
Esses fatores estão relacionados à contextualização do texto e desempenham um papel muito importante no estabelecimento da coerência, pois relacionam o texto a uma situação comunicativa determinada, ajudando o receptor a decodificar a sua mensagem. Subdividindo-se em:
3.1. Situacionalidade
A situacionalidade, outro fator responsável pela coerência, pode ser vista atuando em duas direções: (a) da situação para o texto, (b) do texto para a situação.
a) da situação para o texto - neste caso, trata-se de determinar em que medida a situação comunicativa interfere na produção/recepção do texto e, portanto, no estabelecimento da coerência. A situação deve ser entendida em sentido estrito - a situação comunicativa propriamente dita, isto é o contexto imediato da interação, quer em sentido amplo, ou seja, o contexto sócio-político-cultural em que a interação está inserida. Ao construir um texto é preciso verificar o que é adequado àquela situação específica: grau de formalidade, variedade dialetal, tratamento a ser dado ao tema. Todos os dados situacionais vão influir tanto na produção do texto, como na sua compreensão.
b) do texto para a situação - também o texto tem reflexos importantes sobre a situação comunicativa: o mundo textual não é jamais idêntico ao mundo real. Ao construir um texto, o produtor recria o mundo de acordo com seus objetivos, propósitos, interesses, convicções, crenças. O mundo criado pelo texto não é, portanto, uma cópia fiel do mundo real, mas o mundo tal como é visto pelo produtor a partir de determinada perspectiva, de acordo com determinadas intenções. Os referentes textuais não são idênticos aos do mundo real, mas são reconstruídos no interior do texto. 
Ex.: as transcrições lacônicas das placas de trânsito, mais apropriada à situação específica em que são usadas, do que um texto longo e explicativo, que os motoristas sequer tivessem tempo de lê-lo.
3.2. Informatividade
A informatividade é o fator responsável pela manutenção do interesse do interlocutor pelo texto. Esse fator diz respeito ao grau de previsibilidade (ou expectabilidade) da informação contida no texto, também tem um importante papel no estabelecimento da coerência, pois a medida em que as ocorrências de um texto são esperadas ou não, conhecidas ou não, no plano conceitual e no plano formal. A presença de apenas informação esperada em um texto faz com que ele tenha um baixo grau de informatividade, pois o que é informado torna-se óbvio para o leitor. Pode-se dizer que um discurso menos previsível é mais informativo, porque sua recepção, embora mais trabalhosa, resulta mais interessante, mais envolvente. De outro modo, se um texto se mostrar inteiramente inusitado, tenderá a ser rejeitado pelo recebedor, que não conseguirá processá-lo. Assim o texto deve manter-se num nível mediano deinformatividade, mantendo a suficiência de dados, isto é, ele tem que apresentar todas as informações necessárias para que seja compreendido. 
3.3. Focalização refere-se à ênfase dos usuários (produtor e receptor) em parte de seu conhecimento. O produtor fornece pistas sobre o que está sendo focalizado e o receptor as utiliza para melhor compreender o texto.
3.4. Intertextualidade
Outro importante fator de coerência é a intertextualidade, na medida em que, para o processamento cognitivo (produção /recepção) de um texto recorre-se ao conhecimento prévio de outros textos. Inúmeros textos só fazem sentido quando entendidos em relação a outros textos, que funcionam como seu contexto. A intertextualidade pode ser de forma e de conteúdo.
A intertextualidade forma: ocorre quando o produtor de um texto repete expressões, enunciados ou trechos de outro texto, ou estilo de determinado autor ou de determinados tipos de discursos
Ex.: Petrarca: L’Amante nell’amato se transforma.
 Camões: Transforma-se o amador em cousa amada
A intertextualidade de conteúdo: pode-se dizer que é uma constante, pois os textos de uma mesma época, de uma mesma área de conhecimento, de uma mesma cultura. Essa textualidade pode ocorrer de maneira explícita ou implícita. No primeiro caso, o texto contém a indicação da fonte do texto primeiro; já no caso da intertextualidade implícita, não se tem indicação da fonte, de modo que o receptor deverá ter os conhecimentos necessários para recuperá-la, do contrário não será capaz de captar a significação implícita que o produtor pretende passar. É o caso de alguns tipos de ironia da paródia de certas paráfrases.
Ressaltando ainda que, com base em trabalho de Laurent Jenny, a intertextualidade pode ser:
a) interna – quando o autor cita a si próprio;
b) externa – quando cita outro(s) autor(es).
A externa subdivide-se em:
- explícita - citação na íntegra de uma frase, um verso, um fragmento de texto;
- implícita – citação parcial, modificada.
Ex.: “Muito gogó e pouco trabalho,os males do governo são.”(Elio Gaspari, Folha de S. Paulo, 30/05/99). 
É um caso de intertextualidade externa e implícita, posto que Gaspari alude à passagem de Lima Barreto em Policarpo Quaresma: “Muita saúva e pouca saúde, os males do Brasil são.” Anúncio da Vila Romana: 
3.5. Aceitabilidade
A aceitabilidade refere-se à expectativa do interlocutor (recebedor) quanto ao texto, sobretudo a satisfação do Princípio de Cooperação (Grice, 1975), isto é, o texto deve ser percebido pelo recebedor como uma unidade de sociocomunicativa coerente, coesa, útil e relevante, em condições de estimulá-lo a cooperar com os objetivos do produtor (locutor). Dessa forma, esse fator diz respeito ao esforço que o receptor faz para calcular o sentido do texto, utilizando as pistas fornecidas pelo produtor, seu conhecimento de mundo, da situação, etc.
3.6. Intencionalidade A intencionalidade diz respeito as vários usos que o produtor dá ao seu discurso, adequando-o às suas intenções comunicativas. O sucesso na realização de suas intenções depende muito de sua capacidade de lidar com a intencionalidade. Por meio dela pode-se, por exemplo, impressionar, ofender, persuadir ou informar o interlocutor; também se pode pedir, solicitar, implorar, reivindicar, etc.
A intencionalidade discursiva não se restringe ao enunciado propriamente dito; ela se define também a partir de outros componentes que participam da situação comunicativa, como: quem fala, para quem se fala e em que contexto sócio-histórico é produzido o enunciado.
3.7. Consistência e a relevância são os últimos fatores colocados por Koch & Travaglia (1989) para o estabelecimento da coerência. Pela condição de consistência, os enunciados de um texto devem ser consistentes entre si, ou seja, não devem ser contraditórios dentro de um mesmo mundo ou dentro de mundos representados no texto. Pela condição de relevância, os enunciados que compõem o texto devem ser relevantes para o mesmo tópico discursivo, isto é, que sejam interpretáveis como falando sobre um mesmo tema.
Os autores concluem que a coerência se estabelece na interação entre o texto e seus usuários em uma situação comunicativa, através de todos os fatores mencionados
4. Formas de articulação textual
As formas de articulação ou progressão textual podem realizar-se por meio de atividades formulativas em que o locutor opta por introduzir no texto recorrências de diversos tipos, entre os quais se pode destacar: os paralelismos, a reiteração de itens lexicais, paráfrases, recorrência de elementos fonológicos, de tempos verbais.
4.1. Coesão
A coesão é a manifestação linguística da coerência; advém da maneira como os conceitos e as relações subjacentes são expressos na superfície textual. Responsável pela unidade formal do texto, constrói-se por meio de mecanismos gramaticais e lexicais. A coesão é explicitamente revelada através de marcas lingüísticas, índices formais na estrutura da seqüência lingüística e superficial do texto, o que lhe dá um caráter linear. 
Concluindo, o conceito de coesão textual diz respeito a todos os processos de sequencialização que asseguram (ou tornam recuperável) uma ligação linguística significativa entre os elementos que ocorrem na superfície textual.
4.2. Mecanismos de coesão: 
Coesão referencial: é obtida por meio de dois mecanismos básicos:
a) Substituição:.
Ex.: O que ele não queria era isto: perder o emprego				O professor disse ao aluno que não era fácil entendê-lo
A professora exige muito, mas faz isso pensando no melhor		Paulo vai conosco ao leilão? __ ( Vai (
Eu comprei uma camisa azul, mas minha prima preferiu uma amarela.
b) Reiteração: de repetição de sinônimos, de hiperônimos, do mesmo item lexical, de nominalizações.
Ex.: É um exercício igual ao de ontem				Pedro comprou um carro novo e José também
O padre ajoelhou-se e todos fizeram o mesmo
A coesão sequencial também se faz através de dois procedimentos: a recorrência e a progressão.
a) A sequenciação por recorrência (ou parafrástica): recorrência de termos, de estruturas, de conteúdos semânticos,etc.
b) a sequenciação por progressão é feita por mecanismos que possibilitam: manutenção temática e encadeamentos feitos por justaposição ou conexidade. 
4.3. Estrutura sintática e a coesão:
Articulação textual: é obtida por meio de dois mecanismos básicos:
Paralelismo: nele constrói-se um enunciado, utilizando as mesmas estruturas sintáticas, preenchidas com itens lexicais diferentes. O paralelismo lexical é, frequentemente, acompanhado de um paralelismo rítmico. 
Ex.: “Os assassinos agridem, estupram, matam; as vítimas choram, sofrem, morrem”.
1ª Estrutura: Os assassinos agridem, estupram, matam
Sujeito	 Verbo 	 Verbo 	 Verbo
2ª Estrutura: as vítimas 	 choram, sofrem, morrem.
Sujeito	 Verbo 	 Verbo 	 Verbo
 “(...) Se os olhos vêem com amor, o corvo é branco; se com ódio, o cisne é negro;
se com amor, o demônio é formoso; se com ódio, o anjo é feio;
se com amor, o pigmeu é gigante; Se com ódio, o gigante é pigmeu (...)
(Pe. Antônio Vieira, “Sermão da Quarta-feira”)
Reiteração ou repetição de itens lexicais: por meio desse mecanismo, o enunciado sofre um acréscimo de sentido, que ele não teria se o item fosse usado apenas uma vez, já que existe uma identidade total de sentido entre elementos recorrentes; 
Ex.: Ela olha ansiosa pela janela, mas chovia, chovia, chovia...
1ª sentido: descreve a situação do tempo/metereológica;
2ª sentido: descreve a abundância da chuva;
3ª sentido: descreve a recorrência / persistência do fato.
Obs. A reiteração também pode se faz através de sinônimos, de hiperônimos, de nomes genéricos, de expressões nominais definidas, de repetição do mesmo item lexical, de nominalizações.
 Recursos fonológicos segmentais e supra-segmentais (ritmo, rima, aliteração, eco, etc.): nesses casos, tem-se a existência de uma invariante fonológica, como igualdade de metro, ritmo, rima, assonância e aliteração.Ex.: “Cessa o teu canto!			Como que vindo dos interstícios
Cessa, que, enquanto o ouvi, 		Do bando encanto
Ouvia uma outra voz			Com que teu canto vinha até nós (...)” 	(Fernando Pessoa)
Progressão textual de um mesmo tempo verbal: isso pode trazer ao leitor/ouvinte informações sobre qual a forma a seqüência deve ser interpretada como comentário ou como relato, se a perspectiva é retrospectiva ou prospectiva. 
Ex.: “O luar iluminava a paisagem fantástica. Ouvia-se o coaxar dos sapos e o trilar dos grilos. O ar embalsamado e o cintilar das estrelas convidavam a o romance. 
Obs.: A presença de elementos de recorrência num texto produz quase sempre um efeito de intensificação, de ênfase, ou seja, tem função retórica.
Referências Bibliográficas 
AZEVEDO, Wilson. Comunidades virtuais precisam de animadores da inteligência coletiva. In: Universidade Virtual Brasileira. Disponível em: <http://www.uvb.br/portal1/noticias/entrevistas/wilson_azevedo.htm> Acesso em 22/07/2001.
BENTES, A. C. Lingüística Textual. In: MUSSALIM, F. & BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à Lingüística - domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001, Vol.1, 245-87.
KOCH, I. V. A Coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.
KOCH, I. V. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.
KOCH, I.V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990.
KOCH, I. V.; TRAVAGLIA, L. C. Texto e coerência. São Paulo: Contexto, 1989.
MARQUESI, S. C. Interação e Subjetividade no Ensino Via Internet. In: URBANO et al. (orgs.). Dino Preti e seus temas: oralidade, mídia e ensino. São 
Paulo: Cortez, 2001, 368-76.
MARTINS, Antônio Carlos Soares
POSSENTI, S. Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
TRAVAGLIA, L. C. A relação entre os recursos lingüísticos de coesão e a variação de coerência. SCRIPTA, Belo Horizonte, v.2, n.4, p. 54-75, 1º sem. 1999.
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<http://www.unimontes.br/virtualmontes> Acesso em 26/11/2001
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