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LASERTERAPIA - MANUAL COMPLETO© TODOS OS DIREITOS
RESERVADOS - SAUDE.ORG.IN: DOCUMENTO REGISTRADO
DIGITALMENTE
2022
SAUDE.ORG.IN
Protegido Conforme Lei de Direitos Autorais - 
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
A distribuição e venda deste material está apenas
autorizado no site oficial www.saude.org.in/laser
Prezado,
Os protocolos descritos neste manual são apenas sugestões
de tratamento baseados em artigos científicos, World
Association of Laser Therapy (WALT) e prática clínica. Sendo
assim, nenhum protocolo deve substituir o conhecimento e a 
experiência do profissional. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.610-1998?OpenDocument
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INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------
HISTÓRIA DO LASER TERAPÊUTICO --------------------------
CONSIDERAÇÕES GERAIS ---------------------------------------
Ação Antioxidante do ILIB ----------------------------------------
Efeitos colaterais e contraindicações de ILIB ----------------
Outras possíveis contra indicações -----------------------------
Cuidados da indicação terapêutica ----------------------------
Patologias tratáveis -----------------------------------------------
Indicações principais ----------------------------------------------
Dosimetria -----------------------------------------------------------
Normas de segurança ---------------------------------------------
Procedimentos -------------------------------------------------------
Mecanismos de ação fisiológica da terapia laser de baixa
intensidade -----------------------------------------------------------
TÉCNICAS DO ILIB -------------------------------------------------
Irradiação intranasal -----------------------------------------------
Técnicas ILIB modificadas - irradiação cutânea realizada
no punho --------------------------------------------------------------
Técnicas de aplicação ----------------------------------------------
TIPOS DE LASER MAIS UTILIZADOS ---------------------------
Efeitos biológicos do laser vermelho 660nm ------------------
Efeitos biológicos do laser infravermelho 808 ----------------
APARELHOS UTILIZADOS PARA LASERTERAPIA -----------
Aparelho de laser portátil -----------------------------------------
Caneta laser portátil -----------------------------------------------
Acupunture -----------------------------------------------------------
SUGESTÕES DE PROTOCÓLOS CLÍNICOS ---------------------
Feridas -----------------------------------------------------------------
Úlceras vasculogênicas --------------------------------------------
Lesão por pressão (LPP) -------------------------------------------
Queimaduras --------------------------------------------------------
Úlcera diabética ----------------------------------------------------
Fissura mamária ----------------------------------------------------
Pós cirúrgico ---------------------------------------------------------
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Deiscência em ferida operatória --------------------------------
Pênfigo foliáceo ----------------------------------------------------
Artrite reumatoide --------------------------------------------------
Cicatrização de feridas --------------------------------------------
Disfunção temporomandibular (DTM) --------------------------
Epicondilite ----------------------------------------------------------
Fascite plantar ------------------------------------------------------
Fibromialgia ---------------------------------------------------------
Fissura mamária ---------------------------------------------------
Fotobiomodulação sistêmica vascular (FSV) ------------------
Mastite ----------------------------------------------------------------
Neuralgiatrigêmeo (NT) -------------------------------------------
Osteoartrite ----------------------------------------------------------
Paralisia facial ou paralisia de bell ------------------------------
Rizartrose ------------------------------------------------------------
Síndrome do túnel do carpo -------------------------------------
Tendinopatia patelar ou joelho de saltador -------------------
Tendinopatia trato ilitibial ----------------------------------------
Tendinopatia de aquiles ------------------------------------------
Tabela de protocolos clínicos -------------------------------------
PROTOCÓLOS CLÍNICOS PODOLÓGICOS --------------------
Onicocriptose com granuloma -----------------------------------
Onicomicose (Micose de unha) ----------------------------------
Úlceras / Feridas plantar ------------------------------------------
Perfurante plantar -------------------------------------------------
Calos infecciosos/dorsal/plantar/interdigital podal ----------
Bolha plantar com ruptura ---------------------------------------
Disidrose/dermatite ------------------------------------------------
Fissura plantar com ruptura -------------------------------------
Psoríase plantar/hidratação --------------------------------------
Queimadura podal -------------------------------------------------
Dermatofitose/tinea pédis (frieiras ou pé de
atleta)/micoses plantares -----------------------------------------
Tunga penetrans/bicho-do-pé/tungiase -----------------------
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Hematoma plantar e hematoma subungueal ---------------
Onicofose inflamado ----------------------------------------------
Paroníquia/perionixite/paraníquia ------------------------------
Esporão de calcâneo -----------------------------------------------
Fascite/fasceíte plantar -------------------------------------------
Tendinite/tenosite de calcâneo ----------------------------------
Metatarsalgia -------------------------------------------------------
Neurma de morton/neurite digital plantar -------------------
Sesamoidite (Inflamação de um osso sasamóide) ----------
Bursite plantar ------------------------------------------------------
Podopedatria (Pé infantil) ----------------------------------------
Pé diabético/pé hanseníano (Feridas e úlceras plantar) --
Hallux rígidos e hállux valdo (Joanete) -------------------------
Entorse de tornozelo/distensão da panturrilha --------------
PROTOCOLOS CLÍNICOS REUMATOLÓGICOS ---------------
Osteoartrite 1º e 2º dedo ------------------------------------------
Osteoartrite das mãos --------------------------------------------
Osteoartrite do ombro ---------------------------------------------
Artrite reumatóide dos dedos e mãos --------------------------
Síndrome de Raynaud ---------------------------------------------
Acroparestesia ------------------------------------------------------
Periartrite escápulo humeral ------------------------------------
Osteoartrite cervical -----------------------------------------------
Osteoartrite dorsal e lombar -------------------------------------
Osteoartrite de joelho ---------------------------------------------
Tendinopatia do tendão de aquiles ----------------------------
Talalgia ---------------------------------------------------------------
Epicondilite ----------------------------------------------------------
Entorse de joelho ---------------------------------------------------
Entorse e artrose do cotovelo ------------------------------------
FOTOBIOLUMINAÇÃO - TERAPIA NEURAL ------------------
Nevralgia do trigêmeo --------------------------------------------
Nevralgia intercostal ----------------------------------------------
Ciatalgia -------------------------------------------------------------
L A S E R T E R A P I A - M A N U A Lexames bioquímicos e
suplementares; alternar, a cada sessão, 660nm e 808nm e, pode ser associado às
sessões de tratamento fisioterapêutico (1 ou 2 X por semana, 30 minutos a cada
sessão); em pacientes fototipo alto. NÃO utilizar o comprimento de onda
vermelho, apenas o infravermelho.
É importante sempre perguntar, ANTES de irradiar, se o paciente está tomando ou
aplicando, topicamente, algum medicamento fotossensível.
OBS: Pacientes idosos (acima de 60 anos) e/ou polifármacos deverão iniciar a terapia,
e talvez mantê-la assim, com um tempo de irradiação na artéria radial usando dose
de 30 J por 5 minutos(laser com potência de 100mW) em ambas as artérias radiais,
totalizando 60 J e 10 minutos de aplicação, com 2 a 3 sessões semanais no
comprimento de onda vermelho (660nm), sempre observando a oximetria e as
sensações sistêmicas.
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MASTITE
A mastite é uma doença inflamatória da mama, geralmente unilateral, que pode ou
não ser acompanhado por infecção. Normalmente, associada com a lactação, e por
isso é também chamada de mastite lactacional ou puerperal (WHO, 2000). A
principal causa da mastite lactacional é a estase de leite, associada à infecção. O
processo inflamatório se instala quando se esgotam os mecanismos de proteção da
puérpera contra a infecção aumentando ainda mais a estase deleite (VIEIRA et al.,
2006).
A mastite tem início, geralmente, na segunda ou terceira semana do puerpério,
podendo ocorrer, no entanto, em qualquer estágio da lactação (WHO, 2000) e,
quando não tratada, pode evoluir para abscesso (SCHNEIDER e RABER, 1993;
MARCHANT, 2002). Quando há infecção, ocorrem manifestações sistêmicas
importantes, como febre alta, calafrios e mal-estar. No exame físico, a parte afetada
da mama apresenta-se vermelha, quente, edemaciada e dolorida.
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na área lesionada da mama, 3 pontos por aplicação. 
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas. 
Laser: Vermelho (L2).
Dose: 6 J / ponto.
OBS: Em caso de presença de infecção, não tratar paciente.
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NEURALGIATRIGÊMEO (NT)
A neuralgia do trigêmeo é uma das dores neuropáticas mais comumente
encontradas na região de cabeça e pescoço e manifesta-se como crises de choque
ou queimação em intervalos não definidos, geralmente desencadeados por estímulos
não dolorosos na região da face (alodínia) (LOVE, COAKHAM, 2001). Dados recentes
mostram que 55 a 70% dos pacientes com NT são do gênero feminino, sendo que
45% dos pacientes relatam dor na região maxilar (IBRAHIM, 2014).
Dosimetria recomendada:
Aplicação: No trajeto do nervo, mínimo de 4 pontos por aplicação, de 1 em 1 cm.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 4a 9 J
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OSTEOARTRITE
A osteoartrite (OA) também conhecida como artrose e/ou osteoartrose, é uma
doença articular crônico degenerativa, que tem como característica dor, rigidez,
crepitação óssea, atrofia muscular (FRONTERA, 2001), incapacidade, impacto na
funcionalidade (KNOB et al., 2018). Radiologicamente é observado o estreitamento do
espaço intra-articular, formação de osteófitos (crescimento anormal do tecido ósseo
sobre uma articulação), esclerose do osso subcondral e formações císticas (DUARTE
et al., 2013).
OSTEARTRITE JOELHO 
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região dolorida, 3 pontos de aplicação por região. 
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas. 
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 4 - 8 J / ponto.
OSTEOARTRITE DE COLUNA CERVICAL
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região dolorida, 4 a 12 pontos de aplicação. 
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas. 
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 15 J / ponto.
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OSTEOARTRITE DE COLUNA LOMBAR 
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região dolorida,4 a 8 pontos de aplicação por região.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 15 J / ponto.
OSTEOARTRITE DE QUADRIL 
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região dolorida,2 a 4 pontos de aplicação por região.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2), mínimo4 pontos por aplicação.
Dose: 10J / ponto.
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OSTEOARTRITE DE TORNOZELO 
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região dolorida, 2 a 4 pontos de aplicação por região.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 8J / ponto.
OSTEOARTRITE DE PUNHO 
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região dolorida, 2 a 4 pontos de aplicação por região.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 4J / ponto.
OSTEOARTRITE DE COTOVELO 
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região dolorida, 2 a 4 pontos de aplicação por região.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 8J / ponto.
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PARALISIA FACIAL OU PARALISIA DE BELL
A Paralisia Facial Periférica (PFP) é uma lesão do nervo facial cuja consequência é a
paralisia e perda de expressão da face ou parte dela, comprometendo sua estética e
gerando significativo transtorno e impacto psicossocial do paciente. O termo PFP
tem sido o termo usado para definir a interrupção do influxo nervoso de qualquer
área do nervo facial. Também é conhecida como paralisia de Bell (JANUARIO et al.,
2012; SOUZA et al., 2015).
Normalmente, o sétimo par de nervos cranianos é o mais acometido, podendo ser
classificado em Paralisia Facial Central (PFC), onde a lesão é supranuclear e de
neurônio motor superior, levando ao comprometimento da parte inferior da face, e
em lesão infranuclear que é característico da PFP, com lesão no neurônio motor
inferior, acometendo parte superior e inferior de hemiface (FERREIRA et al., 2013;
SOUZA et al., 2015).
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Em todo o trajeto do nervo facial, de 1 em 1 cm. 
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas. 
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 6 a 9 J / ponto.
LASERTERAPIA - MANUAL COMPLETO - POR SAUDE.ORG.IN
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RIZARTROSE
A rizartrose é uma doença articular degenerativa, que acomete a articulação trapezio
metarcapiana (TMC) do polegar (COLDITZ, KOEKEBAKKER, 2010). Egan e Brousseau
(2007) relatam que a frouxidão ligamentar associada ao estresse mecânico e grandes
cargas exercidas sobre a articulação do polegar é considerada o principal fator para
predispor a doença.
Acomete de 6 a 12% dos adultos da população, sendo a incidência maior em
mulheres na pós-menopausa. As pessoas afetadas por essa patologia apresentam dor
localizada na base do polegar ao movimentá-lo ou ao sustentar cargas em atividades
que envolvam a preensão e manuseiode objetos (O’BRIEN, GIVEANS,2013).
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região metacarpo falangeana e base do polegar, 2 a 4 pontos por
aplicação.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 4J / ponto.
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SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma patologia decorrente de uma compressão
do nervo mediano em consequência do estreitamento do compartimento do túnel
do carpo, apresentando sintomas como dormência, distúrbios sensoriais e motores.
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região do nervo mediano, tendões flexores e ligamento transverso do
carpo, 6 pontos.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 2 - 4 J / ponto.
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2526-89102020000401151&script=sci_arttext&B009
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2526-89102020000401151&script=sci_arttext&B021
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TENDINOPATIA PATELAR OU JOELHO DE SALTADOR
A tendinopatia patelar é uma condição caracterizada por dor no pólo distal da patela
ou na inserção do tendão patelar (FIGUEROA, FIGUEROA, CALVO, 2016; KHAN, 2012).
A dor causada pela tendinopatia patelar gera diminuição de desempenho e
afastamento da prática esportiva em mais de 50% dos atletas com essa
condição(JANSSEN et al., 2017; DEN AKKER-SCHEEK, 2017). 
Relativamente comum, é muito frequente entre atletas, especialmente em
modalidades que exigem saltos, como vôlei ou basquete, por isso o termo “joelho de
saltador”. Seus aspectos clínicos são caracterizados principalmente por dor no joelho
e por limitação da extensão ativa do joelho, de modo a impactar consideravelmente
não só a performance esportiva, mas também as atividades laborais do indivíduo.
Dosimetria recomendada:
 
Aplicação: Na região dolorida, 2 a 3 pontos de aplicação por região.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 8J / ponto.
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TENDINOPATIA TRATO ILITIBIAL
O trato iliotibial é uma fáscia longa que se localiza na face lateral da coxa,
basicamente com a função de estabilizar o quadril e o joelho na face lateral, além de
auxiliar o músculo quadríceps na extensão do joelho e o músculo isquiotibiais na
flexão de joelho. Movimentos repetitivos de flexão e extensão de joelho acabam
causando atrito desse músculo com o côndilo femoral, ocasionando a patologia
denominada Síndrome do Trato Iliotibial.
Acomete atletas que apresentam fraqueza e desequilíbrio das musculaturas flexora e
extensora de joelho porque com a sobrecarga da função do trato iliotibial o mesmo
passa a exercer o papel principal de flexor e extensor de joelho e não mais o papel de
sinergista dos movimentos. Também é conhecida como “Doença do Corredor” pois
acomete cerca de 10% a 12% de corredores, principalmente os que realizam treinos
em aclives e declives e em longas distâncias, sendo uma patologia causada por
“overuse”.
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região dolorida, 1 a 2 pontos de aplicação por aplicação.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 4J / ponto.
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TENDINOPATIA DE AQUILES
O tendão de Aquiles é um tecido colágeno que tem como funções armazenar e
liberar energia elástica de maneira eficiente durante as atividades locomotoras. A
eficiência dessa transferência de energia depende de muitos fatores, incluindo a
integridade do tendão de Aquiles. tendinopatia de Aquiles é uma lesão por uso
excessivo que reduz a integridade do tendão (KANNUS, JÓZSA, 1991; JÄRVINEN et al.,
1997). 
Isso se manifesta como espessamento fusiforme do tendão e propriedades
mecânicas reduzidas (VAN DIJK et al., 2011; CHANG, KULIG, 2011; ARYA, KULIG, 2011;
CHILD et al.,2010; OBST et al.,2013). Dor durante as atividades de carga e
comprometimentos funcionais acompanham essas mudanças estruturais e levam os
pacientes a procurar tratamento.
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Diretamente no tendão de Aquiles, 2 a 3 pontos por aplicação.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 8 J / ponto.
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Tabela de Protocolos Clínicos
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PROTOCOLOS CLÍNICOS
PODOLÓGICOS 07
CAP
Além do conhecimento científico sobre fototerapia e fotodinâmica, que será utilizado na
patologia a ser tratada, deve ser aliado o senso crítico/clínico do profissional, que
somados, constituem um fator de grande importância no sucesso do tratamento
podológico.
É necessário que o podólogo se dedique aos estudos da biofotônica. Conhecer os
possíveis riscos durante a irradiação e dos cuidados existentes, são requisitos
essenciais para todos os profissionais que utilizam o laser.
De modo geral verifica-se que a aplicação da luz na podologia otimiza os tratamentos
com resultados satisfatórios.
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PROTOCOLOS CLÍNICOS PODOLÓGICOS
Higienização da área.
Antissepsia da área lesada com soro fisiológico;
Inspecionar o local;
Analgesia e ILIB.
Realizar os procedimentos podológicos (espiculaectomia);
Lavar com soro fisiológico em jato e secar bem a região.
Curativo
Laser Infravermelho (L2), dois pontos de aplicação na região da matriz (pé adulto),
com distância de 1 cm ou por varredura.
ILIB L1 – 15 a 30 minutos.
Após a espiculaectomia, higienizar com soro fisiológico.
Aplicar o fotossensibilizador estéril e deixar agir 10 minutos/ oclusivo.
Aplicar o Laser Vermelho (L1) contato da ponta ativa do laser no tecido-alvo
(granuloma) / 20J por ponto.
Preparo do campo de atuação. A região a ser tratada deve estar previamente limpa e
desinfetada, livre de líquidos, pomadas, cremes e secreções sebáceas, que podem
interferir na reflexão da luz.
ONICOCRIPTOSE COM GRANULOMA
Presença de granuloma (s) piogênico. Quando a unha penetra no tecido devido ao
aumento da curvatura. 
Efeitos Fotofísicos: Analgesia, anti-inflamatório e cicatrizante.
Intervenção podológica:
Procedimento:
Dosimetria Recomendada 
Laserterapia Analgesia
TFD / PDT
Curativo oclusivo:
Sugestão: 03 vezes por semana. ILIB L1 – 01 a 02 vezes por semana.
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User
Nota
20J POR PONTO NO LASER INFRAVERMELHO
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Higienização da área.
ILIB.
Realizar a laminação com fresas ou lixas.
Higienização e secagem.
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre a área a ser tratada e deixar agir 10
minutos/ oclusivo.
Aplicar dois pontos sobre o corpo ungueal o Laser Vermelho (L1) na dose de 8J por
ponto.
Aplicar dois pontos na matriz unguealo Infravermelho (L2) / 20J por ponto.
Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobrea área a ser tratada e deixar agir 10
minutos / oclusivo.
Aplicar sobre a VP o Laser Vermelho (L1) / 8J por ponto.
Aplicarao redor o Infravermelho (L2) / 10J por ponto - Fazer uma pequena pressão
com a ponta do laser.
ONICOMICOSE (MICOSE DE UNHA)
Doença no corpo da unha causada por fungos, provocando alterações na sua forma,
cor e espessura. Efeitos Fotofísicos: Antifúngico
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada:
Laserterapia e TFD / PDT
Sugestão: 1 a 2 vez por semana. ILIB L1 - 01 vez por semana.
VERRUGA PLANTAR-VP
Existe uma raiz com células virais (HPV) que se aprofundam na região plantar devido
a constante pressão do peso do corpo contra o solo. Efeitos Fotofísicos: Virucida.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada:
Laserterapia e TFD / PDT
Sugestão: curativos oclusivos 02 a 03 vezes por semana. ILIB –L1 - 01 a 02 vezes por
semana.
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Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre o centro da lesão deixar agir 10 minutos /
oclusivo.
Aplicar pontual o Laser Vermelho (L1), distância de aproximadamente 0,5 cm.
Aplicar na borda da lesão o Infravermelho (L2). Fazer uma pequena pressão com a
ponta do laser.
Centro das úlceras ou feridas 8J / Redor das úlceras ou feridas 10J.
Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
ÚLCERAS / FERIDAS PLANTAR
Úlcera plantar/ Ferida: Consiste em uma lesão localizada nos pés.
Efeitos Fotofísicos: Analgesia, anti-Inflamatório, cicatrizante e antimicrobiano.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada:
Laserterapia e TFD / PDT
Sugestão: curativos oclusivos 03 vezes por semana. ILIB – L1 - 01 a 02 vezes por
semana.
OBS: Tratamento é acompanhado pelo clínico e é associado a medicamentos local e
oral.
PERFURANTE PLANTAR
Consiste em uma ulceração indolor, rodeada por uma zona de hiperqueratose, em
geral, localizada no ante pé, especialmente na face plantar do hálux e no nível do
primeiro e quinto metatarsianos. Efeitos Fotofísicos: Anti-inflamatório e cicatrizante.
Intervenção podológica:
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Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre o centro da lesão deixar agir 10 minutos /
oclusivo.
Aplicar o Laser Vermelho(L1).
Aplicar ao redor o Infravermelho (L2). Fazer uma pequena pressão com a ponta do
laser.
Orifício 8J / Redor10J.
 
Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre o centro da lesão deixar agir 10 minutos/
oclusivo.
Aplicar no ferimento o Laser Vermelho (L1).
Aplicar ao redor o Infravermelho (L2).Fazer uma pequena pressão com a ponta do
laser.
Ferimento 8J / Redor 10J.
Dosimetria Recomendada:
Laserterapia ou TFD / PDT
Sugestão: curativos oclusivos 03 vezes por semana. ILIB – L1 - 01 a 02 vezes por
semana.
Obs.: Tratamento é acompanhado pelo clínico e é associado a medicamentos local e
oral.
CALOS INFECCIOSOS /DORSAL/PLANTAR/INTERDIGITAL PODAL
Calo infeccioso: Presença de agentes infecciosos no núcleo do calo.
Calo interdigital: Originado pela contínuaatividade de uma articulação.
Efeitos Fotofísicos: Analgesia, anti-inflamatório, cicatrizante e antimicrobiano.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: 
Laserterapia ou TFD / PDT
Sugestão: curativos oclusivos 03 vezes por semana. ILIB – L1 - 01 a 02 vezes por
semana.
Obs.: Tratamento é acompanhado pelo clínico e é associado a medicamentos local e
oral.
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Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
 
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre a lesão deixar agir 10 minutos/oclusivo.
Aplicar no ferimento e ao redor “varredura” não contato o Laser Vermelho(L1).
Energia. Ruptura 8J.
Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
·Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre a lesão deixar agir 10 minutos/oclusivo.
·Aplicar nas lesões e ao redor “varredura” não contato o Laser Vermelho(L1).
·Energia: Lesões 8J.
BOLHA PLANTAR COM RUPTURA
Erupções dermatoses vesiculosas plantares.
Efeitos Fotofísicos: Analgesia, anti-Inflamatório e cicatrizante.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada:
TFD / PDT
Sugestão: curativos oclusivos 03 vezes por semana. ILIB – L1 - 01 a 02 vezes por
semana.
DISIDROSE / DERMATITE
Disidrose: São lesões do aparelho sudoríparo que surgem exclusivamente nas mãos
e pés, possuindo um líquido viscoso resultante de processos inflamatórios.
Dermatite: Inflamação da pele.
Efeitos Fotofísicos: Analgesia, anti-Inflamatório, cicatrizante e antimicrobiano.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada:
TFD / PDT
Sugestão: curativos oclusivos 03 vezes por semana. ILIB –L1 - 01 a 02 vezes por
semana.
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Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre a rupturas deixar agir 10
minutos/oclusivo
Aplicar nas lesões e ao redor “varredura” não contato o Laser Vermelho(L1).
Hidratação: aplicar uma camada de creme hidratante e ocluir com papel filme
por cerca de 10 minutos
/oclusivo.
Energia: Rupturas 8J.
Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
FISSURA PLANTAR COM RUPTURA
Fenda ou sulco superficial, fisiológico ou patológico, quando não há perda de tecido,
mas um afastamento linear da pele, superficial ou profundo, sem deixar, contudo,
cicatriz. Efeitos Fotofísicos: Anti-inflamatório e hidratação.
Intervenção podológica.
Dosimetria Recomendada:
TFD / PDT
Sugestão: curativos oclusivos rupturas 03 vezes por semana. ILIB –L1 - 01 a 02 vezes
por semana.
PSORIASE PLANTAR / HIDRATAÇÃO
Afecção crônica de pele, não contagiosa, de etiologia desconhecida, que evolui por
escamas separadas por períodos de remissão ou melhoria franca. Psoríase provoca
aumento da rede vascular na derme, com formação de novos vasos e sua dilatação, o
que explica a cor vermelha da afecção. Psoríase das unhas devido as reações
alérgicas pode causar a perda da unha, ou mesmo quadros clínicos muito sérios.
Efeitos Fotofísicos: Anti-inflamatório e hidratação.
Intervenção podológica:
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Aplicar nas rupturas e ao redor “varredura” não contato do Laser Vermelho(L1).
Hidratação: aplicar uma camada de creme hidratante e ocluir com papel filme
por cerca de 10 minutos /oclusivo. Energia: Rupturas 8J.
Sugestão curativos oclusivos 02 a 03 vezes por semana. ILIB – L1 - 01 a 02vezes por
semana.
Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre as rupturas e deixar agir 10
minutos/oclusivo.
Aplicar o Laser Vermelho (L1) na forma de não contato no centro da lesão, e não
contato com distância de aproximadamente 0,5 cm na borda da lesão.
Energia. Lesões 8J.
Curativo oclusivo à base de antissépticos e bactericidas.
Dosimetria Recomendada:
Laserterapia
Obs.: Antes dos procedimentos, seria interessante trocar informações com o médico.
QUEIMADURA PODAL
Lesão dos tecidos pela ação de um agente térmico (químico ou físico) que
determina, sucessivamente, os estados de eritema, flictema e escara.
Efeitos Fotofísicos: Anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada:
Laserterapia
Sugestão: curativos oclusivos 03 vezes por semana. ILIB – L1 - 01 a 02 vezes por
semana.
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Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre as rupturas e deixar agir 10minutos /
oclusivo.
Aplicar na ruptura e ao redor o Laser Vermelho (L1).
Energia. Lesões 8J.
Curativo oclusivo à base de antissépticos e bactericidas.
Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Após remoção e higienização aplicar o fotossensibilizador estéril sobre a ruptura e
deixar agir 10 minutos / oclusivo.
Aplicar na ruptura e ao redor o Laser Vermelho (L1).
Energia. Lesões 8J.
Curativo oclusivo à base de antissépticos e bactericidas.
DERMATOFITOSE / TINEA PÉDIS (FRIEIRAS OU PÉ DE ATLETA)/ MICOSES
PLANTARES
Erupção vesiculosa nas mãos e nos pés devida a diversas espécies de fungos.
Efeitos Fotofísicos: Anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: TFD / PDT
Sugestão: curativos oclusivos 03 vezes por semana. ILIB – L1 - 01 a 02 vezes por
semana.
TUNGA PENETRANS / BICHO-DO-PÉ / TUNGIASE
Pulga da areia, sendo a fêmea, pois, depois de fecundada, penetra a pele dos suínos e
eventualmente do homem. Efeitos Fotofísicos: Anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: TFD / PDT
Sugestão: curativos oclusivos 03 vezes por semana. ILIB – L1 - 01 a 02 vezes por
semana. Recomenda-se também que se vacine contra o tétano.
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Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre a ruptura e deixar agir 10
minutos/oclusivo.
Aplicar na ruptura e ao redor o Laser Vermelho(L1).
Energia. Lesões 8J.
Curativo oclusivo à base de antissépticos e bactericidas.
Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Laser Infravermelho (L2), dois pontos de aplicação na região da matriz (pé adulto),
com distância de 1 cm ou por varredura.
Remoção da queratose que está causando a dor e/ou infecção.
Curativo: TFD / PDT
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre a lesão e deixar agir 10 minutos/oclusivo.
Aplicar na lesão e ao redor o Laser Vermelho (L1).
Analgesia 20 J / Lesões8J.
Curativo oclusivo à base de antissépticos e bactericidas.
HEMATOMA PLANTAR E HEMATOMA SUBUNGUEAL
Hematoma plantar: Concentração de sangue extravasado do tecido cutâneo e/ou
subcutâneo. Hematoma subungueal: Acúmulo de sangue subungueal. Em
condições nas quais a extremidade do dedo é comprimida violentamente, a
contusão e o extravasamento de sangue entre a unha e a falange distal tendem a
causar dor. Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: TFD / PDT
Sugestão: curativos oclusivos 03 vezes por semana. ILIB – L1 - 01 a 02 vezes por
semana.
ONICOFOSE INFLAMADO
Queratose (calosidade) que se forma sob os vales ungueais do corpo da unha.
Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: 
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Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre as rupturas e deixar agir 10
minutos/oclusivo.
Aplicar ao redor do corpo unguealo Laser Vermelho (L1).
Lesões 8J.
Curativo oclusivo à base de antissépticos e bactericidas.
Higienização da área.
ILIB.
Aplicação pontual ou PG (ponto gatilho)Laser Infravermelho (L2).
Na região acometida, tocando a ponta do bico da caneta (saída da luz) que o
paciente suportar (depende da sensibilidade da pessoa).
Lesões 20 J.
PARONÍQUIA / PERIONIXITE / PARANÍQUIA
Inflamação das partes molesperingueais, causadas pelas cândida sp, bactérias e
mistas. Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: 
TFD / PDT
ESPORÃO DE CALCÂNEO
Formação óssea reativa em forma de esporão, que se localiza na face plantar do
calcâneo.
Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: Laserterapia
Sugestão: 02 a 03 vezes por semana. ILIB – 01 a 02 vezes por semana
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Higienização da área.
ILIB.
Aplicação pontual ou PG (ponto gatilho)Laser Infravermelho (L2).
Na região acometida, tocando a ponta do bico da caneta (saída da luz) que o
paciente suportar (depende da sensibilidade da pessoa).
Lesões 20J.
Aplicação pontual ou PG (ponto gatilho)Laser Infla Vermelho(L2).
Na região acometida, tocando a ponta do bico da caneta (saída da luz) que o
paciente suportar (depende da sensibilidade da pessoa)
Lesões 20J.
FASCITE / FASCEÍTE PLANTAR
Inflamação da fascia plantar de origem traumática (politraumatismo) ou inflamatória
do tipo reumatismal.
Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: Laserterapia
Sugestão: 02 a 03 vezes por semana. ILIB – 01 a 02 vezes por semana
TENDINITE / TENOSITE DE CALCÂNEO
Inflamação/doença no tendão do calcâneo.
Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-Inflamatório.
Intervenção podológica:
Higienização da área.
ILIB.
Dosimetria Recomendada: Laserterapia
Sugestão: 02 a 03 vezes por semana. ILIB – 01 a 02 vezes por semana
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Higienização da área.
ILIB.
Aplicação pontual ou PG (ponto gatilho)Laser Infravermelho (L2).
Na região acometida, tocando a ponta do bico da caneta (saída da luz) que o
paciente suportar (depende da sensibilidade da pessoa).
Lesões 20J.
Higienização da área.
ILIB.
Aplicação pontual ou PG (ponto gatilho)Laser Infravermelho (L2).
Na região acometida, tocando a ponta do bico da caneta (saída da luz) que o
paciente suportar (depende da sensibilidade da pessoa).
Lesões 20J.
METATARSALGIA
Dor intensa sobre as cabeças metatársicas, para face plantar do pé, na região
correspondente à articulação metatarso falângica.
Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-inflamatório
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: Laserterapia
Sugestão: 02 a 03 vezes por semana. ILIB – 01 a 02 vezes por semana
NEUROMA DE MORTON / NEURITE DIGITAL PLANTAR
É uma tumoração dolorosa da região intermetatársica distal e interdigital, no local
correspondente à bifurcação dos ramos digitais dos nervos plantares sob o ligamento
intermeta•tarsal transverso.
Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: Laserterapia
Sugestão: 02 a 03 vezes por semana. ILIB – 01 a 02 vezes por semana
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Higienização da área;
ILIB.
Aplicação pontual ou PG (ponto gatilho)Laser Infravermelho (L2).
Na região acometida, tocando a ponta do bico da caneta (saída da luz) que o
paciente suportar (depende da sensibilidade da pessoa).
Energia: Lesões 20J.
Higienização da área;
ILIB.
Aplicação pontual ou PG (ponto gatilho)Laser infravermelho (L2).
Na região acometida, tocando a ponta do bico da caneta (saída da luz) que o
paciente suportar (depende da sensibilidade da pessoa).
Energia: Lesões 20J.
SESAMOIDITE (INFLAMAÇÃO DE UM OSSO SESAMÓIDE)
Inflamação de um osso sesamóide (pequeno osso arredondado situados debaixo da
face inferior da primeira articulação metatarso falangiana).
Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
DosimetriaRecomendada: Laserterapia
Sugestão: 02 a 03 vezes por semana. ILIB – 01 a 02 vezes por semana.
BURSITE PLANTAR
Inflamação de uma das bolsas sinoviais (pequenas estruturas que recobre uma
articulação verdadeira).
Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: Laserterapia
Sugestão: 02 a 03 vezes por semana. ILIB – 01 a 02 vezes por semana
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Higienização da área.
ILIB.
Desbastamento.
Higienização e secagem.
Aplicar o fotossensibilizador estéril sobre o centro da lesão deixar agir 10 minutos /
oclusivo.
Aplicar “varredura”, no centro da lesão, não contato o Laser Vermelho (L1),
distância de aproximadamente 0,5 cm.
Aplica na borda da lesão o Infravermelho (L2). Fazer uma pequena pressão com a
ponta do laser.
Centro das úlceras ou feridas 8J. Redor das úlceras ou feridas 10J.
PODOPEDIATRIA (PÉ INFANTIL)
É bastante frágil. Ao nascer, as deformidades dos pés estão relacionadas à posição
intrauterina forçada. Apenas algumas pequenas porções do esqueleto do pé e
tornozelo estão ossificadas, sendo que sua maior parte é constituída por cartilagem.
Intervenção podológica:
As doses indicadas para crianças são menores do que as indicadas para adultos, o
metabolismo da primeira infância (período da primeira infância que vai de zero a três
anos de idade). Acima da primeira infância empregar 1/3 das doses indicadas para
adultos. Efeitos Fotofísicos: Antifúngico, analgesia e anti-inflamatório.
PÉ DIABÉTICO / PÉ HANSENÍANO (FERIDAS E ÚLCERAS PLANTAR)
Denomina-se “pé diabético” diversos tipos de lesões que o paciente diabético pode
apresentar em seus pés, em consequência da associação de doença vascular
periférica, neuropatia, deformações ortopédicas, infecções e traumatismos.
Pé hanseniano: Pessoa que sofre de hanseníase. Efeitos Fotofísicos: Antifúngico,
analgesia e anti-inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada: TFD / PDT 
Sugestão: curativos oclusivos 03 vezes por semana. ILIB – L1 - 01 a 02 vezes por
semana.
Normalmente a úlcera ou ferida é acompanhada pelo clínico e é associado a
medicamento a este tratamento com fotodinâmica. A técnica de aplicação utilizada
depende das características do leito da úlcera/ferida, especialmente de sua
dimensão.
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Higienização da área.
ILIB.
Higienização da área.
ILIB.
Aplicação pontual ou PG (ponto gatilho)Laser Infravermelho (L2).
Na região acometida, tocando a ponta do bico da caneta (saída da luz) que o
paciente suportar (depende da sensibilidade da pessoa)
Lesões 20J.
HALLUX RÍGIDOS E HÁLLUX VALGO (JOANETE)
Hallux rígidos: É uma forma de artrose que tem como quadro clínico a inflexibilidade
da articulação metatarso- falangiana do hálux sem desvio.
Hállux valgo (joanete): Deformação crônica osteoarticular que acomete o primeiro
dedo, tendo com característica o desvio medial da cabeça do primeiro metatarso em
relação à linha média do corpo e o desvio lateral da falange proximal em direção aos
outros dedos do pé. Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-Inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada:
Aplicação pontual ou PG (ponto gatilho)Laser Infravermelho (L2).
Na região acometida, tocando a ponta do bico da caneta (saída da luz) que o
paciente suportar (depende da sensibilidade da pessoa)
Lesões 20J.
Sugestão: 02 a 03 vezes por semana. ILIB – 01 a 02 vezes por semana.
ENTORSE DE TORNOZELO/DISTENSÃO DA PANTURRILHA
Distensão muscular: Estiramento de alguma fibra muscular, intumescimento ou
expansão. Entorse de tornozelo: Lesão dos ligamentos que ocorre, habitualmente,
após uma torção no tornozelo. Efeitos Fotofísicos: Analgesia e anti-Inflamatório.
Intervenção podológica:
Dosimetria Recomendada:
Sugestão: 02 a 03 vezes por semana. ILIB – 01 a 02 vezes por semana
Encaminhamento médico.
Patologias que não constam nesta lista, pela semelhança com algumas das acima
citadas, podem se executar o mesmo protocolo.
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PROTOCOLOS CLÍNICOS
REUMATOLÓGICOS 08
CAP
OSTEOARTRITE 1º E 2º DEDO
Artrose / enfermidades articulares e degenerativas.
Enfermidades degenerativas de diferentes articulações, erosão da cartilagem
degenerada da articulação com sinovite dolorosa.
Sintomas: Sensação de aperto, rigidez da articulação, dor em repouso e em
movimento, dor duradoura com sons de fricção, instabilidade articular, contraturas,
deformações da articulação, atrofias musculares
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm).
A dor deverá melhorar após a 1ª ou 2ª aplicação. 
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OSTEOARTRITE DAS MÃOS
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm). Recomendado de 6 a 12
aplicações.
OSTEOARTRITE DO OMBRO
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm). Nunca menos de 20 aplicações. 
ARTRITE REUMATÓIDE DOS DEDOS E MÃOS
Dor (articular);
Rigidez (articular);
A artrite é a inflamação das articulações (juntas). Em sentido amplo é o conjunto de
sintomas e sinais resultantes de lesões articulares produzidas por diversos motivos e
causas.
Os principais sintomas de artrite são:
Restrição do movimento das articulações; Inflamação e edema (inchaço) articular;
Calor e vermelhidão da pele ao redor da articulação.
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm).
Se houver edema ou má circulação aconselhamos a metade do tempo para o
procedimento. De 10 a 20 aplicações, começando pela área de maior dor. 
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SÍNDROME DE RAYNAUD
A Síndrome de Raynaud, uma doença arterial periférica funcional, é um quadro
clínico no qual pequenas artérias, geralmente nos dedos das mãos ou dos pés, se
estreitam (contraem) mais que o normal em resposta à exposição do frio.
A constrição das pequenas artérias faz com que os dedos (das mãos ou dos pés)
fiquem pálidos ou azulados, dormentes e com formigamento.
Procedimento 
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm). De 2 a 3 vezes por semana. 
ACROPARESTESIA
Doença caracterizada por ataques de formigamento,
entorpecimento e rigidez nas extremidades,
principalmente nos dedos, mãos e antebraços, às vezes
acompanhados de dores, palidez da pele ou leve cianose, e
que pode terminar em acrocianose ou gangrena. Condição
com sintomas análogos, às vezes presente de manhã, ao
acordar, produzida por compressão de nervos durante o
sono ou por causa desconhecida.
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm).
Realizar aplicações diárias ou 3 vezes por semana.
72
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PERIARTRITE ESCÁPULO HUMERAL
Designa várias alterações caracterizadas pelo aparecimento de dor e por uma
limitação dos movimentos do ombro, as quais podem ter uma evolução aguda,
crônica ou recidiva.
ProcedimentoAplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm). Realizar aplicações diárias ou 3
vezes por semana.
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OSTEOARTRITE CERVICAL
Osteoartrite / enfermidades articulares e degenerativas.
Enfermidades degenerativas de diferentes articulações, erosão da cartilagem
degenerada da articulação com sinovite dolorosa.
Sintomas: Sensação de aperto, rigidez da articulação, dor em repouso e em
movimento, dor duradoura com sons de fricção, instabilidade articular, contraturas,
deformações da articulação, atrofias musculares.
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm).
Realizar aplicações diárias ou 3 vezes na semana na fase aguda, na crônica uma vez
por semana.
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OSTEOARTRITE DORSAL E LOMBAR
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm). Realizar aplicações diárias ou 3
vezes por semana.
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OSTEOARTRITE DE JOELHO
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm). Realizar aplicações diárias ou 3
vezes por semana.
TENDINOPATIA DO TENDÃO DE AQUILES
Tendinopatia e tendovaginite / inflamação dos tendões ou revestimento do tendão.
A tendinopatia é uma inflamação dos tendões, ao longo de sua trajetória ou em sua
área de união. 
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm). Repetir a energia 2 vezes em
cada ponto de aplicação. Realizar 10 aplicações, 1 vez a cada 2 dias.
EPICONDILITE
A epicondilite lateral ou “tendinite do tenista” é a principal causa de dor na região do
cotovelo. Caracteriza-se por dor na região do epicôndilo lateral (face lateral do
cotovelo), onde se localizam 6 tendões, os quais exercem ações de supinação do
antebraço e extensão do punho e dedos, principalmente. Embora seja chamada de
epicondilite, essa designação não reflete a realidade fisiopatológica da enfermidade,
uma vez que não foi encontrada, em diversos estudos, qualquer evidência de
processo inflamatório. Do mesmo modo o termo “tendinite do tenista” não sustenta a
sua incidência, pois acomete mais a população em geral, particularmente na quarta
e quinta décadas da vida, do que somente tenistas. Na realidade, este grupo
corresponde apenas a uma pequena parcela dos pacientes. 
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm). Realizar 20 aplicações, 1 vez a
cada 2 dias.
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TALALGIA
A talalgia é dor no calcanhar, mais conhecido como "esporão de calcâneo". A doença
atinge pessoas de várias idades, sendo mais frequente no sexo feminino (devido aos
calçados em salto alto ou calçados muito planos) e em seres humanos que estão
acima do peso e realizam atividades de impacto, como caminhadas.
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm). Realizar 10 aplicações, 1 vez a
cada 2 dias.
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ENTORSE DE JOELHO
Na articulação do joelho existem diversos ligamentos, sendo que quatro deles são os
mais conhecidos por serem as estruturas comumente lesionadas em entorses de
joelho, são eles dois ligamentos cruzados (anterior e posterior) no centro e os outros
dois, um em cada lado da articulação (ligamentos colaterais – medial e lateral). Estes
ligamentos trabalham em conjunto para proporcionar estabilidade passiva da
articulação do joelho.
A entorse do joelho acontece justamente quando um movimento articular excede o
seu limite fisiológico, ocasionando uma sobrecarga dos ligamentos e cápsula
articular.
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm).
Realizar 10 aplicações, 1 vez a cada 2 dias.
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ENTORSE E ARTROSE DO COTOVELO
Dor no joelho após esforços que melhora com o repouso;
Rigidez ao se levantar da cama de manhã ou após longos períodos de repouso
que melhora após 30 minutos;
Presença de estalos ao movimento ou “crepitações"; Inchaço e calor geralmente
na fase inflamatória;
Sensação de aumento de tamanho do joelho devido ao crescimento dos ossos ao
redor do joelho;
Movimentos mais limitados, especialmente esticar o joelho totalmente;
Dificuldade em apoiar a perna no chão;
Músculos da coxa mais fracos e mais atrofiados.
A artrose no joelho é um tipo de comprometimento crônico grave desta articulação,
onde ocorre degeneração, inflamação e frouxidão do joelho, provocando sintomas
como:
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Infravermelho 808 nm). Realizar 10 aplicações.
Quando houver edema e imobilidade, diminuir o tempo para obter melhor efeito de
bioestimulação.
Obs: Duas primeiras semanas 3 aplicações. Duas seguintes 2 aplicações.
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FOTOBIOLUMINAÇÃO
TERAPIA NEURAL 09
CAP
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NEVRALGIA DO TRIGÊMIO
Neuralgia do trigêmeo é uma dor facial intensa devido à disfunção do 5º nervo
craniano (nervo trigêmeo). Este nervo transporta informação sensitiva desde o rosto
até o cérebro e controla os músculos envolvidos na mastigação. A causa geralmente
é uma artéria posicionada de modo anormal que comprime o nervo do trigêmeo.
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Vermelho 660 nm). Realizar 10 aplicações, 1 vez a cada 2
dias.
Importante: O paciente deverá usar óculos de proteção de bloqueio total. 
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NEVRALGIA INTERCOSTAL
A neuralgia intercostal é a dor ao longo dos nervos intercostais, que se localizam
entre as costelas.
Os nervos intercostais podem estar inflamados ou danificados devido a diversas
causas, como traumatismos, infecções, danos causados por cirurgia e outras razões.
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Vermelho 660 nm). Realizar 10 aplicações, 1 vez a cada 2
dias.
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CIATALGIA
Ciatalgia consiste em dor no nervo isquiático. Isso normalmente
resulta da compressão das raízes nervosas lombares na região
lombar inferior.
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Vermelho 660 nm). Realizar 10
aplicações, 1 vez a cada 2 dias
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LINFODEMA BRANQUIAL
Inchaço indolor que começa nas mãos ou pés e progride em direção ao tronco;
Sensação de braços ou pernas pesados;
Uso de anéis, relógios e roupas tornam-se difícil devido a que ficam muito
apertados; Pele lisa ou brilhante;
Marcas ou espessamento da pele quando pressionada; Hiperqueratose;
Pele similar a casca da laranja;
Desenvolvimento de verrugas ou pequenas bolhas.
O linfedema é o acumulo de líquido no braço ou na perna devido ao bloqueio do
sistema linfático.
O sistema linfático conduz a linfa pelo corpo e ajuda no combate de infecções.
Pacientes com câncer podem desenvolver linfedema em membros superiores ou
inferiores.
Sintomas:
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto (Laser Vermelho 660 nm). 
Realizar aplicação a cada 2 dias.
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PROTOCOLOS PARA
OTORRINO 10
CAP
RINITE VASO-MOTORA
O termo "rinite" significa inflamação da mucosa nasal. "Vasomotora" significa uma
alteração dos vasos sanguíneos (artérias e veias) que estão presentes em abundância
na mucosa dos cornetos nasais. A rinite vasomotora é também conhecida como
rinite não-alérgica, porque embora tenha os mesmos sintomas darinite alérgica,
deve-se a causas diferentes.
Causas da Rinite Vaso-Motora
Além de alergias e infecções, vários outros fatores podem levar à dilatação dos vasos
sanguíneos, causando rinite. Estes fatores podem ser psicológicos, hormonais,
gravidez, medicamentos, cigarro, dentre outros. No entanto, as causas da rinite
vasomotora ainda não são bem conhecidas em sua totalidade.
Acredita-se que ela possa ocorrer por excesso de vasos sanguíneos no nariz ou por
uma especial hipersensibilidade. A rinite vasomotora pode ser causada por exposição
ao ar seco, alteração da pressão atmosférica e da temperatura, odores fortes,
alimentos picantes, irritantes químicos, como ozônio, poluição, perfumes e sprays,
lesões no nariz, doenças como refluxo gastroesofágico e asma e alcoolismo, efeitos
colaterais de medicamentos e emoções fortes.
A rinite vasomotora acontece mais em mulheres que em homens, o que sugere que
também haja uma influência hormonal.
Procedimento
Acrescentar o ponto Yin Tang da Acupuntura
Aplicar 4 J por ponto / Laser Infravermelho 808 nm Realizar 10 aplicações, 1 vez a
cada 2 dias.
Pode-se irradiar também o interior das conchas nasais, por 1 minuto.
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CEFALÉIA FRONTAL
A cefaléia frontal é um tipo de dor de cabeça característica e pode ocorrer tanto
episodicamente quanto de maneira crônica. Quando de maneira episódica, a causa
pode estar associada a vários outros problemas de saúde como sinusite, rinite ou
certas infecções virais ou bacterianas.
Procedimento
Realizar aplicação pontual na área indicada e na altura do 
ponto E 8 da acupuntura. Aplicar de 4 J por ponto / Laser 
Infravermelho 808 nm
Nos casos agudos, pode se aplicar diariamente.
Realizar 10 aplicações, 1 vez a cada 2 dias, após 30 dias 
repetir a série.
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ENXAQUECA
Bocejos constantes; Prisão de ventre;
Sede frequente;
Dificuldade de se concentrar; Irritabilidade;
Depressão; Rigidez do pescoço; Desejos alimentares; Perda do apetite;
Euforia;
Aumento da sensibilidade à luz, som ou odores; Intolerância à luz (fotofobia);
Intolerância ao barulho (fonofobia); Aversão a cheiros fortes (osmofobia); Náuseas
e vômitos;
Diarreia;
Sensação de dor provocada por estímulos não é dolorosos, como um simples
toque na cabeça (alodinia cutânea);
Tontura;
Lacrimejamento; Visão turva;
Olhos vermelhos; Nariz entupido; Letargia;
Hipotensão ou hipertensão;
A enxaqueca, também chamada de migrânea, é um tipo específico de dor de
cabeça, que apresenta causas, sintomas e formas de tratamento bem específicas.
Uma crise de migrânea dura tipicamente entre 4 a 72 horas. Entre as mulheres, mais
de dois terços referem ataques que duram mais de 24 horas.
Além da dor de cabeça, outros sintomas comuns da enxaqueca são:
Como a dor costuma ser agravada por movimentos, barulho, claridade ou interação
com outras pessoas, muitos pacientes preferem ficar quietos e isolados em um
quarto escuro e silencioso. Dormir frequentemente ajuda acabar com a crise, mas
nem sempre é fácil pegar no sono.
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto / Laser Infravermelho 808 nm Realizar 15 aplicações, 1 a cada 2
dias.
 5 minutos, no máximo, ao dia na região demarcada e pontos dolorosos referidos pelo
paciente.
 VERTIGEM
É caracterizada por uma sensação errada ou distorcida do movimento do próprio
paciente ou do ambiente ao seu redor.
A vertigem e a tontura são as principais manifestações clínicas de doenças do
labirinto ou dos seus nervos, de evolução benigna e compensação natural (vertigem
periférica). 
No entanto, podem ocorrer como primeiro sintoma de processos de maior gravidade,
como os acidentes vasculares ou tumores do sistema nervoso central (vertigem
central).
Procedimentos
Aplicar 4 J por ponto / Laser Vermelho 660 nm 
Realizar 10 aplicações, 1 vez a cada 2 dias.
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TORCICOLO
É uma torção do pescoço na qual a cabeça fica inclinada para um lado, enquanto o
queixo fica virado para o outro. É caracterizado pela contração intensa do músculo,
com sintomas como dor, limitação dos movimentos, desconforto e até dor de
cabeça. Existem diferentes tipos como torcicolo congênito, dermatogênico,
espasmódico, entre outros. 
Procedimento
Aplicar 4 J por ponto / Laser Vermelho 660 nm Realizar 12 aplicações, 1 vez a cada 2
dias.
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PROTOCOLOS 
ESTÉTICOS 11
CAP
85
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USO DA TERAPIA LASER PARA PROCEDIMENTOS
ESTÉTICOS
Despigmentação da pele (remoção de manchas superficiais como senis e
melanoses solares).
Remoção de pigmentos provenientes da micropigmentação;
Leucodermias solares(manchas brancas da pele decorrente do excesso de
exposição solar);
Curetagem - Peeling (remoção superficial de pele) em procedimentos estéticos
para limpeza superficial da pele;
Rejuvenescimento Facial (tratamento de rugas e linhas) através da indução do
processo inflamatório e cicatricial, gerando aumento de colágeno na pele;
Tratamento de estrias e cicatrizes: indução do processo inflamatório e cicatricial
com consequente restruturação das fibras de colágeno na pele.
As ponteiras que possuem menor tamanho concentram mais energia, provocando
assim uma lesão superficial que desencadeia um processo inflamatório terapêutico
com reparo da pele no período de 07 a 21 dias, promovendo a melhora do aspecto
geral da pele.
Está tecnologia pode ser utilizada para tratamentos como:
A Terapia de reparo tecidual se faz necessária quando área da pele tem suas
estruturas afetadas, comprometendo as funções celulares gerando aspectos
negativos como flacidez, rugas e manchas. 
Quando esses danos estruturais à pele precisam ser remediados, ficam estabelecidos
os princípios dos tratamentos estéticos que se baseiam no potencial de reparo da
pele, levando a formação de novas estruturas (reparo da epiderme, ablação da síntese
de colágeno sem fibrose, estimulação de fatores de crescimento endógenos) levando
a melhora do aspecto geral da pele.
Para que os efeitos dos tratamentos sejam positivos é necessário que o profissional
que vai manusear o equipamento e proceder aos protocolos, possua um
conhecimento específico da fisiologia da pele e o processo inflamatório.
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Biotipos (Tipos de pele) e suas variáveis – observe texturas, espessura, oleosidades,
sensibilidade, desidratação, etc.
Fototipos (Miscigenação) - A cor da pele e suas tendências a pigmentações
inflamatórias.
Ciclo de renovação celular (determina o intervalo entre as sessões e depende do
grau de lesão provocada).
Identificação de manchas como melasma e pós-inflamatória que são
contraindicados ao uso dessa tecnologia.
Plano de tratamento (Procedimentos importantes sobre preparo da pele no Pré e
Pós- tratamento).
 
Etapas para cumprir (desde a avaliação antes do procedimento até o
acompanhamento home care – cuidados que o cliente deve ter antes e depois de
fazer o eletrocautério).
Informação ao cliente quanto ao resultado imediato, médioe longo prazo e
resultado efetivo.
Critérios e informações quanto as possíveis intercorrências decorrentes do
processo inflamatório.
Contra indicações para uso do equipamento
Procedimento de limpeza e manutenção do aparelho para oferecer segurança
durante o procedimento.
Procedimento e limpeza das ponteiras pós-utilização.
É critério do profissional levar em consideração para o uso do equipamento e
execução dos protocolos:
Consultar o manual do equipamento que contêm, todas as informações sobre:
Todos estes fatores citados podem interferir nos resultados do tratamento, levando a
intercorrências desnecessárias, que podem deixar sequelas irreversíveis na pele.
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Ponteira
 
Indicação
 
Ação
 
Modo de
aplicação
 
  
  
 L
  
  
  
 
Peeling superficial. Preparo da pele para
tratamentos diversos. Limpeza de pele,
rejuvenescimento, manchas, estrias. Todos os
fototipos
 
Estimula renovação celular, a circulação e
oxigenação da pele, pouca lesão, melhora a
permeabilidade da pele. Peeling superficial
 
Modo
varredura e
pontual
 
  
  
 C
 
Peeling superficial. Preparo da pele para
tratamentos
diversos. Olheiras, rejuvenescimento
orbicular dos olhos e boca. Todos os
fototipos
 
Estimula circulação e oxigenação da pele,
lesão superficial (obs. Intensidade), melhora a
permeabilidade da pele
 
Modo
varredura e
pontual
 
 G
4,0mm
 
Peeling superficial. Estrias, linhas da mímica,
flacidez.
Todos os fototipos
 
Estimula circulação e oxigenação da pele,
pouca lesão, melhora a permeabilidade da
pele
 
Modo
varredura e
pontual
 
 M
2,5mm
 
Peeling superficial, Estrias, rugas, flacidez,
mímica e Manchas.
 
Estimula circulação e oxigenação da pele,
lesão moderada de acordo com a
intensidade
 
Modo
varredura e
pontual
 
 P
1,5mm
 
Rugas, flacidez e mímica. Manchas
superficiais, remoção de micropigmentação
Fototipos I a III
 
Cauterização superficial leve, indução do
processo inflamatório de acordo com a
intensidade
 
Modo
pontual -
pontilhado
 
 PP
1,00mm
 
Rugas, flacidez e mímica. Manchas
superficiais, remoção
de micropigmentação Fototipos I a III
 
Cauterização superficial média, indução do
processo inflamatório de acordo com a
intensidade
 
Modo
pontual -
pontilhado
 
 XP
0,5mm
 
Rugas, flacidez e mímica. Manchas
superficiais, remoção de micropigmentação
Fototipos I a III
 
Cauterização superficial intensa, indução do
processo inflamatório
 
Modo
pontual -
pontilhado
 
 Led
 
Todos os tratamentos faciais e corporais.
Após procedimentos agressivos. Todos
fototipos
 
Auxilia no processo de reparo tecido. Diminui
a dor e controla o eritema. Aumenta os níveis
de energia celular, modulação inflamatória.
 
Modo
pontual e
varredura.
Obrigatório
uso de óculo
de proteção.
 
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PONTEIRAS
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Grau e tipo da patofisiologia a ser tratada.
Tipo de pele levando em consideração a sensibilidade individual de cada um, as
características de pele como fototipo e biotipo.
Após utilização a esterilização das ponteiras deve ser feita em autoclave.
(detergente enzimático para limpar as ponteiras).
Ponteira Disco Liso, indicada para tratamentos faciais e corporais.
Ponteira Disco Prismático, indicada para peles espessas, poros abertos e cicatrizes
de acne.
Ponteira Disco Esférico, indicada para regiões menores como orbicular dos olhos
e boca.
Ponteira Forquilha, indicada para regiões como pescoço, papada e braço.
Obs. importantes: A Escolha da ponteira durante o tratamento segue o critério
referente:
As ponteiras devem ser confeccionadas em titânio de alta qualidade, para
proporcionar resistência e durabilidade. Visando a máxima segurança dos pacientes,
as ponteiras podem ser esterilizadas em autoclave, reduzindo o risco de
contaminação cruzada. Além dos modelos acima, existem também:
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 Ponteira
 
 
 Indicação
 
 Ação
 
Modo
aplicação
 
Disco
esférico
Peeling superficial. Preparo da pele para
tratamentos diversos. Olheiras, orbicular
dos olhos, boca e rejuvenescimento. Todos
os fototipos
 
Estimula circulação e
oxigenação da pele, lesão
superficial (obs. Intensidade),
melhora a permeabilidade da
pele
 
Varredura e
pontual
 
Disco Liso
  
Peeling superficial. Preparo da pele para
tratamentos diversos Faciais e corporais.
Limpeza de pele, rejuvenescimento,
manchas, estrias. Todos os fototipos
 
Estimula renovação celular, a
circulação e oxigenação da
pele, lesão superficial,
melhora a permeabilidade da
pele.
 Varredura
 
Disco
Prismático
  
Peeling superficial. Preparo de pele
espessa, poros abertos e cicatrizes de acne.
Todos os fototipos.
 
Estimula renovação celular, a
circulação e oxigenação da
pele, pouca lesão, melhora a
permeabilidade da pele.
 
Varredura e
pontual
 
 Forquilha
Peeling superficial. Preparo de pele de
regiões como: pescoço, papada e braço.
Todos os fototipos.
 
Estimula renovação celular, a
circulação e oxigenação da
pele, lesão superficial,
melhora a permeabilidade da
pele.
 
 Varredura
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SUGESTÕES DE PROTOCOLOS ESTÉTICOS
Higienização, esfoliação e tonificação de acordo com biotipo;
Ajustar a ponteira L (ou Disco Liso) na caneta e com movimentos de varredura
promover eritema suave (a intensidade da corrente pode variar de acordo coma a
sensibilidade individual de cada um, assim como a quantidade de passadas da
caneta no mesmo local);
Para regiões orbicular dos olhos e boca, contorno da orelha, ajustar a ponteira C
(ou Disco Esférico) e proceder movimentos de varredura de modo suave
observando a sensibilidade individual, ajustara intensidade da corrente;
Para rugas profundas, ajustar a ponteira G e proceder movimentos de varredura
dentro da ruga de modo suave, ajustara intensidade da corrente de acordo com a
sensibilidade;
Durante a aplicação, a pele deve estar completamente seca, sem resíduos de
produtos e oleosidades;
Seguir com protocolo definido de acordo com a avaliação do profissional.
Preparação da pele - Ponteiras L, G e C (Opcional Disco Liso e Disco Esférico)
O protocolo de preparo de pele tem objetivo de melhorar a qualidade da pele,
removendo superficialmente células mortas e promovendo a melhora da circulação
sanguínea, oxigenação e renovação uniforme da pele, esse procedimento
potencializa a permeação de ativos, e deixa a pele em melhores condições de
receber tratamentos estéticos como a limpeza de pele, revitalizações, clareamentos,
estrias, etc.
Passo a passo:
Higienização, esfoliação e tonificação de acordo com biotipo;
Ajustar a ponteira escolhida L (ou Disco Liso) na caneta e com movimentos de
varredura promover eritema suave, (a intensidade da corrente pode variar de
acordo com a sensibilidade individual de cada um, assim como a quantidade de
passadas da caneta no mesmo local);
Para regiões orbicular dos olhos e boca, contorno da orelha, ajustar a ponteira C
(ou Disco Esférico) e proceder movimentos de varredura de modo suave, ajustar a
intensidade da corrente de acordo com a sensibilidade;
Durante a aplicação, a pele deve estar completamente seca, sem resíduos de
produtos e oleosidades;
Aplicar fototerapia Led Vermelho20s pontual sobre a região trabalhada;
Seguir com protocolo utilizando produtos dermocosméticos para o tratamento
de manchas, conforme orientação do fabricante;
·Finalizar com FPS.
Clareamento - Manchas Senis e Melanoses Solares, Renovação Celular (Peeling)
-Face, Colo e Mãos (Ponteiras L e C) (Opcional Disco Liso e Disco Esférico)
As manchasSenis são decorrentes do envelhecimento cutâneo e são normalmente
de aspecto arredondado e acastanhado. O protocolo com as ponteiras L e C, tem por
objetivo, promover um peeling superficial e melhorara permeabilidade da pele para
uso de ativos compatíveis com clareamento da pele.
Passo a passo:
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Realize o “Preparo de Pele” conforme protocolo;
Promover assepsia da pele com produto com clorexidina ideal para uso tópico.
Remover completamente;
Utilizar anestésico se necessário;
Retirar todo o anestésico utilizando gaze e soro fisiológico, mantendo a pele seca;
Ajustar a ponteira escolhida de acordo com o tipo de pele e grau da mancha a ser
tratado;
Trabalhar de modo pontual ao redor da mancha e dentro dela de forma rápida,
aproximando a ponteira sem encostar, APENAS UMA VEZ por ponto, este
procedimento deve ser feito em toda a área a ser despigmentada; formando uma
pequena crosta sobre a mancha que não deve removida em hipótese alguma;
Aplicar fototerapia Led Vermelho 30s pontual sobre a área trabalhada;
Seguir com o protocolo utilizando produtos dermocosméticos indicados para
acalmar a pele, Obs.: não pode conter corantes, aromatizantes, conservantes
agressivos, ácidos ou qualquer agente que possa causar irritação; de preferência
ativos de ação clareadora;
Sugestão: produtos específicos para microagulhamento em mono doses, ou
produtos pós peelings;
Não aplicar filtro solar em seguida somente após no mínimo, 24hs;
Observar orientações pós-procedimentos (Anexo I) conforme o local de aplicação.
Manchas Senis Face, colo e mãos (ponteira P, PP e XP) - Fulguração
O protocolo com as ponteiras P, PP, XP, tem por objetivo, promover uma cauterização
superficial da pele, com consequente processo inflamatório para reparo do tecido e
remoção das manchas superficiais.
Passo a passo
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Higienização, esfoliação e tonificação de acordo com biotipo;
Ajustar a ponteira escolhida L (ou Disco Liso) na caneta e com movimentos de
varredura promover eritema suave em toda face (a intensidade da corrente pode
variar de acordo com a sensibilidade individual de cada um, assim como a
quantidade de passadas da caneta no mesmo local);
Para regiões orbicular dos olhos e boca, contorno da orelha, ajustar a ponteira C
(ou Disco Esférico) e proceder movimentos de varredura de modo suave, ajustar a
intensidade da corrente de acordo com a sensibilidade;
Para rugas, ajustar a ponteira G e proceder movimentos de varredura dentro da
ruga de modo suave, ajustar a intensidade da corrente de acordo com a
sensibilidade;
Durante a aplicação, a pele deve estar completamente seca, sem resíduos de
produtos e oleosidades;
Aplicar fototerapia Led Vermelho 20s pontual sobre a região trabalhada;
Seguir com protocolo utilizando produtos dermocosméticos para o tratamento
de envelhecimento, conforme orientação do fabricante;
Finalizar com FPS.
Lifting - Revitalização Facial - Rugas Dinâmicas e Estáticas (Ponteira L, G ou C)
(Opcional Disco Liso e Disco Esférico)
Rugas Dinâmicas aparecem em razão dos movimentos repetidos da musculatura da
face, e as rugas estáticas são aquelas decorrentes do envelhecimento da pele, por
fatores cronológicos e ambientais. O protocolo de Lifting com as ponteiras(L, G ou C)
tem por objetivo estimular a circulação, oxigenação e nutrição da pele, promover um
peeling superficial estimulando o processo de renovação celular e ainda aumentar a
permeabilidade da pele para uso de ativos que atuam no envelhecimento cutâneo.
Passo a passo
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Realize o “Preparo de Pele” conforme protocolo;
Promover assepsia da pele com produto com clorexidina ideal para uso tópico.
Remover completamente;
Utilizar anestésico se necessário;
Retirar todo o anestésico utilizando gaze e soro fisiológico, mantendo a pele seca;
Ajustar a ponteira escolhida de acordo com o tipo de pele e grau do
envelhecimento a ser tratado;
Trabalhar de modo pontual ao redor da ruga, aproximando a ponteira sem
encostar, APENAS UMA VEZ por ponto, este procedimento deve ser feito em toda
a extensão da ruga; formando uma pequena crosta em volta dela, que não deve
removida em hipótese alguma;
Aplicar fototerapia Led Vermelho30s pontual sobre a área trabalhada;
Seguir com o protocolo utilizando produtos dermocosméticos indicados para
acalmar a pele, Obs.: não pode conter corantes, aromatizantes, conservantes
agressivos, ácidos ou qualquer agente que possa causar irritação; dê preferência
ativos de ação preenchedora e revitalizantes;
Sugestão: produtos específicos para microagulhamento em mono doses, ou
produtos pós peelings;
Não aplicar filtro solar em seguida, somente após no mínimo, 24hs;
Observar orientações pós procedimentos.
Rugas Dinâmicas e Estáticas (Ponteiras M, P, PP, XP) - Fulguração
O protocolo Lifting com as ponteiras (M, P, PP, XP), tem por objetivo, promover uma
cauterização superficial da pele, com consequente processo inflamatório terapêutico
para reparo do tecido, provocando nova síntese de proteínas de sustentação da pele
(colágeno, elastina, ácido hialurônico, etc.)
Passo a passo
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Realize o “Preparo da Pele” conforme protocolo;
Aplique o anestésico se necessário;
Retirar o anestésico com gaze e soro fisiológico;
Ajustar a ponteira escolhida(P, PP ou XP) de acordo com o tipo de pele e grau de
flacidez;
Trabalhar de modo pontual, bem leve, aproximando a ponteira sem encostar,
apenas uma vez por ponto, em toda a extensão de pálpebra superior em forma
de leque subindo no sentido da sobrancelha, não aplicar próximo aos cílios, (não
realizar esta técnica na pálpebra móvel); e não remover a crosta em hipótese
alguma;
Aplicar fototerapia Led Vermelho30s pontual sobre a área trabalhada;
No término do procedimento pode-se aplicar produtos dermocosméticos
indicados para técnica, sem corantes, aromatizantes, conservantes agressivos,
ácidos. De preferência com ação rejuvenescedora. Sugestão: produtos específicos
para microagulhamento em mono doses;
Não utilizar filtro solar em seguida, somente após no mínimo 24hs.
Pálpebra Superior (ponteira P, PP e XP) Fulguração.
A pálpebra possui uma pele mais fina e sensível que a pele do corpo e mesmo do
rosto. Ela sente mais rápido as alterações do meio ambiente, sofrendo com a
desidratação e o envelhecimento precoce, deixando a pele flácida. O protocolo
Lifting de pálpebras com as ponteiras (P, PP e XP), tem por objetivo promover uma
cauterização superficial da pele, causando um processo inflamatório terapêutico,
com beneficio da retração da pele provocando o efeito lifting.
Passo a passo
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Higienização, esfoliação e tonificação de acordo com biotipo;
Ajustar a ponteira escolhida L ou (Disco Liso e Forquilha) na caneta e com
movimentos de varredura promover eritema suave em toda região do colo e
pescoço (a intensidade da corrente pode variar de acordo com a sensibilidade
individual de cada um, assim como a quantidade de passadas da caneta no
mesmo local);
Para rugas no colo e pescoço, ajustar a ponteira G ou C (ou Disco Esférico e
Forquilha) e proceder movimentos de varredura dentro da ruga de modo suave,
ajustar a intensidade da corrente de acordo com a sensibilidade, até formar
eritema;
Durante a aplicação,a pele deve estar completamente seca, sem resíduos de
produtos e oleosidades;
Aplicar fototerapia Led Vermelho20s pontual sobre a região trabalhada;
Seguir com protocolo utilizando produtos dermocosméticos para o tratamento
de envelhecimento, conforme orientação do fabricante;
Finalizar com FPS.
Pescoço e Colo (ponteiras L, C ou G) (Opcional Disco Liso, Disco Esférico e
Forquilha)
O protocolo Lifting pescoço e colo com as ponteiras(L, G ou C) têm por objetivo
promover um peeling superficial e melhorar a permeabilidade da pele para uso de
ativos compatíveis e a melhor circulação e oxigenação da pele e ainda estimula a
produção de colágeno melhorando a firmeza do pescoço.
Passo a passo
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Higienização, esfoliação, tonificação e assepsia da pele;
Aplique o anestésico se necessário;
Retirar o anestésico com gaze e soro fisiológico;
Ajustar a ponteira escolhida (P, PP ou XP) de acordo com o tipo de pele e grau de
flacidez;
Trabalhar levemente de modo pontual, aproximando a ponteira sem encostar,
apenas uma vez por ponto, em toda a extensão do lóbulo da orelha; não remover
a crosta formada em hipótese alguma;
Aplicar fototerapia Led Vermelho 30s pontuando a área trabalhada;
No término do procedimento pode-se aplicar produtos dermocosméticos
indicados para técnica, sem corantes, aromatizantes, conservantes agressivos,
ácidos. De preferência com ação rejuvenescedora. Sugestão: produtos específicos
para microagulhamento em mono doses;
Não utilizar filtro solar em seguida, somente após no mínimo24hs.
Lifting de orelha(ponteira P, PP e XP) Fulguração
O protocolo com as ponteiras (P, PP, XP), tem por objetivo, promover uma
cauterização superficial da pele, causando um processo inflamatório terapêutico,
com benefício da retração da pele provocando o efeito lifting e preenchedor no
lóbulo da orelha
Passo a passo
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Higienização, esfoliação e tonificação de acordo com o biótipo;
Realize o preparo da pele com a ponteira L promovendo um peeling superficial,
removendo células mortas e aumentando a circulação e a oxigenação na pele;
Aplique o anestésico se necessário; em seguida faça a assepsiada pele;
Retirar o anestésico com gaze e soro fisiológico ajustar a ponteira (P, PP, XP) de
acordo com o tipo de pele e grau de flacidez;
Trabalhar de modo pontual de forma suave, aproximando a ponteira sem
encostar, apenas uma vez por ponto, em toda a extensão do mento em forma de
triangulo, não remover a crosta formada;
Aplicar fototerapia Led Vermelho30s pontual sobre a área trabalhada;
No término do procedimento pode-se aplicar produtos dermocosméticos
indicados para técnica, sem corantes, aromatizantes, conservantes agressivos,
ácidos. De preferência com ação tensora e redutora para o caso de acúmulo de
gordura. Sugestão: produtos específicos para microagulhamento em mono doses;
Não utilizar filtro solar em seguida, somente após no mínimo 24hs.
Papada (ponteira P, PP, XP) Fulguração
A região do mento é uma área suscetível a acumulo de gordura e flacidez. O
protocolo Lifting de papada com as ponteiras(P, PP, XP), tem por objetivo, promover
uma cauterização superficial da pele, com consequente processo inflamatório
terapêutico para reparo formando nova síntese de colágeno e retraindo o tecido no
sentido da aplicação.
Passo a passo
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Higienização, esfoliação e tonificação de acordo com biotipo;
Ajustar a ponteira C (ou Disco Esférico) na caneta e com movimentos de varredura
e de modo circular aplicar sobre toda a região de pálpebra superior e inferior,
promovendo eritema suave (a intensidade da corrente pode variar de acordo com
a sensibilidade individual de cada um, assim como a quantidade de passadas da
caneta no mesmo local);
Logo após o procedimento, aplicar fototerapia Led Vermelho 30s pontual sobre a
área;
Seguir com protocolo utilizando produtos dermocosméticos para o tratamento
de olheiras conforme orientação do fabricante;
Finalizar com FPS.
Olheiras (Ponteira C) (Opcional Disco Esférico)
O protocolo para Olheiras tem por objetivo estimular a circulação sanguínea e
promover um peeling superficial.
Passo a passo
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Realize o “Preparo da Pele” conforme protocolo;
Aplique o anestésico se necessário;
Retirar o anestésico com gaze e soro fisiológico em seguida faça assepsia;
Ajustar a ponteira (P, PP ou XP) de acordocom o tipo de pele e grau de cicatriz;
Trabalhar de modo pontual e suave, aproximando a ponteira sem encostar,
apenas uma vez por ponto, em toda a borda da cicatriz; não remover a crosta
formada em hipótese alguma;
Aplicar fototerapia Led Vermelho 30s pontual em toda área trabalhada;
No término do procedimento pode-se aplicar produtos dermocosméticos
indicados para técnica, sem corantes, aromatizantes, conservantes agressivos,
ácidos. De preferência com ação especifica para cicatriz atrófica. Sugestão:
produtos para microagulhamento em mono doses;
Não utilizar filtro solar em seguida, somente após no mínimo 24hs.
Cicatriz de acne Atrófica (ponteira P, PP ou XP) Fulguração
Cicatriz atrófica apresenta uma depressão na pele. O objetivo deste protocolo com
ponteira(P, PP ou XP) é promover uma cauterização superficial da pele, com
consequente processo inflamatório terapêutico para reparo da pele, formando nova
síntese de colágeno, com efeito, preenchedor na depressão.
Passo a passo
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Higienização e tonificação da pele;
Ajustar a ponteira L (ou Disco Liso, Disco Esférico) na caneta e com movimentos
leves de varredura com a ponteira deitada e também a 90º. Aplicar sobre toda a
região acometida por estrias vermelhas ou arroxeada, promovendo eritema suave
(a intensidade da corrente pode variar de acordo com a sensibilidade individual
de cada um, assim como a quantidade de passadas da caneta no mesmo local);
Logo após o procedimento, aplicar fototerapia Led Vermelho 30s pontual em toda
a região;
Seguir com protocolo utilizando produtos dermocosméticos para o tratamento
de estrias conforme orientação do fabricante.
Higienização, esfoliação;
Ajustar a ponteira M ou G na caneta e com movimentos de varredura aplicar
sobre toda a região acometida por estrias brancas ou nacarada, promovendo
eritema suave (a intensidade da corrente pode variar de acordo com a
sensibilidade individual de cada um, assim como a quantidade de passadas da
caneta no mesmo local);
Com a caneta a 90° pontue o centro da estria, estimulando esta região mais
intensamente;
Logo após o procedimento, aplicar fototerapia Led Vermelho 20s pontual em
toda a região;
Seguir com protocolo utilizando produtos dermocosméticos para o tratamento
de estrias conforme orientação do fabricante;
Finalizar com FPS.
Estrias Vermelhas ou Arroxeadas (Ponteira L) (Opcional Disco Liso e Disco
Esférico)
As estrias são cicatrizes que se formam quando há rompimento de fibras elásticas e
colágenas na pele, normalmente causada por um estiramento da pele. Nesta fase, as
estrias ficam com aspecto avermelhado, ganhando em seguida um tom arroxeado
devido ao extravasamento, dos capilares sanguíneos. O tratamento proposto comC O M P L E T O
L A S E R T E R A P I A - M A N U A L C O M P L E T O
ÍN
D
IC
E
78
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81
81
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84
85
87
89
106
Linfodema branquial ----------------------------------------------
PROTOCOLOS PARA OTORRINO --------------------------------
Rinite vaso-motora --------------------------------------------------
Cefaléia frontal ------------------------------------------------------
Enxaqueca -----------------------------------------------------------
Vertigem ---------------------------------------------------------------
Torcicolo ---------------------------------------------------------------
PROTOCOLOS ESTÉTICOS -----------------------------------------
Uso da terapia laser para procedimentos estéticos ----------
Ponteiras ---------------------------------------------------------------
Sugestões de protocolos estéticos --------------------------------
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS --------------------------------
L A S E R T E R A P I A - M A N U A L
C O M P L E T O
L A S E R T E R A P I A - M A N U A L C O M P L E T O
LASERTERAPIA
MANUAL COMPLETO
P O R S A U D E . O R G . I N
INTRODUÇÃO
O método de irradiação de sangue a laser intravenoso foi introduzido
pela primeira vez na terapia pelos cientistas soviéticos ENMeschalkin e
VSSergiewski em 1981. Originalmente este método foi desenvolvido para
o tratamento de doenças cardiovasculares. A melhora das propriedades
reológicas do sangue, bem como a melhora da microcirculação e
redução da área de infarto foram comprovadas.
A princípio, apenas o laser de hélio-neon (632,8 nm) foi usado nessa
terapia. Para isso foi aplicada uma potência de 1-3 mW e um período de
exposição de 20-60 minutos. Os tratamentos foram realizados uma ou
duas vezes ao dia até dez consultas no total. Nos anos depois de muitos. 
o ILIB consiste na irradiação do sangue a laser através de uma fibra ótica
inserida em um canal vascular, geralmente uma veia do antebraço. A
irradiação ILIB dura cerca de 30 minutos, tempo que se supõe ser
suficiente para que todo o sangue receba luz, possibilitando efeito
sistêmico. Assim, componentes do sangue como lipídios sanguíneos,
plaquetas, sistema imunológico e hemácias são os principais alvos. 
Embora os mecanismos do ILIB sejam incertos e precisem ser avaliados
por mais ensaios clínicos randomizados e relatórios clínicos, muitos
estudos da Rússia mostram efeitos favoráveis da técnica. O ILIB tem sido
estudado para uma ampla gama de condições médicas, incluindo
diabetes mellitus, asma, hepatite crônica, esclerose múltipla, doenças
cardiovasculares, hipertensão e doenças autoimunes.
TÉCNICAS ILIB
O ILIB, sigla para
Intravascular Laser
Irradiation of Blood
(Irradiação Intravascular do
Sangue com Laser, em
tradução livre), é uma
técnica terapêutica que
utiliza a luz do laser de
baixa intensidade para
irradiar o sangue dentro
dos vasos sanguíneos. 
O ILIB atua estimulando as
células sanguíneas,
resultando em uma série
de respostas fisiológicas,
como o aumento da
produção de óxido nítrico,
uma substância que
promove a vasodilatação e
melhora a circulação
sanguínea. Além também
de estimular o sistema
imunológico, modular a
resposta inflamatória e
promover a liberação de
substâncias analgésicas
naturais, contribuindo para
o alívio da dor.
O ILIB tem sido utilizado
em uma variedade de
condições clínicas,
incluindo doenças
cardiovasculares,
neuropatias periféricas,
doenças autoimunes,
doenças inflamatórias
crônicas, distúrbios
neurológicos, entre outras. 
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HISTÓRIA DO LASER
TERAPÊUTICO
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01
CAP
7
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Na década de 1970, os russos iniciaram pesquisas com laser de hélioneon (He-Ne), em
632,8 nm de comprimento de onda, com base nos trabalhos de Mester et al.
Originalmente este método foi desenvolvido para o tratamento de doenças
cardiovasculares. Além disso, foram comprovadas melhorias nas propriedades
reológicas e na microcirculação do sangue, bem como redução na área do infarto. A
pesquisa básica sobre os mecanismos de ação do ILIB também aumentou
significativamente, mostrando o efeito antioxidante da terapia com ILIB pela
reativação da enzima superóxido dismutase (SOD). A SOD é uma enzima chave que
controla os níveis de radicais livres e leva à hemostasia e à prevenção de muitas
doenças sistêmicas.
O primeiro laser utilizado foi o laser He-Ne (632,8 nm), com potência de 1–3 mW e
período de exposição de 20–60 min. A técnica envolve a inserção de um cateter
intravenoso em um dos membros superiores, acoplado a uma fibra óptica que irradia
sangue com laser direta e continuamente no local da aplicação, distribuindo esse
sangue irradiado pela circulação por todo o corpo. A maioria dos estudos russos
publicados desde a década de 1970 utilizando a técnica ILIB era pouco conhecida no
Ocidente por causa de décadas de separação política e, portanto, era vista com
reprovação. Assim, o ILIB permaneceu em descrédito por décadas devido à falta de
evidências científicas sobre os mecanismos de ação da laserterapia. Naquela época, a
terapia a laser era muito pouco clara e empírica, e apenas o grupo da bióloga celular
Tina Karu estudava os mecanismos.
Atualmente, novos estudos e achados clínicos publicados em revistas russas têm
contribuído para a permanência do ILIB e instigado mais cientistas a realizar
pesquisas. Muitos estudos ocidentais de grande importância científica trouxeram
uma melhor compreensão dos mecanismos de ação da terapia a laser e elucidaram
muitos dos efeitos anteriormente relatados pelos russos.
Dentre os mecanismos de ação conhecidos hoje, destacam-se a ação leve na
membrana celular, mecanismo que pode explicar a ativação de células imunes,
degranulação de mastócitos e modulação de lipídios e outros componentes do
sangue, melhorando a oxigenação do sangue e a vasodilatação; bioestimulação
celular por absorção de luz de enzimas mitocondriais (principalmente citocromo c
oxidase), reativando o metabolismo celular (ATP, espécies reativas de oxigênio [ROS],
fator de necrose tumoral-α [TNF-α]) e atuando nas células vermelhas e endoteliais; a
indução de um campo elétrico, polarizando as substâncias do sangue para o centro
do vaso e aumentando temporariamente o fluxo sanguíneo; e, finalmente, a
reativação da enzima SOD endógena, atividade antioxidante importante na
prevenção de muitas doenças sistêmicas. Acredita-se que o efeito SOD seja o
principal mecanismo de ação do ILIB; portanto, essa técnica também é reivindicada
como uma terapia antioxidante e antienvelhecimento.
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8
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CONSIDERAÇÕES
GERAIS 02
CAP
9
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AÇÃO ANTIOXIDANTE DO ILIB
Em nosso corpo, as células produzem radicais livres durante o processo de
combustão do oxigênio que converte os nutrientes absorvidos dos alimentos em
energia. Fatores externos também podem contribuir para o aumento da formação
dessas moléculas: poluição ambiental; Raio X e radiação ultravioleta; cigarro; álcool;
resíduos de pesticida; substâncias presentes em alimentos e bebidas (aditivos
químicos, conservantes, hormônios); estresse; consumo de gorduras saturadas e
consumo de gordura animal.
A interação dos radicais livres com o sistema biológico, independentemente de sua
origem, pode resultar em consequências significativas para a saúde, contribuindo
para o desenvolvimento de determinadas patologias como envelhecimento, doença
de Parkinson, câncer, artrite, complicações cardiovasculares e cardiorrespiratórias,
entreo
New Skin tem por objetivo promover um peeling superficial, aumentando
oxigenação, circulação e a permeabilidade da pele e o uso da fototerapia como
modulador do processo inflamatório.
Passo a passo
Estrias Brancas ou Nacaradas (Ponteira M e G)
O objetivo deste protocolo com ponteira (M ou G) é promover um peeling superficial
a médio, aumentando oxigenação, estimulando a circulação sanguínea e
permeabilidade da pele para uso de ativos.
Passo a passo
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Higienização e assepsia;
Aplique o anestésico se necessário;
Retirar o anestésico com gaze e soro fisiológico
Ajustar a ponteira PP ou XP na caneta;
Trabalhar de modo pontual de forma suave, aproximando a ponteira sem
encostar, apenas uma vez por ponto, em toda a extensão que deseja
despigmentar;
Aplicar fototerapia Led Vermelho 30s pontual em toda área trabalhada;
Aplicar gel ou sérum calmante;
Não removeras crostas formadas no ato da fulguração.
Despigmentação Micropigmentação (ponteira PP, XP)
O objetivo deste protocolo de despigmentação de micropigmentação é promove
uma cauterização superficial da pele, ocasionando na formação de crosta com perda
tecidual e consequente clareamento da pele.
Passo a passo
101
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Higienização, esfoliação e tonificação da pele;
Ajustar a ponteira L (ou Disco Liso ou Disco Esférico) na caneta e com movimentos
de varredura promover eritema suave (a intensidade da corrente pode variar de
acordo coma a sensibilidade individual de cada um, assim como a quantidade de
passadas da caneta no mesmo local);
Durante a aplicação, a pele deve estar completamente seca, sem resíduos de
produtos e oleosidades;
Aplicar fototerapia Led Vermelho20s pontual sobre a região trabalhada;
Seguir com protocolo utilizando produtos dermocosméticos para clareamento
corporal conforme orientação do fabricante;
Finalizar com FPS.
Clareamento de joelho e cotovelo (ponteira L, C ou G) (Opcional Disco Liso e
Disco esférico)
O objetivo deste protocolo com as ponteiras L, C ou G, visa promover um peeling
superficial, aumentando oxigenação, circulação e permeabilidade da pele
estimulando a renovação celular, auxiliando no clareamento da região.
Passo a passo
102
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Higienização e esfoliação;
Ajustar a ponteira L (ou Disco Liso, Disco Esférico) na caneta e com movimentos
de varredura promover eritema suave (a intensidade da corrente pode variar de
acordo com a sensibilidade individual de cada um, assim como a quantidade de
passadas da caneta no mesmo local);
Durante a aplicação, a pele deve estar completamente seca, sem resíduos de
produtos e oleosidades;
Aplicar fototerapia Led Vermelho20s pontual sobre a região trabalhada;
Seguir com protocolo utilizando produtos dermocosméticos para clareamento,
conforme orientação do fabricante;
Cuidado com o atrito de roupas apertadas.
Clareamento de virilha e axila (ponteira L ou C) (Opcional Disco Liso e Disco
Esférico)
O objetivo deste protocolo com as ponteiras L ou C é promover um peeling
superficial, aumentando a circulação e oxigenação e melhorar a permeabilidade da
pele e consequentemente o clareamento da região.
Passo a passo
103
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Realize o “Preparo da Pele” conforme protocolo;
Aplique o anestésico se necessário;
Retirar o anestésico com gaze e soro fisiológico;
Ajustar a ponteira P, PP ou XP na caneta;
Trabalhar de modo pontual de forma suave, aproximando a ponteira sem
encostar, apenas uma vez por ponto;
Aplicar fototerapia Led Vermelho30s pontuando a área trabalhada;
No término do procedimento pode-se aplicar produtos dermocosméticos
indicados para técnica, sem corantes, aromatizantes, conservantes agressivos,
ácidos. De preferência com ação clareadora. Sugestão: produtos específicos para
microagulhamento em mono doses;
Não utilizar filtro solar em seguida, somente após no mínimo 24hs.
Flacidez de Braço (ponteira P, PP ou XP)
A maior causa da flacidez na área dos braços é a variação de peso. Isso acontece
porque a pele dessa região é fina e não muito elástica. Uma vez distendida, a gordura
faz com que a área fique curva. Então, mesmo após emagrecer novamente, a pele
não volta ao estado original, tornando-se flácida. O objetivo deste protocolo com
ponteira P,PP ou XP visa promover uma cauterização superficial da pele, com
consequente processo inflamatório terapêutico para reparo formando nova síntese
de colágeno e retraindo o tecido no sentido da aplicação.
Passo a passo
104
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Realize o “Preparo da Pele” conforme protocolo;
Aplique o anestésico se necessário;
Retirar o anestésico com gaze e soro fisiológico
Ajustar a ponteira P, PP ou XP na caneta;
Trabalhar de modo pontual de forma suave, aproximando a ponteira sem
encostar, apenas uma vez por ponto, trabalhar de modo pontual de forma suave,
aproximando a ponteira sem encostar, apenas uma vez por ponto, em toda a
região a ser trabalhada;
Aplicar fototerapia Led Vermelho30s pontual sobre área trabalhada;
No término do procedimento pode-se aplicar produtos dermocosméticos
indicados para técnica, sem corantes, aromatizantes, conservantes agressivos,
ácidos. De preferência com ação sobre a flacidez. Sugestão: produtos específicos
para microagulhamento em mono doses.
Flacidez de umbigo (Ponteira P, PP ou XP)
Além de excesso de pele na região abdominal existe a flacidez na região do umbigo
onde denominamos “umbigo triste”. O objetivo deste protocolo com ponteira P, PP
ou XP visa promover uma cauterização superficial da pele, com consequente
processo inflamatório terapêutico para reparo formando nova síntese de colágeno e
retraindo o tecido no sentido da aplicação.
Passo a passo
105
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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inflamatória pela terapia a laser de baixa intensidade no processo de reparo
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Para combater os efeitos nocivos dos radicais livres, o corpo usa seu sistema de
defesa. O sistema enzimático é a principal forma de combate aos radicais livres, o
que impede sua formação ou os neutraliza. Entre as enzimas envolvidas no sistema
de defesa enzimática, a SOD desempenha o papel principal. A SOD inibe o íon
superóxido, que é o primeiro radical livre formado a partir do oxigênio molecular e
serve como substrato para desencadear a formação de radicais mais nocivos, como a
hidroxila (OH).
A SOD é a quinta enzima mais abundante no corpo. Mas em algumas condições
patológicas, a enzima pode ser inativada, como em condições ácidas do sangue,
situação inflamatória e doenças crônicas. A radiação laser de SOD inativo provou
reativar a enzima, mesmo em condições de pH ácido em que a inativação ocorre em
situações patológicas. Assim, o ILIB pode reverter o estresse oxidativo presente em
diversas doenças.
O tratamento com ILIB visa tratar o paciente para recuperação funcional do sistema
enzimático antioxidante, equilibrando o indivíduo como um todo, para proporcionar
uma otimização funcional de cada sistema. 
EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES DE ILIB
Não há informações sobre os efeitos colaterais do ILIB na literatura. No entanto, as
contraindicações da laserterapia devem ser consideradas para ILIB, principalmente o
uso de laser sem diagnóstico, em tumor de sangue, em gestantes e no período pré-
operatório (ILIB pode aumentar o sangramento).
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OUTRAS POSSÍVEIS CONTRA INDICAÇÕES
Gravidez: Mulheres grávidas não devem realizar a terapia ILIB, pois não há
evidências suficientes sobre a segurança do procedimento durante a gestação. A
exposição a qualquer forma de terapia a laser deve ser evitada durante a gravidez,
a menos que seja necessária e sob orientação médica.
Distúrbios hemorrágicos: Pacientes com distúrbio de coagulação sanguínea,
como hemofilia ou trombocitopenia grave, são contraindicados para a terapia ILIB.
A exposição ao laser pode aumentar o risco de sangramento ou hemorragia em
indivíduos com essas condições.
Câncer em atividade: O tratamento com ILIB é geralmente contra-indicado em
pacientes com câncer ativo, especialmente em área irradiada por laser. Isso ocorre
porque a terapia a laser pode estimular o crescimento e a vascularização de
células cancerígenas, podendo acelerar o crescimento tumoral. No entanto, em
casos específicos, o uso do ILIB pode ser avaliado sob a supervisão de um
oncologista.
Distúrbios da tireoide: Pacientes com distúrbios da tireoide, como
hipertireoidismo não controlado, podem apresentar sensibilidade estimulada ao
estímulo do laser, o que pode agravar os sintomas da doença. Portanto, é
importante avaliar cuidadosamente a função da tireoide antes de considerar a
terapia ILIB.
Fotosensibilidade: Indivíduos com histórico de fotossensibilidade, que são
particularmente sensíveis à luz, podem não ser adequados para a terapia ILIB. Isso
ocorre porque a exposição à luz do laser pode causar reações químicas ou agravar
condições de pele pré-existentes.
Embora o tratamento com a terapia ILIB seja considerado seguro e bem tolerado na
maioria dos casos, existem algumas contraindicações importantes a serem
consideradas. É essencial que um profissional de saúde qualificado avalie cada
paciente antes de iniciar o tratamento com ILIB. Abaixo estão algumas
contraindicações comuns para a terapia ILIB:
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CUIDADOS DA INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
A indicação é fomentada pelo raciocínio clínico para cada indivíduo e seu quadro
atual; devendo ser considerado uma série de fatores que interferem diretamente
no objetivo terapêutico, tais como: quadro patológico, idade do paciente, seu
quadro nutricional, fototipo de sua pele, o quadro clínico sistêmico e não pode ser
encarada de forma generalizada.
Outros aspectos que precisam ser considerados são os parâmetros do
equipamento laser (comprimento de onda, modo de emissão e potência do
aparelho). Bem como os parâmetros de aplicação (duração da sessão, tempo de
aplicação, a dose de energia utilizada, a quantidade e a frequência das aplicações.
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PATOLOGIAS TRATÁVEIS
Lesões de pele, como cicatrizes, manchas, acne e rugas
Lesões musculoesqueléticas, como dor nas costas, tendinite e lesões esportivas
Doenças oculares, como glaucoma e degeneração macular
Doenças dentárias, como periodontite e cárie dentária
Doenças vasculares, como varizes e vasculite
Doenças dermatológicas, como psoríase e vitiligo
Procedimentos estéticos, como depilação a laser, remoção de tatuagem e
rejuvenescimento facial
Tratamento de lesões cancerosas, como carcinoma de células basais e melanoma.
A laserterapia utiliza luz de alta intensidade para tratar diversas patologias, doenças e
procedimentos estéticos. Alguns exemplos incluem:
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INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Doenças cardiovasculares: O tratamento com ILIB pode ser usado como uma
opção adicional no manejo de doenças cardíacas, como a doença cardíaca,
aterosclerose, angina e hipertensão arterial. Acredita-se que a terapia com ILIB
pode melhorar a circulação sanguínea, promover a vasodilatação e estimular o
sistema imunológico, garantindo para uma melhor função cardiovascular.
Neuropatias periféricas: Pacientes com neuropatias periféricas, como
neuropatia diabética ou neuropatia causada por outras condições, podem se
beneficiar do tratamento com ILIB. Acredita-se que a terapia com ILIB pode
melhorar a circulação sanguínea nos nervos periféricos, promover a imunidade
celular e aliviar os sintomas associados às neuropatias, como dor, formigamento e
sensibilidade de sensibilidade.
Doenças autoimunes e inflamatórias crônicas: Em algumas doenças
autoimunes, como a artrite reumatóide, o tratamento com ILIB pode ser utilizado
para auxiliar no controle da inflamação e aliviar os sintomas. A terapia com ILIB
tem sido associada a efeitos anti-inflamatórios, modulação do sistema
imunológico e alívio da dor.
Distúrbios neurológicos: O tratamento com ILIB tem sido investigado como
uma abordagem complementar no manejo de distúrbios emocionais, como a
doença de Alzheimer, a doença de Parkinson e a esclerose múltipla. Acredita-se
que a terapia com ILIB pode melhorar a circulação cerebral, estimular a emoção
celular e promover efeitos neuroprotetores.
A seguir, apresentamos algumas indicações em que o ILIB pode ser utilizado
como complemento terapêutico:
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Cicatrização de feridas: O ILIB também pode ser usado como complemento no
tratamento de feridas crônicas, como úlceras de pressão, úlceras diabéticas ou
feridas pós-cirúrgicas. Acredita-se que a terapia com ILIB pode melhorar a
circulação sanguínea local, acelerar a camuflagem tecidual e promover a
cicatrização mais rápida das feridas.
Sua principal indicação é a atuação em quadros patológicos em que se deseja obter
melhor qualidade e maior rapidez do processo reparacional. Quadros de pós-
operatório, reparação de tecido mole, ósseo e nervoso, quadros de edema instalado
(onde se busca uma mediação do processo inflamatório) ou nos quadros de dor
(crônicas e agudas).
É importante destacar que as indicações do tratamento com ILIB podem variar de
acordo com o contexto clínico e conforme as necessidades individuais de cada
paciente. 
DOSIMETRIA
A dosimetria utilizada varia de acordo com o objetivo do tratamento tendo relação
com comprimento de onda, potência, energia e tempo de exposição. E é o maior
desafio para o profissional na aplicação da técnica.
Nota: A dosimetrianão pode ser mensurada com exatidão, pois os tecidos têm
propriedades óticas heterogêneas e variedades físicas e clínicas que influenciam
tanto a entrega da energia ao tecido quanto ao resultado que almejamos com a
técnica. 
Informações de Identificação Técnica contidos nos equipamentos
Potência: mW
Comprimento de onda: NM
Energia: J
Densidade: J/cm2
NORMAS DE SEGURANÇA
Uso de óculos de proteção é imprescindível para todos os presentes;
Nunca direcionar o feixe de luz para os olhos;
Cuidado com o LASER em superfícies espelhadas;
Advertência na porta;
Cuidado com o fototipo, tatuagens, pinta, pelo;
Cuidados no manuseio com o aparelho, tanto para manutenção do mesmo
quanto à questão microbiológica para o paciente.
Algumas práticas tornam o uso da Laserterapia mais seguros tanto para o
professional quanto para o paciente que recebe o tratamento. Assim sendo, algumas
normas de segurança precisam de apreciação:
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PROCEDIMENTOS
LASER VERMELHO 660 nm
1) Localizar a Artéria Radial (aquela que sentimos pulsar no punho);
2) Programar o laser;
3) Aplicar o laser vermelho ILIB por 30 minutos.
LOCALIZAÇÃO DA ARTÉRIA RADIAL
LASER VERMELHO 808 nm
1) Localizar os pontos de acupuntura, PC6 por exemplo;
2) Programar o laser para o modo ILIB;
3) Aplicar o laser infravermelho no modo ILIB por 30 minutos.
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MECANISMOS DE AÇÃO FISIOLÓGICA DA TERAPIA
LASER DE BAIXA INTENSIDADE
Estimulação da produção de ATP: A luz do laser atua nas mitocôndrias das
células, estimulando a produção de adenosina trifosfato (ATP), que é a principal
fonte de energia celular. Isso promove um aumento na disponibilidade de energia
necessária para as funções celulares e processos de regeneração tecidual.
Aumento da circulação sanguínea: O laser de baixa intensidade melhora a
microcirculação sanguínea nas áreas tratadas. Isso resulta em um aumento do
fluxo sanguíneo local, melhor transporte de nutrientes e oxigênio, e remoção de
resíduos metabólicos, promovendo uma melhor oxigenação e nutrição dos
tecidos.
Efeitos anti-inflamatórios: A terapia a laser de baixa intensidade pode modular a
resposta inflamatória do corpo. Ela ajuda a reduzir a produção de substâncias pró-
inflamatórias, como citocinas, e aumenta a liberação de mediadores anti-
inflamatórios, como interleucina-10 (IL-10) e fator de crescimento transformador
beta (TGF-β). Isso contribui para a redução da inflamação e do inchaço.
Estímulo à regeneração tecidual: O laser de baixa intensidade promove a
regeneração de tecidos danificados ou lesados. Ele estimula a proliferação celular,
incluindo fibroblastos, que são responsáveis pela síntese de colágeno e tecido de
cicatrização. Isso acelera a cicatrização de feridas, reduz o tempo de recuperação
e promove a regeneração de tecidos danificados.
Modulação da atividade celular: O laser de baixa intensidade pode modular a
atividade celular, influenciando processos como a síntese de proteínas, a liberação
de fatores de crescimento e a atividade enzimática. Essas alterações podem
estimular a regulação celular, melhorar a resposta imunológica e favorecer a
homeostase tecidual.
Alívio da dor: A terapia laser de baixa intensidade possui efeitos analgésicos. Ela
ajuda a reduzir a sensibilidade dos nociceptores (receptores de dor) e inibe a
condução dos sinais de dor ao longo das fibras nervosas. Além disso, o laser
estimula a liberação de endorfinas, que são analgésicos naturais produzidos pelo
corpo.
A terapia a laser de baixa intensidade estimula respostas fisiológicas benéficas no
corpo. Essas respostas ocorrem devido a uma série de mecanismos de ação que
podem variar dependendo da condição tratada e do tipo de laser utilizado. A seguir,
estão alguns dos mecanismos de ação fisiológica mais comuns da terapia laser de
baixa intensidade:
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É importante mencionar que esses mecanismos de ação podem variar dependendo
do tipo de laser utilizado, como laser de diodo, hélio-neônio, infravermelho, entre
outros. 
Além disso, a resposta fisiológica à terapia laser de baixa intensidade também é
influenciada pela dose de energia aplicada, tempo de exposição e frequência das
sessões. É fundamental que a terapia seja realizada por profissionais treinados, que
possam personalizar o tratamento de acordo com as necessidades individuais de
cada paciente.
A terapia laser de baixa intensidade tem mostrado resultados promissores em uma
variedade de condições clínicas, incluindo cicatrização de feridas, alívio da dor,
redução da inflamação e recuperação muscular. No entanto, é importante ressaltar
que a pesquisa científica nessa área ainda está em andamento, e mais estudos são
necessários para compreender completamente os mecanismos de ação e
determinar a eficácia da terapia em diferentes condições.
Como qualquer intervenção terapêutica, a terapia laser de baixa intensidade
também possui suas limitações e contraindicações. É essencial que os pacientes
sejam avaliados individualmente por profissionais de saúde qualificados antes de
iniciar o tratamento. A terapia a laser de baixa intensidade deve ser integrada a um
plano de tratamento abrangente e personalizado, considerando outras modalidades
terapêuticas e as necessidades específicas de cada paciente.
Embora a terapia laser de baixa intensidade seja considerada segura e não invasiva, é
importante ressaltar que ela deve ser administrada por profissionais treinados e
utilizar equipamentos adequados. A adesão às diretrizes de segurança e às melhores
práticas é essencial para garantir o máximo benefício terapêutico e minimizar
quaisquer riscos potenciais.
No geral, a terapia laser de baixa intensidade representa uma abordagem promissora
e complementar no campo da medicina e fisioterapia. Seus mecanismos de ação
fisiológica podem auxiliar na regeneração tecidual, alívio da dor e redução da
inflamação, proporcionando benefícios significativos para pacientes em diferentes
condições de saúde.
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TÉCNICAS DO
ILIB 03
CAP
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A técnica ILIB original introduzida pelos russos apresenta uma grande desvantagem:
a irradiação invasiva. Recentemente, a literatura chinesa e a prática clínica no Brasil
têm sugerido outras formas de irradiação sistêmica não invasiva, como a irradiação
com laser intranasal e a irradiação cutânea realizada no punho. Essa modificação na
técnica de irradiação permite uso mais frequente e amplia sua aplicabilidade ao
tratamento domiciliar. 
IRRADIAÇÃO INTRANASAL
Desde 1989, muitos grupos russos têm estudado os efeitos terapêuticos da
fotobiomodulação a laser intranasal (ILPBM) na inflamação local na rinite vasomotora.
Na China continental, o ILPBM tem sido estudado para o tratamento de doenças
internas. O tratamento especial começou em 1998 e foi chamado de terapia a laser
de baixa intensidade intranasal (ILILT).
A técnica envolve um dispositivo de laser de diodo (principalmente 650–660 nm)
com 10–30 mW de potência, fixado dentro do nariz. 
O protocolo de tratamento varia de 15 min a 30 min por dia durante 10 dias
(consecutivamente ou não). Existem quatro vias sugeridas mediando o ILILT:
nervos olfativos, células sanguíneas, meridianos na medicina tradicional chinesa e
sistema nervoso autônomo. O ILILT tem sido aplicado para tratar lesões cerebrais,
rinite alérgica[68], síndrome de estase sanguínea de doença cardíaca coronária,
infarto do miocárdio e doenças cerebrais como insônia, dor de cabeça intratável,
doença de Alzheimer, neuropatia periférica diabética e cerebrovascular isquêmica
aguda. doença.
TÉCNICAS ILIB MODIFICADAS - IRRADIAÇÃO CUTÂNEA
REALIZADA NO PUNHO
Com o avanço da tecnologia, surgiram no mercado lasers de diodo mais potentes.
Isso contribuiu para a ideia não invasiva (introduzida por pesquisas brasileiras há
alguns anos) de irradiar a pele do punho para atingir os vasos sanguíneos. A ideia foi
apoiada pela indústria local, que desenvolveu um dispositivo especial para esta
técnica ILIB modificada (MILIB). Essa técnica e seus benefícios tornaram-se
conhecidos dos profissionais de saúde e pacientes. Entre as vantagens da técnica ILIB
tradicional estão a melhora da qualidade do sono e do estado emocional, aumento
do desempenho nos esportes e melhora da disposição física e mental em geral. Esses
efeitos, no entanto, ainda não foram publicados. 
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A técnica MILIB envolve um laser de baixo nível de diodo vermelho (660 nm), com
potência de 60 a 100 mW. A fibra óptica do laser é colocada sobre a pele da região
do punho (ponto de acupuntura da região pulmão 8), presa com um elástico. A
irradiação é realizada por 30 min continuamente, e a dosagem varia de uma vez por
semana por 10 semanas a aplicação diária por 10 dias dependendo do tipo de
doença. 
Todas essas novas técnicas ILIB precisam ser melhor estudadas e pesquisadas.
Investigações adicionais sobre o tempo de irradiação, quantidade de luz e taxa de
absorção de luz pelos vasos sanguíneos irradiados devem ser feitas.
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
O laser deve permanecer perpendicular, a fim de que o aproveitamento energético
seja ótimo e a reflexão seja mínima.
1 - TERAPIA PONTUAL:
É aquela na qual a caneta laser, ou seja, o aplicador está em contato direto
com a pele e a aplicação é feita concentrando toda a energia no ponto de
contato desta caneta com o tecido tratado.
2 - TERAPIA EM VARREDURA (ZONAL):
É a técnica na qual “varremos” com a caneta emissora de radiação laser na
área a ser tratada a partir do momento que delimitamos esta área com a
aplicação prévia da técnica pontual. Como a energia aplicada não está sendo
concentrada em somente um ponto do tecido e sim em uma área maior é
necessário maior tempo de aplicação para se conseguir depositar a
quantidade de energia desejada no tecido. Acrescenta 1/3 de joules. Ex. 8 para
12 Joules. 
3 - TERAPIA EM PONTO GATILHO(PG):
É um pequeno ponto de tensão que pode gerar dor. É recomendada a
aplicação do laser em contato direto e se possível contato com uma ligeira
pressão, pois quanto mais se afasta o laser do ponto de aplicação mais
reflexão vai se ter. Referência: MADELLA. O. Jr - Dicionário Ilustrado de
Podologia 80 Edição.2018. pag.182
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TIPOS DE LASER MAIS
UTILIZADOS 04
CAP
20
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 LASER VERMELHO 
Comprimento de Onda: 660nm 
 Visível ao olho humano 
LASER INFRA-VERMELHO
Comprimento de Onda: 808nm
Invisível ao olho humano
EFEITOS BIOLÓGICOS DO LASER VERMELHO – 660 NM
Analgésica
Anti-Inflamatória
Efeito bactericida de superfície
Síntese de ATP
Circulação superficial
Combate radicais livres – ILIB
Combate fungos e bactérias - PDT
É absorvido por substâncias na mitocôndria de células superficiais e suas
ações mais importantes são:
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DO LASER INFRAVERMELHO –
808 NM
Analgésica
Anti-Inflamatória
Permeabilidade da membrana e do metabolismo celular na absorção de
nutrientes
Circulação profunda (Ativa Linfonodos)
Aumento na microcirculação local, na circulação linfática, proliferação de células
epiteliais e fibroblastos, assim como aumento da síntese de colágeno.
É absorvido por substâncias presentes na membrana plasmática de células
profundas (músculo, ossos, cartilagens) e suas principais ações são: 
 
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APARELHOS UTILIZADOS PARA
LASERTERAPIA 05
CAP
22
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APARELHO DE LASER PORTÁTIL
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Essa tecnologia é destinada a aplicações de laser infravermelho em pulsos ou
contínuos, e funciona nos modos de operação livre ou em trigger points. Devido às
dimensões desse aparelho, é possível transportá-lo facilmente entre ambientes
clínicos.
A variação na frequência da modulação possibilita a aplicação na pele para tratar
acne, dermatite, inflamações provenientes de furunculose e hematomas superficiais,
assim como a diminuição da aparência de grandes cicatrizes, estrias e celulites.
Uma importante indicação é a utilização do aparelho de laser portátil para
tratamentos ortopédicos, como artrite, artrose, contusões, dor crônica e aguda, além
de epicondilite, entorse ligamentar e tendinite. Para tanto, é necessária uma
avaliação criteriosa do paciente e a verificação de parâmetros de efetividade após a
primeira sessão.
Essas tecnologias podem ser adquiridas com três tipos de canetas que se diferem
pelo comprimento de onda gerado e pela regulação de voltagem para
funcionamento desses acessórios.
http://www.carci.net/produto/laser-para-fisioterapia-lasermed/
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CANETA LASER PORTÁTIL
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A caneta laser portátil é uma ótima escolha para o profissional, pois permite o
direcionamento correto na região a ser tratada, diminuindo o risco de causar lesões
nas adjacências.
Esse dispositivo tem três versões. A primeira é utilizada para tratamento de lesões
acima de 2 cm de profundidade, por meio um laser infravermelho com 905
nanômetros. A frequência de operação é de 2000 Hz, com divergência do feixe entre
11° e 25°.
O segundo tipo de caneta trata lesões até de 2 cm e difere do primeiro em relação à
divergência do feixe colimado por lentes e da potência média, operando no
comprimento de onda de 830 nanômetros.
O terceiro tipo de caneta opera em 650 nanômetro e, devido a isso, é usado para
tratamento de lesões superficiais. Dessa forma, o profissional deve considerar os
tratamentos que serão ofertados na clínica multiprofissional antes de selecionar as
tecnologias que serão adquiridas.
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http://loja.carci.net/4093
http://loja.carci.net/4095
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ACUPUNTURE
Esse aparelho apresenta duas canetas que realizam aplicações contínuas ou
pulsáteis, e são indicadas para diversas afecções dolorosas, edemaciadas e no pós-
operatório de cirurgias complexas.
A versão com três canetas apresenta maior ampliação nas terapias, pois podem
estimular pontos diferenciados de um mesmo problema e otimizar a recuperação do
paciente. Todas as canetas são fáceis de manusear, porém requerem domínio
manual do profissional no momento da aplicação para não tremer demasiadamente.
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SUGESTÕES DE PROTOCÓLOS
CLÍNICOS06
CAP
FERIDAS
Úlceras Vasculogênicas;
Lesões por Pressão (LPP);
Queimaduras;
Úlceras Diabéticas;
Fissuras Mamárias;
Pós Cirúrgico;
Deiscências Cirúrgicas e,
Pênfigo Foliáceo.
Através das emissões da luz azul no comprimento de onda 450nm e vermelho com
comprimento de onda 630nm.
O laser acelera o processo de cuidados com o paciente, possibilita entrega da energia
durante o tratamento de forma mais homogênea e eficiente, facilitando o manejo
com a lesão, agilizando o tratamento em cada aplicação, resultando em um menor
desgaste tanto para profissional quanto para o paciente acometido e principalmente
otimizando os resultados.
Esta terapia pode ser utilizada para tratamentos como:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
As lesões cutâneas são definidas como a perda da continuidade ou rupturas da
integridade estrutural e funcional da pele, devido a danos físico-químicos, lesões
térmicas ou proveniente de alguma doença. Essas lesões constituem um problema
de saúde para o paciente bem como à sociedade, uma vez que são acompanhadas
de significativas repercussões clínicas, pessoais e econômicas. Essas lesões podem
estar associadas a limitações físicas, mentais e sociais decorrentes da dor, problemas
motores e sensitivos, infecções e hospitalização prolongada, além de afastamento do
convívio em sociedade, afetando a qualidade de vida e interação social das pessoas
acometidas. 
Na Figura 1 abaixo é possível observar o grau de penetração de cada comprimento de
onda no tecido biológico e na Figura 2 a referência do comprimento de onda a cada
cor emitida.
Fig. 1 Fig. 2
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Lavagem das mãos antese depois do procedimento;
Comunicar ao paciente o procedimento que será realizado e explicar o
tratamento em curso;
A limpeza da ferida deve ser feita com soro fisiológico 0,9%;
Desbridar quando necessário;
Registrar em prontuário o procedimento realizado e a evolução da ferida;
Realizar o tratamento com LASER e,
Profissional e paciente devem usar os óculos de proteção que acompanha o
equipamento;
Lavagem das mãos antese depois do procedimento;
Utilizar coberturas que favorecem a cicatrização, mantendo meio úmido;
Preencher cavidades;
Proteger as bordas da ferida;
Ocluir com material hipoalergênico;
Utilizar cobertura conforme a apresentação do tecido e,
Registrar em prontuário o procedimento realizado e a evolução da ferida.
Não irradiar com a ponteira de fototerapia pacientes que estão utilizando
medicamentos ou substâncias que podem ter ação fotossensibilizadora;
Não utilizar o equipamento em lesões cancerígenas (na dúvida não irradiar);
Não utilizarem áreas com sangramento e,
Não utilizar sobre útero gravídico.
LED Azul
Composto de 2 LEDs no espectro de luz azul com comprimento de onda em
450+/-10nm estes resultam em uma potência óptica de 100mW+/- 20% por emissor.
LEDs vermelhos
Composto de 3 LEDs no espectro de luz vermelho com comprimento de onda em
630+/- 10nm, estes resultam em uma potência óptica de 100mW+/-20% por emissor.
ORIENTAÇÕES PARA PRÉ-TRATAMENTO COM PROCEDIMENTO DE
FOTOBIOESTIMULAÇÃO
Aspectos a serem considerados na realização do curativo
CONTRA-INDICAÇÕES
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Ser de fácil aplicação e remoção sem traumas;
Auxiliar na hemostasia;
Promover ambiente úmido;
Absorver excesso de exsudato;
Promover desbridamento s/n;
Aliviar a dor e, proporcionar condições favoráveis as atividades da vida diária.
T: Tecido inviável ou deficiente (retirar e preparar o leito)
I: Infecção/Inflamação (diminuir carga bacteriana) 
M: Manutenção da umidade (controle da umidade) 
E: Epitelização das bordas(proteger e desbridar)
Limpeza da lesão com solução salina(soro fisiológico 0,9%);
Irrigar a lesão até remoção total de exsudato;
Identificar e remover o biofilme (agregado de microrganismos de espécies
diferentes em constante mutação, aderentes a tecidos biológicos, incorporados
numa camada espessa e viscosa);
Proteger o equipamento todo com filme PVC (sem deixar rugas na ponteira de
acrílico);
Posicionar ponteira de acrílico de forma que toque nas bordas e leito da lesão,
fazer aplicação pontual até que termine a entrega de energia proposta;
Para lesões menores que o tamanho da ponteira, certificar-se de que os emissores
de luz estejam alinhados com o local a ser irradiado;
Durante a aplicação, a pele e o leito da lesão devem estar sem a presença de
líquidos ou secreção;
Ao final da aplicação o profissional deve escolher a melhor cobertura de acordo
com o tecido que a ferida apresentar no momento, obtendo assim, melhores
resultados no processo de cicatrização e;
Seguir com protocolo definido de acordo com a avaliação do profissional.
CRITÉRIOS DE COBERTURAS DE FERIDAS PARA MELHORES RESULTADOS
 
PASSO A PASSO PARA PREPARAÇÃO DAS LESÕES
O protocolo de preparo de lesão tem como principal objetivo melhorar a qualidade
do tecido para que possa receber o tratamento adequado e responder da melhor
forma aos estímulos da fotobioestimulação. É essencial que os profissionais sigam as
orientações para obter melhor eficiência e resultados no atendimento prestado.
A avaliação e documentação da ferida deve contemplar os princípios de preparação
do leito da ferida. Uma ferramenta importante que o profissional pode se basear e é
bastante recomendada denomina-se internacionalmente pelo acrônimo TIME.
Passo a passo:
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ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS
As úlceras Vasculogênicas (de origem arterial, venosa ou mista), são tipos de úlceras
de pernas mais prevalentes, caracterizando-se por um processo doloroso, crônico e
recorrente, causando grande impacto na qualidade de vida, na mobilidade, no
aspecto emocional e capacidade funcional das pessoas acometidas.
Dosimetria recomendada: Após o profissional realizar a preparação e assepsia da
lesão, realizar a TFD, aplicar curcumina gel 1,5% no leito da lesão e ocluir com filme
PVC e folha de alumínio, o tempo de ação é de 30min. Após 30 minutos da aplicação
da curcumina, o gel em excesso deve ser removido com soro fisiológico e gaze.
Utilizar LED azul, selecionando a função L2, aplicar 60 joules de forma pontual. 
Técnica sugerida de 1 aplicação por semana. Após a realização da TFD deve ser
aplicada a luz (LED) de comprimento de onda de 630nm, (L1) de 5 à 6 joules de
energia por ponto. A ponteira de acrílico com 3 LEDs no espectro de emissão de luz
vermelho abrange uma maior área, facilitando a aplicação e reduzindo o tempo de
trabalho do profissional. As aplicações devem ser realizadas duas vezes por semana,
em dias alternados até a cicatrização total da lesão. 
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LESÃO POR PRESSÃO (LPP)
As lesões por pressão, são definidas por uma lesão de pele localizada em região de
proeminência óssea (ex: occipital, escapular, ombro, cotovelo, trocânter, sacral, ísquio,
calcâneo, joelho, maléolo, hálux), de etiologia isquêmica, causada por pressão, fricção
ou cisalhamento, podendo resultar em necrose tecidual.
Dosimetria recomendada: Após realizar a assepsia da lesão e remoção do tecido
desvitalizado, realizar a TFD, aplicar curcumina gel 1,5% no leito da lesão e ocluir com
filme PVC e folha de alumínio, o tempo de ação é de 30min. Após 30 minutos da
aplicação da curcumina, o gel em excesso deve ser removido com soro fisiológico e
gaze. Utilizar LED azul, selecionando a função L2, aplicar 60 joules de forma pontual. 
Técnicasugerida de 1 aplicação por semana. Após a realização da TFD deve-se fazer a
fototerapia no modo L1, espectro de emissão de luz vermelho, comprimento de onda
630nm, de 4 à 6 joules de energia, de forma pontual, das bordas para o leito da lesão.
Para obter resultado satisfatório, deve-se orientar a mudança de decúbito a cada 2 ou
3 horas. Duas sessões semanais são suficientes para a realização do tratamento. 
Após término da sessão cabe ao profissional a escolha da melhor cobertura para
auxiliar no processo de reparação tecidual.
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QUEIMADURAS
As queimaduras são uma das principais causas de acidentes que causam lesões dos
tecidos biológicos, que podem ser produzidas por agentes químicos, elétricos,
térmicos ou radioativos. O agravo determinado por esse trauma assume várias
proporções, dependendo do tempo de exposição, da extensão da área lesada e do
agente causal.
Dosimetria recomendada: Após o profissional realizar a assepsia da lesão, realizar a
TFD, aplicar curcumina gel 1,5% no leito da lesão e ocluir com filme PVC e folha de
alumínio, o tempo de ação é de 30min. Após 30 minutos da aplicação da curcumina,
o gel em excesso deve ser removido com soro fisiológico e gaze. Utilizar LED azul,
selecionando a função L2, aplicar 60 joules de forma pontual. Técnica sugerida de 1
aplicação por semana. Após a realização da TFD deve ser aplicada com diodo de
emissão de luz (LED) de comprimento de onda de 630nm, (L1) de 4 à 6 joules de
energia por ponto. 
A ponteira de acrílico com 3 LEDs no espectro de emissão de luz vermelho abrange
uma maior área, facilitando a aplicação e reduzindo o tempo de trabalho do
profissional. As aplicações devem ser realizadas duas vezes por semana, em dias
alternados até a cicatrização total da lesão. Ao término da aplicação, cabe ao
profissional a escolha da melhor cobertura para auxiliar no processo de reparação
tecidual.
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ÚLCERA DIABÉTICA
O pé diabético é considerado uma complicação do Diabetes Mellitus e maior causa
de amputações de membros inferiores. As lesões diabéticas podem ser neuropáticas,
vasculares e mistas. As neuropáticas compreendem o mal perfurante plantar
resultante dos pontos de pressão, associado à diminuição da sensibilidade protetora,
a qual é causada por uma calosidade plantar que acaba sendo traumática. As úlceras
neuropáticas ocorrem em áreas de distribuição do peso e do atrito, especialmente
sob as epífises distais do metatarso. As úlceras isquêmicas englobam lesões
secundárias, pequenos traumas e escoriações.
Dosimetria recomendada: Após realizar a assepsia do local, atenção especial para
risco de infecções (necessária realização da terapia fotodinâmica), desbridar tecido
desvitalizado se houver para melhor interação da luz com o tecido biológico.
Realizara TFD, aplicar curcumina gel 1,5% no leito da lesão e ocluir com filme PVC e
folha de alumínio, o tempo de ação é de 30min. Após 30 minutos da aplicação da
curcumina, o gel em excesso deve ser removido com soro fisiológico e gaze. Utilizar
LED azul, selecionando a função L2, aplicar 60 joules de forma pontual. Técnica
sugerida de 1 aplicação por semana. Iniciar fototerapia no espectro de luz vermelho
630nm, modo (L1) do equipamento, usando de 5 á 6 joules de energia por área de
aplicação, com distanciamento entre os pontos de 1cm aproximadamente. 
Ao término da aplicação, cabe ao profissional a escolha da melhor cobertura para
auxiliar no processo de reparação tecidual. As aplicações devem ser realizadas duas
vezes por semana, em dias alternados até a cicatrização total da lesão.
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FISSURA MAMÁRIA
Uma das razões mais comuns referidas pelas puérperas para justificar a interrupção
do aleitamento materno são as fissuras mamilares, muitas vezes causadas pela pega
incorreta do bebê. As fissuras causam dor e trazem impacto negativo na qualidade
de vida da mãe e do bebê, e serve como porta de entrada para microorganismos
patogênicos, causando infecções na mama, levando a mulher a um processo
extremamente doloroso.
Dosimetria recomendada: Após realizar assepsia das mamas, aréola e mamilos
(atenção em casos de infecções, sendo necessário TFD). Realizar a TFD, aplicar
curcumina gel 1,5% no leito da lesão e ocluir com filme PVC e folha de alumínio, o
tempo de ação é de 30min. Após 30 minutos da aplicação da curcumina, o gel em
excesso deve ser removido com soro fisiológico e gaze. Utilizar LED azul, selecionando
a função L2, aplicar 60 joules de forma pontual. Técnica sugerida de 1 aplicação por
semana. Iniciar fototerapia com equipamento operando no modo (L1), espectro de
luz vermelho, com comprimento de onda 630nm, 2 joules de energia por ponto. 
Devido a ponteira do equipamento ser para áreas maiores, certifique-se de que o
local a ser irradiado está na direção do emissor (LED). A indicação de frequência do
tratamento é de dias alternados até a cicatrização total da lesão. Além da fototerapia,
orientações como fazer a pega correta e cuidados com a mamas e mamilos resultam
na rapidez do tratamento, proporcionando o momento de prazer na amamentação.
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PÓS CIRÚRGICO
A intervenção precoce no tratamento de feridas cirúrgicas por meio da fototerapia é
uma estratégia terapêutica na aceleração da cicatrização, profilaxia da infecção,
redução de complicações e diminuição de gastos. A cicatrização por meio da
fototerapia envolve fenômenos biológicos como alterações vasculares e celulares,
proliferação epitelial, proliferação de fibroblastos, revascularização e contração de
feridas.
Dosimetria recomendada: Após realizar assepsia da região a ser irradiada, realizar a
TFD, aplicar curcumina gel 1,5% no leito da lesão e ocluir com filme PVC e folha de
alumínio, o tempo de ação é de 30min. Após 30 minutos da aplicação da curcumina,
o gel em excesso deve ser removido com soro fisiológico e gaze. Utilizar LED azul,
selecionando a função L2, aplicar 60 joules de forma pontual. 
Técnica sugerida de 1 aplicação por semana. Iniciar fototerapia no espectro de luz
vermelho 630nm, selecionando (L1) do equipamento, utilizando de 4 a 5 joules de
energia por região, aplicação de forma pontual com distanciamento de 1cm entre os
pontos. A indicação de frequência é de 2 aplicações semanais em dias alternados. Ao
término da aplicação, cabe ao profissional a escolha da melhor cobertura para
auxiliar no processo de reparação tecidual.
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DEISCÊNCIA EM FERIDA OPERATÓRIA
A deiscência de ferida operatória é uma complicação pós-operatória ocasionada por
fatores sistêmicos ou locais por infecção, ruptura da sutura, seroma, isquemia, tensão
na ferida e se agravam com a idade, condições nutricionais inadequadas e doenças
concomitantes como diabetes, cardiovasculares, pulmonares, entre outros. Os
cuidados aos pacientes incluem a avaliação do sítio cirúrgico, o exame físico da pele
adjacente e ferida, observar atentamente o processo de cicatrização e suas
complicações.
Dosimetria recomendada: Após realizar assepsia da região a ser irradiada, realizar a
TFD, aplicar curcumina gel 1,5% no leito da lesão e ocluir com filme PVC e folha de
alumínio, o tempo de ação é de 30min. Após 30 minutos da aplicação da curcumina,
o gel em excesso deve ser removido com soro fisiológico e gaze. Utilizar LED azul,
selecionando a função L2, aplicar 60 joules de forma pontual. Técnica sugerida de 1
aplicação por semana. Iniciar fototerapia no espectro de luz vermelho 630nm,
selecionando (L1) do equipamento, utilizando de 5 a 6 joules de energia por região,
aplicação de forma pontual com distanciamento de 1cm entre os pontos. A indicação
de frequência é de 2 aplicaçõessemanais em dias alternados. Ao término da
aplicação, cabe ao profissional a escolha da melhor cobertura para auxiliar no
processo de reparação tecidual.
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PÊNFIGO FOLIÁCEO
O pênfigo foliáceo é uma doença cutânea bolhosa autoimune crônica, caracterizada
em termos histopatológicos pela formação de bolhas intraepidérmicas com
acantólise e, em imunológicos, pela circulação de auto anticorpos para a epiderme,
que são responsáveis pelas lesões cutâneas. O diagnóstico diferencial de doenças
vesico bolhosas pode ser considerado um desafio na rotina clínica da medicina
interna e da dermatologia. as lesões têm um início agudo, e diversos mecanismos
podem ser responsáveis por sua formação.
Dosimetria recomendada: Após realizar assepsia da região a ser irradiada, realizar a
TFD, aplicar curcumina gel 1,5% no leito da lesão e ocluir com filme PVC e folha de
alumínio, o tempo de ação é de 30min. Após 30 minutos da aplicação da curcumina,
o gel em excesso deve ser removido com soro fisiológico e gaze. Utilizar LED azul,
selecionando a função L2, aplicar 60 joules de forma pontual. Técnica sugerida de 1
aplicação por semana. Iniciar fototerapia no espectro de luz vermelho 630nm,
selecionando (L1) do equipamento, utilizando de 3 a 4 joules de energia por região,
aplicação de forma pontual com distanciamento de 1cm entre os pontos. a indicação
de frequência é de 2 aplicações semanais em dias alternados. ao término da
aplicação, cabe ao profissional a escolha da melhor cobertura para auxiliar no
processo de reparação tecidual. 
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ARTRITE REUMATÓIDE (AR)
Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória sistêmica, crônica e
degenerativa, que se caracteriza principalmente pelo comprometimento da
membrana sinovial das articulações periféricas. Atinge aproximadamente 0,5 a 1% da
população mundial, com taxa de incidência de 2 a 3 vezes maior em mulheres acima
de 40 anos (DARIO et al., 2010). Acomete simetricamente pequenas e grandes
articulações, envolve com maior frequência mãos e pés e tem significativo impacto
sobre a capacidade funcional e independência do paciente. Segundo Mota e
colaboradores (2011) as deformidades físicas e a dor prejudicam a realização de
atividades profissionais, sociais e de vida diária, afetando a qualidade de vida, a saúde
mental e aumentando os riscos de mudanças negativas nos parâmetros psicológicos.
Além disso, a fadiga, um sintoma subjetivo de baixa vitalidade (cansaço, exaustão,
fraqueza, indisposição), acompanhado de redução da capacidade física e mental
(NOVAES et al., 2011).
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Diretamente na região dolorosa, 12 pontos de aplicação.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 1 a 2 J / ponto
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CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
Nas últimas décadas, surgiram diversos questionamentos a respeito da técnica de
tratamento das feridas, uma vez que, é considerada, por si só, um insulto traumático
à integridade do corpo, e qualquer trauma adicional infligido à mesma durante as
tentativas de cuidar irá prolongar o tempo de cicatrização. Baseado nesta afirmativa,
o profissional necessita aprimorar seus conhecimentos quanto à limpeza,
desbridamento da ferida (BORGES et al., 2008) e nova tecnologia de tratamento.
A ferida abrange o ser humano como um todo. Dessa forma, é fundamental que cada
paciente seja visto como um ser único, e cada caso exige uma avaliação específica
(PEREIRA e BACHION, 2005).
O surgimento de uma ferida em um organismo desencadeia uma série de reações
celulares e bioquímicas com objetivo de reparar o tecido lesionado. Em pacientes
diabéticos, este processo é lentificado. Vários mecanismos são apontados como
fatores importantes na diminuição do processo de cicatrização, entre eles, a
produção excessiva de Espécies Reativas de Oxigênio (ROS), diminuição do Óxido
Nítrico (NO), diminuição da reposta aos Fatores de Crescimento (GFs) e das proteínas
da via de sinalização da insulina (BREM e TOMIC-CANIC, 2007; KOLLURU,BIR e KEVIL,
2012).
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na borda e leito da lesão. Lembrando que a aplicação é de fora para
dentro do leito da lesão.
Indicação: 2vezes por semana.
Laser: Vermelho (L2).
Dose: 6 J / ponto.
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DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM)
A American Association of Dental Research reconhece o termo disfunção
temporomandibular (DTM) como um grupo de condições musculoesqueléticas e
neuromusculares que envolvem as articulações temporomandibulares (ATMs), os
músculos mastigatórios e todos os tecidos associados (GREENE, KLASSER,
EPSTEIN,2010). A etiologia da DTM é complexa e multifatorial e está associada a
fatores predisponentes, iniciadores e perpetuantes, como alterações oclusais, hábitos
parafuncionais, estresse, ansiedade, ou anormalidades no disco intra-articular. Tais
fatores podem estar relacionados à ocorrência de inflamações articulares, danos e
dores musculares, ou espasmos (JENNIFER, BUESCHER, 2007). Dentre os sinais e
sintomas mais comuns estão ruídos articulares, cefaleias, dores na região pré-
auricular, otalgias, dores na face e na cervical, cansaço muscular, desvio da trajetória
da mandíbula durante o movimento, limitação na abertura de boca, além de
sensibilidade dentária, causando grande desconforto e prejuízo da qualidade de vida
(BOMTEMPO, ZAVANELLI, 2011; CAVALCANTI et al., 2011).
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região dos músculos temporais anteriores, na articulação
temporamandibular e no músculo masseter, 13 pontos de aplicação.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 4 - 9 J / ponto.
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EPICONDILITE
A epicondilite lateral é uma lesão musculoesquelética muitas vezes presente em
indivíduos que realizam prática desportiva, através de microtraumas que ocorrem ao
nível do tendão, essencialmente devido a movimentos repetidos (KACHANATHU et
al., 2019). Está associada dor na região do epicôndilo lateral, acometendo mais
frequentemente a origem do extensor radial do carpo (DIMITRIOS, 2016). Ahmad e
colaboradores (2013) consideram como uma tendinopatia que se caracteriza por uma
degeneração crônica do tendão.
Dosimetria recomendada:
Aplicação: No epicôndilo lateral, região dos músculos os extensores do punho e dos
dedos, 1 a 2 pontos por aplicação.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Infravermelho (L2).
Dose: 3 - 4 J / ponto.
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FASCITE PLANTAR
A fascite plantar é uma inflamação uni ou bilateral das fáscias, decorrentes de micro
traumatismos repetitivos na origem da fáscia plantar sobre o osso do calcâneo. As
forças de tração que ocorrem durante o apoio desencadeiam o processo
inflamatório, resultando em fibrose e degeneração, ou seja, essa degeneração
tecidual caracteriza-se pela proliferação fibroblástica e presença de tecido
inflamatório (ANDROSONI, APOSTOLICO NETTO, et al., 2013).
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Na região de toda extensão da fáscia plantar. 
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas. 
Laser: Infravermelho (L2), mínimo 3 pontos de aplicação.
Dose: 5 - 8 J / ponto.
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A fibromialgia (FM) é uma síndrome idiopática, ou seja, de etiologia desconhecida.
Sua principal característica é a dor crônica generalizada. A sua distribuição
populacional é predominantemente feminina (JUNIOR, ALMEIDA,2018). A FM reflete
diretamente na qualidade de vida e nas atividades de vida diárias dos pacientes
(COSTA et al., 2017).
Além da dor crônica, a FM apresenta outras manifestações como, ansiedade,
depressão, sono não restaurador, cognição e memória comprometida, rigidez
muscular e distúrbios gastrointestinais (SOUZA, PERISSINOTTI, 2018;TEODORO,
EDWARDS, ISAACS,2018).
A FM não possui uma fisiopatologia bem definida, mas sabe que ocorre uma
sensibilização central, que gera diminuição das vias nociceptivas inibitórias
descendentes e favorece as vias nociceptivas ascendentes. Consequência disso, é a
maior sensibilidade à dor e sua cronificação devido à persistência generalizada
(POLUHA, GROSSMANN, 2018).
A hipersensibilização dos pontos dolorosos, ocorre porque há alterações em
receptores, neurotransmissores, canais iônicos e nas vias que sinalizam o sistema
nervoso central (SANCTIS et al., 2019). Diante disso, alguns estudos sugerem relação
da fibromialgia com a deficiência de ferro (OKAN et al.,2019) e vitamina D (KARRAS et
al., 2016).
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Diretamente na região dolorosa.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Vermelho (L1) e infravermelho (L2).
Dose: 5 J Vermelho (L1) e 1- 4 J Infravermelho (L2).
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FISSURA MAMÁRIA
Os cuidados inadequados durante o período gestacional e puerperal são fatores
predisponentes ao surgimento de problemas mamários, dentre os quais tem grande
destaque os traumas mamilares (fissuras e rachaduras) (GIUGLIANI, 2004). Essas
lesões caracterizam-se como uma solução de continuidade da pele na região do
mamilo e estão altamente relacionadas à inflamação da camada superior da derme
(REZENDE,2002). Podem ser circulares ou longitudinais e de tamanhos variados. A
lesão circular localiza-se geralmente na junção mamilo-areolar; a lesão longitudinal
pode ser encontrada em qualquer local do mamilo, vertical ou horizontalmente,
dividindo-o em dois (FREITAS et al., 2006). 
Os traumas mamilares são causados pela má posição da criança em relação à mama,
pelo número e duração inadequados das mamadas e pelo mecanismo de sucção
incorreto(GIUGLIANI, 2004). Normalmente aparecem entre a 2ª e 3ª semanas pós-
parto, sendo causa frequente de dor mamária e de interrupção precoce da
amamentação (REZENDE,2002; FREITAS et al., 2006; BIANCUZZO, 2000), situações
prejudiciais tanto à saúde materna quanto à do lactante.
Dosimetria recomendada:
Aplicação: Aplicar em toda a extensão da fissura, 3 pontos de aplicação.
Indicação: 2 vezes por semana por 3 a 12 semanas consecutivas.
Laser: Vermelho (L2).
Dose: 6J / ponto.
OBS: Em caso de presença de infecção, não tratar o paciente. 
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FOTOBIOMODULAÇÃO SISTÊMICA VASCULAR (FSV)
A fotobiomodulação do sangue por meio do laser de baixa intensidade pode ser
realizada por vias de aplicação de irradiação direta em via intravenosa (ILIB),
transcutânea (TLIB e/ou ILIB modificado) e os mais atuais ILIB transmucosa e
sublingual (SINDEEV, 2012; SILVÉRIO, 2013).
A terapia ILIB inicialmente consistia na irradiação do sangue por meio de uma
punção venosa com um jelco adaptado para inserção de uma fibra óptica pela qual
se realizará a irradiação. Entretanto, por ser um procedimento invasivo, tornou-se
desvantajoso. Já o ILIB modificado se destaca por ser um procedimento não invasivo,
pois sua aplicação é realizada sobre a pele (via transcutânea).
A FSV transcutânea age sistemicamente, favorecendo a dinâmica fisiológica do
organismo. É um recurso de baixo custo e não invasivo, podendo ser empregado
durante sessões de qualquer tratamento. Os benefícios obtidos com a FSV
modificado são bioestimulação / cicatrização do tecido, redução da inflamação,
analgesia e ação antimicrobiana (RINDGE, 2009). Estudos realizados com a FSV
transcutânea mostram eficácia na reologia do sangue, sendo observada a diminuição
da viscosidade em todas as velocidades de deslocamento, melhorada
viscoelasticidade dos eritrócitos e sua resistência osmótica e ativa à agregação
plaquetária (RINDGE, 2009; PALEEV et al., 1993). 
Os efeitos benéficos dessa terapia também são descritos no processo inflamatório
sistêmico, seja ele crônico ou agudo. Por influenciar nesse processo, a utilização da
laserterapia vem sendo incluída em vários estudos de pós-operatório cirúrgico e de
crises alérgicas. Além disso, promove a síntese de proteínas que desencadeia a
proliferação e migração celular, a modulação dos níveis de citocinas e de fatores de
crescimento, assim como o aumento da oxigenação tecidual.
A FSV transcutânea promove a absorção da luz no comprimento de onda vermelha
pelo sangue, fazendo com que haja um aumento no metabolismo e na síntese da
enzima superóxido dismutase, principal proteína fisiológica reguladora do sistema
oxidativo corpóreo. A superóxido dismutase inibe a ação das espécies reativas de
oxigênio (EROs), protegendo as células de mutações prevenindo o câncer - e
envelhecimento - combatendo radicais livres. Portanto, a FSV visa a recuperação
funcional do sistema enzimático antioxidante, mantendo o equilíbrio do organismo
como um todo, proporcionando uma otimização funcional de cada sistema.
Além disso, a FSV é capaz de alterar a fluidez sanguínea, auxiliando no controle de
doenças cardiovasculares, através da interferência na cascata do ácido araquidônico
(efeitos anti-inflamatórios) com aumento da produção de prostaglandinas, além de
contribuir com a antiagregação plaquetária, a função renal, a liberação de
neurotransmissores, aumento das secreções das mucosas e a modulação da função
imune, propiciando um caráter mais fluido ao sangue, dificultando a ocorrência de
problemas vasculares (GOMES e SCHAPOCHNIK, 2017; CHAMUSCA et al., 2012). 
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Ainda assim, a FSV promove analgesia, ação anti-inflamatória, antienvelhecimento,
antiedematoso, estimula o sistema imunológico e a reparação tecidual. A FSV é
principalmente utilizada no tratamento de diabetes, hipertensão,
hipercolesterolemia, doenças cardiovasculares, endometriose e tratamentos
estéticos.
Szymczyszyn e colaboradores (2016) relatam que a FSV no comprimento de onda do
infravermelho modulou a função endotelial aumentando o seu potencial
antioxidante e angiogênico.
Destaca-se ainda que, a FSV transcutânea não tem potencial de produzir efeitos
danosos aos tecidos ou ao sistema biológico, e caracteriza-se como recurso
terapêutico e facilitador durante o processo de reabilitação do paciente, muitas vezes
se tornando o recurso de primeira escolha em diversas áreas da saúde (GOMES,
SCHAPOCHNIK, 2017; CHAMUSCA et al., 2012).
Lizarelli e colaboradores (2021) demonstraram claramente que a FSV independente
da via de irradiação (transcutânea ou transmucosa) com comprimento de onda no
espectro visível(660nm) favorece a homeostase. Apesar dos resultados promissores,
também são necessários estudos adicionais focados nos mecanismos de ação pelos
quais os efeitos fotofísicos estão modulando as reações químicas em humanos e para
determinar os efeitos a longo prazo da FSV. Quanto a aplicação transcutânea da FSV
na artéria radial, o tempo de irradiação é fixa em 30 minutos.
Lizarelli (2021) salienta que é importante que o paciente preencha e assine o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido, que o profissional peça

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