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Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90
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2 
 
Seja muito bem-vindo! 
 
 
Você acaba de adquirir o material: Caderno Mapeado para o Concurso Nacional 
Unificado – 2024. 
 
Esse material é totalmente focado no certame e aborda ponto a ponto do edital da 
disciplina de Gestão Governamental e Governança Pública. 
 
Nele foi inserido toda a teoria sobre a matéria cobrada no certame, para facilitar a sua 
compreensão, e marcações das partes mais importantes. 
 
Assim, trabalharemos os assuntos mais importantes para a sua prova com foco na 
banca Cesgranrio. 
 
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus 
questionamentos para o suporte: suporte@cadernomapeado.com.br e WhatsApp. 
 
 
Bons Estudos! 
Rumo à Aprovação!! 
 
 
 
Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90
 
3 
 
SUMÁRIO 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................... 5 
GESTÃO DE RISCOS ....................................................................................................................................... 6 
1) Introdução.................................................................................................................................................. 6 
2) Considerações Iniciais ............................................................................................................................. 6 
2.1) Princípios da Gestão de Riscos .......................................................................................................... 6 
2.2) Objetos e Técnicas da Gestão de Riscos .......................................................................................... 7 
2.3) Modelos Nacionais e Internacionais ................................................................................................ 8 
2.3.1) ISO 31000 - Internacional ................................................................................................................ 8 
2.3.2) COSO ERM Framework - Internacional ........................................................................................ 8 
2.3.3) ABNT NBR ISO 31000 - Nacional ................................................................................................... 9 
2.4) Integração ao Planejamento .............................................................................................................. 9 
3) Processo de Gestão de Riscos ................................................................................................................ 9 
3.1) Identificação e Classificação dos Riscos ........................................................................................ 10 
3.2) Avaliação dos Riscos .......................................................................................................................... 10 
3.3) Mensuração dos Riscos...................................................................................................................... 11 
3.4) Tratamento dos Riscos ...................................................................................................................... 11 
3.5) Monitoramento dos Riscos ............................................................................................................... 11 
3.6) Informação e Comunicação .............................................................................................................. 12 
4) Boas Práticas de Gestão de Risco ....................................................................................................... 12 
TECNOLOGIA NA GESTÃO PÚBLICA ....................................................................................................... 13 
1) Introdução................................................................................................................................................ 13 
2) Comunicação na gestão pública, Transparência e Accountability ............................................. 13 
2.1) Transparência e Accountability ....................................................................................................... 14 
2.2) Controle Social e Cidadania .............................................................................................................. 15 
2.3) Mecanismos Legais e Institucionais ............................................................................................... 16 
4) Formas de Participação Social na Gestão Pública .......................................................................... 17 
4.1) Conselhos .............................................................................................................................................. 17 
4.2) Conferências ......................................................................................................................................... 17 
4.3) Audiências Públicas ............................................................................................................................ 18 
4.4) Orçamentos Participativos ............................................................................................................... 18 
4.5) Ouvidoria .............................................................................................................................................. 18 
5) Inovação na Gestão Pública ................................................................................................................. 19 
Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90
 
4 
 
6) Controles Interno e Externo ................................................................................................................ 20 
ARTICULAÇÃO VERSUS A FRAGMENTAÇÃO DE AÇÕES GOVERNAMENTAIS .............................. 23 
1) Introdução................................................................................................................................................ 23 
2) Considerações Iniciais ........................................................................................................................... 23 
3) Dimensões da Coordenação ................................................................................................................ 24 
3.1) Intragovernamental ........................................................................................................................... 24 
3.2) intergovernamental............................................................................................................................ 24 
3.3) Governo-Sociedade ............................................................................................................................ 25 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS ...................................................................................... 26 
1) Introdução................................................................................................................................................ 26 
2) Aspectos Básicos na Administração de Recursos Materiais ......................................................... 26 
2.1) Patrimônio das Empresas e Órgãos Públicos ............................................................................... 27 
2.1.1) Patrimônio Imobiliário ................................................................................................................... 28 
2.1.2) Patrimônio Mobiliário .................................................................................................................... 29 
3) Gestão PatrimonialTome nota! 
O termo de abandono do bem patrimonial é um documento utilizado para formalizar a renúncia 
ou abandono de um bem patrimonial que não será mais utilizado ou não tem valor para a instituição. 
•Realizada a verificação do acervo em 31/12 e compara 
com o ano anterior. 
Anual
•Realiza quando ocorre a criação de uma nova unidade -
possui o objetivo de registrar todos os bens 
patrimoniais que serão incorporados ao patrimônio da 
organização desde o seu início. 
Inicial
•Realizado quando ocorre a troca de gestão de bens da 
unidade e a transferência da responsabilidade de 
guarda. 
De transferência
•Específico para entidades públicos que possuem 
atividades relacionadas à extração ou transformação de 
recursos naturais. Esse inventário registra e controla os 
bens utilizados nesses processos.
De extração ou 
transformação
•realizado em situações específicas que exijam uma 
verificação pontual e detalhada dos bens patrimonais da 
organização.
Eventual
Cessão
•transfere a posse, gratuita, com a troca de 
responsabilidade
•Bens- inativos, ocisoso e recuperáveis
Alienação
•Transfere a propriedade (baixa patrimonial), 
através da venda, alocação ou permuta
•Bens - antieconômico, irrecuperável
Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90
 
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Esse termo é utilizado quando não é viável realizar a alienação do bem devido ao seu estado de 
conservação. 
 
Momento das Questões 
CESGRANRIO 2012 – Dentre as diversas medidas de administração de bens e materiais, uma 
autarquia federal iniciou o processo de inventário físico dos materiais e bens patrimoniais da 
organização. A realização de inventário físico NÃO apresenta entre seus benefícios o fato de 
a) permitir a verificação das discrepâncias entre os registros de estoque e a quantidade real no 
estoque. 
b) permitir a verificação das discrepâncias entre o estoque físico e o estoque contábil, em valores 
monetários. 
c) proporcionar a apuração do valor total do estoque, para efeito de balanço quando realizado 
próximo ao encerramento do exercício fiscal. 
d) viabilizar o atendimento à exigência fiscal, uma vez que é transcrito no livro de inventário 
conforme a legislação. 
e) garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos de demora ou atraso 
no fornecimento de materiais. 
Gabarito: Letra E. 
 Comentário: O inventário físico de bens é definido como o procedimento que envolve a 
contagem dos bens diretamente em seu local de armazenamento ou uso, conhecido como "in loco". 
Esse processo consiste na verificação das quantidades reais de estoques e bens permanentes 
existentes. As práticas adequadas de inventário permitem não apenas identificar a composição 
qualitativa do patrimônio em um determinado momento, mas também fornecer informações cruciais 
para refletir sua situação qualitativa no balanço patrimonial. 
 
CESGRANRIO 2011 – O inventário anual é realizado 
a) quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora. 
b) quando da extinção ou transformação da unidade gestora. 
c) quando da criação de uma empresa ou unidade gestora para identificação e registro dos bens 
sob sua responsabilidade. 
d) em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa dos órgãos 
fiscalizadores, através de auditorias. 
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e) para comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais da empresa e de cada unidade 
gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício, constituído dos acréscimos e baixas 
autorizadas de bens. 
Gabarito: Letra E. 
 Comentário: Anualmente, é realizado um inventário destinado a verificar a quantidade e o valor 
dos bens patrimoniais de cada unidade gestora, vigentes em 31 de dezembro de cada ano fiscal. 
Esse inventário compreende o inventário anterior e quaisquer variações patrimoniais ocorridas 
durante o exercício. 
 
5) Impacto da Inteligência Artificial nos processos de trabalho 
A Inteligência Artificial (IA) tem o potencial de substituir muitas das tarefas atualmente 
desempenhadas por seres humanos. Isso pode resultar na redução de empregos em setores como 
manufatura, serviços e atendimento ao cliente. Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial, 
até 85 milhões de empregos podem ser automatizados até 2030. 
Por outro lado, a IA também pode gerar novas oportunidades de emprego em áreas como 
desenvolvimento de IA, análise de dados e design de produtos. De acordo com o mesmo relatório, 
até 97 milhões de novos empregos podem ser criados para atender à demanda por habilidades 
relacionadas à IA. 
Levando isso em consideração, o impacto da IA nos processo de trabalho é significativo e abrange 
diversas áreas e setores da sociedade. Fizemos o quadro esquematizado abaixo com os principais 
aspectos: 
 
 
Vamos nos aprofundar nos aspectos específicos da utilização da IA nas organizações: 
 Automatização de Tarefas Repetitivas: A IA pode automatizar tarefas repetitivas e rotineiras, 
liberando os profissionais para se concentrarem em atividades mais complexas e estratégicas. Isso 
aumenta a eficiência e a produtividade no local de trabalho. 
Automatização de 
tarefas repetitivas
Tomada de decisão
Otimização de 
processos
Atendimento ao 
cliente
Personalização Saúde e diagnóstico
Segurança e 
prevenção de fraudes
Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90
 
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 Tomada de Decisão: Com algoritmos avançados e análises preditivas, a IA pode ajudar na 
tomada de decisões mais informadas e precisas. Isso é especialmente útil em setores como finanças, 
saúde e manufatura, onde as decisões têm um grande impacto. 
 Otimização de Processos: A IA pode identificar padrões em grandes conjuntos de dados e 
sugerir melhorias nos processos de trabalho. Isso pode levar a uma otimização significativa, 
reduzindo custos, desperdícios e tempo de execução. 
 Atendimento ao Cliente: Chatbots e assistentes virtuais alimentados por IA estão sendo 
amplamente adotados para fornecer suporte ao cliente 24 horas por dia, 7 dias por semana. Eles 
podem responder a perguntas comuns, resolver problemas simples e encaminhar consultas mais 
complexas para agentes humanos quando necessário. 
 Personalização: A IA permite a personalização em massa, adaptando produtos, serviços e 
experiências do usuário com base em dados individuais e preferências. Isso aumenta a satisfação do 
cliente e a fidelidade à marca. 
 Saúde e Diagnóstico: Na área da saúde, a IA está sendo usada para análise de imagens médicas, 
diagnóstico de doenças, descoberta de medicamentos e até mesmo para prever surtos de doenças 
com base em padrões de propagação. 
 Segurança e Prevenção de Fraudes: A IA é usada para detectar atividades fraudulentas e 
identificar ameaças de segurança cibernética em tempo real, protegendo empresas e organizações 
contra ataques maliciosos. 
 
 
Parabéns por ter concluído o estudo da matéria! 
 
Bora para cima! 
Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90na Administração Pública ................................................................................ 30 
4.1) Gestão de cadeia de suprimentos ................................................................................................... 31 
4.2) Logística e Transformação Digital .................................................................................................. 31 
4.3) Logística Reversa................................................................................................................................. 32 
4.4) Serviços de Apoio e Infraestrutura ................................................................................................. 33 
4.4.1) Tombamento .................................................................................................................................... 33 
4.4.2) Controle ............................................................................................................................................. 34 
4.4.3) Cessão, Alienação e Baixa .............................................................................................................. 35 
5) Impacto da Inteligência Artificial nos processos de trabalho ..................................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grasielle Cristina Chaves Bandeira - grazy.cris@hotmail.com - CPF: 045.442.303-90
 
5 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Pessoal! 
Antes de iniciarmos o estudo da matéria de Eixo Temático 2 – Gestão Governamental e 
Governança Pública, apresentaremos os assuntos que são cobrados no edital. Siga firme com os 
estudos que a aprovação virá!! 
CONTEÚDO 
1 Gestão de riscos: princípios, objetos, técnicas, modelos nacionais e internacionais, integração ao 
planejamento. 1.1 Processo de Gestão de Riscos: comunicação, consulta, contextualização, identificação, 
análise, tratamento, monitoramento e retroalimentação. 1.2 Boas práticas de gestão de Riscos. 
2 Inovação na gestão pública. 
3 Governo eletrônico; transparência da administração pública; controle social e cidadania; accountability. 
4 Organização sistêmica da administração pública federal. 4.1 Sistemas estruturantes e estruturadores da 
administração pública federal. 
5 Controles interno e externo. 6 Processos participativos de gestão pública: conselhos de gestão, orçamento 
participativo, parceria entre governo e sociedade. 
7 Articulação versus a fragmentação de ações governamentais. 7.1 Dimensões da coordenação: 
intragovernamental, intergovernamental e governo-sociedade. 
8 Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. 8.1 Conceituação de Material e Patrimônio. 8.2 O 
Patrimônio das empresas e órgãos públicos. 8.3 O Patrimônio Imobiliário. 8.4 O Patrimônio Mobiliário. 8.5 
Organização e Controle Logístico. 8.6 Gestão de cadeia de suprimentos. 8.7 Logística reversa. 8.8 Serviços 
de apoio e infraestrutura (protocolo, movimentação de arquivos, sistemas de informação, manutenção de 
equipamentos e manutenção de instalações físicas). 8.9 Logística e transformação digital. 8.10 Impacto da 
Inteligência Artificial nos processos de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
 
GESTÃO DE RISCOS 
1) Introdução 
Seguiremos os estudos dos conhecimentos específicos do Concurso Nacional Unificado para o bloco 
7 – Gestão Governamental e Administração Pública: 
1 – Gestão de riscos: princípios, objetos, técnicas, modelos nacionais e internacionais, 
integração ao planejamento; processo de Gestão de Riscos: comunicação, consulta, 
contextualização, identificação, análise, tratamento, monitoramento e retroalimentação; boas 
práticas de gestão de Riscos. 
 
2) Considerações Iniciais 
Antes de iniciar os conceitos básicos, precisamos entender o que é gestão de riscos. A gestão de 
risco é um processo estratégico que visa identificar, avaliar, controlar e monitorar os riscos que 
uma organização enfrente, buscando maximizar oportunidades e minimizar possíveis impactos 
adversos. 
Mas, afinal, o que é risco? 
Risco é a possibilidade de um evento incerto causar impacto negativo ou positivo em objetivos. 
Pode ser interpretado como ameaça ou oportunidade, sendo que oportunidades podem trazer 
vantagens competitivas. 
 
 
2.1) Princípios da Gestão de Riscos 
Conforme a definição da ISO 31000 para o gerenciamento de riscos, uma gestão eficaz de riscos 
deve seguir os seguintes princípios: 
 Proteger e Valorizar as Organizações: Garantir a segurança e promover a criação de valor para 
as organizações. 
 Integração nos Processos Organizacionais: Fazer parte integrante de todos os processos da 
organização, permeando suas atividades. 
Probabilidade 
de Ocorrência
Impactos Risco
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 Consideração na Tomada de Decisão: Ser levada em consideração durante o processo de 
tomada de decisão em todos os níveis. 
 Abordagem Explícita à Incerteza: Lidar explicitamente com a incerteza associada aos riscos. 
 Sistemática, Estruturada e Oportuna: Ser conduzida de maneira sistemática, estruturada e no 
momento adequado. 
 Baseada nas Melhores Informações Disponíveis: Fundamentar-se nas melhores informações 
disponíveis para uma análise precisa. 
 Alinhamento com o Contexto Interno e Externo: Estar em conformidade com os contextos 
internos e externos da organização, considerando seu perfil de risco. 
 Consideração de Fatores Humanos e Culturais: Levar em conta os fatores humanos e culturais 
que influenciam a gestão de riscos. 
 Transparência e Inclusividade: Ser transparente e envolver todas as partes interessadas de 
forma inclusiva. 
 Dinâmica, Interativa e Adaptável a Mudanças: Ser dinâmica, interativa e capaz de reagir 
eficientemente a mudanças nas circunstâncias. 
 Facilitar a Melhoria Contínua dos Processos Organizacionais: Possibilitar a melhoria contínua 
dos processos organizacionais por meio do aprendizado contínuo com os riscos identificados e 
gerenciados. 
 
2.2) Objetos e Técnicas da Gestão de Riscos 
A gestão de riscos tem como objetivo a preservação e prosperidade das organizações, direcionando 
esforços para proteger ativos valiosos, salvaguardar a reputação, garantir a continuidade operacional 
e assegurar a conformidade com regulamentações e padrões. 
Ao proteger e preservar os ativos da organização, a gestão de riscos busca garantir que 
propriedades, recursos financeiros, tecnologia e outros elementos de valor estejam resguardados 
contra ameaças potenciais. Isso não apenas protege a base financeira da organização, mas também 
contribui para sua estabilidade operacional, sustentando seu crescimento e desenvolvimento 
contínuo. 
Além disso, tenha em mente que gerenciar os riscos que podem impactar a reputação envolve 
antecipar e mitigar possíveis ameaças à imagem e à percepção pública da organização. Ao cultivar 
uma imagem positiva e responder proativamente a desafios, a gestão de riscos ajuda a manter a 
confiança dos stakeholders e a preservar a reputação conquistada ao longo do tempo. 
Com o advento da crescente necessidade de regulação e conformidade normatiza, a Administração 
Pública também deverá, com fundamento nos princípios constitucionais administrativos, 
assegurar a conformidade com leis, regulamentações e padrões é uma responsabilidade crítica da 
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8 
 
gestão de riscos. Conhecer e atender aos requisitos legais e regulatórios aplicáveis é fundamental 
para evitar penalidades legais, danos à reputação e para garantir a operação ética e responsável da 
organização. 
Ao empregar técnicas como a Análise SWOT, que identifica Forças, Fraquezas, Oportunidades e 
Ameaças, a gestão de riscos ganha insights valiosos sobre fatores internos e externos que podem 
influenciar o desempenho organizacional. A Análisede Cenários permite explorar futuros possíveis, 
enquanto a Matriz de Riscos, com sua representação gráfica da probabilidade versus impacto, facilita 
a priorização e o planejamento estratégico. 
 
2.3) Modelos Nacionais e Internacionais 
Existem vários modelos nacionais e internacionais de gestão de riscos que oferecem diretrizes e 
estruturas para as organizações implementarem práticas eficazes de gestão de riscos. Esses modelos 
são desenvolvidos por instituições reconhecidas e contribuem para a padronização e 
aprimoramento das abordagens de gestão de riscos em diversos setores. Vamos estudar os 3 mais 
aplicados e aceitos na administração geral: 
 
2.3.1) ISO 31000 - Internacional 
A ISO 31000 é uma norma internacional estabelecida pela Organização Internacional para 
Padronização (ISO) que fornece princípios e diretrizes para a gestão de riscos. Publicada em 2009, a 
ISO 31000 é amplamente reconhecida e adotada globalmente. Seu foco está na criação de valor 
para a organização, considerando a incerteza inerente ao ambiente de negócios. A norma destaca 
os seguintes princípios: 
 Integração: A gestão de riscos deve ser integrada aos processos organizacionais. 
 Personalização: A abordagem deve ser adaptada à cultura, estrutura e objetivos da organização. 
 Melhoria Contínua: A gestão de riscos é um processo dinâmico que exige revisão e 
aprimoramento constantes. 
 
2.3.2) COSO ERM Framework - Internacional 
O COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) ERM Framework é 
um modelo internacional que oferece uma estrutura abrangente para a gestão de riscos. O COSO 
ERM Framework é amplamente reconhecido nos setores público e privado. Publicado pela primeira 
vez em 2004 e revisado em 2017, o modelo destaca os seguintes componentes: 
 Ambiente Interno: Estabelecimento de uma cultura que sustenta a gestão de riscos. 
 Objetivos de Riscos: Definição clara de objetivos alinhados com a missão da organização. 
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9 
 
 Eventos de Riscos: Identificação, avaliação e resposta a eventos que podem impactar os 
objetivos. 
 Atividades de Controle: Implementação de políticas e procedimentos para gerenciar riscos. 
 Informação e Comunicação: Fluxo eficaz de informações relacionadas a riscos. 
 Monitoramento: Avaliação contínua do processo de gestão de riscos. 
 
2.3.3) ABNT NBR ISO 31000 - Nacional 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) adaptou a ISO 31000 para a realidade brasileira, 
resultando na norma ABNT NBR ISO 31000. Essa adaptação considera as nuances e especificidades 
do contexto nacional, facilitando a aplicação da gestão de riscos em organizações brasileiras. 
 
2.4) Integração ao Planejamento 
A integração da gestão de riscos ao planejamento é uma prática comumente buscada pelas 
organizações, não apenas identificar e mitigar ameaças, mas também capitalizar oportunidades e 
alcançar seus objetivos de maneira eficiente. Essa abordagem envolve incorporar considerações de 
risco em todas as fases do processo de planejamento, alinhando as estratégias de gestão de riscos 
aos objetivos organizacionais. 
A integração poderá ocorrer em todos os níveis da organização – nível estratégico, operacional e 
tático. 
 
 
3) Processo de Gestão de Riscos 
No contexto do gerenciamento de riscos, assim como em qualquer forma de gerenciamento, há 
etapas essenciais a serem consideradas. O processo de gestão de riscos representa uma 
Planejamento Estratégico
A gestão de riscos identifica e 
avalia os riscos estratégicos que 
podem impactar o alcance dos 
objetivos de longo prazo. Isso 
permite que a organização 
desenvolva estratégias 
proativas para enfrentar 
desafios e capitalizar 
oportunidades no cenário 
competitivo.
Planejamento Tático
Enquanto o planejamento 
estratégico abrange metas de 
longo prazo e o planejamento 
operacional se concentra nas 
atividades diárias, o 
planejamento tático atua em 
um nível intermediário, 
buscando traduzir as estratégias 
gerais em ações concretas e 
práticas.
Planejamento Operacional
Nesta etapa, a gestão de riscos 
contribui para a definição de 
metas realistas e a identificação 
de riscos operacionais que 
podem afetar a eficiência e a 
continuidade das operações 
diárias. Ao considerar riscos 
potenciais, a organização pode 
desenvolver planos de 
contingência e aprimorar a 
resiliência operacional.
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abordagem sistêmica que busca capacitar a organização a tomar decisões informadas e gerenciar 
efetivamente a incerteza inerente às suas atividades. 
 
3.1) Identificação e Classificação dos Riscos 
Esta etapa é a definição do conjunto de eventos, externos ou internos, que podem impactar os 
objetivos estratégicos da organização. Nas organizações sempre existirão riscos desconhecidos pela 
organização. Por isso, o processo de identificação e análise geral de riscos deve ser monitorado e 
continuamente aprimorado. 
A categorização dos riscos deve ser fundamentada em suas características comuns. Os riscos podem 
ser classificados como inerentes ou residuais: 
Riscos Inerentes – natural Riscos Residuais – resultante 
Os riscos inerentes referem-se aos perigos e 
incertezas associados às atividades e operações de 
uma organização antes de qualquer ação ser tomada 
para mitigá-los. Esses riscos são inerentes à 
natureza das atividades e podem ser identificados 
mesmo na ausência de estratégias de 
gerenciamento. 
Os riscos residuais referem-se aos riscos restantes 
após a implementação de estratégias de mitigação 
ou ações corretivas para lidar com os riscos 
inerentes. Em outras palavras, são os riscos que 
permanecem após a aplicação de medidas de 
controle. 
 
 Ex.: Uma empresa que opera em uma área 
suscetível a desastres naturais, como terremotos, 
tem o risco inerente a essa exposição, 
independentemente de qualquer medida de 
mitigação que possa ser implementada. 
 Ex.: Utilizando o mesmo cenário de uma empresa 
suscetível a desastres naturais, após a 
implementação de estratégias de prevenção, como 
construção de infraestrutura resistente a terremotos, 
os riscos residuais seriam aqueles que ainda 
persistem, apesar dessas medidas. 
 
3.2) Avaliação dos Riscos 
Para se definir qual o tratamento que será dado a determinado risco, o primeiro passo consiste em 
determinar o seu efeito potencial, ou seja, o grau de exposição da organização àquele risco. Esse 
grau leva em consideração pelo menos dois aspectos: a possibilidade de ocorrência e seu impacto. 
Essa etapa, possui um aspecto qualitativo, ou seja, envolve as características e qualidades 
subjacentes. 
 
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3.3) Mensuração dos Riscos 
Uma vez definido o direcionamento estratégico da organização por meio de uma visão mais 
qualitativa, este pode ser traduzido em termos quantitativos – objetivos, indicadores de 
desempenho e metas financeiras – que orientação o seu planejamento, ou seja, na projeção do 
orçamento e do plano plurianual. 
É a etapa de consolidação do cálculo dos impactos financeiros que o risco já identificado, 
classificado e avaliado possui. 
 
3.4) Tratamento dos Riscos 
Já nessa fase, após a mensuração do risco, deve-se definir qual o tratamento a ser dado aos riscos. 
Na prática, a eliminação total dos riscos é impossível. As várias alternativas para o tratamento dos 
riscos, as quais veremos a seguir: 
 
 
3.5) Monitoramento dos Riscos 
Essa etapa é de competência da alta administração, a avaliação contínua da adequação e eficácia 
de seu modelo de gerenciamento de riscos. Este deve ser constantemente monitorado, com o 
objetivo de assegurar a presença e o funcionamento de todos os seus componentes ao longo do 
tempo. 
Dessa forma,esse monitoramento visa verificar se o tratamento escolhido foi adequado, ou seja, se 
alcançou o resultado pretendido. 
 
•decisão de não se envolver ou agir de forma a se retirar 
de uma situação de risco
Evitar o risco
•apresentação de quatro alternativas - reter, reduzir, 
transferência e explorar
Aceitar o risco
•os riscos podem ser reduzidos antes que ele ocorra. 
•agir de forma a remediar, tentativa de redução dos 
impactos
Prevenção e Redução dos Danos
•verificar a capacidade da organização em reduzir ou 
antecipar o risco
Capacitação
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12 
 
3.6) Informação e Comunicação 
Por fim, a última etapa diz respeito a comunicação ágil e adequada com as diversas partes 
interessadas e outras entidades externas, com a finalidade de permitir avaliações mais rápidas e 
objetivas a respeito dos riscos a que está exposta a organização. 
 
4) Boas Práticas de Gestão de Risco 
Além do processo de gerenciamento de risco, a implementação de boas práticas de gestão de risco 
dentro da organização tem como objetivo mitigar os riscos da operação. Vamos nos aprofundar nas 
práticas mais comuns, os quais são trazidos para a Administração Pública através do Tribunal de 
Contas da União: 
Boas Práticas de Gestão de Risco 
Mapeamento de 
Riscos 
Essa prática envolve a identificação sistemática de todos os possíveis riscos que 
podem impactar a organização. A classificação de prioridades ajuda a focar nos riscos 
mais significativos, permitindo uma alocação eficiente de recursos para mitigação. 
Definição de 
Objetivos Claros 
Estabelecer objetivos concretos e facilmente assimiláveis é fundamental para garantir 
que todos na organização compreendam as metas a serem alcançadas. Objetivos 
claros fornecem uma base sólida para avaliar os riscos em relação aos resultados 
desejados. 
Distribuição de 
Responsabilidades 
Envolvendo todos os empregados na administração de ameaças, a organização 
promove uma abordagem colaborativa para a gestão de riscos. Cada membro da 
equipe, ao entender suas responsabilidades específicas, contribui para a cultura de 
conscientização e resiliência organizacional. 
Plano de 
Contingência 
Desenvolver um plano de contingência é uma precaução vital para garantir a 
continuidade dos negócios em situações de emergência. Esse plano delineia ações 
específicas a serem tomadas em resposta a eventos críticos, minimizando o impacto 
e acelerando a recuperação. 
 
Observe que a adoção de boas práticas nos procedimentos da organização reduz consideravelmente 
a incidência de riscos, contribuindo, assim, para a Administração Pública Federal, resultando na 
diminuição de custos e no aumento da eficiência na entrega dos serviços públicos. 
 
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13 
 
TECNOLOGIA NA GESTÃO PÚBLICA 
1) Introdução 
Seguiremos os estudos dos conhecimentos específicos do Concurso Nacional Unificado para o bloco 
7 – Gestão Governamental e Administração Pública: 
1 – Inovação na gestão pública. Governo eletrônico: Transparência da administração pública. 
Controle social e cidadania; accountability. Comunicação na gestão pública. Organização 
sistêmica da administração pública federal. Sistemas estruturantes e estruturadores da 
administração pública federal. Controles interno e externo 
 
2) Comunicação na gestão pública, Transparência e Accountability 
A comunicação na gestão pública é o canal direto na construção de uma administração 
transparente, eficiente e responsiva às necessidades da sociedade. Uma comunicação eficaz 
promove a participação cidadã, fortalece a legitimidade do governo e contribui para o alcance dos 
objetivos públicos. 
 
 
Mas, professor, o que é comunicação? 
A comunicação é um processo de troca de informações entre o emissor – quem envia a mensagem 
e um receptor – quem recebe a mensagem. Esse processo pode ocorrer por meio de diferentes 
canais, como a fala, a escrita, gestos, expressões faciais, entre outros. 
No contexto da gestão pública, a comunicação tem a finalidade de informar os cidadãos sobre 
políticas, programas e ações de governo, assim como, promover a transparência, além de construir 
confiança e legitimidade nas instituições públicas. 
 
Consequências da 
Comunicação Eficaz
participação cidadã
fortalecimento da legitimidade 
do governo
contribuição para o alcance 
dos objetivos públicos
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14 
 
2.1) Transparência e Accountability 
A transparência na gestão pública refere-se à abertura e acessibilidade das informações 
relacionadas às atividades governamentais. É um princípio fundamental para fortalecer a confiança 
da sociedade nas instituições governamentais. 
As formas de transparência na gestão pública são: 
 
 
A accountability está associada à prestação de contas e à responsabilização pelos resultados e 
ações. Isso envolve a criação de mecanismos pelos quais as instituições governamentais são 
responsáveis por suas decisões e desempenho. 
A responsabilização na gestão pública é estabelecida por meio de ferramentas eficazes com o 
objetivo de responsabilizar os gestores públicos pelos resultados de suas ações. Isso pode incluir a 
definição de metas, avaliação de desempenho e prestação de contas à sociedade. 
Além disso, possibilita que os cidadãos e organizações da sociedade civil monitorem e avaliem as 
ações governamentais. Esse controle social contribui para a identificação de irregularidades e 
aprimoramento da gestão pública. Nesse contexto, a realização de auditorias regulares e 
independentes auxilia na avaliação de conformidade e eficiência dessas atividades. 
 
 Importante! 
A transparência é a base sobre a qual a accountability é construída. Se as informações não são 
acessíveis e transparentes, é difícil responsabilizar efetivamente as instituições governamentais. 
 
Divulgação proativa
Acesso à Informação 
Portais de Transparência
Prestação de Contas 
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15 
 
Em conjunto, a transparência e a accountability formam um ambiente no qual as instituições 
governamentais são abertas, responsáveis e sujeitas à avaliação pública, contribuindo para uma 
governança mais eficaz e democrática. 
Os processos participativos na gestão pública são ferramentas que auxiliam a promoção da 
cidadania e no fortalecimento do controle social. Mecanismos legais e institucionais têm sido 
estabelecidos para ampliar, diversificar e garantir direitos individuais, coletivos e difusos. 
Como já vimos, a qualidade na gestão pública está intimamente ligada à transparência, na qual 
envolve a divulgação das ações governamentais, bem como a participação da sociedade no 
monitoramento das ações governamentais, com a finalidade do fortalecimento da cidadania. 
 
2.2) Controle Social e Cidadania 
O controle social refere-se à participação ativa da sociedade na gestão pública, visando monitorar 
e fiscalizar as atividades do governo com o propósito de identificar e resolver questões, garantindo 
a continuidade dos serviços prestados à população. A promoção do controle social é um dos 
princípios estabelecidos pela Lei de Acesso à Informação. 
 Ex.: O Portal da Transparência – da Controladoria-Geral da União. 
 
 
Nesse contexto, torna-se essencial fomentar uma cultura de transparência dentro da 
Administração Pública. Além disso, é crucial que a sociedade esteja ciente de seu direito de acesso 
à informação e compreenda como utilizá-lo para acompanhar as iniciativas governamentais. 
 
 
Formas de Controle 
Social
Socialização
molda costumes, hábitos e 
desejos estendidos como 
ideias em cada sociedade.
Pressão do Grupo
a força do grupo promove a 
adequação do indivíduo ao 
papel social que 
corresponde ao seustatus. 
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2.3) Mecanismos Legais e Institucionais 
O controle administrativo ocorre através de mecanismos legais e institucionais destinados a avaliar, 
monitorar e regular as atividades realizadas no âmbito da administração pública. Esses mecanismos 
possuem como objetivo garantir ativamente os princípios da administração pública – LIMPE. 
Ante este cenário, o controle administrativo pode ser realizado de ofício (pelo próprio órgãos que 
realiza a ação governamental) ou a requerimento do interessado (mediante provocação de órgãos 
de controle externo, participação popular). 
Neste momento, iremos nos aprofundar sobre os mecanismos de controle administrativo iniciados 
a requerimento dos interessados. 
O fundamento legal para o controle administrativo através de requerimento do interessado é o 
direito de petição, descrito no art. 5º, XXXIV da Constituição Federal: 
Art. 5º, XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou 
abuso de poder; 
 
O direito de petição é uma garantia fundamental que permite aos cidadãos apresentarem 
solicitações, denúncias, representações e reclamações aos órgãos e autoridades públicas. Na 
legislação infraconstitucional brasileira, há diversos instrumentos que materializam esse direito, 
oferecendo aos cidadãos meios específicos para interagir com o poder público. Alguns desses 
instrumentos são: 
 
 
Esses instrumentos representam meios pelos quais os cidadãos podem exercer ativamente a sua 
cidadania, contribuindo para a fiscalização da administração pública e o fortalecimento da 
democracia. 
Denúncia Representação Reclamação 
Recurso Administrativo Pedido de Informação
Manifestação em 
Audiências Públicas
Ação Popular
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17 
 
 
4) Formas de Participação Social na Gestão Pública 
Desde o início dos anos 1990, no contexto da reforma da administração pública na América Latina e 
em outras regiões, a participação social tem sido estabelecida como um dos princípios 
organizativos centrais. Esse princípio é proclamado e reiterado em fóruns regionais e internacionais 
que tratam dos processos de deliberação democrática no nível local. Envolver os cidadãos e as 
organizações da sociedade civil (OSC) no desenvolvimento de políticas públicas tornou-se um 
modelo na gestão pública local contemporânea. 
A participação social, também conhecida por diferentes termos como dos cidadãos, popular, 
democrática, comunitária, é considerada um princípio político-administrativo fundamental para 
inclusão dos cidadãos e das OSCs no processo decisório de políticas públicas. Fomentar a 
participação abrangente de diversos atores sociais e estabelecer uma rede que informe, elabore, 
implemente e avalie as decisões políticas agora representa o paradigma em numerosos projetos de 
desenvolvimento local, autodenominados inovadores, e em políticas públicas locais, 
autoproclamadas progressistas. 
 
4.1) Conselhos 
Os conselhos são órgãos colegiados formados por representantes de diferentes setores da 
sociedade, incluindo governo, sociedade civil, e muitas vezes setor privado. Eles têm a finalidade de 
discutir, propor e acompanhar políticas públicas em determinadas áreas. Os conselhos podem ser 
criados em níveis municipal, estadual ou nacional, abrangendo diversos temas, como saúde, 
educação, meio ambiente, entre outros. 
Os conselhos proporcionam um espaço de participação democrática e representativa, permitindo 
que diversos segmentos da sociedade contribuam para a tomada de decisões em políticas 
específicas. 
 Ex.: Conselho Nacional de Saúde – CNS (órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da 
Saúde). 
 
4.2) Conferências 
Já as conferências são eventos organizados para promover discussões amplas e aprofundadas 
sobre temas específicos. Elas geralmente envolvem a participação de especialistas, representantes 
governamentais, organizações da sociedade civil e o público em geral. As conferências podem ser 
realizadas em diferentes escalas, desde locais até internacionais, e têm como objetivo gerar 
consensos, recomendações e propostas de ação. 
As conferências são ferramentas importantes para a promoção do diálogo, compartilhamento de 
conhecimento e elaboração de estratégias para lidar com desafios específicos. 
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18 
 
 Ex.: 16ª Conferência de Saúde (realizada nos dias 4 a 7 de agosto/2019, em Brasília). 
 
4.3) Audiências Públicas 
As, audiências públicas são reuniões abertas à população, promovidas por órgãos governamentais 
ou entidades, nas quais são discutidos temas específicos de interesse público. Geralmente, essas 
reuniões têm o objetivo de permitir que os cidadãos expressem suas opiniões, apresentem 
sugestões ou questionamentos sobre políticas, projetos de lei, planos urbanos, entre outros. 
As audiências públicas têm a função de garantir a participação direta dos cidadãos no processo 
decisório, possibilitando a troca de informações entre o governo e a comunidade, além de 
promover a transparência e a accountability. 
 Ex.: Audiência Pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados – ocorrida no Auditório 
Freitas Nobre – Brasília. 
 
4.4) Orçamentos Participativos 
Os orçamentos participativos são mecanismos nos quais os cidadãos têm a oportunidade de 
participar ativamente na definição das prioridades de gastos públicos em suas comunidades ou 
cidades. Nesse processo, a população contribui para a alocação de recursos, propondo e votando 
em projetos e programas que consideram essenciais para o desenvolvimento local. 
O objetivo principal dos orçamentos participativos é democratizar a elaboração do orçamento 
público, envolvendo os cidadãos no planejamento e decisão sobre como os recursos públicos devem 
ser distribuídos, buscando atender às reais necessidades da comunidade. 
 Ex.: Orçamento participativo da Prefeitura Municipal de Icapuí/CE, na elaboração da parede da 
casa do prefeito – com a finalidade de implementar o Conselho de Participação Popular. 
 
4.5) Ouvidoria 
Por fim, a ouvidoria é um canal de participação e interlocução entre os cidadãos e as instituições 
governamentais. Sua principal função é receber, analisar e encaminhar manifestações, queixas, 
sugestões e elogios relacionados aos serviços públicos oferecidos pelos órgãos federais. 
 Ex.: SISOUVI – Sistema de ouvidoria do Poder Executivo Federal. 
 
 
 
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19 
 
Momento da Questão 
Questão inédita – Diante da necessidade de elaborar políticas públicas voltadas para a 
promoção da inclusão digital no Brasil, o governo federal busca um mecanismo eficaz de 
participação democrática. Considerando o contexto da Administração Pública Federal, qual 
seria a alternativa mais apropriada para envolver a sociedade nesse processo? 
a) Criar um Conselho Nacional de Inclusão Digital, composto por representantes do governo, 
empresas de tecnologia e organizações da sociedade civil. 
b) Realizar audiências públicas em diferentes regiões do país para discutir propostas de inclusão 
digital com a participação ativa da população. 
c) Organizar uma conferência internacional sobre tecnologia para obter insights globais sobre 
políticas de inclusão digital. 
d) Implementar um orçamento participativo específico para a área de tecnologia, permitindo que os 
cidadãos decidam sobre a alocação de recursos para iniciativas de inclusão digital. 
e) Designar uma equipe técnica para desenvolver as políticas sem consulta pública, visando agilidade 
na implementação. 
Gabarito: Letra B. 
 Comentário: A questão aborda odesafio de promover a inclusão digital no contexto da 
Administração Pública Federal brasileira. Considerando a necessidade de envolver a sociedade, é 
fundamental escolher um mecanismo que permita a participação efetiva e diversificada dos 
cidadãos. As audiências públicas são um mecanismo eficaz para permitir que a população contribua 
ativamente na discussão e formulação de políticas públicas, garantindo a representatividade e a 
inclusão de diversas perspectivas no processo de tomada de decisões. 
 
5) Inovação na Gestão Pública 
Em 2018, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE - lançou os 
resultados de uma ampla avaliação do sistema de inovação pública brasileira, alinhada à visão do 
Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o referencial básico para construir programas de inovação. 
Diante das mudanças sociais e de mercado, a inovação tornou-se essencial para a sobrevivência das 
organizações privadas, impondo ao setor público a necessidade de abertura para ideias disruptivas 
e experimentação responsável. 
O lançamento de programas de inovação, exemplificado pelos I-Labs, tornou-se uma tendência 
global após a crise financeira de 2008-2009. O isomorfismo, fenômeno de semelhança entre 
organizações, influencia essa tendência, sendo coercitivo, mimético ou normativo. 
A proposta do "Projeto-Lei da Eficiência" evidencia a pressão por inovação, propondo a criação 
obrigatória de laboratórios na administração pública. No entanto, a aversão ao risco e a falta de 
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20 
 
clareza sobre inovação são desafios identificados no contexto brasileiro, conforme a avaliação da 
OCDE. 
A avaliação proposta pelo TCU, com dimensões como clareza, paridade, adequação e 
normalidade, revela que a ambiguidade sobre inovação e a dependência excessiva de indivíduos 
inovadores são obstáculos. A falta de cooperação e a configuração predominantemente mecanicista 
das organizações no Brasil também são mencionadas como desafios. 
 
 
Enquanto o Brasil apresenta diversidade na disponibilidade de recursos para inovar, a tolerância ao 
erro é identificada como essencial para o processo inovador. A falta de cooperação entre 
organizações e a sociedade limita a difusão da inovação, sendo comparada à metáfora das abelhas 
e árvores. 
Conclui-se que, apesar dos desafios, a transformação do "DNA organizacional" brasileiro em 
direção a uma abordagem mais orgânica e colaborativa é crucial para modernizar o Estado e 
atender eficazmente às demandas sociais, possibilitando a replicação de práticas inovadoras. 
 
6) Controles Interno e Externo 
Antes de adentrar na classificação das formas de controle, precisamos entender o conceito de 
controle. A doutrinadora Maria Sylvia Zanella Di Pietro dispõe que o controle da Administração 
Pública pode ser definido “como o poder de fiscalização e correção que sobre ela exercem os órgãos 
dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, com o objetivo de garantir a conformidade de sua 
atuação com os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico”. 
O controle da Administração Pública representa tanto um poder quanto um dever de fiscalização 
e revisão da atuação administrativa, assegurando sua conformidade com o ordenamento jurídico e 
os princípios da boa administração pública. Isso implica que o controle vai além da mera verificação 
•consciência sobre o que é necessário e qual nível de 
prioridade em relação a outras demandas.
Clareza
•a inovação precisa estar equiparada com outras 
atividades tradicionais enquanto mecanismo capaz de 
promover soluções.
Paridade
•quantidade de recursos necessários para inovar -
infraestrutura, recursos humanos, etc. 
Adequação
•inovação deve ser vista como corriqueira, sendo 
esperada e defendida pela alta administração.
Normalidade
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21 
 
de legalidade e legitimidade, abrangendo também aspectos relacionados à eficiência, eficácia e 
efetividade. 
O controle da Administração Pública pode ser qualificado de cinco formas, vejamos: 
 
 
 Quanto ao fundamento ou amplitude: o controle poderá ser hierárquico ou finalístico. O 
controle hierárquico é fundamentado nas relações em que há subordinação. Para Marcelo 
Alexandrino, esse controle decorre do “escalonamento vertical dos órgãos da administração direta 
ou do escalonamento vertical de órgãos integrantes de cada entidade da administração indireta”. 
 
 Tome Nota! 
Não há controle hierárquico entre pessoas jurídicas diferentes, essa relação de subordinação existe 
somente em uma mesma pessoa jurídica. 
 
Já o controle finalístico é a fiscalização e revisão, o qual, uma pessoa jurídica exerce sobre atos 
praticados por outra pessoa jurídica. Geralmente, esse controle é exercido pela administração direta 
sobre as entidades da administração indireta. Pode ser chamado também de supervisão ministerial 
ou tutela administrativa. 
Formas de controles
Quanto ao fundamento
Quanto a origem
Quanto ao órgão que exerce o controle
Quanto ao momento do controle
Quanto ao aspecto de controle
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22 
 
 
 
 Quanto à origem: o controle poderá ser interno, ou seja, o controle poderá ser feito por órgão 
que seja da mesma estrutura do órgão que praticou o ato; externo, o qual, será exercido por órgão 
de outra estrutura organizacional; ou controle popular, o qual é exercido pelos administrados ou 
pela sociedade civil. 
 
 Quanto ao órgão que exerce o controle: em relação ao órgão controlador poderá ser 
administrativo, legislativo ou judicial. O controle administrativo é aquele exercido pela própria 
administração pública que praticou o ato, está relacionado com o princípio da autotutela. 
Já o controle legislativo ou parlamentar é o realizado pelo Poder Legislativo quando está exercendo 
sua função fiscalizadora. 
E por último, o controle judicial, o qual é exercido pelo Poder Judiciário em sua função típica de 
julgar. 
 
 
 Quanto ao momento do controle: poderá ser prévio, concomitante ou posterior. 
O controle prévio ou preventivo tem a finalidade de impedir a prática de atos ilegais ou que não 
estejam de acordo com o interesse público. Já o controle concomitante é controle que ocorre 
quando, por exemplo, há uma fiscalização in loco em um prédio em construção com recurso do 
âmbito federal. 
Amplitude
Hierárquico Resulta de hierárquia 
Finalístico Não resulta da hierarquia
Órgão controlador 
Administrativo Função administrativa 
Legislativo Função fiscalizadora
Judicial Função julgadora
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23 
 
E por último, temos o controle posterior, o qual é exercido após a pratica do ato. 
 
 Quanto ao aspecto de controle: poderá ser de legitimidade ou legalidade e de mérito. 
O controle de legitimidade/legalidade pode ser exercido pelos três poderes. Já o controle de 
mérito é realizado pela própria administração ou em alguns momentos pode ser exercido pelo 
Poder Legislativo. 
Veja abaixo um quadro esquematizado para facilitara sua memorização: 
FUNDAMENTO ORIGEM ÓRGÃO QUE 
EXERCE 
MOMENTO DO 
CONTROLE 
ASPECTO DO 
CONTROLE 
Hierárquico Interno Poder Executivo Prévio Legalidade 
Finalístico Externo Poder Legislativo Concomitante Mérito 
 Popular Poder Judiciário Posterior 
 
ARTICULAÇÃO VERSUS A FRAGMENTAÇÃO DE AÇÕES GOVERNAMENTAIS 
1) Introdução 
Seguiremos os estudos dos conhecimentos específicos do Concurso Nacional Unificado para o bloco 
7 – Gestão Governamental e Administração Pública: 
1 – Articulação versus a fragmentação de ações governamentais: considerações iniciais; 
dimensões da coordenação - intragovernamental, intergovernamental e governo-sociedade. 
 
2) Considerações Iniciais 
A coordenaçãode políticas públicas trata-se da integração e harmonização de diferentes ações e 
intervenções governamentais para abordar questões especificas de maneira eficiente e eficaz. Esse 
processo busca superar a fragmentação, promover a sinergia entre diversas áreas e garantir que as 
políticas sejam implementadas de forma coordenada para atingir objetivos comuns. 
De acordo com Celina Souza, “do ponto de vista formal, pode-se definir coordenação como a 
organização de todas as atividades, com o objetivo de alcançar consenso entre indivíduos e 
organizações para o atingimento dos objetivos de um grupo”. 
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24 
 
A coordenação foi vista como uma forma de economizar recursos e de promover serviços de 
forma mais eficiente. Além disso, maior coordenação também tem sido demandada pela inclusão 
de vários grupos minoritários como beneficiários de políticas públicas. 
 
 Tome nota! 
A coordenação é utilizada para transferência de informações nos âmbitos federais, estaduais e 
municipais. 
 
3) Dimensões da Coordenação 
Agora que já entendemos o motivo da coordenação estar inserida no escopo da administração 
pública em geral, é importante ter em mente que existem dimensões especificas, dependendo do 
contexto em que está sendo aplicada. Dessa forma, iremos estudar as dimensões da coordenação 
no contexto da gestão e políticas públicas. 
 
3.1) Intragovernamental 
A dimensão de coordenação intragovernamental refere-se à colaboração e integração entre 
diferentes órgãos, departamentos ou agências dentro do mesmo governo, ou seja, dentro do 
mesmo nível de governo. 
A administração pública federal possui determinada organização funcional, ou seja, dividida em 
Ministérios e Secretarias. Dessa forma, para que o Governo Brasileiro atinja seus objetivos, é 
necessário uma coordenação interministerial e intersecretarial. 
 Ex.: Em um ministério, como o Ministério da Saúde, a coordenação intragovernamental ocorre 
entre diferentes secretarias e departamentos internos. Por exemplo, a Secretaria de Vigilância em 
Saúde pode coordenar esforços com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde para implementar 
políticas integradas de combate a doenças. 
 
3.2) intergovernamental 
Diferente da dimensão anterior, a dimensão intergovernamental envolve a coordenação entre os 
diferentes níveis de governo (federal, estadual e municipal). Dessa dimensão busca promover a 
colaboração e coesão na implementação de políticas, especialmente quando as questões 
transcendem as fronteiras administrativas. 
 Ex.: O Ministério da Educação pode coordenar esforços com as secretarias estaduais e municipais 
de educação para implementar programas nacionais de melhoria da qualidade da educação, como 
o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. 
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25 
 
 
3.3) Governo-Sociedade 
Por fim, temos a última dimensão, a chamada governo-sociedade, o qual relaciona-se à 
coordenação entre o governo e os diversos atores da sociedade, incluindo organizações não-
governamentais (ONGs), setor privado e cidadãos. 
Essa dimensão busca envolver a sociedade nas decisões governamentais, promovendo a 
participação cidadã, a transparência e responsabilidade. Além disso, a participação social adquire um 
espaço de incidência política e na construção da cidadania e, por fim, a democratização da gestão 
pública. 
 Ex.: O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode promover a coordenação com organizações 
da sociedade civil, como associações de aposentados, para obter feedback sobre os serviços 
prestados e ajustar suas políticas de atendimento. Isso poderia ocorrer por meio de conselhos 
consultivos ou audiências públicas. 
 
Momento da Questão 
Questão inédita – Em um contexto de administração pública federal, a discussão sobre a 
articulação versus a fragmentação de ações governamentais é central para a eficácia das 
políticas públicas. Considerando as dimensões da coordenação, avalie a seguinte situação: 
O Ministério da Saúde, visando melhorar a oferta de serviços de saúde à população, 
implementa um programa de prevenção de doenças infecciosas que envolve a distribuição de 
vacinas, a capacitação de profissionais de saúde e a conscientização da comunidade. Contudo, 
o Ministério da Educação, em paralelo, desenvolve um projeto de melhoria na qualidade da 
alimentação escolar, incluindo ações educativas sobre hábitos alimentares saudáveis. 
Considerando as dimensões da coordenação, essa situação exemplifica: 
a) Coordenação Intragovernamental inadequada. 
b) Coordenação Intergovernamental eficiente. 
c) Coordenação Governo-Sociedade desarticulada. 
d) Fragmentação de ações governamentais. 
e) Coordenação Intragovernamental eficaz. 
Gabarito: Letra D. 
 Comentário: A situação descrita evidencia a necessidade de avaliar a coordenação entre 
diferentes órgãos governamentais para garantir a eficácia das ações. A análise deve considerar se há 
uma integração adequada entre os Ministérios da Saúde e Educação para evitar a fragmentação de 
esforços. 
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26 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
1) Introdução 
Seguiremos os estudos dos conhecimentos específicos do Concurso Nacional Unificado para o bloco 
7 – Gestão Governamental e Administração Pública: 
1 – Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais. Conceituação de Material e 
Patrimônio. O Patrimônio das empresas e órgãos públicos. O Patrimônio Imobiliário. O 
Patrimônio Mobiliário. Organização e Controle Logístico. Gestão de cadeia de suprimentos. 
Logística reversa. Serviços de apoio e infraestrutura (protocolo, movimentação de arquivos, 
sistemas de informação, manutenção de equipamentos e manutenção de instalações físicas). 
Logística e transformação digital. Impacto da Inteligência Artificial nos processos de trabalho. 
 
2) Aspectos Básicos na Administração de Recursos Materiais 
Antes de iniciar os conceitos básicos, precisamos entender o que é recursos materiais. Os recursos 
materiais são todos os recursos necessários para o funcionamento da organização. Tendo isso em 
mente, a gestão de recursos materiais é o conjunto de atividades responsáveis pela coordenação 
das atividades de aquisição (compras), guarda (estoque e armazenagem) e distribuição 
(movimentação e transporte) de materiais. 
Já os recursos patrimoniais são os bens permanentes destinados à guarda e conservação, os quais 
não perdem a sua identidade física/química com o uso, possuindo durabilidade superior a 2 anos. 
Além disso, sujeita-se a controle mesmo após a sua distribuição. 
 Recursos Patrimoniais Recursos Materiais 
Características São os bens permanentes de uma 
organização, ou seja, aqueles que não são 
consumidos no processo produtivo e têm 
uma vida útil prolongada. 
Se incorporam ao patrimônio da 
organização através do tombamento. 
São os bens tangíveis que são consumidos 
ou transformados durante o processo 
produtivo de uma organização. 
Não se incorporam ao patrimônio da 
organização. 
Exemplo Terrenos, edifícios, maquinários, veículos, 
móveis, entre outros. 
Matérias-primas, insumos, componentes, 
produtos semiacabados, produtos 
acabados, entre outros. 
Natureza / Uso Permanentes – de uso duradouro consumíveis ou transformáveis – de uso 
consumido ou transformado 
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Vida útil Longa Curta 
 
Além disso, os bens patrimoniais são os bens que iremos nos aprofundar neste momento. Os bens 
patrimoniais são classificados: 
 
 
2.1) Patrimônio das Empresas e Órgãos Públicos 
O patrimônio da entidade é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma azienda. Através 
dos atos praticados pela administração, a entidadebusca atingir seus objetivos, sejam eles de 
natureza econômica ou social, independentemente de estarem voltados para o lucro ou não, com 
base em seu patrimônio. 
 
 Importante! 
Sob a perspectiva contábil, itens como bens, direitos e obrigações que não podem ser avaliados em 
termos de moeda corrente não são reconhecidos como parte do patrimônio. 
 
A seguir, analisaremos com detalhes os componentes do patrimônio. 
Classificação dos 
Bens Patrimoniais
Bom perfeitas condições de uso
Ocioso
perfeitas condições de uso, 
contudo está sem uso
Recuperável
avariado + passível de recuperação 
+ custo de reparo (até no máx 50% 
do valor do bem)
Antieconômico 
rendimento precário em razão do 
uso prolongaodo
Irrecuperável
avariado + não passível de 
recuperação + custo de reparo 
(superior a 50% do valor do bem)
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O patrimônio público é o conjunto de bens e direitos, tangíveis ou intangíveis, que foram 
adquiridos, formados ou mantidos com recursos públicos, e que fazem parte do patrimônio de 
qualquer entidade pública ou de uso comum, são portadores ou representam um fluxo de 
benefícios futuros associados à prestação de serviços públicos. Esses bens e direitos podem ou não 
estar sujeitos a obrigações financeiras, mas todos estão relacionados à utilização de recursos 
públicos e à entrega de serviços públicos. 
 
2.1.1) Patrimônio Imobiliário 
Os bens que constituem o patrimônio imobiliário, por definição, não podem ser deslocados de sua 
posição original sem que isso resulte na destruição de sua substância ou na distorção de sua 
finalidade, são os chamados pela lei de bens imóveis. 
Os bens imobiliários públicos, não importando a sua propriedade, podem ser agrupadas em três 
categorias, de acordo com a sua finalidade: 
 
 
 Tome nota! 
A gestão do patrimônio no setor público dá mais atenção aos bens de uso especial, uma vez que 
esses são ocupados pelas entidades e repartições públicas, exigindo cuidados e manutenção por 
parte dessas organizações. 
•São aqueles que podem ser utilizados por todos os indivíduos, sem necessidade de 
permissão específica das autoridades. Ex.: praças, ruas, praias.
Bens de uso comum 
•São os utilizados na prestação dos serviços públicos em geral, como prédios de 
repartições públicas, aeroportos, hospitais e escolas públicas. 
Bens de uso especial
•Constituem o patrimônio das entidades de direito público e não possuem uma 
destinação pública definida. Podem ser utilizados pelo Estado para gerar renda. Estão 
disponíveis para a administração, mas não têm uma finalidade pública específica. Ex.: 
terrenos da marinha e prédios públicos desativados.
Bens dominiais
Patrimônio = Bens + Direitos + Obrigações 
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2.1.2) Patrimônio Mobiliário 
Já os bens que constituem o patrimônio mobiliário são aqueles que podem ser deslocados de sua 
posição sem que sejam danificados ou destruídos. Em outras palavras, são todos os objetos que 
podem ser movido sem que sejam destruídos, ou seja, o que a lei determina de bens móveis. 
 
Momento das Questões 
CESGRANRIO 2011 – Os principais recursos empresariais são os recursos materiais, financeiros, 
humanos, mercadológicos e administrativos. Em empresas industriais e comerciais, o 
administrador de recursos materiais merece destaque especial. Dentre suas principais 
responsabilidades, está a de 
a) formular as políticas de remuneração de funcionários. 
b) negociar prazos de entrega e condições de pagamento com clientes. 
c) estabelecer regras e padrões de utilização dos recursos de produção. 
d) determinar o quê, como e quando devem ser comprados itens produtivos e improdutivos. 
e) determinar preço de venda e margem de lucro dos itens. 
Gabarito: Letra D. 
 Comentário: O administrador de recursos materiais é responsável por gerenciar o estoque de 
materiais, planejar as compras de insumos e materiais necessários para a produção, otimizar os 
processos de armazenagem e distribuição, além de buscar redução de custos e melhoria na eficiência 
operacional. Portanto, sua atuação é crucial para garantir o funcionamento adequado das operações 
da empresa e para contribuir para a maximização dos resultados organizacionais. 
 
CESGRANRIO 2010 – A Administração de Materiais é definida como um conjunto de atividades 
desenvolvidas dentro de uma empresa, de forma centralizada ou não, destinadas a suprir as 
diversas unidades, com os materiais necessários ao desempenho normal das respectivas 
atribuições. Nesse contexto, a administração de materiais abrange a(s) seguinte(s) 
atividade(s): 
a) controle de pessoal administrativo. 
b) controle financeiro sobre os clientes. 
c) propaganda e publicidade. 
d) serviço de atendimento ao cliente. 
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e) compras e armazenagem de materiais. 
Gabarito: Letra E. 
 Comentário: A Administração de Materiais abrange todos os fluxos de materiais da empresa, 
desde o planejamento dos materiais, passando pelas compras, recebimento, armazenamento no 
almoxarifado, movimentação, transporte interno até o armazenamento no depósito de produtos 
acabados. Ela engloba todas as atividades relacionadas aos materiais, desde sua chegada à empresa 
até sua saída para os clientes na forma de produto acabado ou serviço oferecido. O foco desse 
conceito está na gestão dos materiais: a Administração de Materiais é a principal preocupação, 
enquanto a produção é apenas um usuário do sistema. Nesse contexto, o departamento de 
Administração de Materiais geralmente não se subordina à produção. 
 
3) Gestão Patrimonial na Administração Pública 
A gestão patrimonial na Administração Pública refere-se ao processo de administração dos bens e 
recursos tangíveis e intangíveis (patrimônios imobiliários e mobiliários) pertencentes ao Estado ou 
entidades públicas. 
O objetivo da gestão patrimonial na Administração Pública é garantir que os recursos públicos sejam 
utilizados de forma eficiente e transparente, assegurando a preservação, manutenção e utilização 
adequada dos bens públicos. Isso envolve diversas atividades, tais como inventário, avaliação, 
controle de uso, manutenção preventiva, descarte e alienação de bens. 
Além disso, a gestão patrimonial busca também otimizar o aproveitamento dos recursos 
disponíveis, evitando desperdícios e garantindo a disponibilidade dos bens necessários para o 
cumprimento das atividades e serviços públicos. Um bom gerenciamento patrimonial contribui para 
a transparência na administração pública, promovendo a prestação de contas e a eficácia no uso dos 
recursos públicos. 
 
4) Organização e Controle Logístico 
A organização e o controle logístico se referem aos processos de planejamento, coordenação e 
execução das atividades relacionadas à gestão eficiente e eficaz da cadeia de suprimentos de uma 
organização. 
Todos os órgãos da administração pública possuem um manual de gestão patrimonial, no qual 
determina as regras de especificas controlar especificamente os materiais do órgão e auxiliar no o 
serviço de apoio e infraestrutura. 
 
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4.1) Gestão de cadeia de suprimentos 
Em grandes organizações, existe uma complexa rede de unidades produtivas conectadas entre si ao 
longo de todo o processo operacional. Essas unidades, conhecidas como cadeias de suprimentos, 
abrangem desde os fornecedores até os clientes finais. A gestão da cadeia de suprimentos é a 
coordenação e integração dessas empresas interconectadas, que trabalham juntas para criar valor 
na forma de produtos e serviços para o consumidor final. É uma abordagem abrangente de gestão 
que ultrapassa os limites individuais das empresas.De acordo com Chiavenato (2005), a gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management 
- SCM) engloba fornecedores, produtores, distribuidores e clientes em um processo integrado. 
Nesse processo, as empresas compartilham informações e planos para tornar o canal de distribuição 
mais eficiente e competitivo. O SCM permite uma visão completa do processo de geração de valor, 
desde a obtenção da matéria-prima até a entrega do produto final ao cliente, de forma integrada e 
sistêmica. 
 
4.2) Logística e Transformação Digital 
A logística refere-se ao processo de gerenciamento eficiente do transporte e armazenamento 
de matérias-primas ou 
mercadorias, desde o ponto 
de origem até o ponto de 
consumo. Seu principal 
objetivo é satisfazer as 
demandas dos clientes de 
forma pontual e econômica, 
garantindo a entrega dos 
produtos no momento e 
local corretos. 
A logística é uma área 
crucial da gestão empresarial 
que abrange o 
abastecimento de matéria-
prima, a produção, o gerenciamento de estoque, a distribuição de produtos, entre outros aspectos. 
Ela é responsável por fornecer recursos, equipamentos e informações necessárias para a 
realização eficiente de todas as operações de uma empresa. 
A transformação digital refere-se à integração e adoção de tecnologias digitais em todos os 
aspectos de uma organização, visando melhorar a eficiência, a produtividade e a competitividade. 
A transformação digital na logística envolve a aplicação de tecnologias como Internet das Coisas 
(IoT), big data, inteligência artificial (IA), análise de dados, automação e sistemas de gestão de 
transporte (TMS) e de gestão de armazém (WMS). Essas tecnologias permitem uma visibilidade em 
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tempo real de toda a cadeia de suprimentos, melhorando a previsibilidade, a eficiência e a tomada 
de decisões. 
Além disso, a transformação digital na logística possibilita a otimização de rotas de entrega, o 
rastreamento em tempo real de mercadorias, a automação de processos de armazenamento e 
picking, a redução de custos operacionais e a melhoria da experiência do cliente. 
 
4.3) Logística Reversa 
A logística reversa engloba um conjunto de atividades, processos e recursos direcionados à 
viabilização da coleta e retorno dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Isso é feito com o 
propósito de reutilizar os resíduos em seu ciclo 
de produção original ou em outros ciclos 
produtivos, ou ainda para uma destinação final 
ambientalmente adequada. 
A logística reversa adveio com a emergente 
problemática socioambiental de poluição dos 
resíduos sólidos ou líquidos no setor empresarial 
e consumidor final. Em outras palavras, a logística 
reversa envolve a implementação de sistemas 
para coletar, reutilizar, reciclar, tratar e/ou descartar de forma apropriada os resíduos gerados após 
o consumo de vários produtos. Isso inclui tanto os produtos já utilizados quanto suas embalagens 
descartadas. 
Com a nova lei de licitações, adveio a determinação que orienta o poder público a promover o 
"avanço científico e tecnológico, a inovação e o espírito empreendedor, visando fortalecer a cadeia 
produtiva dos resíduos sólidos". Isso pode ser realizado por meio de linhas de financiamento 
especiais oferecidas por instituições financeiras federais para impulsionar atividades de inovação e 
desenvolvimento. A mudança tecnológica desempenha um papel fundamental, tanto na melhoria 
das infraestruturas e sistemas existentes quanto no aprimoramento da reciclagem de resíduos, e 
deve ser ativamente encorajada. 
 
 Importante! 
A responsabilidade pela logística reversa é compartilhada por todos, e suas atividades são 
influenciadas não apenas pela empresa que produziu o produto, mas também pela forma como o 
consumidor irá utilizá-lo. 
 
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4.4) Serviços de Apoio e Infraestrutura 
O ativo imobilizado refere-se a bens tangíveis de longo prazo que são mantidos por uma empresa 
para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços, para aluguel a terceiros ou para fins 
administrativos. Esses bens são esperados para serem utilizados por mais de um período contábil 
e não são destinados para venda no curso normal da operação. São os que chamamos 
anteriormente de bens patrimoniais. 
Como vimos, os bens patrimoniais ou ativo imobilizado são bens que são incorporados no 
patrimônio da organização e, para tanto, possuem formas especificas de incorporação e 
movimentação. 
 
 
4.4.1) Tombamento 
O tombamento é a forma de incorporação do patrimônio à organização. O qual trata-se a 
formalização da inclusão física de um recurso patrimonial no acervo de uma organização. Essa 
inclusão física ocorre através atribuição de um número sequencial de registro. 
A identificação patrimonial é um 
procedimento essencial em qualquer 
empreendimento, pois é por meio dele que 
se tem conhecimento dos equipamentos de 
posse da empresa, sendo crucial para 
acompanhar seu rastreamento. Caso os 
ativos estejam etiquetados de forma 
inadequada, há o risco de enfrentar 
contratempos, como atrasos na manutenção preventiva e a exposição dos ativos a riscos. 
 
 Importante! 
Algumas exceções específicas do processo de tombamento e identificação patrimonial são 
observadas. Não é realizado quando há um custo elevado de controle, que excede o valor do bem, 
quando o bem tem um valor baixo ou quando há baixo risco de perda. 
Recepção
Tombamento
Controle
Cessão, 
Alienação e 
Baixa 
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4.4.2) Controle 
O controle na gestão de suprimentos na administração pública é realizado tanto antes quanto 
depois da distribuição dos itens, e o método varia conforme cada item. Um dos principais meios de 
controle patrimonial é o inventário. 
Antes da distribuição, o controle ocorre durante o processo de aquisição, onde são verificados 
aspectos como qualidade, quantidade, preço e fornecedor dos itens adquiridos. Essa etapa envolve 
a realização de licitações públicas ou outros processos de compra, garantindo a transparência e a 
legalidade das aquisições. 
Após a distribuição, o controle continua por meio do acompanhamento do uso e da manutenção 
dos itens distribuídos. Isso pode incluir a verificação regular do estoque, a avaliação da condição dos 
equipamentos e a garantia de que os recursos estão sendo utilizados de forma eficiente e adequada. 
O inventário é uma ferramenta fundamental nesse processo, pois consiste na contagem física e na 
avaliação de todos os itens patrimoniais de uma organização em um determinado momento. Ele 
permite verificar se os registros contábeis estão em conformidade com a realidade física dos bens, 
identificar eventuais perdas, extravios ou deteriorações, e tomar as medidas necessárias para corrigir 
as discrepâncias encontradas. 
 Inventário: é o levantamento físico de todos os itens, que objetiva a exatidão dos registro, 
adequação dos registros ao SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo 
Federal) e fornecer os dados e informações. 
 
 
Tipos de Inventário
Rotativo
contagem contínua dos itens
não paraliza as atividades
Periódico
ocorre de forma periódica
paraliza as atividades da 
organização
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Na administração públicas, existem cinco tipos específicos, quais sejam: 
 
 
4.4.3) Cessão, Alienação e Baixa 
Conforme discutido anteriormente, os bens patrimoniais da administração pública são classificados 
com base na sua utilização. Quando um bem não está sendo empregado nas atividades 
administrativas, são adotados procedimentos específicos para realizar sua baixa do patrimônio 
público. Esta baixa se dá por cessão ou alienação.

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