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Conservação

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Planejamento para a 
Conservação de Áreas Protegidas
“ A corrida para preservar, manter e restaurar a biodiversidade no planeta nunca foi tão veloz – ou mais desafiadora” 
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	Presentes na Mata Atlântica e no Cerrado, e em boa parte dos ecossistemas do país, nos mangues do norte e nordeste, nas matas de araucária do Paraná.
Fragmentação
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Refúgio para diversos mamíferos – roedores e marsupiais.
 
Áreas de 10 hectares
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Danos Ambientais da Fragmentação 
Áreas tornam-se inviáveis para o habitat de animais e plantas.
A complexidade estrutural da floresta desaparece.
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ECOSSISTEMAS DIFERENTES REAGEM DE FORMA DIFERENCIADA ÀS PRESSÕES CAUSADAS PELA FRAGMENTAÇÃO.
AMAZÔNIA
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Conseqüências de Retalhar a Floresta
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Redução do habitat para animais e plantas.
Observar o quão recortado ou irregular é o perímetro do fragmento florestal que sobrou.
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Recorte Sinuoso
	Maior será a área de contato com a chamada MATRIZ pior tende a ser o EFEITO DE BORDA faz com que a vegetação realmente original que sobrou num fragmento ocupe um trecho inferior à sua área total. 
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 Árvores que apreciam luminosidade e crescem depressa se aproveitam para canalizar a borda (cipós e lianas ).
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 LUGAR ABERTO E VULNERÁVEL, VÊ MAIS ÁRVORES SEREM TOMBADAS PELO VENTO, ASSIM COMO MUDAS E PLANTAS JOVENS MORTAS PELO CALOR E PELA SECURA.
 ANIMAIS ACOSTUMADOS A EXPLORAR ESSES VÁRIOS NÍVEIS SÃO OS MAIS PRÓXIMOS A SUMIR. 
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OS EFEITOS DA BORDA ANDAM DE MÃOS DADAS COM A CAÇA, O CORTE DE ÁRVORES E AS QUEIMAS.
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 FACILITAM TANTO OS INCÊNDIOS NATURAIS QUANTO AS QUEIMADAS.
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Efeito de Borda
 A aparente manutenção da diversidade é um jogo de perde – ganha, com os bichos mais à vontade na borda levando a melhor e as espécies típicas do interior da floresta acuadas. 
Rato do mato, roedor que se adapta bem a condições abertas e representa mais de 80% dos roedores da bacia do rio Macau, no Rio de janeiro, mas só 30% em regiões de mata contínua do bioma.
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Exemplo
De 1990 a 1998, o vale do rio Paraná perdeu dois terços de sua floresta seca para a criação de gado, incluindo árvores ameaçadas, como a cerejeira (Amburana cearensis) e o cedro (Cedrela fissilis). Os efeitos de borda parecem não ser tão importantes nesse tipo de formação vegetal, como de resto em quase todo o cerrado, mas sua natureza fragmentada original torna especialmente complicado afeta-la ainda mais, afirma o pesquisador. 
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	No Rio de Janeiro, o tráfico ilegal de animais silvestres ajudou a introduzir o mico–estrela (Callithrix jacchus), macaco do nordeste que parece estar competindo com seu parente fluminense. Brigas entre adultos das duas espécies já foram registradas, mas o pior é que o mico–estrela também anda trazendo doenças ligadas à sua proximidade com ambientes muito influenciados por seres humanos, como a herpes e, talvez a doença de chagas, antes nunca registrado em micos-leões da região. 
INTRODUÇÃO DE NOVAS ESPÉCIES
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 	Uma população fragmentada fica menos viável porque seus membros tendem a trocar menos genes com seus companheiros de espécies mais distantes e mais genes com os mais próximos, num processo que pode gerar várias populações geneticamente homogêneas. Com menos variedades em seu DNA, a tendência é que elas percam versões de genes que poderiam ser úteis para lidar com os desafios impostos pelas mudanças ambientais e, portanto, corram o risco maior de desaparecer. 
FRAGMENTAÇÃO DAS POPULAÇÕES
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		A maioria dos estudos sobre fragmentação no Brasil não conseguiu demonstrar esse efeito nocivo do processo, em parte porque a escala de tempo é pequena demais, pois animais e plantas tendem a se modificar geneticamente devagar, ao longo do chamado tempo geológico (milhares ou milhões de anos). Porém, na região de Vilhena (Rondônia), foi comparado à retalhação recente do bioma, feita por seres humanos , nas proximidades de Brasília, para entender como o processo afetou o sapo-cachorro (Physalaemus cuvieri), anfíbio bastante comum e tolerante às alterações ambientais. 
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Nos fragmentos recentes, a diversidade genética do sapo-cachorro ainda não parece ter tido tempo de ser afetada, mas nos de Vilhena (formados a cerca de 4.000 anos), especialmente nos de tamanho inferior a 1.000 hectares, houve redução preocupante da diversidade genética da população do anfíbio, em torno de 30%. 
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Espécies Carismáticas
Mico-leão-dourado
Mico-leão-preto
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Plantio de Bosques
Existe grande incentivo para o plantio dos bosques, pela sombra que trazem, pelas árvores frutíferas e, em alguns casos, pelo consórcio da agricultura perene com a floresta. 
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Agricultura
Promoveu na década de 70, uma devastação das matas em áreas de preservação;
A revegetação é obrigatória por lei, e é uma contribuição de interesse de toda comunidade.
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Florestas Tropicais
 Os animais são responsáveis pela dispersão de mais de 75% das espécies nas florestas tropicais.
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Exemplos
A gralha – azul derruba as sementes do pinheiro-do-paraná, e da gralha-picaça, que as semeia, enterrando os pinhões para comer mais tarde.
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Exemplo
O bugio é um grande plantador de mandiocão, usado para fazer palitos de fósforo.
 
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Biodiversidade
A destruição de uma árvore interrompe ou altera a cadeia alimentar.
Uma floresta precisa de muitos tipos de animais, para que todos os seres vivos estejam em equilíbrio, essa riqueza chama-se de biodiversidade. 
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Estratégias de conservação 
na identificação cuidadosa de sistemas biológicos focais e análises da viabilidade dos mesmos;
na hierarquização dos estresses que prejudicam o bem-estar daqueles sistemas biológicos e das fontes destes estresses;
em medições cuidadosas do sucesso das ações de conservação, o que vai assegurar o gerenciamento adaptável das ações de conservação nos sítios selecionados;
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A Metodologia de Planejamento para a Conservação de Áreas Protegidas
Alvos: os elementos da biodiversidade num determinado sítio e os processos naturais que os mantêm, que serão o foco do planejamento para o sítio e para os quais serão desenvolvidas estratégias. O objetivo da identificação dos alvos é desenvolver uma lista curta e eficaz de espécies, comunidades ou sistemas ecológicos de grande escala, cuja proteção abrangerá toda a biodiversidade no sítio. 
Contexto Humano: as restrições e oportunidades sociais, culturais, políticas e econômicas apresentadas pelas atores locais e o potencial para a participação destas atores.
Estresses: os tipos de degradação e alteração afetando o(s) alvo(s) numa área protegida.
Fontes: os agentes imediatos gerando os estresses.
Estratégias: os tipos de atividades de conservação empregadas para mitigar as fontes dos estresses.
Avaliação do Sucesso: medidas da integridade da biodiversidade e da redução das ameaças em uma área protegida. 
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