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A comunicação é um aspecto fundamental da vida humana. Ela envolve a troca de informações e a construção de
significados entre os indivíduos. Nas últimas décadas, a língua portuguesa passou por mudanças significativas,
refletindo a evolução das práticas comunicativas e a globalização. Este ensaio abordará as novas regras da língua
portuguesa, seus impactos, os protagonistas que contribuíram para essas mudanças e as implicações futuras. 
As novas regras da língua portuguesa foram formalizadas em um Acordo Ortográfico que entrou em vigor em 2009.
Este acordo teve como objetivo unificar a ortografia nos países lusófonos, facilitando a comunicação e fortalecendo os
laços culturais. Adicionalmente, a modernização da língua também busca atender às demandas de um mundo em
constante evolução tecnológica e social. 
Um dos principais pontos abordados no Acordo Ortográfico foi a eliminação de algumas consoantes mudas. Por
exemplo, palavras como “acto” passaram a ser escritas como “ato”. Essas mudanças visam simplificar a escrita e tornar
a língua mais acessível, especialmente para os novos aprendizes. Dessa forma, a proposta é desmistificar a
complexidade da língua e torná-la mais fluida. 
As regras novas também abordam o uso de acentuação. A eliminação de acentos em algumas palavras acentuadas
ditas parônimas foi uma mudança significativa. Por exemplo, “para” e “pára”, que eram diferenciadas por acentuação,
agora são escritas da mesma forma. Embora as mudanças tenham gerado reações variadas, é importante notar que
elas visam uma padronização que pode beneficiar a comunicação escrita. 
Um dos principais defensores do acordo ortográfico no Brasil foi o linguista Evanildo Bechara. Ele enfatizou que, além
de unir os países de língua portuguesa, a mudança deveria refletir a realidade da língua falada. Bechara e outros
linguistas mostraram que a língua é um organismo vivo e em constante transformação. Essa visão ressaltou a
importância de se adaptar às novas realidades sociais e como a língua é uma ferramenta fundamental na construção
da identidade cultural. 
O impacto das novas regras vai além da ortografia. A comunicação interpessoal também foi influenciada por essas
mudanças. A rapidez da comunicação digital introduziu novas dinâmicas. O uso das redes sociais e aplicativos de
mensagens simplificou a linguagem cotidiana. Expressões coloquiais e abreviações tornaram-se normais, criando um
novo estilo de comunicação que é menos formal. Embora isso tenha contribuído para uma comunicação mais rápida,
também levantou questões sobre a preservação da língua. 
Perspectivas de especialistas indicam que, diante da aceleração das mudanças na comunicação, a língua continuará a
se adaptar. Letras, acentuação e gramática estão em constante desenvolvimento. O futuro da língua portuguesa
passará por novas reformulações à medida que a tecnologia avance e influencie nossas maneiras de nos
comunicarmos. Portanto, a educação precisa acompanhar essas transformações, garantindo que os falantes tenham
as ferramentas necessárias para se adaptar a um cenário em constante mudança. 
Outro aspecto relevante é a educação. As escolas têm um papel crucial na disseminação das novas regras da língua. É
fundamental que os educadores estejam preparados para ensinar essas mudanças de forma clara e eficaz, para que
os alunos compreendam e integrem as novas normas em sua comunicação diária. Além disso, as plataformas digitais e
as mídias sociais oferecem novas oportunidades para o ensino da língua, alcançando um público mais amplo e
diversificado. 
Por fim, é vital que haja um espaço para o debate sobre a língua portuguesa e suas evoluções. Conferências,
publicações e projetos de pesquisa podem ajudar a levantar questionamentos e discutir as implicações das novas
regras na comunicação cotidiana. O envolvimento de acadêmicos, educadores e da sociedade civil é essencial para
garantir que a língua continue a evoluir de maneira harmônica e respeitosa com suas raízes. 
Em conclusão, a comunicação na língua portuguesa está passando por transformações significativas, impulsionadas
por um Acordo Ortográfico que visa unificar e simplificar a escrita. A análise das novas regras revela a necessidade de
se adaptar a um mundo em constante mudança. A colaboração de linguistas e educadores é crucial para garantir que o
uso da língua permaneça relevante e acessível a todos. Adicionalmente, o diálogo sobre as futuras diretrizes da língua
é fundamental para assegurar um entendimento claro das normas que regem nossa comunicação. 
Questões de alternativa:
1. Qual foi o principal objetivo do Acordo Ortográfico de 2009? 
a) Unificar a gramática em todos os países de língua portuguesa
b) Promover a complexidade da língua
c) Simplificar a ortografia e unificar a escrita
d) Substituir a língua portuguesa por uma nova língua
Resposta correta: c) Simplificar a ortografia e unificar a escrita
2. O que mudou na escrita de palavras como "pára" e "para"? 
a) Foram adicionados novos acentos
b) As duas palavras agora são escritas da mesma forma
c) Não houve mudança
d) As palavras foram eliminadas do vocabulário
Resposta correta: b) As duas palavras agora são escritas da mesma forma
3. Quem foi um defensor importante do Acordo Ortográfico? 
a) Um político brasileiro
b) Um professor de Matemática
c) Um linguista chamado Evanildo Bechara
d) Um escritor famoso
Resposta correta: c) Um linguista chamado Evanildo Bechara
4. Qual é um dos impactos da comunicação digital na língua portuguesa? 
a) Aumentou a gramática complexa
b) Diminuiu a velocidade de comunicação
c) Introduziu novas dinâmicas de linguagem
d) Eliminação da escrita informal
Resposta correta: c) Introduziu novas dinâmicas de linguagem
5. Por que a educação é considerada essencial no cotidiano da língua portuguesa? 
a) Para promover a desatualização do conhecimento
b) Para garantir que os falantes conheçam as novas regras
c) Para eliminar o uso das tecnologias
d) Para evitar o uso de expressões modernas
Resposta correta: b) Para garantir que os falantes conheçam as novas regras

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