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FLÁVIA RITA COUTINHO SARMENTO 
CORREIO ELETRÔNICO 
O correio eletrônico ("e-mair)> por seu baixo 
custo e celeridade, transformou-se na principal 
forma de comunicação para transmissão de do- 
cumentos. 
Um dos atrativos de comunicação por correio 
eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interes- 
sa definir forma rígida para sua estrutura. Entre- 
tanto, deve-se evitar o uso de linguagem incom- 
patível com uma comunicação oficial. 
O campo assunto do formulário de correio 
eletrônico deve ser preenchido de modo a faci- 
litar a organização documental tanto do destina- 
tário quanto do remetente. 
Para os arquivos anexados à mensagem deve ser 
utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. 
A mensagem que encaminha algum arquivo deve 
trazer informações mínimas sobre seu conteúdo. 
Sempre que disponível, deve-se utilizar re- 
curso de confirmação de leitura. Caso não seja 
disponível, deve constar da mensagem pedido de 
confirmação de recebimento. 
Nos termos da legislação em vigor, para que a 
mensagem de correio eletrônico tenha valor do- 
cumental, para que possa ser aceita como docu- 
mento original, é necessário existir certificação 
digital que ateste a identidade do remetente, na 
forma estabelecida em lei. 
OUTROS TIPOS DE TEXTOS 
REQUERIMENTO 
É utilizado para solicitar alguma coisa a uma 
autoridade pública. É, pois, um documento que 
pode ser elaborado tanto por funcionário público, 
como por particulares (neste caso não pode ser 
tomado como oficial). 
O requerimento deve ser exigido à autoridade 
competente para o atendimento do pedido. Esta 
autoridade poderá ser o Diretor de Departamen- 
to, o Coordenador ou o Secretário de Estado, con- 
forme a legislação estabelecer. 
Quando, porém, o requerimento parte de um 
funcionário ou servidor público, seu encaminha- 
mento será feito por meio do superior imediato. 
Estrutura 
Vocativo: Título funcional, sem o nome do ocu- 
pante do cargo, mas precedido pelo trata- 
mento adequado. 
Espaço: ( 08 linhas ou espaços duplos ) 
Corpo do Requerimento: Dados pessoais do 
requerente. 
Contexto: Motivos, fundamentação legal e a soli- 
citação, citação de documentos anexos (se 
houver), declaração se é pedido inicial ou se 
há processo anterior (indicar o n0 do pro- 
cesso); o contexto deve estar contido num 
único parágrafo. 
Fecho: 
Nestes termos, 
pede-se deferimento. 
Local e datei 
Assinatura. 
• OBSERVAÇÕES 
No caso dos Tribunais Federais, orienta-se 
que constem os seguintes dados pessoais do re- 
querente: nome completo, R.G., nacionalidade, 
estado civil, residência, cargo ou função, respec- 
tivo padrão, jornada de trabalho e se de controle 
de freqüência, órgão de classificação e aquele em 
que se encontra em exercício, Cidade do Órgão, 
Região do Órgão. 
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PORTUGUÊS DESCOMPLICADO 
Exemplo de Requerimento 
limo. Sr. Diretor da Divisão de Pessoal do 
Tribunal Regional Eleitoral 
( 08 linhas e 08 espaços duplos ) 
Newton Souza Aguiar, R.G. n" 776 984, bra- 
sileiro, solteiro, residente na Rua Pantanal, n0 43, 
na Capital, Auxiliar Judiciário, Efetivo, Padrão 
24-A , em jornada parcial de trabalho, com sede 
de controle de freqüência neste órgão federal, 
solicita a V.Sa. autorização parà freqüentar o 
"Treinamento Análise Organizacional", a ser re- 
alizado no período de 12 ai 7 de setembro, das 8 
às 17 horas no campus da UNESP, em Marília. 
Nestes termos, 
pede-se deferimento. 
São Paulo, 27 de maio de 2011. 
NOME 
CARTA 
A carta é um documento semioficial, utilizado 
no Serviço Público. A correspondência pode ser 
endereçada à pessoa não pertencente aos quadros 
do funcionalismo ou, ainda, com a finalidade de 
corresponder a uma cortesia, fazer uma solicitação, 
convite ou externar agradecimentos. Depreende-se 
daí que a carta é, freqüentemente, expedida por au- 
toridade, não no exercício de suas funções. 
A carta, no Serviço Público, não difere da cor- 
respondência privada, exceto pelo tom cerimo- 
nioso em que é vazada. Cabe ainda lembrar que 
a freqüência da utilização da carta na correspon- 
dência oficial é cada vez menor, já que vem sendo 
progressivamente substituída pelo ofício, mesmo 
quando sua finalidade é eminentemente social. 
Embora mostrem grande variabilidade de 
formas, em virtude da multiplicidade de moti- 
vos que determinam sua expedição, a carta apre- 
senta, geralmente, os seguintes elementos: cabe- 
çalho, data, numeração, destinatário, vocativo, 
contexto, despedida, assinatura e identificação 
do autor. 
Como se pode verificar, sua estrutura é muito 
semelhante à do ofício. Varia apenas o lugar ocu- 
pado pelo destinatário na ordem dos elementos 
constituintes. Este, na carta, aparece na parte su- 
perior do papel, entre a numeração do documen- 
to e o vocativo. 
O tom da carta, como dissemos, é mais cerimo- 
nioso do que na correspondência comum. Por esta 
razão, deve-se evitar, na medida do possível, trata- 
mento como "Prezado", "Caro", "Querido" etc. 
Exemplo de Carta 
Belo Horizonte, 26 de maio de 2011. 
Ao Senhor 
Fulano de tal 
Rua Caxambu, n0 46 
Belo Horizonte - MG 
Em atenção à sua carta, vimos informar-lhes 
que os Certificados emitidos por este Centro de 
Treinamento do DRHU só foram entregues aos 
participantes que obtiveram freqüência mínima 
de 85%, motivo pelo qual não podemos atender 
à sua solicitação. 
NOME 
Diretor do CTDRHU 
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FIÁVIA RITA COUTINHO SARMENTO 
INFORMAÇÃO OU RELATÓRIO 
É o instrumento que proporciona os esclareci- 
mentos necessários à emissão de Parecer ou Des- 
pacho referente à determinada matéria. 
Uma informação deve ser clara, precisa e obje- 
tiva. Para tanto, deve restringir-se ao imprescin- 
dível para a solução do que consta no processo e 
estar isenta de parcialidade. 
Quando o processo exigir apreciação quanto 
ao mérito, a informação deve ser fundamentada 
com indicação dos dispositivos legais pertinentes 
e, também, a emissão da opinião sobre a matéria, 
desde que para isso o informante esteja autorizado. 
Compõe-se a informação de: cabeçalho, nu- 
meração, emenda, contexto, data, assinatura e 
identificação. 
Exemplo de Informação 
Armas Cabeçalho 
Processo : SE n0 19 / 11 
Interessado; Maurício Mattar 
Assunto : Horário de estudante 
Informação SIP n0 10 /11 
O servidor acima solicita, por mçio de reque- 
rimento, beneficiar-se do horário de estudante, 
em virtude de estar matriculado no curso de Le- 
tras da Universidade Federal de Minas Gerais, 
em Belo Horizonte - MG. 
Em face do exposto e de conformidade com o 
artigo Io do Decreto n0 52810, de 06 de outubro 
de 1971, seu pedido pode ser deferido! 
Belo Horizonte, 26 de maio de 2011. 
NOME 
Chefe de Seção de Informação de Pessoal 
 , x/.* ' .i 
Os elementos constituintes da informação são 
bem conhecidos, não se tornando necessários, 
portanto, muitos esclarecimentos adicionais. 
A emenda, que é dispensável na maioria dos 
demais atos, consta de uma pequena expressão 
acerca de seu conteúdo, antecedida, geralmente, 
do número do processo analisado e do nomé do 
interessado. 
ATA 
É o registro fiel dos atos acontecidos numa 
reunião. Deve ser lavrada (redigida) de modo que 
nada possa ser acrescido ou modificado, ou seja, 
sem deixar possibilidade para fraude. Se o secre- 
tário cometer algum engano, deve escrever "digo" 
e fazer a retificação. Se o engano for descoberto 
depois, mas antes do encerramento da reunião, o 
secretário deve escrever "Em tempo: Onde se lê 
... leia-se ...." Os números devem ser escritos por 
extenso. Partes de uma Ata: 
a) título: (ex. Ata da Décima Segunda reunião 
ordinária, da Associação de Pais e Mestres 
da EEPG Vila das Flores); 
b) texto: além das ocorrências, discussões, pro- 
postas e resoluções, üma ata deve conter: 
- a data, por extenso, no início; 
- local da reunião; 
- a convocação (reunião ordinária ou 
extraordinária); 
- os nomesdos presentes, ou referências 
que os identifique; 
- nome do coordenador (ou presidente) da 
reunião; 
- nome do secretário; 
- fecho ("Nada mais havendo a tratar, o se- 
nhor coordenador declarou encerrada 
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