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ATENÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA À PACIENTES COM USO DE ANTIDEPRESSIVOS: OS RISCOS DA INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA Igor Miranda da Rocha, Viviane Priscila, Edinária Guerra, Gabriella Batista, Adriana Virginia, Luciana Callou, Laís Vanessa, Jeyce Kelle INTRODUÇÃO O avanço no desenvolvimento de fármacos, assim como na descoberta e no diagnóstico de patologias, faz com que um número considerável de pacientes que procuram tratamento odontológico esteja utilizando de forma contínua medicamentos, como por exemplo antidepressivos. Segundo o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM IV), aproximadamente 10 a 25% das mulheres e 5 a 12% dos homens apresentam ao menos um episódio depressivo maior durante a vida. Percebe-se que a quantidade de usuários de antidepressivos é crescente, o que aumenta a probabilidade de o cirurgião-dentista atender pessoas que tomam tal tipo de medicação. Isso torna necessária a atualização desses profissionais a respeito da interação de fármacos, pois dados da literatura sugerem uma possível interação entre os vasoconstritores adicionados aos anestésicos locais com antidepressivos METODOLOGIA Na pesquisa bibliográfica foram consultadas literaturas relativas ao assunto em estudo, artigos publicados na internet e que possibilitaram que este trabalho tomasse forma para ser fundamentado. Segundo Marconi e Lakatos (1992), a pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. A sua finalidade é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com todo o material escrito sobre um determinado assunto, auxiliando o cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações. Ela pode ser considerada como o primeiro passo de toda a pesquisa científica. Este estudo foi construído através do levantamento de dados encontrados em cinco artigos da literatura já existente. RESULTADOS E DISCUSSÃO A depressão constitui-se a forma mais comum dos distúrbios afetivos, podendo variar de discreta a grave, algumas vezes acompanhada de alucinações e delírios (depressão psicótica). Vários estudos trabalham com a hipótese de que a depressão provém da deficiência das mono aminas (noradrenalina e serotonina), sendo o tratamento mais adequado a elevação do suprimento destes neurotransmissores no sistema nervoso central. Dados estatísticos demonstram que a depressão tem aumentado em função da maior expectativa de vida, sendo comum na população de terceira idade. O tratamento das desordens psiquiátricas e distúrbios de afeto envolve principalmente fármacos antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos. Estudos têm relatado que pacientes com alterações psiquiátricas que usuários de psicotrópicos queixam-se de secura bucal. Vendo assim, conclui-se que a interação de tricíclicos e vasoconstritores adrenérgicos pode ser perigosa e resultar em efeitos graves para o paciente. Portanto, o uso desses vasoconstritores precisa ser evitado quando possível ou feito de maneira cautelosa em tais indivíduos. CONCLUSÃO O profissional cirurgião dentista deve informar ao paciente quanto os efeitos colaterais dos fármacos antidepressivos e também corrigir e prevenir, pois os mesmos causa grande desconforto ao paciente que por vezes são inevitáveis. AGRADESCIMENTOS
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