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Materiais Dentários 1 Materiais Dentários O ASB e o TSB devem só manipular ou também saber as propriedades dos materiais ? Então vou começar essa aula de hoje com uma pergunta para vocês refletirem, que faça vocês pensarem. SERA QUE O TECNICO OU AUXILIAR ELE TA ALI SO PARA MANIPULAR/ENTREGAR O MATERIAL PARA O CD/ OU ELE TBM PRECISA TER UM CONHECIMENTO MAIOR SOBRE AS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS? O QUE VOCES ME DIZEM SOBRE ? FAÇAM ESSA REFLEXÃO/ SI E INTERESSANTE A NÓS PROFISSIONAIS SER MEIO ROBOZINHOS, NO QUAL CD DIZ O QUE E PARA FAZER POR EXEMPLO “EU QUERO TAL MATERIAL” E A GENTE NÃO SABER O QUE E. E IMPORTANTE!!! O TRABALHO É EM EQUIPE O DENTISTA O ASB O TSB/ TRABALHAMOS JUNTOS/SEJA MAOS OU A 6 MAOS COMO VOCES BEM SABEM. ENTÃO PENSEM NISSO. EU ESTOU AQUI NA VERDADE, PARA TERMOS UMA TROCA DE CONHECIMENTOS, ESPERO APRENDER BASTANTE TAMBÉM COM VOCES/ ESPERO QUE SEJAM AULAS PROVEITOSAS QUE VOCES REALMENTE GOSTEM SE APAIXONEM PELA PROFISSÃO DE VOCES, PELO CAMINHO QUE ESCOLHERAM TRILHAR. INTERAJAM NAS AULAS GALERA, CERTO ? E TENHO CERTEZA QUE NOSSOS ENCONTROS SERÃO EXTREMAMENTO PROVEITOSOS E INTERESSANTES. 2 Introdução a Disciplina de Materiais Dentários 1 2 3 4 5 6 Propriedades dos materiais dentários Materiais para proteção Pulpar Cimentação e provisórios Amálgama Resinas compostas Prof. Dr. João Sales Email: drjoaosalesreis@gmail.com NA AULA DE HOJE, VOU TRAZER MAIS UM RESUMO DO QUE VAMOS VER DURANTE O SEMESTRE. QUANDO FALAMOS DE MATERIAIS DENTARIOS NA ODONTOLOGIA GENTE/ TEMOS UMA INFINIDADE/ DE MATERIAIS. AONDE VAMOS VER VÁRIOS/ MAS VAMOS FOCAR EM ALGUNS QUE INDEPENDENTE DA ESPECIALIDADE/ A GENTE VAI ESTÁ UTILIZANDO ELES NAS ROTINAS CLINICAS. VAMOS TRATAR DAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS DENTÁRIOS/ E EU QUERO QUE VOCES ENTENDAM UM POUCO DAS PROPRIEDADES DAS PROPRIEDADES PORQUE DEPOIS QUANDO EU FOR FALAR DE CADA MATERIAL VOCES IRAO ENTENDER QUANDO EU ESTIVER FALANDO POR EXEMPLO DA RESISTENCIA A COMPRESÃO, QUANDO EU FALAR DE DETERMINADAS PALAVRAS QUE FIQUEM MAIS CLARAS A VOCES. ENTÃO DURANTE O SEMESTRE VAMOS SEPARAR POR GRUPOS PARA QUE FACILITE O ESTIUDO DE VOCES... VAMOS FALAR DOS MATERIAIS PARA PROTEÇÃO PULPAR. O QUE SERA PROTEÇÃO DA POLPA ? A ODONTOLOGIA ESTÁ FOCADA MAIS EM PREVENÇÃO OU REALMENTE EM TRABALHO CURATIVO ? E HOJE VIMOS QUE A EVOLUÇÃO NA ODONTOLOGIA PRINCIPALMENTE NAS CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS/ APARECERAM MATERIAIS NOVOS/ SISTEMAS ADESIVOS NOVOS ENTAO TUDO ISSO PARA QUE ? PARA REMOVER CADA VEZ MENOS TECIDO DENTAL SADIO/ ENTAO ESTAMOS BUSCANDO REALMENTE ESSA PROTEÇÃO. 3 Introdução a Disciplina de Materiais Dentários Os materiais usados tem por finalidade substituir o tecido, logo ele deve ser bem parecido com o esse dado tecido, no entanto não existe em odontologia um material tão bom quanto o material original, o que explica o porquê de a odontologia caminhar em direção a prevenção. Na odontologia restauradora, quando um material ganha em uma característica, ele perde em outro. É o que geralmente acontece entre a resistência e a estética. Antes cada material odontológico propriamente dito, devemos conhecer algumas propriedades básicas comuns a todos materiais. Padrões são organizações ou federações que tentam regular através de especificação vários materiais dentários em nível internacional e além dos padrões nacionais seguidos. Estrutura da matéria, nós somos formados de atómos, assim como os materais, e nós só existimos neste estado por conta das forças que atuam sobre os átomos, que são chamadas forças coesivas. Propriedade físicas são apoiadas nas leis da mecânica, acústica, ótica, termodinâmica, eletricidade, magnetismo, radiação, estrutura atômica ou fenômenos nucleares. Ex.: luminosidade, saturação e translucides fazem parte da ótica, condutividade térmica e coeficiente de expansão térmica pertencem a leis da termodinâmica. Biocompatibilidade é a capacidade do material ser seguro para uso em humanos sem geral qualquer tipo de dano. 4 Padrões de Performance Sabemos que o objetivo da odontologia é manter ou melhorar a qualidade de vida do paciente. Este objetivo pode ser alcançado de diferentes formas: prevenção, alivio da dor, melhorando a mastigação, aprimorando fonação , estética etc. Vejam que para a realização destes procedimentos alguns materiais devem ser utilizados, desde então há séculos, homem busca por materiais que possam substituir totalmente ou parcialmente as estruturas da cavidade bucal. 5 Objetivo da Odontologia Avanços ADA Histórico dos Materiais Padrões de Performance Na cultura Maia, os dentes tinham finalidades rituais ou religiosas, além disso, 6 Objetivo da Odontologia Avanços ADA Histórico dos Materiais Padrões de Performance O dente artificial deste fragmento de dentadura fixa etrusca se perdeu. Ele substituía o incisivo superior central direito. Tratava-se, provavelmente, de um dente de boi preso por rebite à lâmina de ouro. 7 Objetivo da Odontologia Avanços ADA Histórico dos Materiais Padrões de Performance Próteses mandibulares fixas – quatro incisivos humanos naturais e dois dentes talhados em marfim, atados com fios de ouro. Encontrado em Sidon (antiga Fenícia), entre os séculos IV e V a.C 8 Objetivo da Odontologia Avanços ADA Histórico dos Materiais Padrões de Performance Bandas de fios de ouro foram utilizadas por fenícios (2.500 a.C) na confecção de dentaduras parciais. Utilizava-se Também o ouro para realizar restaurações, por volta de 1498. Nos dias de hoje ainda é usado o ouro para realizar restaurações , principalmente em determinadas culturas, como a cigana. 9 Objetivo da Odontologia Avanços ADA Histórico dos Materiais Padrões de Performance Odontologia moderna 1728 - Fauchard Pierre Fauchard, nasceu em Bretanha em 1678 e morreu na França em 1761, aos 83 anos de idade. Ele foi médico atuando principalmente na França e dedicou-se ao estudo das patologias bucais, que até então eram menos importantes para os médicos e eram tratadas por práticos, barbeiros entre outros. Ele é considerado o pai da Odontologia criador da obra "Le chirurgien dentiste" em 1728, onde pela primeira vez ele descreve anatomia oral, sintomas de patologias da boca, técnicas para remoção de cáries, restauração e implante de dentes. 10 Objetivo da Odontologia Avanços ADA Histórico dos Materiais Padrões de Performance Odontologia Restauradora 1895 – G.V.Black É considerado um dos fundadores da odontologia moderna nos Estados Unidos. Com menos de 17 anos começou a estudar medicina com a ajuda de seu irmão, o Dr. Thomas G. Black. Em 1857, ele conheceu o Dr. JC Speer, que lhe ensinou a prática da odontologia. i aqui que ele começou uma carreira ativa e de investigação desenvolvidas no âmbito do campo da odontologia. Ele pesquisou muitos temas importantes para odontologia, incluindo a melhor composição de amálgamas dentárias e da causa da fluorose dentária [2]. Uma de suas muitas invenções era um motor acionado pelos pés que girava a broca do dentista. Black foi o primeira a usar o óxido nitroso para "extrair dentes sem dor". Ele também é conhecido pelos seus princípios de preparações dentárias, no qual ele descreve os métodos adequados para preparar dentes para as restaurações. O termo "extensão preventiva" ainda é famoso na comunidade odontológica e hoje representa a idéia de Black que os dentistas devem incorporar mais do que as ranhuras e poços atualmente exibindo decadência como uma medida preventiva contra os sulcos e fissuras para desenvolver cárie dentária no futuro. Além disso, Black organizou a classificação de cárie, que ainda está em uso hoje. Até hoje, apenas mais uma categoria foi adicionada ao seu sistema de classificação. Classe I: Caries afetando fossas e fissuras, em oclusal, vestibular e lingual nas superfícies dos dentes posteriores, e lingual de dentes anteriores. Classe II: Caries afetando superfícies proximaisde dentes posteriores (molares e pré-molares). Classe III: Caries afetando superfícies proximais de dentes anteriores. Classe IV: Caries afetando proximal incluindo bordas incisais dos dentes anteriores. Classe V: Caries afetando terço gengival da superfície vestibular ou lingual dos dentes anteriores ou posteriores. Classe VI:Caries afetando pontas de cúspide dos molares e pré-molares. 11 Objetivo da Odontologia Avanços ADA Histórico dos Materiais Padrões de Performance Desde 1928, a American Dental Association, possui vários ramos de atividade, incluindo a mensuração das propriedades fisicas e quimicas de relevancia clinica dos materiais dentários , alem do desenvolvimento de novos materiais, instrumentos e metodologias para testes. Em 1976, um lei deu a Food and Drog administration (FDA) autoridade para proteger a populaçã contra dispositivos medicos ou dentários que fossem perigosos ou ineficientes. 12 Objetivo da Odontologia Avanços ADA Histórico dos Materiais Padrões de Performance Por muitos anos houve um grande interesse em se estabelecer especificações para os materiais dentários em nivel internacional. Duas organizações : Federation Dental International e a International Organization for Standardization . No Brasil, adotam-se as normas desenvolvidas por diversas organzações, sendo as mais empregadas: ADA, ISO, ASTM American Society for testing and Materials e ABNT. Existem convenios entre as entidades que permitem que uma adote a norma de outra, por exempleo a ABNT tem autorização para traduzir e comercializar as normas ISO, simplesmente colocando ISO/ABNT. 13 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Biocompatibilidade Propiedades físico-mecânicas Características de manipulação Estética Fator Econômico Durante a seleção dos materiais dentaros para emprego clínico várias propriedades devem ser levdas enconsideração, a biocompatibilidade e a decisiva sobre o uso ou nao na cavidade bucal. Para compreender os materiais, necessitamos entender o comportamento dos sólidos e as alterações durante sua manipulação e uso na cavidade bucal. 14 Padrões de Performance Estrutura da Matéria O comportamento dos materiais está baseado em sua estrutura atômica. 15 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Ligações Interatômicas Primárias Iônica São ligações químicas simples, resultantes da atração mútua de cargas positivas e negativas. Ex.: Na+Cl-. Fase Cristalina do gesso. As forças que mantem os átomos unidos sao denomidanas coesivas, estas unioes podem ser classificadas como primarias ou secundárias. A força destas unioes bem como sua capacidade de regenerar-se apos a quebra determina as propriedades físicas de um material. Um átomo cede ( cátion) e outro recebe (ânion). 16 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Covalente Dois elétrons de valência são compartilhados. Ex.: H2.Resinas odontológicas. Ligações Interatômicas Primárias Na lig covalente há o compartilhamento de eletrons entre os atmos como objetivo de completar a camada eletrônica tornando o átomo mais estavel. 17 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Melhor compreendido pelo estudo do cristal metálico , como o ouro puro. Os átmos podem doar facilmente elétrons de sua órbita externa e formar um gás com elétrons livres. Ligações Interatômicas Primárias Metálica Os Eletrons da ultima camada eletronica estao fracamento ligados ao restante do átomo, se movmentam com grande facilidade e formam uma nuvem eletrônica em torno dele. 18 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Forças de Van der Waals Ligação fraca, onde normalmente os elétrons do átomo se encontram igualmente disptribuidos ao redor do núcleo e produzem um campo eletrostático ao redor do átomo, podendo flutuar de positivo a negativo. Ligações Interatômicas Secundárias A soma de todas forças atrativas ou repulsivas, que não sejam forças devidas a ligações covalentes entre moléculas (ou entre partes da mesma molécula) ou forças devido a interação eletroestática de íons 19 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Cristalinidade A resistência mecânica e a deformação plástica dos metais podem ser explicados com base na distribuição tridimensional dos seus átomos Estrutura da Matéria Estrutura Cristalina 20 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Cristalinidade Estrutura da Matéria Estrutura Cristalina 14 redes Cristalinas de Bravais As propriedades quimico-mecânicas dos metais podem ser modificadas mediantes mudanças na sua microestrutura. Essas alterações são obtidas por tratamento térmico, químico e termomecânico. As propriedades dos metais variam de acordo com suas composições e processamentos. Nos estados gasoso e liquido os atomos do metal ocupam posição aleatórias. 21 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Quando duas substâncias são postas em contato íntimo uma com a outra, as moléculas de um substrato aderem ou são atraídas pelas moléculas do outro substrato. Esta força é denominada ADESÃO quando moléculas dissimilares são atraídas, e COESÃO quando moléculas do mesmo tipo são atraídas. Adesão X Coesão 22 Padrões de Performance Estrutura da Matéria O material ou película adicionada para produzir a adesão é conhecida como adesivo, enquanto o material ao qual este é aplicado é denominado aderente. Adesivo X Aderente 23 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Uma forte aderência pode ser obtida através de adesão mecânica ou retenção em vez de atração molecular. Adesão Mecânica 24 Padrões de Performance Estrutura da Matéria A energia na superfície de um sólido é maior do que em seu interior. Energia de Superfície A tensão superficial e a qualidade adesiva podem ser reduzidas por impurezas superficiais ... Tambem conhecido como tensão superficial. 25 Padrões de Performance Estrutura da Matéria É muito difícil forçar a adesão entre dois sólidos, independente de quão lisas estas superfícies podem aparentar. Molhamento A atração é geralmente desprezível quando as moléculas superficiais das substâncias que se atraem são separadas por distancias maiores do que 0,7 µm. Tambem conhecido como tensão superficial. 26 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Para produzir este tipo de adesão o líquido deve escoar facilmente sobre toda a superfície e aderir ao sólido. Esta propriedade é conhecida como molhamento. Molhamento A capacidade de um adesivo molhar a superfície de um aderente é influenciada por uma série de fatores. 27 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Um método de solucionar a dificuldade de adesão é utilizar um fluido que escoe para dentro dessas irregularidades e promova o contato com uma maior parte da superfície. Molhamento Duas placas de vidro polidas possuem pequena adesão, agora insira um película de água entre elas...o que acontece? Você aumenta a superfície de contato consequentemente a adesão. Tambem conhecido como tensão superficial. 28 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Limpeza superficial Molhamento Politetrafluoroetileno A energia superficial de algumas superficie é tão baixa que poucos líquidos , ou talvez nenhum, têm capacidade de molhá-las. O teflon é um exemplo de material que impede por completo a molhamento. 29 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Ângulo de contato A extensão pela qual um adesivo molha a superfície de um aderente pode ser determinada pela medida do ângulo de contato entre o adesivo e o aderente. 30 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Ângulo de contato Quanto menor o ângulo de contato entre o adesivo e o aderente, melhor a capacidade do adesivo preencher as irregularidades da superfície. 31 Padrões de Performance Estrutura da Matéria Ângulo de contato Bolhas de ar podem ser criadas durante o espalhamento do adesivo, impedindo o completo molhamento de tora a superfície. Quando a junção adesiva for submetida a alteraçõestermicas e a estresses mecânicos, áreas de concentração de estresse s formam ao redor desses espaços vazios. Essa propagação ocorre de uma bolha de ar para outrae a união poderá se separar sob tensão com um zíper. 32 Propriedades Físicas Dureza é uma propriedade que é com frequência utilizada para se prever a resistência ao desgaste de um material e sua capacidade para abrasionar a estrutura dental antagonista. Dureza 33 Propriedades Físicas Dureza é uma propriedade utilizada na seleção e especificação dos materiais , em estudos e pesquisas e na comparação do desempenho de produtos e instrumentos odontológicos Os testes de dureza são incluídos em várias especificações da ADA para diferentes materiais de restauração. 34 RESUMO No presente trabalho, foi avaliada a dureza Vickers de 29 compósitos, nos quais a fotoativação sempre foi de 80 segundos. Em cada um dos 3 corpos-deprova de cada material, a dureza denominada inicial era aquela verificada na idade de 15 minutos; a dureza final era determinada após aquele mesmo espécime ter sido armazenado em água desionizada, a 37ºC, durante 168 horas. Os maiores valores de dureza final foram detectados nas resinas Filtek Z-100 e Filtek P-60, que apresentaram valores estatisticamente semelhantes entre si, enquanto os menores foram observados nas resinas Helioprogress, Amelogen Micro Fill, Durafill VS, Heliomolar e Silux Plus, também de comportamento estatisticamente semelhante. Pires et al. Avaliação da Dureza Vickers de 29 resinas.Revista Odontológica de Araçatuba, v.28, n.3, p. 16-23, Setembro/Dezembro, 2007 Propriedades Físicas Viscosidade Viscosidade é a medida da consistência de um fluido e sua incapacidade de escoamento. Viscosidade Escoamento = Temperatura = Viscosidade 36 Um líquido que se torna menos viscoso e mais fluido sob pressão é chamado tixotrópico. A força de resistência que aparece durante o movimento de um corpo em um fluido depende da forma do corpo, da sua velocidade em relação ao fluido e da viscosidade do fluido. Também entre duas superfícies em movimento relativo separadas por uma fina película contínua de fluido existe atrito viscoso. Nos dois casos, se o módulo da velocidade relativa é pequeno, o fluido se separa em camadas paralelas. Para entender a origem da viscosidade e, portanto, da força de resistência, consideremos duas placas planas e paralelas, com um fluido contínuo entre elas. 37 Propriedades Físicas Viscosidade Tixotrópicos: Pasta Profiláticas Gesso Cimentos resinosos Ex.: A pasta profilática não escoa da taça de borracha antes de ser girada e pressionada contra os dentes. 38 Propriedades Físicas Creep (fluência)* A temperatura tem um papel importantíssimo nesse fenômeno Ocorre devido à movimentação de falhas Limita o tempo de vida de um determinado componente ou estrutura É a deformação plástica que ocorre num material, sob tensão constante ou quase constante, em função do tempo. *solidos. 39 Propriedades Físicas Creep (fluência)* A fluência é a capacidade que um metal tem de alterar o seu tamanho e a sua resistência mecânica ao longo do tempo quando apenas sujeito à uma força constante e uma temperatura de 40% da sua temperatura de fusão (TF). O Amálgama devido a seu baixo ponto de fusão pode sofrer creep. *solidos. 40 Propriedades Físicas Cor Luz é uma radiação eletromagnética que pode ser detectada pelo olho humano, que é visível a ondas de comprimento de aproximadamente 400 (violeta) a 700 nm (vermelho escuro) A intensidade de luz refletida e as intensidades combinadas de ondas presentes na luz determinam as propriedades visuais 41 Propriedades Físicas Cor Propriedade Visuais: Matiz, Luminosidade e saturação Para ver uma dor de um dente, a luz incidente, geralmente policromatica deve incidir sobre o dente, que por sua vez ira refletir a luz incidente através de uma fonte externa. 42 Propriedades Físicas Matiz (ou Tom -> HUE H ): é a qualidade que distingue uma cor da outra, é o conceito de cor usando os termos comuns das cores, vermelho, amarelo, azul, etc, com cores de transição e outras subdivisões. A matiz depende do comprimento de onda dominante. Saturação (ou croma -> SATURATION S ): é dada pela intensidade ou pureza da cor. Munsell estabeleceu uma escala ascendente de até 14 graus para correlacionar as diferenças entre a cor pura e o cinza neutro. Valor (ou brilho -> VALUE V ): é a medida subjetiva de refletância, aparência clara ou escura de acordo com uma escala de 0 (preto) a l0 (branco). Na prática são encontrados valores de 1 a 9, definindo uma escala cromática de valores, que pode ser convertida em refletância, que é diretamente relevante para o projeto de iluminação, conforme a fórmula abaixo: 43 44 Propriedades Físicas Condutividade Térmica (k) A transmissão de calor através de substâncias sólidas ocorre pela condução Interações das vibrações das grades espaciais e pela movimentação de elétrons e suas interações com os átamos 45 Propriedades Físicas Condutividade Térmica (k) Elevado (k) = condutores Baixo (k) = isolantes A (k) ou coeficiente de condutividade térmica constitui a quantidade expressa em calorias por segundo que passa através de um espécime de 1 cm de espessura com uma área de 1 cm² Comparando uma resina composta e um amálgama, sabemos que o metal, possui maior (k), induzindo maior sensibilidade pulpar. 46 Propriedades Físicas Coeficiente de expansão térmica (α) Uma restauração dental pode se expandir ou se contrair mais que o dente durante a alteração de temperatura, com isso, poderá sofrer infiltração ou se desadaptar do dente Mudança em comprimento por unidade do comprimento original de um material, quando a temperatura é aumentada em 1ºC. Material Coef. Exp. Térmica Dentina 8,3 Esmalte 11,4 Amalgama 25 Resina 14-50 Selante 85 47 Propriedades Mecânica Tensões e Deformações Tensão é força pela unidade de área atuando em milhões de átomos ou moléculas em um dado plano de material. Deformação pode ser plástica ou elástica. A elástica é reversível, enquanto a plástica é permanente. 48 Propriedades Mecânica Tensão de Tração Tração Uma tensão de tração é causada por uma carga que tende a esticar ou alongar um corpo. Um tensão de tração sempre está acompanhada uma deformação de tração. Geralmente várias tipos de tensão acontecem ao mesmo tempo Compressão 49 Propriedades Mecânica Tensão de Compressão Se um corpo é colocado sob uma carga que tende a encurtá-lo, a resistência interna é a tesão de compressão Um tensão de compressão sempre está acompanhada uma deformação compressiva. Compressão 50 Propriedades Mecânica Tensão de Cisalhamento Na cavidade oral, uma falha por cisalhamento dificilmente ocorrerá devido as superfícies restauradas dos dentes serem geralmente de superfície irregulares e rugosas. A presença de chanfros, biséis ou alterações de curvaturas em uma superfície dental aderida pode tornar difícil de acontecer uma falha por tensão de cisalhamento. 51 Propriedades Mecânica Tensão de Flexão 52 Propriedades Mecânica Deformações Módulo de Elasticidade: Descreve a rigidez de um material, que é medida pela curva da porção elástica de um diagrama tensão/deformação. 53 Propriedades Mecânica Deformações Resiliência é um conceito oriundo da física, que se refere à propriedade encontrada em alguns materiais; capacidade de acumular energia quando exigidos, ou quando submetidos a estresse sem ocorrer ruptura. Após a tensão cessar poderá ou não haver uma deformação residual causada pelo estímulo recebido no material. 54 Propriedades Mecânica Friabilidade Incapacidade relativa de um material suportar uma deformação plástica ou elástica antes da fratura ocorrer. Por exemplo: amálgama, cerâmicas e resinas. 55 Biocompatibilidade Biomaterial = qualquer substância que não seja um medicamento, e que possa ser usado durante qualquer período como partede um tratamento, estimulando a reparação de qualquer tecido, órgão ou função do organismo Biocompatibilidade 56 Biocompatibilidade Biocompatibilidade= harmonioso com a vida e não possuindo efeitos tóxicos ou prejudiciais às funções biológicos. Biocompatibilidade Testes Primário = avaliação citotóxica; Genotoxidade = determinar mutações Secundário = Potencial de criar toxicidade sistêmica, toxicidade quanto a inalação, irrutação na pele e reações a implantes. Teste Pré-clinico 57 Obrigado e até a próxima aula!!! image1.png image2.gif image3.png image4.png image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image5.jpeg image6.gif image10.jpg image11.jpg image12.JPG image13.jpg image14.gif image15.jpg image16.jpeg image20.jpeg image17.jpeg image18.jpeg image19.jpg image21.gif image22.png image23.GIF image24.JPG image25.jpg image26.jpg image27.jpg image28.jpg image29.jpg image30.jpg image31.jpg image32.jpg image33.jpg image34.jpg image35.jpg image36.jpg image37.gif image38.jpg image39.jpg image40.jpg image41.png image42.jpg image43.jpg image44.png image45.jpg image46.jpeg image47.jpg image48.jpeg image49.gif image50.jpg image51.jpeg image52.jpg image53.jpg image54.jpg image55.jpg image56.jpg image57.jpg image58.jpg image59.jpg image60.emf image61.JPG image62.jpg image63.jpg image64.png image65.jpg