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LEONILSON FEITOSA – ODONTOLOGIA – UERN – MESTRE PPGSS – UERN
IMPLANTODONTIA – PERIODONTIA – IEPOC 
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA
ETRUSCOS (1000-600 A.C.)
Antecessores do Império Romano –
Adaptação de dentes de cadáveres com
ouro para reabilitação de dentes perdidos.
A IDADE DAS TREVAS
Ausência de progresso na Ciência Odontológica e Santa Apolônia
(Padroeira dos Dentistas).
INTRODUÇÃO - HISTÓRICO
AS PRIMEIRAS DENTADURAS (SÉCULO XVIII)
Moldes em Cera, Dentes de Marfim ou de Cadáveres – Dentes de Porcelana (Propostos
por Fauchard) e documentado primeiramente por Duchateau.
INTRODUÇÃO - HISTÓRICO
A ERA VITORIANA
Próteses sem “molas”;
Horace Wells – Oxido Nitroso (Gás Hilariante) e Anestesia;
Charles Goodyear – DaVulcanite as Resinas Acrílicas.
PRESERVAÇÃO DENTÁRIA
Preenchimento de cavidades – Ouro, Óleos;
Pierre Fauchard – (1678 - 1761) com a obra "Tratado dos dentes para os
Cirurgiões-Dentistas“ - entre outros assuntos; citava a "piorréia alveolar", que
recebeu o nome de "Enfermidade de Fauchard“;
Evolução de Instrumentos Rotatórios e Brocas Odontológicas.
INTRODUÇÃO - HISTÓRICO
COROAS E PONTES
Edmund Kells e Equipamentos de RX – Diminuíção de exodontias de elementos
saudáveis.
INTRODUÇÃO - HISTÓRICO
MATERIAIS RESTAURADORES
Dentística Operatória de Black (1836-1915) –
Pai da Odontologia Moderna:
• Amálgama de Prata;
• Fluorose;
• Motores com acionamento a pedal para
instrumentos rotatórios.
INTRODUÇÃO - HISTÓRICO
Todos os materiais são construídos de átomos
ou moléculas, de maneira que não é
surpreendente observar uma íntima relação
entre a estrutura atômica dos materiais e suas
propriedades.
Quando dois átomos encontram-se próximos podem se ligar e formar uma
molécula. Qualquer ligação que se forma é chamada ligação primária.
COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS ESTÁ BASEADO EM
SUA ESTRUTURA ATÔMICA.
Ligações Covalentes
Ligações Iônicas
TIPOS DE LIGAÇÕES PRIMÁRIAS
Cristalino Metálico*
TIPOS DE LIGAÇÕES PRIMÁRIAS
TIPOS DE LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS
A maneira para superar a dependência das dimensões de um material é introduzir
parâmetros de tensão,“o”, e deformação “e” para o material em teste.
■ Tensão. É a força por
unidade de área de uma
secção transversal que atua
sobre o material.
■ Deformação. É a
alteração fracionada das
dimensões produzidas pela
força (Plástica –
Permanente; Elástica –
Reversível).
COMO COMPARAMOS O DESEMPENHO DE MATERIAL EM
DIFERENTES APLICAÇÕES?
Quando uma carga é aplicada no dente,
essa carga é transmitida ao longo do
material, gerando tensões e deformações.
Se essas tensões e deformações
excederem o valor máximo que o
material pode suportar, é muito provável
que ocorra a fratura.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Na cavidade oral, uma falha por cisalhamento dificilmente ocorrerá devido as
superfícies restauradas dos dentes serem geralmente de superfície irregulares
e rugosas.
A presença de chanfros, biséis ou alterações de curvaturas em uma superfície
dental aderida pode tornar difícil de acontecer uma falha por tensão de
cisalhamento.
MÓDULO DE ELASTICIDADE: Descreve a rigidez de um material,
que é medida pela curva da porção elástica de um diagrama
tensão/deformação.
Agora é possível definir a resistência à fratura do material,σf, uma vez que é simplesmente a
tensão necessária para quebrá-lo.
A quantidade de deformação plástica produzida no espécime no momento da fratura é
chamada de ductibilidade do material.
RESISTÊNCIA À FRATURA
DUSCTIBILIDADE
Capacidade de um material em acumular energia quando exigidos, ou quando
submetidos a estresse sem o correr ruptura. Após a tensão cessar poderá ou não
haver uma deformação residual causada pelo estímulo recebido no material.
RESILIÊNCIA
Existem ocasiões em que os materiais fraturam rapidamente e de modo inesperado. Esse
modo de falha em geral está associado a materiais que possuem características de
comportamento FRIÁVEL*, tais como vidros e cerâmicas, embora também possa
acontecer com muitos metais que não são dúcteis, tais como o amálgama dentário, soldas
e resinas duras e friáveis. A TENACIDADE à fratura de um material é a medida da
capacidade desses materiais em resistir à propagação de uma trinca pré-existente.
*Incapacidade relativa de um material suportar uma deformação
plástica ou elástica antes da fratura ocorrer.
VISCOSIDADE
Quando uma substância escoa sob influência de uma força externa (p. ex., gravidade), as
moléculas ou átomos entram em contato com vizinhos diferentes. Então esta interação
deve ser quebrada e restabelecida, e isso dá origem à resistência ao escoamento,
conhecida como viscosidade.
TIXOTROPIA* Alteração de viscodidade temporal e capacidade de retorno ao estado inicial.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
As propriedades reológicas de um material são 
importantes, pois têm influência principalmente 
nas características de manipulação do material.
PROPRIEDADES REOLÓGICAS
Uma grande variedade de materiais mostra um comportamento que é intermediário
entre o de um líquido viscoso e de um sólido elástico. Esta propriedade recebe o nome
de VISCOELASTICIDADE.
PROPRIEDADES REOLÓGICAS
Quando um material é aquecido, a energia extra absorvida provoca a vibração de átomos
e moléculas com aumento da amplitude. Como consequência o material se expande. O
modo mais comum de mensurar essa expansão é avaliar o comprimento do material,
aquecendo-o a uma certa temperatura e depois mensurando a alteração resultante no
comprimento. Essa alteração no comprimento, quando determinada por unidade de
comprimento para 1°C de alteração na temperatura, é chamada de COEFICIENTE
LINEAR DE EXPANSÃO,α.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
As propriedades térmicas de um material 
dentário podem influenciar a sensação de 
alimento quente ou frio e podem provocar 
falhas mecânicas devido a diferenças entre a 
expansão e a contração.
PROPRIEDADES TÉRMICAS
Existem três características de um objeto que controlam a natureza da luz refletida, são
elas:
■ Cor. A cor de um objeto que nossos olhos detectam será em função da fonte de luz
fornecida pelo espectro de luz atingindo a superfície e como o objeto transforma esse
espectro.
■ Translucidez. A quantidade de luz refletida e o espectro de luz refletida por um objeto e
detectado pelo olho dependerá da capacidade da luz em atravessar o material, onde ela
mudará devido às propriedades de absorção e dispersão do material e a estrutura de
fundo contra o qual ele é mantido.
■ Textura de superfície. A luz pode ser refletida por uma superfície, como um espelho ou
dispersa em todas as direções. No primeiro caso a superfície é uma superfície polida que
apresenta uma reflexão ideal, ao passo que no segundo
PROPRIEDADES ÓPTICAS
Em 905 o artista norte-americano A. H. Munsell desenvolveu um método para descrição
das cores, que foram classificadas de acordo com seu matiz, croma e valor:
■ Matiz. Ela representa a cor dominante (isto é, comprimento de onda) do espectro de
luz de uma fonte.
■ Croma. Ele é a força do matiz, em outras palavras, o quão é intensa a cor. Na televisão,
ele pode ser representado pelo ajuste de cor.
■ Valor. Ele é o brilho ou o escurecimento de um objeto, e varia do preto ao branco para
objetos que dispersam ou que refletem, e do escuro ao claro para objetos translúcidos
PROPRIEDADES ÓPTICAS
Assim, na Odontologia, um sistema mais simples baseado numa escala foi desenvolvido, no
qual a escala VITA é uma das mais usadas. A escala de cores da VITA é estruturada no
princípio da matiz, valor e croma.
Existem quatro matizes básicos, representadas por A (avermelhado-marrom), B
(avermelhado-amarelo), C (cinza) e D (avermelhado-cinza). O valor é a escala de cinza e a
escala de cores pode ser arrumada de acordo com o quão claro (branco) ou quão escuro
(preto) é um dente. O terceiro elemento da escala de cores é o croma, que representa a
intensidade da cor principal como é indicado pelo número associado à cor principal
(matiz), que é A1-A4, B1-B4, C1-C4e D1-D4. É importante que a escala selecionada
corresponda ao material restaurador usado. O ideal é que a escala de cores fosse
fabricada com o mesmo material usado para a confecção da restauração.
*Fluorescência x Rugosidade Superficial
PROPRIEDADES ÓPTICAS
PROPRIEDADES ÓPTICAS
A sorção de água excessiva pode levar à descoloração e à degradação dos materiais
restauradores odontológicos.
Quebra de Ligação covalente – Clivagem.
DESLUSTRE E CORROSÃO DOS METAIS
RUPTURA DA ADESÃO
SORÇÃO DE ÁGUA
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Todos os materiais são suscetíveis ao
ambiente oral, tanto que geralmente
todos os materiais serão degradados
ao longo do tempo.
MECANISMOS DE ADESÃO
A substância que une os dois materiais é definida como adesivo, e as superfícies dos materiais
são aderentes ou substratos.
Para que o adesivo promova uma união entre dois materiais, ele precisa estar em contato
íntimo com as superfícies dos substratos, de forma que nenhuma bolha de ar (que
enfraqueça a união) seja formada.
A capacidade de um adesivo entrar em contato com um substrato depende do
MOLHAMENTO do adesivo sobre o substrato particular. Um bom molhamento é a
capacidade de cobrir completamente o substrato, de forma que o benefício máximo seja
obtido para qualquer que seja o mecanismo adesivo ativado.
Para um adesivo ser efetivo, ele não deve ter apenas a capacidade de entrar em íntimo
contato com o substrato, mas também a capacidade de escoar sobre ele, porém não tão
facilmente que seja impossível controlá-lo. Uma força motriz para o escoamento do
líquido é estabelecida pela sua capacidade de MOLHAMENTO na superfície do sólido,
e a resistência ao escoamento é dada pela VISCOSIDADE do líquido. Uma viscosidade
muito alta é indesejável, já que impede o fluido de escoar facilmente sobre a superfície
do sólido e de penetrar nas estreitas fendas e rachaduras.
Quando um sólido e um líquido entram em contato, o ângulo entre a superfície do
líquido e a superfície do sólido é conhecido como ÂNGULO DE CONTATO, e é
dependente da tensão superficial do líquido e da energia superficial do sólido.
Na estrutura de um sólido ou de um líquido, as moléculas estão sujeitas a forças de
atração em todas as direções, de forma que a molécula está em equilíbrio dinâmico com
as moléculas circundantes. Na superfície, contudo, esse delicado equilíbrio é destruído,
resultando em uma rede de atração interna direcionada para um grande número de
moléculas na massa do material. É essa força interna que gera a ENERGIA DE
SUPERFÍCIE de um material. No líquido, a energia de superfície é conhecida como
TENSÃO SUPERFICIAL.
O método mais simples de adesão é pelo MICROEMBRICAMENTO MECÂNICO dos
componentes. Essa forma de adesão pode resultar da presença de irregularidades na
superfície, tais como fissuras e cicatrículas.
MECANISMOS DE ADESÃO
Adesão Mecânica/ Física
Caso uma molécula se dissocie após a adsorção sobre a superfície e os componentes
constituintes, unem-se entre si por forças iônicas ou covalentes, e uma união adesiva forte
será formada. Essa forma de adesão é conhecida como quimiossorção e pode ser tanto
covalente como iônica em sua natureza.
MECANISMOS DE ADESÃO
ADESÃO QUÍMICA
A adesão se tornou uma das pedras fundamentais da Odontologia. Na Dentística, ela criou
a possibilidade de produzir um selamento marginal ao redor das restaurações. Na Prótese,
ela proporcionou a oportunidade de explorar novos materiais e técnicas. Não há nenhum
aspecto na Odontologia que não tenha sido tocado, de alguma forma, pela melhor
compreensão das interações moleculares entre os materiais em suas interfaces.
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Quando um material é inserido sobre ou colocado em contato com o corpo
humano, em geral é chamado de biomaterial. Um biomaterial pode ser definido como
um material não vivo designado a interagir com sistemas biológicos
BIOCOMPATIBILIDADE
As possíveis interações entre os materiais dentários restauradores e o ambiente biológico
incluem:
■ sensibilidade pós-operatória;
■ toxicidade;
■ corrosão;
■ hipersensibilidade/alergia.
BIOCOMPATIBILIDADE
REFERÊNCIAS
ANUSAVICE KJP. Materiais Dentários. Rio de Janeiro: Elsevier, 12. ed. 2013.
VAN NOORT R. Introdução aos Materiais Dentários. 3ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2010.

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