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Resumo de Eletrocardiograma - Guyton (Resumo)

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O ELETROCARDIOGRAMA NORMAL
Parte da corrente elétrica do coração se propaga dos órgãos e destes para a superfície do corpo.
Eletrocardiograma: Registro (feito por eletrodos superficiais em lados opostos do corpo) dos potenciais elétricos formados por essa corrente.
Características do Eletrocardiograma Normal
Formado por ondas de despolarização e repolarização.
Onda P, Complexo QRS (Ondas Q, R e S), Onda T.
Onda P: despolarização atrial antes da contração atrial
Complexo QRS: despolarização ventricular antes da contração ventricular (repolarização atrial – onda T atrial – não é visível)
Onda P e Complexo QRS são ondas de despolarização.
Onda T: Onda de repolarização ventricular
Fibra muscular em 4 fases diferentes da despolarização
Despolarização (em vermelho): inversão de potencial no interior da fibra (negativo > positivo)
Despolarização deslocada para a direita. Eletrodos direito em área negativa e esquerdo em área positiva (registro de valor positivo no aparelho). Metade da fibra despolarizada > registro no valor máximo.
Despolarização já atingiu toda a fibra muscular, registro na base 0 (ambos os eletrodos em área negativa). Onda completa = onda de despolarização.
Metade da fibra repolarizada. Eletrodo esquerdo em área negativa e direito em positiva: polaridade oposta = registro negativo.
Repolarização completa, eletrodo D e E em áreas positivas = sem ddp entre eles = potencial 0. Onda de repolarização.
Relação entre o Potencial de Ação Monofásico do Músculo Ventricular e as Ondas QRS
Duração do PAM: 0,25 a 0,35
Parte superior: PAM. Registrado por microeletrodo inserido no interior de uma fibra muscular única ventricular
Apontar despolarização e repolarização.
Parte superior: registro eletrocardiográfico simultâneo do ventrículo. Onda qrs no início do PAM e onda T no final. Nenhum potencial registrado quando o m ventricular está completamente polarizado ou despolarizado.
Relação entre a contração atrial e a Ventricular e as Ondas do Eletrocardiograma
Propagação da despolarização pelo músculo: inicia processos químicos de contração.
Onda P: início da contração dos átrios
Complexo QRS: Início da contração dos ventrículos, que permanecem contraídos até o final da onda T (repolarização)
Repolarização ventricular: 0,15 segundos > onda T = Longa duração e voltagem menor.
Calibração da Voltagem e do Tempo do Eletrocardiograma
Linhas de calibração horizontais: Voltagem. 10 linhas horizontais = 1 mv
Linhas de calibração verticais: Tempo e comprimento. 1 quadro pequeno = 1 mm e 0,04 segundos (2,54 mm por segundo)
Voltagens normais do eletrocardiograma
Dependem da maneira em que os eletrodos são postos no corpo e a proximidade deles com o coração
Eletrodo direto na fibra registra voltagem maior que o da superfície.
INTERVALOS
Intervalo P-Q ou P-R
Entre início da onda P e início do complexo QRS. Entre despolarização atrial e despolarização ventricular. 0,16 segundos.
Intervalo Q-T
Contração ventricular: início da onda Q (ou R) até o final da onda T. 0,35 segundos.
DETERMINAÇÃO DA FREQUÊNCIA DOS BATIMENTOS CARDÍACOS POR MEIO DE ELETROCARDIOGRAMA
FC = inverso do intervalo de tempo entre dois batimentos cardíacos sucessivos.
Ex: intervalo entre 2 batimentos = 1 segundo > 60 batimentos por minuto.
60 segundos / tempo entre 2 batimentos
Ou:
Velocidade (mm/minuto) / comprimento de onda (mm) 
Velocidade do registro da máquina= 25mm/s = 1500 milímetros por minuto. Logo: FC = 1500 / comprimento de onda (número de quadradinhos entre 2 ondas)
Geralmente a FC é igual a 72 batimentos por minuto, podendo variar normalmente entra 60 a 100 batimentos.
MÉTODOS PARA O REGISTRO DE ECG
Aparelho para registro com pena inscritora
Gravação do ecg sobre uma folha de papel em movimento
Movimento da pena controlado por amplificadores eletrônicos ligados a eletrodos eletrocardiográficos colocados no paciente.
Há outros processos semelhantes, mas a ideia é a mesma.
O FLUXO DA CORRENTE AO REDOR DO CORAÇÃO DURANTE O CICLO CARDÍACO
Registro de potenciais elétricos de uma massa de músculo cardíaco sincicial parcialmente despolarizada
Massa sincicial de músculo cardíaco que recebeu estímulo na região central. Cargas negativas escapam para o lado externo das fibras despolarizadas, tornando essa parte eletronegativa.
Restante, ainda polarizado, com cargas positivas.
Terminal negativo do medidor conectado à área de despolarização e positivo à área polarizada: registro positivo.
Vetor resultante se aproxima do eletrodo positivo: registro positivo
Vetor resultante se aproxima do negativo: registro negativo
O fluxo das correntes elétricas no tórax ao redor do coração
Figura mostra músculo ventricular dentro do tórax.
Coração está suspenso em meio condutor: Pulmão e líquidos presentes em tecidos e órgãos que circundam o coração conduzem eletricidade. 
Despolarização ventricular = eletronegatividade em relação ao meio.
Corrente flui da área despolarizada para a polarizada por meio de grandes curvas.
Impulso: septo ventricular > superfície interna da parte restante dos ventrículos (observar setas e sinais)
Fluxo médio da corrente: negativo em direção à base do coração e positivo em direção ao ápice.
Registro positivo: vetor segue em direção ao eletrodo positivo.
DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS
As três derivações bipolares dos membros
O termo bipolar significa que o registro é feito por dois eletrodos posicionados em lados diferentes do coração.
Derivação: ddp entre dois eletrodos
Eletrodo positivo: EXPLORADOR
Eletrodo negativo: INDIFERENTE
Derivação I
Eletrodo negativo conectado ao braço direito e positivo ao braço esquerdo. Registro positivo no eletrocardiógrafo.
Derivação II
Eletrodo negativo no braço direito e positivo na perna esquerda. Registro positivo.
Derivação III 
Eletrodo negativo no braço esquerdo e eletrodo positivo na perna esquerda
Triângulo de Einthoven
Traçado ao redor da área do coração. Ápices formados pelos 2 braços e perna esquerda.
Lei de Einthoven
Soma de 2 variações determina a o valor do 3º, sinais devem ser levados em consideração.
Ex da figura: braço direito -0,2mv, braço esquerdo +0,3mv e perna esquerda +1mv. Derivação I = +0,5 (diferença entre 0,3 e -0,2). Derivação III = +0,7 mv. Derivação II = +1,2 mv
DI + DIII = DII
ELETROCARDIOGRAMAS NORMAIS, REGISTRADOS PELAS TRÊS DERIVAÇÕES BIPOLARES PADRÃO DOS MEMBROS
Mostra que a soma dos potenciais de ação de DI e DIII = DII, comprova lei de Einthoven.
São derivações semelhantes: todas podem diagnosticar arritima.
Anormalidades da contração ou condução do impulso cardíaco alteram os padrões eletrocardiográficos de algumas derivações mas podem não afetar outras.
AS DERIVAÇÕES TORÁCICAS
Colocados na superfície anterior do tórax, diretamente sobre o coração, em um dos seguintes pontos
Eletrodo torácico: positivo
Eletrodo indiferente: braço direito, perna esquerda, braço esquerdo.
6 derivações torácicas: V1, V2, V3, V4, V5 e V6.
ECG de coração saudável registrado pelas derivações torácicas
Cada derivação torácica registra o potencial elétrico da musculatura cardíaca situada imediatamente abaixo do eletrodo.
Anormalidades pequenas nos ventrículos causam alterações acentuadas nesses registros.
V1: mais próximo da base do que do ápice = QRS negativo. Base permanece eletronegativa na maior parte da despolarização.
V4, V5 e V6: mais próximos do ápice = QSE positivo. Ápice permanece eletropositivo na maior maior parte da despolarização.
AS DERIVAÇÕES UNIPOLARES AUMENTADAS DOS MEMBROS
(Derivações unipolares do plano frontal)
Apenas um eletrodo colocado no corpo está ativado e fazendo o registro elétrico.
Eletrodo indiferente: dois dos membros conectados ao eletrocardiógrafo
Eletrodo explorador: terceiro membro
aVF: potencial no pé esquerdo. Eletrodo explorador no pé esquerdo.
aVL: potencial no braço esquerdo. Eletrodo explorador no braço esquerdo
aVR: potencial no braço direito. Eletrodo explorador no braço direito
Registros das derivações unipolares aumentadas dos membros.aVR é negativo porque se encontra atrás do vetor resultante.

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