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SIMULADO DE DIREITO
(DIREITO CIVIL, PENAL, EMPRESARIAL,
IED, TGP, TGE, CONSTITUCIONAL, PROCESSO CIVIL I)
DIREITO CIVIL 
1. Assinale a alternativa CORRETA: 
São absolutamente incapazes para exercer pessoalmente os atos da vida civil:
a) Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental tenham discernimento reduzido.
b) Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
c) Os excepcionais sem desenvolvimento mental completo.
d) Os declarados falidos por sentença judicial, no que tange aos atos civis, e os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
2.  É correto afirmar que:
a) não existe hipótese de comoriência em nosso direito civil.
b) os nascituros não têm direitos reconhecidos pela lei antes de seu nascimento com vida.
c) todo ser humano pode exercer pessoalmente sua capacidade para os atos da vida civil, sem ressalvas.
d) a morte presumida só será declarada, em nosso direito civil, com a decretação da ausência da pessoa.
e) a existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
3.  Rodrigo é pródigo. Marcos é viciado em tóxico. Siena, em virtude de causa transitória, não pode exprimir sua vontade. Maria é excepcional e não possui o desenvolvimento mental completo. De acordo com o Código Civil, todos são incapazes. Identifique o tipo de incapacidade de Rodrigo, Marcos, Siena e Maria, respectivamente.
a) Relativa, relativa, relativa, absoluta
b) Relativa, relativa, absoluta, relativa
c) Relativa, absoluta, relativa, absoluta
d) Absoluta, relativa, absoluta, relativa.
e) Absoluta, absoluta, relativa, relativa
4. Os descendentes que, na qualidade de herdeiros, se imitirem na posse dos bens do ausente,
a) darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões 
respectivos.
b) estão desobrigados de prestar garantia, desde que provada a sua qualidade de herdeiros.
c) estão desobrigados de prestar garantia, bem como de provar a qualidade de herdeiros, tratando-se de direitos presumidos legalmente.
d) darão garantia da restituição deles, mediante caução em dinheiro feita através de depósito em estabelecimento bancário oficial equivalente aos quinhões respectivos.
e) deverão requerer a nomeação de administrador judicial do imóvel pelo prazo mínimo de cinco anos.
5. Com relação à capacidade civil, é hipótese correta:
a) Menor entre 16 e 18 anos, por ser relativamente incapaz, não pode ser interditado.
b) Menor com 16 anos fez testamento, por instrumento público, deixando todos os seus bens para a mãe. Faleceu aos 25 anos, solteiro, sem filhos, deixando vivos pai e mãe. Em razão do testamento, com sua morte, todos os seus bens irão para a mãe, após o regular processamento do testamento.
c) Decretada a interdição do pródigo, fica o mesmo impossibilitado de praticar atos da vida civil e, portanto, está proibido de contrair matrimônio.
d) São relativamente incapazes os ébrios eventuais e os pródigos.
e) Um viúvo, pai de dois filhos menores, é interditado. Com a incapacidade do pai e sua consequente interdição, os filhos menores serão representados pelo Curador do pai, automaticamente.
6. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, pondo a lei a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro,
a) por isto o natimorto também adquire personalidade jurídica, transmitindo os bens que herdar para sua mãe.
b) porém, na sucessão testamentária, podem ser chamados a suceder os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão.
c) o qual, porém, não herdará os bens do pai, se este morrer antes de seu nascimento.
d) por isto não se pode beneficiar em testamento pessoa não concebida até a morte do testador.
e) mas se pode aquinhoar em testamento a prole eventual, de quem já for concebido no momento da abertura da sucessão do testador.
7. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor,
a) destinados à União.
b) incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.
c) destinados ao Estado onde estiverem localizados.
d) destinados ao Município onde estiverem localizados.
e) a família deverá dar a destinação adequada.
8. Durante a análise do conteúdo de um estatuto de associação submetido a registro, foram constatados os seguintes pontos relevantes:
I. em caso de dissolução da associação, os associados receberão o pagamento de quotas partes que possuem sobre o patrimônio;
II. os órgãos deliberativos da associação serão convocados apenas pela sua diretoria;
III. os associados poderão ser excluídos por decisão da diretoria, sem garantia de ampla defesa.
É (São) impeditiva(s) do registro da associação a(s) disposição(ões) constante(s) do(s) item(ns)
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
9. O direito de anular a constituição de pessoa jurídica de direito privado, por defeito do ato respectivo, decai em:
a) cinco anos, da publicação de sua inscrição no registro.
b) cinco anos, do ato constitutivo.
c) cinco anos, do registro.
d) três anos, do ato constitutivo.
e) três anos, da publicação de sua inscrição no registro.
10. A respeito das pessoas naturais e das pessoas jurídicas, assinale a opção correta.
a) O Código Civil não prevê hipótese de convalescência de defeitos relativos ao ato de constituição de pessoa jurídica de direito privado.
b) De acordo com o que dispõe o Código Civil, se a administração da pessoa jurídica vier a faltar por ato voluntário ou involuntário do administrador, o juiz deverá nomear, de ofício, administrador provisório.
c) Para a aplicação da teoria da desconsideração da pessoa jurídica, é imprescindível a demonstração de insolvência da pessoa jurídica.
d) O menor relativamente incapaz pode aceitar mandato, independentemente da presença de assistente.
e) Não se admite a invalidação de negócios jurídicos praticados pela pessoa antes de sua interdição.
11. Considerando o domicílio a sede jurídica da pessoa, onde ela se presume presente para efeitos de direito, é correto afirmar que:
a) os ciganos, andarilhos e caixeiros viajantes, tem que ter obrigatoriamente uma residência habitual.
b) uma pessoa pode ter mais de um domicílio, mas não pode ter várias residências.
c) é impossível alguém ter domicílio sem ter residência.
d) a residência é um elemento do conceito de domicílio, o seu elemento objetivo.
e) o agente diplomático que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, não poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.
12.  De acordo com o Código Civil brasileiro, têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. O domicílio do militar da marinha do Brasil será
a) o lugar em que fixou a sua última residência em definitivo.
b) o lugar em que exercer permanentemente suas funções.
c) o local em que os navios estiverem matriculados.
d) a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado.
e) o domicílio civil de seus genitores, cônjuge ou descendentes.
13. Acerca do domicílio, assinale a alternativa correta.
a) A superveniência de domicílio necessário da pessoa natural, por si só, não afasta o seu domicílio voluntário.
b) É necessário o domicílio da pessoa submetida à prisão cautelar.
c) O elemento objetivo do domicílio corresponde à intenção do sujeito de direito de permanecer no lugar de residência ou moradia de forma permanente.
d) Domicílio contratual é aquele determinado por lei, em face de alguma situação jurídica da pessoa, como atividade ou profissão que exerce.
e) O domicílio do interditado é voluntário.
14. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitadaà prática de todos os atos da vida civil. De acordo com o Código Civil Brasileiro, cessará, para os menores, a incapacidade:
a) pelo exercício de emprego público temporário.
b) pela concessão dos pais, se o menor tiver quatorze anos completos.
c) pelo casamento.
d) pela colação de grau em curso de ensino médio.
e) pela aquisição de imóvel.
15. Num comercial exibido na televisão, a imagem de Pedro, sem a sua autorização, aparece correndo numa esteira de academia. A utilização de sua imagem:
a) pode ser proibida a seu requerimento e enseja indenização, por se destinar a fins comerciais.
b) pode ser proibida a seu requerimento, mas não enseja indenização, por não lhe atingir a honra.
c) não pode ser proibida a seu requerimento, por não lhe atingir a honra, mas enseja indenização, por não ter sido autorizada.
d) não pode ser proibida a seu requerimento, nem enseja indenização, por não lhe atingir a honra.
e) só pode ser proibida e só gera direito à indenização se implicar em ofensa à sua boa fama e respeitabilidade.
16. José desapareceu de seu domicílio, sem dele haver notícia e sem ter deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens. Declarada a ausência e nomeado curador, foram arrecadados seus bens. Passados três anos da arrecadação, a requerimento do cônjuge, foi declarada a ausência e aberta provisoriamente sucessão, tendo o único filho feito seus todos os frutos e rendimentos dos bens que lhe couberam. Todavia, o ausente apareceu e ficou provado que a ausência foi voluntária e injustificada. Nesse caso, o:
a) descendente deverá devolver ao ausente todos os frutos e rendimentos recebidos, descontado os que tiver utilizado para a sua subsistência.
b) descendente deverá devolver ao ausente todos os frutos e rendimentos recebidos.
c) ausente perderá em favor do sucessor todos os bens que possuía na data da declaração da ausência e os respectivos frutos e rendimentos.
d) descendente deverá devolver ao ausente a metade dos frutos e rendimentos recebidos.
e) ausente perderá, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.
17. A morte presumida:
a) não existe no ordenamento jurídico pátrio.
b) existe em nosso ordenamento, sempre na dependência da decretação da ausência.
c) existe para aquele que foi feito prisioneiro ou tenha desaparecido em campanha, independentemente da decretação de ausência, não tendo sido encontrado até um ano após o término da guerra.
d) pode ser declarada, sem decretação de ausência, se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida, após esgotadas as buscas e averiguações e fixando a sentença a data provável do falecimento.
e) ocorre nos casos em que se admite a declaração da ausência e contados três anos do desaparecimento de quem tenha oitenta anos.
18. A respeito dos defeitos dos negócios jurídicos, é correto afirmar:
a) Se ambas as partes procederem com dolo, qualquer delas poderá alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.
b) O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
c) Considera-se coação a ameaça do exercício normal de um direito, bem como o simples temor reverencial.
d) Não se presumem fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor.
e) Se uma pessoa, por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta, o negócio será anulado inclusive se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
19.  NÃO é nulo o ato jurídico
a) simulado.
b) praticado sem observância da forma legal.
c) praticado por absolutamente incapaz.
d) praticado com reserva mental, desconhecida da outra parte.
e) sujeito à condição suspensiva impossível.
20. Considere as seguintes assertivas a respeito da condição, do termo e do encargo dos negócios jurídicos:
I. Em regra, o termo inicial suspende o exercício, bem como a aquisição do direito, havendo disposição legal neste sentido.
II. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta não se verificar, não se terá adquirido o direito a que ele visa.
III. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.
IV. O encargo suspende a aquisição e o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.
Estão corretas SOMENTE
a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
21. Para a prova dos negócios jurídicos
a) a prova testemunhal, subsidiária ou complementar da prova escrita, só é admissível até valor equivalente ao décuplo do maior salário mínimo vigente ao tempo em que celebrado o negócio jurídico.
b) é preciso, como regra, forma especial.
c) a escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública e faz prova plena de seu conteúdo.
d) o instrumento particular, celebrado por parte maior e capaz, prova as obrigações convencionais apenas até valor equivalente a sessenta salários mínimos.
e) não podem ser admitidos como testemunhas os menores de dezoito anos.
22. Em relação à eficácia dos negócios jurídicos, é INCORRETO afirmar:
a) O termo inicial suspende a aquisição, mas não o exercício do direito.
b) Se for resolutiva a condição, enquanto esta não se realizar, vigorará o negócio jurídico, desde sua conclusão podendo exercer-se o direito por ele estabelecido.
c) Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.
d) Em geral, são lícitas todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes.
e) Nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, ao titular do direito eventual é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.
23. Quando a lei proíbe a prática de um negócio jurídico, sem lhe cominar sanção, ele será
a) inexistente.
b) ineficaz.
c) nulo.
d) anulável.
e) válido.
24. Apesar de ser notória a sua insolvência, Paulo vendeu um terreno a Pedro por valor inferior ao preço de mercado. Nesse caso,
a) se Pedro ainda não tiver pago o preço, para conservar o bem, poderá depositar em juízo o valor que pagou pelo terreno, com a citação de todos os interessados.
b) o negócio será nulo de pleno direito, independentemente do pagamento do preço pelo comprador.
c) o negócio será nulo de pleno direito, se o pagamento do preço pelo comprador ainda não tiver sido feito.
d) se Pedro ainda não tiver pago o preço, para conservar o bem, poderá depositar em juízo o valor real do terreno, com a citação de todos os interessados.
e) a transação não será anulável, respondendo Paulo pelas perdas e danos causadas aos credores.
25. Determinado negócio jurídico foi celebrado com a presença de dolo acidental de uma das partes. De acordo com o Código Civil brasileiro, o dolo acidental
a) anula o negócio jurídico e obriga a satisfação das perdas e danos.
b) só anula o negócio jurídico.
c) só obriga à satisfação das perdas e danos.
d) não anula o negócio jurídico e nem obriga a satisfação das perdas e danos.
e) torna o negócio jurídico anulável.
26. Haverá nulidade absoluta,
a) se houver lesão contratual e relativa, se a parte celebrar negócio jurídico mediante coação.
b) se o negócio jurídico for celebrado por pessoa absolutamente incapaz e relativa, se tiver por objetivo fraudar lei imperativa.
c) se a parte incidir em erro substancial de direito e relativa, se praticado por pessoa relativamente incapaz.
d) se o negócio jurídico for simulado e relativa, se for celebrado em estado de perigo.
e) no caso de dolo, se o seu autor for a outra parte e relativa, se o seu autor for terceiro.
27. Sobre os defeitos do negócio jurídico, é INCORRETO afirmar que
a) podem anular o negócio jurídico fraudulento os credores cuja garantia se tornou insuficiente.
b) só o erro substancial anula o negóciojurídico.
c) o dolo acidental anula o negócio jurídico.
d) o erro de indicação da pessoa ou coisa, a que se refere a declaração de vontade, não viciará o negócio quando se puder identificar a coisa ou a pessoa cogitada.
e) vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro.
28. É o erro que interessa à natureza do ato, o objeto principal da declaração, ou alguma das qualidades a ele essenciais:
a) erro acidental.
b) erro de direito.
c) erro escusável.
d) erro substancial.
e) erro inescusável.
29. Marque a alternativa falsa.
a) a transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.
b) o erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.
c) o erro prejudica a validade do negócio jurídico mesmo quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante. 
d) são anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
e) o erro é substancial quando sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.
30. Assinale a opção certa.
a) a validade do negócio jurídico independe da licitude do objeto.
b) a coação de terceiro sempre vicia o negócio jurídico.
c) a validade da declaração de vontade dependerá sempre de forma especial.
d) de acordo com parte da doutrina, a coação física gera nulidade absoluta do negócio jurídico.
e) o negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, mas convalesce pelo decurso do tempo.
31. Sobre perdas e danos (indenização), assinale a opção correta.
a) sempre cabe nos casos de erro.
b) havendo dolo de terceiro, ignorando por ambos os contratantes, a parte prejudicada poderá exigir indenização total da outra.
c) havendo coação por parte de terceiro, a vítima sempre poderá exigir perdas e danos do outro contratante. 
d) o dolo acidental só obriga à satisfação de perdas e danos.
e) o erro acidental gera perdas e danos.
32. Dolo é:
a) a noção falsa a respeito de um objeto ou determinada pessoa.
b) o artifício empregado para induzir alguém a prática de um ato.
c) a pressão moral exercida sobre alguém para induzi-lo a praticar um negócio.
d) o negócio de remissão de dívida praticado pelo devedor insolvente.
e) a diminuição patrimonial com fins de insolvência. 
33. Se ambas as partes procedem com dolo:
a) nenhuma pode alegá-lo para anular o ato.
b) as duas podem alegá-lo para anular o ato.
c) só poderá alegá-lo, aquela que tenha agido com dolo acidental. 
d) nenhuma pode alegá-lo para anular o ato, mas qualquer dela poderá, da outra, reclamar indenização.
e) só poderá alegá-lo, aquela que tenha agido com dolo essencial. 
34. Correlacione as Colunas:
(1) Erro Essencial.
(2) Erro Acidental.
(3) Dolo Essencial.
(4) Dolo Acidental.
1. ( ) Gera ato anulável, sem perdas e danos.	
2. ( ) Gera ato anulável cominado com perdas e danos.
3. ( ) Gera ato válido, mas há perdas e danos.
4. ( ) Não gera perdas e danos e negócio é válido.
35. Fernanda fez Elísio acreditar que a ambulância que lhe pretendia vender estava preparada para transitar em qualquer área do Pantanal, o que era falso. Houve, por parte de Fernando:
a) erro.
b) dolo.
c) coação
d) fraude contra seu credor, Elísio.
e) estado de perigo. 
36. Sobre a fraude contra credores, é ERRADO afirmar que
a) o credor deverá provar o consilium fraudis e o eventus damni a fim de anular a venda
praticada pelo devedor insolvente.
b) se diferencia da fraude de execução, visto que está só se configura caso o negócio
seja praticado no decorrer de um processo de execução movido em face do devedor.
c) o prazo decadencial para anular o negócio fraudulento é de quatro anos.
d) o credor quirografário que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida
ainda não vencida, ficará obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de
efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu.
37. Sob premente necessidade, Fernando adquire à vista um bem móvel de Guilherme com preço manifestamente superior ao seu real valor de mercado. Nesse caso, é correto afirmar que esse negócio:
a) pode ser anulado por conter vício do consentimento denominado dolo.
b) não pode ser anulado apenas por este fato.
c) pode ser anulado por conter vício do consentimento denominado lesão.
d) pode ser anulado por conter vício do consentimento denominado erro.
38. No que se refere ao termo ou condição e aos defeitos do negócio jurídico, julgue os itens abaixo.
I - A condição é a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico, oneroso ou gratuito, a evento futuro e incerto, e tem aceitação voluntária.
II - Em face da condição resolutiva, tem-se mera expectativa de direito ou direito
eventual pendente.
III - O vício resultante da coação causa a anulabilidade do negócio jurídico, mas é
passível de ratificação pelas partes, ressalvado direito de terceiro.
IV - Na fraude contra credores, o ato de alienação de bens praticado pelo devedor é nulo de pleno direito e dispensa a propositura de ação própria para anulação do negócio jurídico.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
TEORIA GERAL DO ESTADO
39. Tendo em vista a teoria geral do Estado, assinale a opção correta. 
a) O federalismo brasileiro classifica-se, quanto à origem, como federalismo por agregação. 
b) Federação é, por definição, um sistema de governo marcado pela garantia das autonomias regionais de seus membros. 
c) Com o advento da República, em 1889, adotou-se no Brasil o federalismo de terceiro grau, sistema cujo poder estatal é dividido em três graus: federal, estadual e municipal. 
d) As características fundamentais da República são: temporariedade, eletividade e responsabilidade. 
e) O conceito de povo, um dos elementos constitutivos do Estado, está relacionado ao conjunto de brasileiros e estrangeiros que se encontrem em território nacional, ainda que transitoriamente. 
40. No caso brasileiro, a titularidade da soberania, por expressa previsão constitucional, é do Estado brasileiro. 
a) certo
b) errado
41. O objeto da teoria geral do Estado é o estudo da construção jurídica do Estado, podendo abranger, ainda, o estudo do Estado em sua perspectiva de realidade jurídica e de realidade social. 
a) certo
b) errado
42. O Estado, visto como Estado-comunidade, refere-se ao poder político manifestado por meio de órgãos, serviços e relações de autoridade. 
a) certo
b) errado
43. Segundo a melhor doutrina, a soberania, em sua concepção contemporânea, constitui um atributo do Estado, manifestando-se, no campo interno, como o poder supremo de que dispõe o Estado para subordinar as demais vontades e excluir a competição de qualquer outro poder similar. 
a) certo
b) errado
44. O poder político ou poder estatal é o instrumento de que se vale o Estado moderno para coordenar e impor regras e limites à sociedade civil, sendo a delegabilidade uma das características fundamentais desse poder.
a) certo
b) errado
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
45. Analise as proposições abaixo verificando se as mesmas são corretas ou erradas, em seguida marque o item correto:
I) O Direito Natural estabelece aquilo que é bom. O Direito Positivo estabelece o que é útil. Este prescinde da promulgação para ser conhecido;
II) Uma subclassificação divide o Direito Positivo em Direito Internacional e Direito Nacional, e aquele, por sua vez, é subdividido em Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado
III) São exemplos do Direito Público: o Direito Constitucional, o Direito Administrativo, o Direito Penal, o Direito Tributário, o Direito Comercial e o Direito do Trabalho;
IV) Direito Objetivo é o complexo de normas que são impostas às pessoas, tendocaráter de universalidade, para regular suas relações. É o direito como norma, seja norma jurídica ou norma social. Já o Direito Alternativo é a faculdade de que a pessoa possui para agir em conformidade com o que a norma dispõe.
V) São encontrados vários significados para a palavra Direito, como norma, lei, regra, faculdade, ciência jurídica.
a) Todas as proposições estão erradas;
b) São corretas as proposições I, II, III e V;
c) São corretas as proposições II, III, IV e V;
d) Todas as proposições estão corretas;
e) São incorretas as assertivas I, III e IV
46. Denomina-se vacatio legis: 
a) o período de tramitação da lei no Congresso Nacional.
b) o instituto de direito não regulamentado por lei.
c) o período de vigência da lei temporária.
d) o intervalo entre a data da publicação da lei e a da sua entrada em vigor. 
e) a situação jurídica dos fatos regulamentados por lei revogada.
47. No que diz respeito à vigência da norma jurídica,
a) a revogação de uma lei opera efeito repristinatório automático em caso de lacuna normativa.
b) a lei não pode ter vigência temporária.
c) a lei começa a vigorar em todo país, salvo disposição contrária, 40 (quarenta) dias depois de oficialmente publicada, denominando-se período de vacatio legis.
d) a ab-rogação é a supressão parcial da norma anterior, enquanto a derrogação vem a ser a supressão total da norma anterior.
e) os efeitos da lei revogada poderão ser restaurados se houver previsão expressa na lei revogadora. 
48. Aponte a opção correta.
a) O costume contra legem é o que se forma em sentido contrário ao da lei, mas não seria o caso de consuetudo abrogatoria, implicitamente revogatória das disposições legais, nem da desuetudo, que produz a não-aplicação da lei, uma vez que a norma legal passa a ser letra morta.
b) A analogia juris estriba-se num conjunto de normas para extrair elementos que possibilitem sua aplicabilidade ao caso concreto não previsto, mas similar.
c) Os princípios gerais de direito não são normas de valor genérico, nem orientam a compreensão do direito, em sua aplicação e integração.
d) São condições para a vigência do costume sua continuidade, diuturnidade e não-obrigatoriedade.
e) Não há possibilidade de existirem, no ordenamento jurídico, princípios e normas latentes capazes de solucionar situações não previstas, expressamente, pelo legislador.
49. Assinale a alternativa correta. 
Luiza namorava Antônio, e terminou seu relacionamento para casar com Caio, ex-melhor amigo de Antônio. Certo dia, Antônio encontra o casal na rua e tem o ímpeto de matá-los, todavia, vem à sua mente a previsão do Código Penal acerca do homicídio: reclusão de seis a vinte anos. Apesar da enorme raiva que sente, não pretende passar anos encarcerado em um presídio e, por tal razão, desiste de levar a efeito a sua ideia de matá-los. O sentimento de Antônio liga-se a uma das etapas do processo de aplicação das sanções em caso de violação das normas jurídicas. Qual?
a) Coação.
b) Sanção.
c) Coerção.
d) Premeditação.
e) Imperatividade.
50. Analise as afirmativas abaixo:
I – a lei perde a eficácia desde que comprovado o seu desuso por um período de tempo superior a dez anos;
II – denomina-se repristinação o fenômeno pelo qual a lei revogada é restaurada quando a lei que revogou perdeu a vigência;
III – a lei ordinária só pode ser revogada, de modo parcial (derrogada) ou total (ab-rogada), por outra lei de natureza e hierarquia superiores;
IV – quando um preceito de uma lei contraria uma nova ordem constitucional falta-lhe fundamento de existência e validade e, por isso, diz-se que ele não foi recepcionado;
V – na aplicação da lei sempre será possível a utilização da equidade.
Somente estão corretas as afirmativas:
a) II e IV;
 b) III e IV;
 c) I e III;
 d) I e V;
 e) II e V;
51. Assinale a alternativa CORRETA.
a) derrogação é a revogação total da lei;
b) revogação é espécie de ab-rogação;
c) antinomia é um conflito de normas;
d) a revogação é expressa e a derrogação é tácita;
e) ab-rogação é uma revogação parcial.
DIREITO PENAL I, II
52. O princípio da fragmentariedade do Direito Penal significa:
a) que, uma vez escolhidos aqueles bens fundamentais, comprovada a lesividade e a inadequação das condutas que os ofendem, esses bens passarão a fazer parte de uma pequena parcela que é protegida pelo Direito Penal.
b) que o legislador valora as condutas, cominando-lhes penas que variam de acordo com a importância do bem a ser tutelado.
c) que apesar de uma conduta se subsumir ao modelo legal não será considerada típica se for socialmente adequada ou reconhecida, isto é, se estiver de acordo com a ordem social da vida historicamente condicionada.
d) que as proibições penais somente se justificam quando se referem a condutas que afetem gravemente direitos de terceiros.
e) que a lei é a única fonte do Direito Penal quando se quer proibir ou impor condutas sob a ameaça de sanção.
53. Em relação à aplicação da lei penal, analise as assertivas. 
I - Segundo o princípio da anterioridade, uma pessoa só pode ser punida se, à época do fato por ela praticado, já estava em vigor a lei que descrevia o delito. 
II - As leis penais excepcionais ou temporárias têm como característica a ultratividade, pois regulam condutas praticadas durante sua vigência produzindo efeitos mesmo após sua revogação. 
III - Caso uma nova lei venha a revogar lei antiga que descrevia um crime, seus efeitos devem retroagir, salvo para prejudicar os agentes. 
Estão corretas as afirmativas:
Parte superior do formulário
A) I e III
B) I e IV
C) I e II
D) Todas
54. No Direito Penal, a necessidade de a norma ser complementada por outra de nível diverso denomina-se:
a) norma penal em branco em sentido amplo
b) norma penal em branco em sentido estrito
c) norma penal não incriminadora
d) norma penal regulamentar
e) norma penal especial
55. No que diz respeito à aplicação da lei penal, analise as assertivas a abaixo:
I. Ultratividade da lei penal significa que quando a lei revogada for mais benéfica, ela será aplicada ao fato cometido durante a sua vigência.
II. Abolitio criminis significa que a nova lei deixa de considerar crime um fato anteriormente tipificado como ilícito penal, fazendo desaparecer todos os efeitos penais e civis das condenações proferidas com base na lei anterior.
III. A lei benéfica sempre tem efeito “ex nunc”. 
Quais estão corretas?
Parte superior do formulário
a) Apenas II.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
56. Acerca do significado dos princípios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta.
a) Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica.
b) De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico-psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado.
c) Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade.
d) O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
57. Em relação ao princípio da insignificância ou de bagatela, assinale a alternativa incorreta:
a) seu reconhecimento exclui a tipicidade, constituindo-se em instrumento de interpretação restritiva do tipo penal.
b) somente tem aplicabilidade em crimes contra o patrimônio.
c) sua aplicação não é prevista no Código Penal,mas é amplamente admitida pela doutrina e jurisprudência.
d) somente pode ser invocado em relação a fatos que geraram mínima perturbação social.
e) exige, para seu reconhecimento, que as consequências da conduta tenham sido de pequena relevância.
58. Em relação aos princípios norteadores do Direito Penal, aponte afirmativa INCORRETA.
a) O princípio da legalidade ou da reserva legal constitui efetiva limitação ao poder punitivo estatal.
b) O princípio da insignificância refere-se à aplicação da pena.
c) Pelo princípio da fragmentariedade, a proteção penal limita-se aos bens jurídicos relevantes.
d) Pelo princípio da individualização da pena, a sanção a ser aplicada deve considerar todas as circunstâncias da conduta do agente.
59. Com relação ao estudo da teoria do crime, assinale a afirmativa incorreta.
a) A conduta pode se manifestar por meio de um comportamento positivo (ação) ou de um comportamento negativo (omissão), quando não atua o agente de acordo com o comportamento esperado pela norma.
b) Os crimes omissivos se dividem em próprio e impróprio, não se admitindo a tentativa em qualquer deles.
c) Os delitos omissivos impróprios são crimes próprios, já que se exige do autor uma qualidade especial.
d) Admite-se a co-autoria nos crimes omissivos impróprios.
e) A indicação da figura do garantidor pelo texto legal não pode ser ampliada, eis que o rol respectivo é taxativo.
60. Assinale o conceito de crime lecionado pelos penalistas que adotam a corrente doutrinária finalística, que tem em Welzel seu maior expoente.
a) Ação típica, antijurídica e culpável.
b) Ação típica, antijurídica e voluntária.
c) Ação típica e juridicamente relevante.
d) Ação típica, antijurídica e dolosa.
61. O conceito formal do crime constitui-se na conduta proibida por lei, sob a ameaça de aplicação da pena, numa visão legislativa do fenômeno. Assim sendo, respeita o princípio da legalidade ou da reserva legal, para o qual não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem lei anterior que a comine. Em relação ao crime e seus elementos, espécies e sujeitos,
a) o sujeito passivo é o titular do bem jurídico protegido, e o sujeito passivo formal ou constante, titular do interesse jurídico de punir, que surge com a prática da infração penal, é sempre o Estado.
b) o contexto dos crimes próprios envolve os crimes que exigem sujeito ativo qualificado, devendo este cometer pessoalmente a conduta tipica, admitindo-se entretanto a coautoria e a participação.
c) o tipo penal vem estruturado como sendo título ou nomem juris; como preceito primário e preceito secundário, caracteriza-se este último como a descrição da conduta proibida, quando se refere ao tipo incriminador, ou à conduta permitida.
d) o juiz é proibido na pena de tentativa de levar em conta o inter criminis, ou seja, o grau de perigo que o bem jurídico sofreu, sendo causa de diminuição obrigatória, sem, entretanto, ter a fixação em parâmetros.
62. Assinale a alternativa correta.
a) O conceito de infração penal é mais amplo do que o conceito de crime.
b) O conceito de infração penal coincide com o conceito de delito. 
c) O conceito de infração penal coincide com o conceito de crime.
d) O conceito de infração penal é menos amplo do que o conceito de crime.
63. Não há crime sem:
a) dolo. 
b) resultado naturalístico.
c) imprudência. 
d) conduta. 
64. Analise os itens e assinale a quantidade de itens errados. 
I – A aeronave, por ser considerada bem imóvel na legislação civil, não pode ser objeto do crime de furto. 
II - A autoria de um homicídio praticado na forma omissiva é determinada pela relação normativa da obrigação de evitar o resultado existente entre o autor e a vítima, não existindo qualquer vínculo causal entre a omissão e o resultado. 
III - Admite- se legítima defesa putativa em oposição a um ato de legítima defesa real. 
IV - Admite- se legítima defesa real em oposição a um estado de necessidade putativo. 
V - O excesso da legitima defesa pode ser derivado de erro de proibição. 
a) Um
b) Dois
c) Três
d) Quatro
e) Cinco
65. De acordo com o Código Penal, a execução iniciada de um crime, que não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente, caracteriza o(a)
a) arrependimento eficaz.
b) arrependimento posterior.
c) tentativa.
d) crime frustrado.
e) desistência voluntária.
66. Assinale a opção correta:
a) Considera-se praticado o crime no momento do resultado.
b) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão ou no momento do resultado.
c) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão, no momento do resultado ou no momento em que deveria ocorrer o resultado.
d) Considera-se praticado o crime no momento da ação se houver resultado e no momento do resultado se houver omissão.
e) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão.
67. Tratando-se de concurso de agentes, quando comprovada a vontade de um dos autores do fato em participar de crime menos grave, a pena será diminuída até a metade, na hipótese de o resultado mais grave ter sido previsível, não podendo, contudo, ser inferior ao mínimo da pena cominada ao crime efetivamente praticado. 
a) certo
b) errado 
DIREITO CONSTITUCIONAL I, II
68. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 pode ser considerada
a) rígida, por ser seu processo de alteração mais dificultoso que o de elaboração das demais espécies normativas, e formal, por constar de documento escrito solenemente aprovado pelo Poder Constituinte.
b) rígida, por ser imutável, e outorgada, por ter sido elaborada com a participação popular.
c)  flexível, por ser passível de alteração, e formal, por prever forma específica para a sua modificação.
d) flexível, por ser passível de alteração, e outorgada, por ter sido elaborada sem a participação popular.
 
69. A Constituição Federal é considerada rígida porque
 
a) não pode ser modificada.
b) não pode ser modificada, exceto nos casos de estado de sítio e de estado de defesa.
c)  não pode ser modificada, exceto quando declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
d) pode ser modificada por meio de processo mais complexo e dificultoso que o processo de elaboração das leis infraconstitucionais.
 
70. O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988
 
a) não possui conteúdo normativo, tal qual o preâmbulo da Constituição Federal.
b) contém normas de aplicação temporária. 
c)  não pode ser alterado por Emenda à Constituição.
d) contém apenas os princípios fundamentais da Constituição Federal.
 
71. De acordo com a classificação das constituições, denomina-se dogmática a constituição que
 
a) contém uma parte rígida e outra flexível e sistematiza os dogmas aceitos pelo direito positivo internacional.
b) sistematiza os dogmas sedimentados pelos costumes sociais e, também conhecida como costumeira, é modificável por normas de hierarquia infraconstitucional, dada a rápida evolução da sociedade.
c)  é elaborada, necessariamente, por um órgão com atribuições constituintes e, somente existindo na forma escrita, sistematiza as ideias fundamentais contemporâneas da teoria política e do direito.
d) somente pode ser alterada mediante decisão do poder constituinte derivado, sendo também conhecida como histórica.
72. Uma emenda à Constituição só estará aprovada se:
 
a) obtiver três quintos dos votos dos membros das duas Casas do Congresso Nacional;
b) obtiver dois quintos dos votos dos membros das duas Casas do Congresso Nacional;
c) obtiver quatro quintos dos votos dos membros da Câmara dos Deputados, apenas;
d) obtiver quatro quintos dos votos dos membros do Senado da República, apenas.
 
73. Emenda Constitucional deve ser promulgada
 
a) pela Casa na qual tenha sido concluída a votação do projeto de emenda.
b) pelo Presidente da República.
c) pelo Presidente do Congresso Nacional.
d) pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
 
74. Quandoda promulgação de uma nova Constituição, diz-se que a legislação ordinária compatível perde o suporte de validade da constituição antiga, mas continua válida pela teoria:
 
a) da repristinação.
b) da desconstitucionalização.
c) da recepção. 
d) do poder constituinte subordinado.
75. A Constituição Federal não poderá ser emendada 
a) se a proposta de emenda tiver obtido três quintos dos votos dos membros da Câmara e do Senado, em dois turnos.
b) para abolir medidas provisórias.
c) se houver intervenção estadual em município.
d) na vigência de intervenção federal.
 
76. Poderá ser objeto de deliberação a proposta de emenda à Constituição que suprima
 
a) o poder de veto do Presidente da República no processo legislativo.
b) a justiça desportiva.
c) o direito de impenhorabilidade da pequena propriedade rural.
d) as competências legislativas do Distrito Federal.
77. O Poder Constituinte Originário, em tese,
a) deriva da Constituição Federal.
b) deve obedecer às cláusulas pétreas.
c) não pode ser exercido na vigência de estado de sítio.
d) poderá estabelecer pena de morte. 
 
78. Norma infraconstitucional produzida sob a égide de anterior Constituição, compatível com nova ordem constitucional, é considerada válida
a) pela teoria da recepção.
b) pela teoria da repristinação.
c) pela teoria da desconstitucionalização.
d) por se tratar de norma de eficácia plena.
79. As "cláusulas pétreas" são limites ao poder de
 
a) decretação de intervenção da União nos Municípios, pelo Presidente da República.
b) elaboração da Constituição, pelo Poder Constituinte Originário.
c)   decretação de estado de sítio, pelo Presidente da República.
d) alteração da Constituição, pelo Poder Reformador. 
80. Assinale a alternativa correta:
 
a)   ao Presidente da República compete suspender a execução de lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal;
b)   ao Presidente da Câmara dos Deputados compete suspender a execução de lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal;
c)   ao Conselho da República compete suspender a execução de lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal;
d)   ao Senado Federal compete suspender a execução de lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
 
81. Controle de constitucionalidade por via de exceção é o chamado:
 
a)   controle misto, adotado no Brasil, onde convivem harmonicamente os controles difuso e abstrato.
b)   controle abstrato, que tem como característica a discussão da lei em tese e como objeto leis ou atos normativos federais e estaduais.
c)   controle difuso, que tem como características a existência de um caso concreto e a produção de efeitos erga omnes.
d) controle difuso, que tem como características a existência de um caso concreto e a produção de efeitos inter partes.
82. A omissão inconstitucional pode ser atacada por meio de:
 
a)   representação de inconstitucionalidade.
b)   ação direta de inconstitucionalidade em face de ato normativo.
c)   ação declaratória de constitucionalidade.
d)   mandado de injunção.
83. O sistema brasileiro de controle de constitucionalidade
a)   cuida apenas da inconstitucionalidade por ação.
b)  apenas admite o controle concentrado.
c)   atribui competência para processar apenas ao STF.
d) acolhe o critério de controle difuso por via de exceção.
 
84. A decisão proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade
a) declara nula a norma impugnada, produzindo efeitos entre as partes.
b)  produz efeitos ex tunc.
c)   produz efeitos vinculante e erga omnes.
d)  produz efeitos vinculante e ex nunc.
 
85. A declaração de inconstitucionalidade de ato normativo que revoga outro ato normativo tem como consequência lógica
 
a)   o restabelecimento do ato normativo anterior.
b)  a repristinação do ato normativo anterior.
c)   a perda de eficácia de ambos os atos.
d)  a impossibilidade de restabelecer o ato normativo anterior.
DIREITO EMPRESARIAL I
86. Empresário é
a) quem faz da mercancia sua profissão habitual.
b) a pessoa física ou jurídica que é sócia de uma empresa.
c) quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços.
d) quem possui a maioria dos votos nas deliberações dos quotistas ou da assembleia geral dos acionistas e o poder de eleger a maioria dos administradores.
87. O advento do Código Civil/2002:
I - Determina a revogação de todo o Código Comercial.
II - Determina a revogação da primeira parte do Código Comercial (comércio em geral), permanecendo em vigor a segunda parte (comércio marítimo).
III - Mantém integralmente em vigor o Código Comercial, regendo este as relações mercantis e, aquele, as relações civis.
IV - Não revoga a legislação falimentar
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
b) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
c) Somente a afirmativa II está correta.
d) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
88. Pelo novo Código Civil poderá NÃO ser considerado empresário as atividades de:
a) Produção rural.
b) Siderurgia.
c) Construtoras.
d) Incorporadoras de imóveis.
89. No regime do atual Código Civil, a caracterização de determinada atividade econômica como empresarial
a) depende de expressa previsão legal ou regulamentar, devendo a atividade constar em relação previamente expedida pelo Departamento Nacional de Registro de Comércio.
b) é feita mediante opção do empresário, que no momento do seu registro deverá declinar se sua atividade será empresarial, ou não.
c) é aferida a posteriori, conforme seja a atividade efetivamente exercida em caráter profissional e organizado, ou não.
d) depende do ramo da atividade exercida pelo empresário, sendo empresarial a compra e venda de bens móveis e semoventes e não empresariais as demais atividades.
90. Acerca da escrituração das sociedades empresárias, assinale a opção incorreta.
a) Atualmente, o diário é o único livro empresarial comum obrigatório. Assim, os livros razão, caixa e estoque são facultativos.
b) Se o administrador de determinada sociedade empresária, por esquecimento, se abstiver de efetuar a autenticação dos livros empresariais dessa sociedade, tal omissão resultará em impedimento legal para eventual pedido de concordata por parte da sociedade.
c) À exceção das hipóteses expressamente previstas em lei, é vedado a juiz de direito ordenar diligência para constatar se determinada sociedade empresária observa a correta escrituração de seus livros empresariais.
d) Em conformidade com as disposições do atual Código Civil, as microempresas e as empresas de pequeno porte estão dispensadas de manter escrituração fiscal e empresarial.
91. O estabelecimento:
a) Não pode ser objeto unitário de direito e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos.
b) Uma vez arrendado, tal ato negocial, ipso iure, produzirá efeitos em relação a terceiros.
c) É elemento essencial à empresa, pois impossível é qualquer atividade empresarial sem que antes se o organize.
d) Com o trespasse, não gera, para o adquirente, a responsabilidade pelo pagamento de dívidas pendentes, desde que regularmente contabilizadas. 
92. O estabelecimento empresarial
a) corresponde ao conjunto de bens materiais organizados e explorados pelo empresário.
b) é inalienável.
c) pode ser desconcentrado em filiais.
d) corresponde ao conjunto de bens incorpóreos organizados e explorados pelo empresário.
93. Na locação empresarial,
a) o prazo da locação é desnecessário para a aquisição do direito de inerência ao ponto.
b) o locador não pode pedir o imóvel, mesmo que tenha proposta de terceiro em melhores condições.
c) a ação renovatória deve ser distribuída nos 6 meses posteriores ao final do contrato.
d) o desenvolvimento da mesma atividade mercantil é considerado requisito essencial para a propositura da ação renovatória.
94. Não é condição para que o locatário tenha direito à renovaçãocompulsória do contrato de locação não-residencial:
a) Contrato escrito e por prazo determinado.
b) Prazo do último contrato superior a cinco anos.
c) Exercício da mesma atividade pelos últimos três anos.
d) Propositura da ação renovatória no penúltimo semestre de vigência do contrato renovando.
95. É característica do contrato de locação de espaço em shopping centers a
a) inexistência do direito à renovação compulsória do contrato de locação.
b) impossibilidade de o locador recusar a renovação com base no argumento de retomada do imóvel para uso próprio.
c) inexistência de prazo decadencial para que o locatário ingresse com ação renovatória.
d) impossibilidade de o contrato prorrogar-se automaticamente por prazo indeterminado, no caso de permanência do locatário no imóvel após o advento do termo contratual.
96. O contrato de locação para fins comerciais:
a) Não poderá ser objeto de ação renovatória se o locatário, durante o contrato em vigor, não tiver explorado seu ramo de comércio por um prazo mínimo, ainda que descontinuado, de 3 anos.
b) Poderá ser objeto de ação renovatória, desde que venha a ser proposta até 90 dias antes de se findar o contrato então em vigor.
c) Poderá ser objeto de ação renovatória, proposta por qualquer dos sócios da sociedade locatária, em qualquer circunstância, ainda que não tenha ela sido dissolvida.
d) Não se resolve pela dissolução da sociedade locatária, em razão da morte de um dos sócios, desde que o sócio sobrevivente continue no mesmo ramo.
97. Determinado empresário aliena seu estabelecimento a outro e, em decorrência dessa operação, não permanece com bens suficientes para saldar todas as suas dívidas. Nessa hipótese, é opção que assiste ao credor que se sentir lesado com a operação:
a) Requerer a anulação do trespasse ou pedir a falência do adquirente do estabelecimento.
b) Fazer recair eventual execução sobre os bens integrantes do estabelecimento ou pedir a falência do devedor.
c) Pedir a falência tanto do alienante quanto do adquirente do estabelecimento.
98. Alienado o estabelecimento empresarial, é correto afirmar, quanto às obrigações ligadas à sua exploração, que:
a) o adquirente sub-rogar-se-á legalmente em todos os contratos estipulados pelo alienante.
b) o adquirente receberá por cessão todos os créditos do alienante, invalidando-se qualquer pagamento posterior feito pelo deve dor ao cedente.
c) o adquirente obrigar-se-á solidariamente por créditos regular- mente contabilizados, vencidos e vincendos, existentes na data do trespasse, agora por ele devidos.
GABARITO
	01
	B
	02
	E
	03
	B
	04
	B
	05
	E
	06
	B
	07
	B
	08
	D
	09
	E
	10
	D
	11
	D
	12
	D
	13
	A
	14
	C
	15
	A
	16
	E
	17
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	18
	B
	19
	D
	20
	B
	21
	C
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	A
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	B
	24
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	C
	26
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	D
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	31
	
	32
	
	33
	
	34
	
	35
	B
	36
	B
	37
	C
	38
	B
	39
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	40
	B
	41
	A
	42
	B
	43
	A
	44
	B
	45
	
	46
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	54
	A
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	D
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	D
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	65
	
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	68
	A
	69
	D
	70
	B
	71
	C
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	A
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	C
	75
	D
	76
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	A
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	D
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	D
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	D
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	D
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	D
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	C
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	C
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	C
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	C
	93
	D
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	B
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	97
	C
	98
	C

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