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A SADC

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Introdução
A SADC (Southern Africa Development Community em Português Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) é um bloco económico e político composto por 15 países da África Austral (região sul do continente). A sede do bloco fica na cidade de Gaborone (maior cidade de Botswana). 
Situação Económica da SADC
É a organização sub-regional de integração económica dos países da África austral. As economias da região são estruturalmente variadas e estão em variados estágios de desenvolvimento.
A sede da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral está localizada em Gaborone, Botsuana. O objectivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral é alcançar o desenvolvimento e o crescimento económico da região através da integração regional.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral tem o objectivo de criar um mercado comum, a médio prazo, seguindo o modelo básico da União Europeia. Tem também o propósito de promover esforços para estabelecer a paz e a segurança na conturbada região meridional africana.
Sede da SADC
A sede da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral está localizada em Gaborone - Botsuana.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral tem o objectivo de criar um mercado comum, a médio prazo, seguindo o modelo básico da União Europeia. Tem também o propósito de promover esforços para estabelecer a paz e a segurança na conturbada região meridional africana.
São Países-Membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral: África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué.
A sede da SADC em Gaborone.
Fonte: 
Hatfield
 2009
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral reúne uma população de 206,4 milhões de pessoas e produz um Produto Interno Bruto de dólares 162,2 bilhões, exportando 52,4 bilhões de dólares de sua produção e importando 50,8 bilhões de dólares em produtos do exterior.
Fundação da SADC
A SADC foi criada em 17 de Outubro de1992 e é de grande importância para o desenvolvimento económico coordenado na região, assim como a estabilização política. 
Com independência de Moçambique, Angola e Zimbabué, os Estados da Linha de Frente resolveu criar alguma forma de mecanismo regional que examinasse, monitoras se e coordenasse questões de desenvolvimento económico nos países independentes da África Austral. 
O objectivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral é alcançar o desenvolvimento e o crescimento económico da região através da integração regional.
A Integração do SADC: 
A SADC foi estabelecida por meio de um tratado, em 1992. Esse tratado tem por objectivo melhorar as habilidades técnicas e administrativas dentro da região e estipula o estabelecimento de uma série de protocolos voltados para uma maior integração regional. 
 Países membros do bloco
Angola
África do Sul
Botswana
 República Democrática do Congo
Lesoto
Madagáscar (actualmente suspenso)
Malawi
 Maurícias
 Moçambique
 Namíbia
 Seychelles
Suazilândia
Tanzânia
Zâmbia
Zimbabwe
Situação Económica
Esse mecanismo veio a se tornar a Conferência de Coordenação para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) 
Para a melhoria da economia é fundamental também que se promovam projectos de combate ao HIV/SIDA. Problema endémico de saúde pública, afecta também as finanças, na medida em que diminui drasticamente a capacidade trabalho dos indivíduos afectados e consome dinheiro dos cofres públicos com o tratamento, afecta o social, já que corrói profundamente a qualidade de vida humana, cria um número grande de órfãos, também infectados, que são dispendiosos ao Estado e, também, não deixa de ser uma forma muito grande de pobreza.
Em termos de recursos energéticos e naturais, há pontos fortes e fracos nos países. Em primeiro lugar, as reservas de petróleo são poucas, só sendo encontradas em volume significativo em Angola, que produz em média um milhão de barris por dia. As refinarias estão concentradas na África do Sul, que é o segundo maior consumidor de petróleo do continente e corresponde a 68% do consumo de petróleo do bloco. 
A energia total gerada pelos membros é cerca de 40% maior do que a consumida, configurando-os como exportadores de energia. A emissão de dióxido de carbono é muito pequena, um factor que tem sido pouco explorado. E, por último, a quantidade de recursos como bio massa, recursos hídricos e eólicos, carvão e, especialmente, ouro, diamantes e platina, que são relativamente abundantes, não têm sido devidamente explorados, a não ser no caso dos minérios e minerais na África do Sul.  
A Economia da África consiste no comércio, na indústria, e nos recursos dos povos da África. A África é o continente mais pobre do mundo. Embora algumas partes do continente tenham conseguido ganhos significativos nos últimos anos, dos 175 países revistos no relatório humano de desenvolvimento de 2003 das Nações Unidas, 25 das 53 nações africanas foram classificadas como tendo o mais baixo nível de vida entre as nações do mundo. Isto é em parte devido a sua história turbulenta. Desde o século XX, com a descolonização da África, a corrupção e o descaso das autoridades contribuíram para empobrecer a economia da África.
Porém algumas nações alcançaram relativa estabilidade política, como é o caso da África do Sul, que possui sozinha 1/5 do PIB de toda a África. O principal bloco económico é o SADC, formado por 14 países. O atraso económico e a ausência de uma sociedade de consumo em larga escala, colocam o mercado africano em segundo plano no mundo globalizado.
A África é o continente mais pobre do mundo, onde estão quase dois terços dos portadores do vírus HIV do planeta, a continuidade dos conflitos armados, o avanço de epidemias e o agravamento da miséria põem em causa o seu desenvolvimento.
Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e pela baixa expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África caracteriza-se pelo subdesenvolvimento. Aparecendo ao mesmo tempo como causa e consequência desse panorama, os sectores económicos em que os países africanos apresentam algum destaque constituem herança do seu passado colonial: o extrativismo e a agricultura - sectores em que são baixos os investimentos e o custo da mão-de-obra - cuja produção é destinada a abastecer o mercado externo.
Principais Parceiros Económicos
O principal parceiro económico externo ao SADC é a União Europeia. O contacto dá-se maioritariamente pela África do Sul, que com a UE realiza importantes trocas há alguns anos.
Há planos de integração entre o Mercosul e a SADC, mais especificamente entre o Brasil e a África do Sul. Embora ainda não se conheçam datas definidas para a implementação de acordos bilaterais abrangentes entre esses países, não há previsão da inclusão de uma vasta gama de produtos com tarifas reduzidas a curto prazo.
O financiamento aos projectos é obtido através de duas maneiras principais. A primeira e mais importante é a contribuição de cada um dos membros, com o valor baseado no PIB de cada um; a segunda é através da colaboração de parceiros económicos internacionais, como a UE e alguns países desenvolvidos, que dependem do projecto a ser desenvolvido. 
Um dos poucos projectos na área de educação, a melhoria de mão-de-obra qualificada tem sido, em parte, realizado. Os profissionais a serem formados são aqueles que foram julgados como os mais importantes ao desenvolvimento imediato, como gestores públicos, técnicos, engenheiros (especialmente agrícolas) e cientistas com formações aplicáveis à indústria.
Como já foi referido anteriormente, o combate ao HIV/SIDA também se encontra entre as prioridades da SADC. As metas afixadas incluem ter, em 2010, 95% da população entre 15 e 24 anos informada sobre os conceitos básicos que concernem a doença, ter menos de 50% das crianças infectadas, e, em 2015, obter o decréscimodo número de infectados.
Havendo grande iniquidade sexual, também se pretende aumentar a participação da mulher em todas as camadas da sociedade. Espera-se em menos de cinco anos conseguir abolir todas as cláusulas sexualmente discriminatórias nas constituições de todos os países, instituir leis que garantam direitos iguais a homens e mulheres, reduzir a violência contra mulheres e crianças e chegar-se a uma dignificação muito maior da mulher na sociedade. 
Numa década é esperado aumentar-se a participação feminina em cargos governamentais e empresas estatais. Esse projecto é ao mesmo tempo importante e de difícil implementação, devido às características culturais da maioria dos países que defendem a diferenciação nas capacidades dos homens e mulheres, e, consequentemente, o direito e o dever a atribuições diferenciadas.
Outro mal instalado é a escassez de alimento. A quantidade de pessoas sub nutridas tem vindo a aumentar e já atinge mais de 50%. As medidas tomadas para se combater esse mal foram basicamente de melhorar as condições de plantio e pecuária dos países em geral.
No entanto, não tem havido esforços no sentido de permitir a utilização e distribuição igualitária da terra, ou, mais preocupantemente, de fazer com que o alimento, após produzido, chegue efectivamente a quem dele necessita.
Estatísticas Económicas 
Para alcançar uma autonomia económica, é essencial que se promova o desenvolvimento industrial local. Com a industrialização atingir-se-ia a independência em relação aos produtos industrializados estrangeiros e aos produtos da África do Sul, que exerce um claro domínio sobre o mercado dos seus vizinhos. A estratégia principal consiste na reabilitação e melhoramento das capacidades já existentes.
População: 202,9 milhões; 
PIB: US$ 173,5 bilhões; 
Exportações: US$ 53,5 bilhões; 
Importações: US$ 52,8 bilhões. 
O PIB da África do Sul, de US$ 131 bilhões, é maior do que a soma do PIB de todos os outros países da SADC. 
A SADC está enfrentando sérios desafios para estabelecer um bloco regional viável, dadas as suas disparidades económicas 
De acordo com a meta da organização, após a criação da zona económica, serão estabelecidos a aliança de impostos em 2010, mercado comum em 2015, banco central regional e aliança monetária em 2016 e em 2018, segundo planejado, todos os países membros utilizarão moeda única. 
Principais objectivos da SADC 
Estimular o comércio de produtos e serviços entre os países membros;
Diminuir a pobreza da população de todos os países membros e melhorar a qualidade de vida;
 Maximizar o uso dos recursos naturais da região;
 Promover o crescimento sustentável dos países do bloco;
Promover a paz e bons relacionamentos políticos na região, actuando para evitar conflitos e guerras;
 Cooperação socioeconómica e política na região;
 Buscar soluções em comum para os principais desafios da região;
Redução e unificação das tarifas alfandegárias e taxas de importação e exportação nas relações comerciais entre os países membros. 
 Promover a paz e a segurança;
Para realizar estes objectivos, este bloco terá de:
Harmonizar as políticas socioeconómicas e planos dos países membros;
Criar instituições e mecanismos apropriados para a mobilização dos recursos para a implementação dos programas e operações da SADC e suas instituições;
Promover os recursos humanos;
Melhorar a gestão da economia através da cooperação regional;
Actualmente há uma redução de 85 % das tarifas alfandegárias internas. No entanto, prevê-se extingui-las até 2008, ano em que o bloco se torna uma zona de livre comércio.
Conflitos e crises políticas não devem ofuscar a integração regional da SADC
Joanesburgo (África do Sul), 10 FEV (AIM) – A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que se debate com crises políticas em três dos 15 estados membros do bloco regional, reafirma a necessidade de intensificar as consultas diplomáticas a vários níveis, com vista a dar corpo e forma aos objectivos de importância angular para a consumação da Integração Regional.
A integração regional incorpora, entre vários objectivos, a vital necessidade de promover e maximizar empreendimentos produtivos e a utilização dos recursos naturais regionais; alcançar o uso sustentável desses recursos e promover a defesa da paz e segurança assim como o desenvolvimento auto-sustentável na base da interdependência dos estados membros.
Assente nestes e outros pressupostos, o Chefe de Estado moçambicano e em exercício na SADC, Armando Guebuza, está a efectuar uma visita de trabalho a África do Sul, de apenas um dia, a convite do homólogo Jacob Zuma, para analisar o estágio actual da cooperação bilateral, bem como passar em revista mais assuntos de interesse regional.
No encontro, que está em estrita consonância com o preconizado na diplomacia regional, Guebuza e Zuma vão radiografar em pormenor os benefícios que a SADC pode tirar da Cimeira do BRICS, a ter lugar na África do Sul, tendo em vista a agenda de desenvolvimento económico dos países de ambos os blocos.
Em economia, BRICS é um acrónimo que se refere aos países membros fundadores (Brasil, Rússia, Índia e China) e à África do Sul, que juntos formam um grupo político de cooperação.
Os países do BRICS, nomeadamente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, são parceiros estratégicos quer de Moçambique quer dos outros estados da SADC, daí a necessidade de consultas diplomáticas ao mais alto nível, porquanto o volume de cooperação com esses países continua a assumir uma tendência ascendente.
“O presidente da SADC (Armando Emílio) foi convidado na qualidade de líder em exercício na presidência regional. Apesar de não ser país membro, foi convidado e o que se pretende é avaliar até que medida o bloco regional vai continuar a beneficiar da cooperação com os países do BRICS numa altura que se avoluma os desafios resultantes do crescimento económico”, disse o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, que acompanha o presidente.
A SADC debate-se, desde 2007, com uma escassez de energia na sequência do aumento da demanda sobre a oferta e a expectativa é que o fosso venha a ser nivelado em 2014, com a implementação do Plano Regional para o Desenvolvimento de Infra-estruturas.
Segundo o chefe da diplomacia moçambicana, o assunto das infra-estruturas do qual a energia é parte integral tem, de um modo geral, merecido a maior das atenções entre os dois países e aliás o tema da reunião dos BRICS será infra-estruturas.
A preocupação de trazer a presidência dos blocos regionais visa, segundo Baloi, tirar o maior proveito possível desta janela de oportunidade no desenvolvimento de infra-estruturas. No caso concreto da energia, Moçambique e a RAS tem mantido um diálogo intenso, dado o facto de as necessidades serem muito grandes, mas o ritmo da sua consumação é ainda muito lento pela natureza dos investimentos que são necessários à concretização. 
“Não basta ter dinheiro, é preciso tecnologia e tempo bem como não sofrer retrocessos no processo, uma vez que as infra-estruturas construídas passam a fazer parte duma estrutura global cuja destruição não só perturba todo um esquema, mas provoca um recuo em alguns aspectos”, disse Baloi.
Guebuza vai, no encontro com Zuma, agradecer igualmente o apoio da RAS traduzido na concessão de meios aéreos para o combate e mitigação dos efeitos das cheias, por um indeterminado período de tempo, dadas as previsões para a continuação da instabilidade do clima e, por conseguinte, a necessidade de continuarem no país flexibilizar a resposta aos possíveis episódios a suceder.
Política e Estratégia de Águas na SADC
Política 
Embora todos os membros declarem democráticos, bem poucos contêm as instituições que caracterizam as modernas democracias sem seus sistemas políticos, como eleições livres e justas, e uma imprensa livre. 
Pelo menos dois dos estados membros, Angola e República Democrática do Congo, estão envolvidos em contínuas guerras civis.Existe o programa de acção SADC. Que é um conjunto de programas sectoriais, com os seus objectivos, estratégias e projectos destinados a concretizar os objectivos gerais da SADC. 
As estratégias e acções desenvolvidas no sector da água da SADC são fundadas nos princípios da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (GIRH) e apoiadas por ferramentas relacionadas aos seguintes assuntos: desenvolvimento de instituições e capacidades humanas, participação de actores, gestão de informação, planeamento integrado, resolução de conflitos e gestão ambiental (SADC 2007).
O papel da Política Regional de Águas (RWP) e da Estratégia Regional de Águas (RWS) é promover a integração regional e combater a pobreza na região da SADC. Para alcançar estas metas é preciso (SADC 2007):
Uma gestão partilhada dos cursos de água transfronteiriços na região, guiada pelos princípios estabelecidos no Protocolo sobre Cursos de Água Partilhados;
A harmonização dos sectores nacionais da água para facilitar a integração regional e alcançar os objectivos estabelecidos pelos Estados-membros.
O Protocolo Revisto sobre Cursos de Água Partilhados na SADC (Protocolo Revisto) providencia o contexto para a Política Regional de Águas (RWP) e declara os objectivos adaptados na Estratégia Regional de Águas (RWS). Contribuições importantes para as RWS são a “SADC Vision for Water, Life and the Environment” (a visão da SADC com relação à água, à vida e ao ambiente) e o Plano de Acção Estratégica Regional. 
As estratégias gerais da Política Regional de Águas são (SADC 2007):
Cooperação regional na gestão dos recursos hídricos;
Água para o desenvolvimento e alívio à pobreza;
Água para a sustentabilidade ambiental;
Segurança para casos de desastres relacionados com a água;
Informação sobre recursos hídricos e Gestão Integrada de Recursos Hídricos;
Desenvolvimento e gestão dos recursos hídricos;
Fortalecimento de estruturas institucionais para a gestão regional dos recursos hídricos;
Envolvimento do vasto espectro de actores e desenvolvimento de capacidades;
Acesso a fundos e recursos financeiros.
Estes conduziram ao desenvolvimento de planos de acção estratégica nacionais, os chamados Planos Nacionais de Recursos Hídricos (SADC 2007).
A Vantagens e Desvantagens de Moçambique na SADC
O processo de descolonização teve uma importante influência nos esquemas de integração económica regional na África. Forças centrífugas emergindo de esforços para a criação das nações africanas e a fragilidade das respectivas economias, encorajou a visão de que a integração económica regional, nomeadamente a liberalização do comércio inter-regional podia servir como um meio para se alcançar os objectivos de crescimento e desenvolvimento. 
Aliás, a integração regional pode servir de resposta aos constrangimentos criados pela ordem económica internacional. 
Os países da SADC apresentam uma grande diversidade e são caracterizados por uma diversidade nas riquezas naturais, nas prioridades no desenvolvimento, nas estruturas de produção, nos padrões do comércio, na alocação de recursos, e nas afiliações internacionais. À excepção da África do Sul, as restantes economias dos países membros da SADC, tomadas individualmente, são tão pequenas que têm um papel periférico na economia mundial. 
É dentro deste contexto que o processo de integração económica regional exige dos seus países membros a adopção de medidas de liberalização e estabilização económica que propiciem a convergência económica a longo prazo, a convergência macroeconómica, e a convergência da política macroeconómica.
Resumo das características dos países membros
 
A região é, como já referido, de grande pobreza e mazelas sociais, além de dificuldades com o clima e o meio-ambiente. Ainda assim, possui um grande potencial que, por razões diversas, ainda não é completamente explorado. A pobreza é muito grande e atinge todos os países em diferentes graus; estima-se que o HIV/SIDA atinja mais de um quarto da população.
 
Uma das principais características observáveis é a grande diferença que existe entre os participantes da SADC. Chega a haver diferenças de até vinte vezes em algumas características, como é o caso do PIB por capita. Mas as diferenças podem ser, também, um motivo de integração, que promovam políticas de ajuda e inclusão dos membros mais pobres, ao contrário da extorsão. Especial cuidado tem sido tomado no caso da África do Sul, claramente a maior economia do bloco, pelas razões acima mencionadas.
 
O analfabetismo é um grande factor social a ser combatido pelo bloco, já que atinge mais de 50% do povo em alguns casos. Para conseguir um processo eficaz de industrialização, de qualificação de mão-de-obra e elevação da representatividade internacional do bloco, deve ser dada especial importância, nomeadamente em termos de recursos, à educação. A maior parte das políticas implementadas ou propostas destina-se à economia ou saúde, e têm-se deixado de lado a educação. Caso não se leve a cabo um plano para melhorar a sofrível educação da região, o desenvolvimento não será sustentável, e, não havendo mão-de-obra qualificada, nunca será possível atingir a soberania.
Conclusão
Ao finalizar este trabalho denominado: Situação Económica da SADC, evidenciou-se através de diversos dados colectados e das considerações apresentadas, as quais foram defendidas por uns e criticados por outros A região enfrenta uma série de problemas, desde dificuldades naturais como secas prolongadas, ou a disseminação do HIV/SIDA e a grande pobreza do povo local. A erradicação e promoção de medidas capazes de lidar com condições estão entre as principais metas do grupo.
A região enfrenta uma série de problemas, desde dificuldades naturais como secas prolongadas, ou a disseminação do HIV/SIDA e a grande pobreza do povo local. A erradicação e promoção de medidas capazes de lidar com condições estão entre as principais metas do grupo.
De acordo com a meta da organização, após a criação da zona económica, foram estabelecidos a aliança de impostos em 2010, mercado comum em 2015, banco central regional e aliança monetária em 2016 e em 2018, segundo planejado, todos os países membros utilizarão moeda única. 
Bibliografia
BELTRAME, Zoraide Victorello. Geografia: os continentes: curso supletivo. São Paulo:  Ática, 1997.  133 pp. ISBN 85-08-04288-4 
BELTRAME, Zoraide Victorello. Geografia: os continentes: curso supletivo. São Paulo:  Ática, 1997.  134 pp. ISBN 85-08-04288-4 
BELTRAME, Zoraide Victorello. Geografia: os continentes: curso supletivo. São Paulo:  Ática, 1997.  135 pp. ISBN 85-08-04288-4
	
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