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cap 6 o mercado de trabalho

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O MERCADO DE TRABALHO
 Aumento da demanda => aumento da produção => 
maior emprego = menor desemprego => salários 
maiores => aumento nos custos de produção => 
aumento dos preços
 Quando saímos do curto prazo temos aumento dos 
preços
Conceitos para compreensão da teoria
PEA = Força de trabalho = 151,4 
milhões
Pessoas trabalhando ou procurando 
emprego
População não 
economicamente ativa
(fora da força de trabalho) 
= 77,4 milhões
População em idade ativa: 228 milhões 
Pessoas empregadas 
= 144,4 milhões
Taxa de desemprego =           =  4,6%  = u   7
151,4
Procurando 
emprego =
7 milhões
Poder de negociação
 Desemprego alto
a) Trabalhadores empregados têm maior probabilidade de 
perder o emprego
b) Trabalhadores desempregados têm menor probabilidade 
de encontrarem emprego
Desemprego alto => menor poder de negociação dos 
trabalhadores, mas salário‐eficiência => empregador 
quer estimular produtividade
Salários, preços, desemprego
• W = salário nominal
• Pe= nível esperado de preços
• u = taxa de desemprego
• Z= variável abrangente (todas as outras variáveis que 
podem afetar o resultado da fixação dos salários)
W = PeF  u, Z
( , ) 
Salários, preços, desemprego
 Pe: 
• Salário real W/P é que interessa ao trabalhador e ao 
empregador 
• Trabalhador recebe W e gasta P 
• Empresário recebe P e gasta W
Salários fixados por 3 anos, logo trabalham com Pe
 Taxa de desemprego (u)
• Um aumento do desemprego leva a uma diminuição do 
salário nominal
Salários, preços, desemprego
 Outros fatores (Z) 
• Principais: seguro desemprego, salário mínimo, aumento 
da estabilidade do emprego (mais caro demitir)
Determinação de preços
 Função de produção
• Y = AF (K, N) Se  K constante no curto prazo
• Y = A F(N) A= produtividade no trabalho dada pela 
tecnologia – Constante no curto prazo.
Escolhendo A=1 => 1 trabalhador produz 1 unidade de 
produto
Determinação de preços
 Y = N => custo de produzir uma unidade a mais é o custo 
de empregar um trabalhador adicional = salário W       
(CMg = W)
Se fosse concorrência perfeita, P=W (RMg = CMg)
Como não é => P>W (P>CMg)
P = (1+µ)W, sendo µ = margem (markup)
Taxa anual de desemprego
 Relação de fixação de salários (FS)
• Se Pe = P => W = PF(u, Z),   ou
= F 
Relação de fixação de salário = relação inversa 
entre        e (u)
W
P
u,Z 
(,)
(W
P
)
Relação de fixação de preços
un u
Relação de fixação de preços (FP)
Relação de fixação de salários (FS)
W
P
1
1µ
 Se  P= (1 + µ)W então      = 1 + µ;  invertendo,       = P
W
W
P
1
1µ
Relação de fixação de preços
u’n u
FP’
FS
W
P
1
1µ'
1
1µ
un
FP
A’
A
 Conclusão:
a) Um aumento da margem 
leva empresas a 
aumentarem os preços
b) Um aumento da margem 
leva empresas a diminuírem 
o salário real
Obs: O salário real resultante da fixação de preços é igual a           , não 
depende da taxa de desemprego (reta FP é horizontal) 
1
1u
Salários reais e desemprego no equilíbrio
un u
FP
FS
W
P
1
1µ
 O equilíbrio no mercado de trabalho requer que o salário 
real escolhido na fixação de salários seja igual ao salário 
real resultante da fixação de preços.
Salários reais e desemprego no equilíbrio
un u
FP
FS
W
P
1
1µ
 Vimos que FS é        = F (u, Z)
 Vimos que FP é       = 
1
1µ
W
P
1
1µ
W
P
No ponto A, a taxa de desemprego  
é un sendo FS = FP, logo
F (un, Z) = 
un = taxa de desemprego de 
equilíbrio =  taxa natural de 
desemprego
Salários reais e desemprego no equilíbrio
 A taxa natural de desemprego pode sofrer alteração por 
mudanças em µ e em Z
 Mudanças em Z – Exemplos:
a) Aumento do seguro desemprego é um aumento em Z (maior poder de 
negociação do trabalhador
Movimento A ‐> B ‐> A’
Aumento da taxa natural de 
desemprego
u’n u
FS’
FS
W
P
1
1µ
un
FP
A’A
B
Salários reais e desemprego no equilíbrio
 A taxa natural de desemprego pode sofrer alteração por 
mudanças em µ e em Z
 Mudanças em Z – Exemplos:
b) Maior concentração de mercado levando a cartel => aumento da margem 
µ => diminuição do salário real pago pelas empresas
u’n u
FP’
FS
W
P
1
1µ'
1
1µ
un
FP
Do desemprego ao emprego
 Relacionado à taxa natural do desemprego está o 
nível natural de emprego
• Suponha:
U= desemprego
N= emprego
L= força de trabalho
Taxa de desemprego:  u =      =          =  1 N
L
L-N
L
U
L
Do desemprego ao emprego
 Então:
u =     =>         = 1 ‐ u => N = L (1 – u) =
emprego em termos de força de trabalho e da taxa de 
desemprego   
• Portanto, se a taxa natural de desemprego = un; a força de 
trabalho = L; e nível natural de emprego = Nn então
Nn = L (1 – un)
1 N
L
N
L
Do emprego ao produto
 Vimos que Y = N
então do nível natural de emprego chega‐se ao 
nível natural do produto
Yn = Nn = L (1 – un)
 Tínhamos visto que, quando FS = FP 
F (un , Z) =
então
F (1 – Yn/L, Z) =   
1
1 + µ
1
1 + µ
Do emprego ao produto
 Em palavras
o nível natural de produto (Yn) é tal que, à taxa 
associada de desemprego (un = 1 – Yn/L), o salário real 
escolhido na fixação de salários (lado esquerdo da 
equação) é igual ao salário real resultante da fixação de 
preços (lado direito da equação,             )1
1 + µ

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