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1
PROCESSO DE CONHECIMENTO
01 PROCESSO E PROCEDIMENTO
10 de janeiro de 2011
O instrumento para a jurisdição é o processo, sendo o processo judicial o meio pelo qual o Estado exerce a sua atividade de prestar a jurisdição. A quem diga que serve para a pacificação social. 
O processo de conhecimento especificamente é o instrumento utilizado pelo Estado jurisdição com o fim de resolve os conflitos de interesse, especificamente, o conflito de interesse de crise de certeza.
Candido Rangel Dinamarco quando fala sobre as criticas jurídicas: certeza, inadimplemento e situação jurídica. 
Analisaremos aqui a crise de certeza e em algumas hipóteses a crise de situação jurídica. A crise de certeza sempre será resolvida através do processo adequado, que será o processo de conhecimento.
Para alguns escolher o procedimento errado este será extinto sem resolução do mérito. Faltando o interesse de ação na modalidade adequação.
Segundo a clássica divisão do código em cinco livros, o primeiro livro se referiria a processo de conhecimento, ocorre que esta divisão remonta aquilo que o próprio Alfredo Buzar, Ministro de Justiça da época do código, disse expressamente que estaria adotando esta divisão especifica, cada crise remonta a determinado processo e parte do código especificadamente. Cada função jurisdicional mereceria uma atividade diferenciada. 
Todas as vezes que o estado precisasse se manifestar porque provocado para suprir uma crise de incerteza, salvo se não se deparasse para os casos de procedimentos especiais que estariam no livro quatro. 
Existem três tipos de processo, salvo a doutrina de Dinamarco que assevera ter quatro tipos de processos adicionando o processo monitório. 
O livro quatro não trata de processo, mas sim de procedimentos. Esses procedimentos especiais são na maioria das vezes um misto entre processo de conhecimento e processo executivo, ou seja, tratando do processo sincrético. Ocorre que de forma preponderante encontram-se o processo de conhecimento. 
Aonde encontrarei processo de conhecimento no CPC, no livro um e quatro.
LEGISLAÇÃO DE 90
O processo sincrético ou processo misto surge com o ECA e as novas alterações do CDC, este processo consiste em fases. Tem-se uma crise de certeza, a priori, uma pretensão resistida da qual requer-se uma certeza jurídica. Após a resolução dessa crise de certeza, com a decisão transitada em julgado. Aquele que condenado não cumprir o que foi determinado o que tem o direito anteriormente ao processo sincrético teria que dar início a outro processo o de execução. 
 No caso do processo sincrético terá duas fases a crise de certeza, sanada terá a crise de inadimplemento, a execução da decisão no processo de conhecimento. Dessa forma, presta-se uma jurisdição completa, compelindo dentro do mesmo processo as fases de cognitiva e executória. Um só processo dividido em duas fases/módulos, um modulo se destinou a solucionar a crise de certeza e o outro módulo, subseqüente surgiu para sanar a fase executória. Processo com fase cognitiva e com fase executória. Este processo foi iniciado para solucionar a crise de certeza, mas para se também for necessário terá o módulo executivo.
LEGISLAÇÃO DE 1994 – ALTERAÇÕES DO ARTIGO 461 DO CPC
Nesse momento surge o processo sincrético para o CPC, inserido as situações nas obrigações de fazer e não fazer.
EM 2002 – estendeu o processo sincrético para as obrigações de entregar coisa certa, com exceção de dinheiro. Todas as vezes que eu falar para obrigações de entregar coisa certa, estamos falando de coisas diversa de dinheiro. Criando assim o artigo 461-J e segs quando a sentença impuser entregar coisa certa diferentemente de dinheiro não será necessário instaurar novo processo. 
EM 2005 – está mesma idéia foi adotada nas obrigações pecuniárias, sendo como regra geral, as obrigações de entregar dinheiro dispensa a instauração de novo processo para o módulo executivo.
Nenhum processo era exclusivamente cognitivo ou executória. Não sendo defeso que exerça atividades outras em processos que tenha atividade especifica, assim como não é proibido a atividade cognitiva no processo de execução.
 O código de processo ainda que disciplinando as atividades especificas em livros específicos, lhe fossem instaurado um processo especifico, ou seja, nunca se teve no processo cognitivo fase absolutamente cognitiva, mas ocorria a sua predominância. Assim sempre que o juiz se deparar com a crise de certeza ele vai se voltar a atividade cognitiva. Quando ocorrer a crise de inadimplemento ele poderá fazer uso da atividade executiva, preponderantemente. 
O juiz determina através de decisão interlocutória a antecipação de tutela, caso não seja cumprida este irá executar a sua decisão, dessa forma, será uma fase executiva dentro do módulo cognitivo.
O objeto executado não é o objeto da sentença (pincel azul ou preto) ocorrerá então no processo de execução a incerteza do objeto executado. Assim terá um processo de conhecimento dentro de um processo de execução.
Qual é a atividade preponderante? Porque está atividade preponderante que vai caracterizar o processo que estamos trabalhando, ou o módulo que faz parte desse processo. Ou o processo de conhecimento ou o modulo cognitivo. Assim, o que vai caracterizar se o processo é de conhecimento ou modulo de conhecimento será a predominância daquele módulo, a finalidade. 
QUAL A DIFERENÇA ENTRE PROCESSO E PROCEDIMENTO? 
Vou solver a minha crise de certeza, qual o procedimento, o caminho que devo seguir para o juiz tomar a sua decisão? Procedimento, vem de procedere, de caminho, passo a passo, é o caminho a ser tomado até aquele lugar. Na nossa realidade do processo, procedimento significa o caminho a ser adotado até a solução do processo. O procedimento é que dá forma ao processo. O procedimento é que vai desenhar o processo. Como se inicia ou termina o processo? Procedimento é o caminho. 
Cada processo possui um ou vários procedimentos específicos. 
Especificamente o processo de conhecimento, livro I do CPC, vai se desenvolver mediante o rito/procedimento comum (ordinário ou sumário – livro I), ou especial (jurisdição contenciosa e voluntária/livro IV). 
Diante de vários procedimentos como eu irei saber qual é procedimento que deverei seguir? Voltando para a teoria geral do direito, o conflito de normas, como será resolvido este conflito, se duas normas se chocam eu utilizo entre outras técnicas a da especialidade. No que a lei geral conflitar com a especial prevalece à especial. Se eu tenho uma crise de certeza, vou precisar do modulo de conhecimento. Dessa forma, vou verificar qual o procedimento: existe procedimento especial? Se constar eu utilizo este procedimento. Exemplo, eu sou condômino e o sindico há um ano não presta contas. Assim ajuizarei uma demanda para inicialmente, reconheça que eu sou condomínio e que a outra parte é sindico, para ai sim determine que ele apresente os documentos.
Não havendo nenhum procedimento especial, será então um procedimento comum, ai será necessário saber se o procedimento comum será ordinário ou sumário, o sumário prevalece sobre o ordinário (Art. 275, CPC). Por mais incrível que pareça o ordinário, mesmo sendo subsidiário é o mais utilizado. O procedimento ordinário é o mais longo, aquele em que se tem uma visão minuciosa do exercício da ampla defesa e do contraditório.
O objeto desta disciplina é o Processo de Conhecimento Comum de Rito Ordinário. Cumpre-se mencionar que mesmo sendo subsidiário o procedimento ordinário, serve de base para os demais procedimentos. Técnica de supressão de fases ou fusão de fases, ou diz que determinado procedimento não se faz no rito ordinário. 
O procedimento comum ordinário apresenta-se em quatro fases PSID - POSTULATÓRIA, SANEATÓRIA, INSTRUTÓRIA E DECISÓRIA. No procedimento sumário ocorre a fusão das fases, ocorrendo algumas técnicas de supressão de atos. 
AUTOS PROCESSUAIS: parte material do processo, onde ele estará materializado, ou seja, a parte física. É muito corriqueiro confundir autos com o processo.O processo se conta pela quantidade de relações processuais, não pela quantidade de cadernos. 
No maranhão existe portaria determinando que a cada 300 páginas formará outro volume. Existem os autos apartados, no entanto eles encontram-se separados, mas fazer parte do mesmo processo. 
É possível que eu tenha um só caderno processual com dois processos, exemplo, quando o juiz proferia a sentença e essa sentença era descumprida era necessário ajuizar outra de inadimplemento. 
Autuar é colocar uma capa. 
02 COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS 
Comunicação necessária e reação possível. A comunicação é necessária sob pena de invalidade do ato. A parte é que reage se quiser ou participa se quiser do processo. Se quiser ficar omissa sofrerá as conseqüências do seu ato. Pois bem, participar do processo extensivamente, atuar no processo, é um ônus da parte e não um dever, sendo assim um ônus processual. 
O ônus constitui o encargo do qual o terceiro deve se encube. Assumindo assim o risco de ficar em uma posição desfavorável no processo, perdendo oportunidade de influenciar no processo. No convencimento do magistrado. 
O procedimento é uma seqüência de atos processuais. É um instrumento que o estado usa para a função jurisdicional, função pública por excelência. Processo é público por excelência, que um instrumento que transcende à atuação jurisdicional, abrangendo a execução das atividades estatais como um todo.
A publicidade do processo se dá pela possibilidade de conhecimento dos atos. Todos os atos devem ser de conhecimento das partes, efetivo ou potencial, ou seja, as partes devem ser cientificadas. O estado ou o processo estabelecem uma serie de mecanismos que servem para esta comunicação.
Formas de comunicação dos atos processuais:
Citação: ato de comunicação pelo qual se chama a juízo, o réu ou o interessado a fim de se defender (Art. 213, CPC). A citação é ato que triangularização a relação processual, que chama o réu pra relação processual. A expressão defender não significa apresentar contestação, ele deve ser interpretado de maneira ampla, no sentido de exercer seu exercício de defesa, defender os seus direitos de acordo com o procedimento. Ato inicial com finalidade triangular. Só existe citação da parte contraria. Artigo 213 a 233, CPC.
É incorreto a conceituação “citação é o meio para que o réu possa contestar”. Citação então é o ato que comunica o réu a existência do processo contra ele, permitido que ele se defenda e tornando o processo triangular. No procedimento comum ordinário é sempre exigida a oportunidade para que o réu ofereça a contestação. 
Citação é ato pelo qual o processo torna-se triangular. Quando eu faço minha petição inicial, estarei me valendo do instrumento que quebra a inércia da jurisdição. Quando eu entrego ao órgão competente estou utilizando do meu direito de ação, a partir desse momento surge desse momento, imediatamente após a utilização do direito de ação. Ação → Processo.
Alguns autores afirmam que a citação seria um pressuposto processual, para alguns é pressuposto processual de validade e para outros é pressuposto processual de existência. Pressuposto é aquilo que vem antes como condição de validade do processo. Nenhum dessas afirmativas é verdadeira. 
Quando do ajuizamento da ação no protocolo, já existe o processo, e com a citação o réu vem pra relação processual que antes era linear e passa a ser triangular. O processo tanto existe antes da relação processual que ele poderá indeferir o processo sem resolução do mérito. Ou pode afirmar que a pretensão encontra-se prescrita conforme o art. 205 e 206 do CPC, solucionando o conflito de interesse com resolução do mérito, debelou a crise de certeza sem a citação do réu, mais ainda é possível que a petição inicial seja ajuizado e o juiz aplique o artigo 285-H. 
Citação não é pressuposto processual, nem de existência nem de validade, pois se não nenhum dos casos acima descritos seriam validos. Assim, deve ser entendido que a citação trás o processo ao réu, sendo somente invalido, parcialmente, com relação ao ele. 
 Pedidos, causa de pedir (subjetivos) e objetivo as partes.
Intimação: Tudo mais que qualquer comunicação processual, seja para o autor ou para o réu, sem ser o ato inicial será feita por intimação. Intimação de notificação, dizem alguns doutrinadores que intimação seria a comunicação de um ato e cientificação de um ato que já aconteceu. 
Uma vez triangulada a relação processual as partes sempre precisarão ser comunicadas das decisões processuais. Todas as comunicações que não se ajustem na idéia de citação serão intimações. Citação será o ato inicial e a intimação será todos os outros atos. 
É possível até que o ato de citação seja acompanhado de um ato de intimação, por exemplo, no caso de intimação do réu sobre o processo e a intimação sobre a concessão de tutela antecipada. [CITE-SE E INTIMA-SE]
Citação é pra formalizar a relação processual e intimação é para informar sobre alguma decisão ou necessidade de ato processual por parte das partes. 
Notificação: para alguns notificação e intimação são atos diferentes, pois a intimação seria a intimação para que as partes fizessem ou deixassem de fazer alguma coisa e a notificação seria a comunicação de alguma coisa que já passou. Atualmente não existe mais essa distinção. Alguns procedimentos ainda prevêem a palavra notificação às vezes como sinônimo da palavra citação, por exemplo, o mandado de segurança. É possível ainda ser visto na pratica forense a aplicação de notificação com o caráter de intimação. 
Antigamente, quando o juiz proferir sentença ele vai colocar no final PRI (publica-se; registra-se e intima-se). É possível que vocês olhem ainda PRI notifique-se o MP – dê-se conhecimento ao MP que a sentença foi proferida. Não existe uma diferenciação entre o notifica-se e o intime-se o MP. Não havendo nenhuma distinção entre os dois nesse caso. 
Réu que não compareceu a audiência – ele será informado através da intimação. Se for intimado ele não é obrigado a comparecer a audiência. 
O réu não pode ser atingido sem que lhe tenha dado oportunidade de participação será este nulo. Agora se o réu foi comunicado de todos os atos processuais e não participou, ele assumiu este risco, sendo assim validos todos os atos praticados.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS:
Quais são os instrumentos para citar e intimar as partes: 
Cartas: carta com aviso de recebimento (AR); o aviso de recebimento é um cartãozinho onde será identificado o missivo e o destinatário sendo datado o dia de recebimento. Dessa forma, será comprovado que a carta fora entregue. O aviso de recebimento será devolvido para o remetente, para aquele que enviou a carta. O remetente é o poder judiciário e o destinatário aquele que será intimado. O judiciário ao receber a AR vai guardar nos autos essa comprovação da entrega do recebimento da carta. “o que não está nos autos não está no mundo juridco”. Ocorre via correio (AR), precatória, rogatória e de ordem – iniciam-se no artigo 202. A) correio, a carta é enviada com aviso de recebimento; B) PRECATÓRIA: atos de comunicação entre juízos de mesma hierarquia e com competências territoriais diferentes. Há uma similitude entre a precatória e a via correio, pois o juiz impedido por força territorial Poe utilizar a intimação ou a citação através do correio, ou solicita a colaboração do juiz da comarca/direção destino, a diferença consiste em quem vai integrar essa citação, na carta precatória será o oficial de justiça e da carta o correio. A carta precatória é dotada de caráter itinerante, necessidade de possuir mecanismos que revelem a economia processual; C) ROGATÓRIA: Ato de comunicação entre juízos internacionais – estrangeiros, a exemplo quando alguém mora nos estados unidos e tem que ser citado; D) DE ORDEM: forma de comunicação entre juízos de hierarquia diferente. Manda quem pode, obedece quem tem juizooo!!
Eu não posso efetuar uma prisão na comarca de Paço do Lumiar, porque não é jurisdição do delegado de São Luís. O exercícioda jurisdição vai se dar por juízes na limitação do território. A jurisdição é una, mas ele será repartido para a sua melhor administração e aplicação do seu exercício. 
Se o juiz de São Luís precisar efetuar um ato processual em outra comarca ele enviará uma carta precatória (ela pode ser enviada a qualquer lugar do país, se não puder ser enviado à carta o juiz solicitará a colaboração do juiz). 
É o juiz de São Luís que precisa citar o réu em bacabal via oficial de justiça, como o juiz daqui não pode determinar que o oficial de justiça saia daqui para atual em outra jurisdição, o juiz daqui tem que pedir a colaboração do juiz de bacabal. O juiz da comarca de são Luís não pode determinar que o oficial de justiça de bacabal efetue a citação. É necessário que passe pelo juízo de bacabal este colaborando com o juiz de São Luís, via a mencionada carta. 
Dependendo também da hierarquia e do país em que se encontra o juiz. Se a solicitação para colaboração ocorrer entre juízes de mesma hierarquia o instrumento será Carta Precatória. Se o instrumento for entre juízos de hierarquia superior, é Carta Rogatória, sempre de cima para baixo. E juízes pertencentes a países diferentes Carta de Ordem.
A carta é regra geral, mas podem ocorrer outras formas de colaboração.
 
MANDADO: instrumento de comunicação cumprido pelo oficial de justiça, o juiz comunica as partes, os advogados, os terceiros sobre os atos do processo. O oficial de justiça, auxiliar de justiça, tem fé publica, ou seja, há presunção de veracidade dos atos exercidos durante sua função. Ele vai permitir ao oficial de justiça praticar o ato mesmo sem o conhecimento das partes, ou seja, pode atuar/intimar ainda que o notificado resista a comprar que tomou ciência. Contra-Fé copia do mandado. Comarca contigua é a exceção para o cumprimento do mandado, a exemplo, são Luis e são José de Ribamar. 
É a ordem cumprida pelo oficial de justiça, é o instrumento expedido pela secretaria especifica onde o oficial de justiça vai procurar o destinatário entregando a CONTRA-FÉ, oferecendo e entregando mandado.
São Luís – Bacabal = carta precatória; o juiz de bacabal verificando a carta precatória manda cumprir a citação. Dando cumprimento aquilo que foi solicitado pelo juiz de São Luís. Citou devolve o mandado e a carta precatória vai ser autuada e a carta precatória volta para o juízo em que tramita o processo, sendo assim documentada nos autos do processo. (esse procedimento se dá também nas demais cartas). 
A carta precatória tem uma grande vantagem com relação a carta via correio não é funcionário do judiciário, não tem a obrigação de procurar o intimado. Já o oficial de justiça tem essa obrigação, sendo necessário que ele procura o réu. Se ele não se encontra no local ele vai voltar no dia seguinte. Qual a outra vantagem da carta via oficial de justiça é que ele possui fé pública, já o carteiro não. Nos casos em que o réu não recebe ou assina o recebimento será emitida uma certidão pelo oficial de justiça, diferentemente do carteiro. Nesse caso o réu já será citado independentemente da sua recusa. 
O oficial de justiça tem fé publica, sendo uma presunção relativa. 
 
Edital: forma de publicação, vinculada em meio de comunicação e(a) no diário oficial. Atende as hipóteses que o intimado estiver em local inacessível (incerto e não sabido), ou seja, situações excepcionais. Ato singelo como um mandado. Publicidade: publicação em jornal de grande circulação, no diário oficial e a fixação no local de costume.
A publicação no jornal local é uma forma de comunicação para quem quiser participar do certame, exemplo, licitação. É a vinculação em órgão oficial ou de ampla divulgação, não precisa ser órgão oficial. É quando o ato de intimação vai ser publicado no diário oficial, ou jornal de grande circulação. Por falar de diário oficial. O diário hoje é digital hoje. Com a lei 11. 419 o diário circula hoje no formato de PDF virtualmente. O que era impresso agora é virtual. 
Eletrônico: Novidade. Art. 202, §3º, advindo de alteração pela lei 11.419/07. Existência de portal dedicado, no qual o sujeito inscreve no sistema virtual para ser notificado por via eletrônica. Pressupõe a certificação digital e assinatura digital, que foram criados exclusivamente pra isso. PROJUD: sistema de processo virtual, aplicado na justiça federal, trabalho, estadual, tudo é praticado por via de e-mail. 
Existe um site oficial dos tribunais onde os advogados e as partes. O certo é que este portal dedicado funciona como um Yahoo e um hotmail, onde os advogados têm as suas senhas, certificações digitais, tendo uma espécie de caixa postal. Quando se considera feita à intimação, no dia que abrir ou dez dias após o dia que foi enviado. Essa intimação é disponibilizada na minha caixa virtual. Se eu passar dos dez dias é feita fictamente a intimação. 
Outra forma muito comum é a publicação em diário oficial, não é edital. Ele também é eletrônico. Ele é em forma de PDF, sendo fácil de encontrar. O fato do despacho obedecer as formalidades ele terá a forma de citação, sendo por lá que vai ser feito a notificação.
A outra hipótese é e-mail. Nos poderes públicos, que as intimações seja dirigidas para e-mail tal, com os procedimentos tais. 
APLICAÇÃO DOS MEIOS PROCESSUAIS
CITAÇÃO
A citação deve ser feita por carta com aviso de recebimento, salvo por determinação do código ou quando o réu preferir via mandado.
Art. 222, do CPC: 
“a citação será feita por correio, para qualquer comarca do País, exceto: a) nas ações de estado; b) quando for ré pessoa incapaz; c) quando for ré pessoa de direito público; d) nos processos de execução; e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; f) quando o autor a requerer de outra forma”. 
Em regra geral, a citação será feita por carta, não sendo possível será feita por mandado, e não sendo possível via mandado será feita por edital. A citação deve ser dirigida para a pessoa do réu. O réu que deve receber a citação. 
A citação é o ato pelo qual o réu vai ser inserido no processo. Ele deve contar com elementos mínimos para que o réu possa conhecer a demanda, a ação. Normalmente a citação ocorre via correio, preferencial, as outras formas são subsidiarias e a forma por edital é opcional. 
Os incapazes podem ser relativamente incapazes ou absolutamente incapazes, dessa forma, o absolutamente não tem capacidade de praticar os atos do direito civil, já os relativamente incapazes precisam estar assistidos. 
Se for citação dirigida aos absolutamente incapazes o destinatário será na pessoa do seu representante. Se for relativamente incapaz será dirigido a ele e para a pessoa do seu representante. 
Aonde a citação será feita? Em qualquer lugar que se encontre o réu. Existem algumas exceções que se encontram no art. 217, do CPC. Em regra geral em todos os locais que se encontra o réu, art. 216, com a exceção do parágrafo único com relação ao militar. 
Não caberá as exceções, nos casos em que for para evitar o perecimento do direito. 
Qual o horário que se efetuará as citações? Das 6 às 20 horas. Podendo sofrer alterações dependendo das autorizações judiciais. 
A citação ainda pode ser: a) Real: aquela que realmente aconteceu, onde o instrumento foi efetivamente entregue ao destinatário, quando mandado é entregue realmente ao réu, ela poderá ocorrer na forma de carta ou mandado; b) a citação ficta é aquela onde o réu não recebe o instrumento, mas considera entregue. Ela será feita por mandado na hipótese de hora certa ou por edital. 
COMO SE FAZ A CITAÇÃO FICTA? A CITAÇÃO FICTA, não realizada na pessoa do réu, pode ocorrer através de (a) citação por hora certa: quando o oficial se dirigir por três vezes ao endereço do réu e ele não se encontrar, assim ele determinará a hora e a data para ele se encontrar na residência se ele estiver lá ótimo, faze-se a citação real; se não será feita a ficta onde se entenderá que já foi feita a citação; sendo intimada qualquer pessoa, a citação será feita a qualquer pessoa da casa ou por umvizinho, dando-se assim por citado o réu; o oficial de justiça não precisa pedir ao juízo para fazer a citação ficta, não precisa assim de autorização judicial, sendo inerente a realização do ato pelo seu próprio cargo. A citação também poderá se dá por (b) edital: quando o réu se encontrar em local incerto, inabitável, por exemplo, local do amazonas a dezesseis dias de barco da capital, onde não pode-se dar a citação pessoal, ou quando não souber quem é o réu; ou local ignorado e não sabido, por exemplo, a pessoa casa e depois de vinte anos que se divorciar. (dispositivos: Art. 231 à 233 do CPC). 
Imaginem que eu seja Credor de uma determinada pessoa e que a pessoa haja morrido, assim a obrigação fica para o espólio, os seus sucessores. É possível que isso se dê ao contrario, é possível que a pessoa seja devedora e não saiba quem seja o seu credor, pois o credor morreu e não sei quem são os seus herdeiros. Farei assim uma ação de consignação de pagamento, com a citação por edital. 
Todas as despesas processuais são custeadas por aquele que requerê-la, conforme o art. 19 do CPC. No processo e em qualquer ato processuais vige o princípio da boa-fé, partindo do entendimento de que todos agem conforme ela (Art. 14 à 16 do CPC – regras genéricas). No caso de descoberta de ato de má-fé o Código sancionará arbitrando multa. 
11 de janeiro de 2011
O edital nada mais é do que um documento formal que extrai a ficção de que o réu foi citado. A publicidade que rege toda a atuação da administração pública; a publicidade que consiste em uma garantia constitucional. No caso da citação constitui um veiculo. 
A publicidade faz-se com a possibilidade do réu em saber sobre os atos. Não podemos confundir publicação no sentido de publicidade, com publicação de órgão/instrumento, pois esta vinculação pode até ser publicação, mas não corresponde em sua totalidade. Tornar público é a possibilidade de informar, de dar conhecimento. Agora a publicação por edital é um meio. 
A citação por edital estava lá para quem quisesse ter acesso. 
Como ocorre esta publicação? Quando o local não for atendido por jornal de grande circulação poderá ser feito a fixado em locais de grande circulação. A outra forma de publicação, é eu publicar no diário oficial e fazer publicar em sua integridade ou em resumo em jornal de grande circulação, ou qualquer outro que tenha uma razoável circulação. 
Art. 232 e segs do CPC. O que é vinculativo são os requisitos formais. Para que serve o instrumento citatório? Para que ele tenha conhecimento do ato tomado para que assim possa tomar os atos cabíveis, ou possíveis. Permitir o amplo ou razoável conhecimento da ação, do que ele poderá e aonde ele deverá ir. 
O edital precisa ser publicado duas vezes em jornal de grande circulação e uma vez em diário oficial, com exceção nos casos da assistência gratuita este nãos era obrigado. Quem suportará esses atos? Aquele que requereu. Se o autor é beneficiário da justiça gratuita ele não tem recursos para custear sendo somente feita a publicação no diário oficial.
Deve ter um período de 15 à 30 dias entre as circulações nos jornais de grande circulação. No diário de justiça ficará entre 20 e 60 dias conforme avaliação do magistrado. [esses prazos serão tratados quando for tratado sobre prazos]
Art. 233. A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente os requisitos do art. 231, I e II, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário mínimo vigente na sede do juízo.
Parágrafo único. A multa reverterá em benefício do citando.
 O processo corre sobre o princípio da boa-fé nos casos de alegarem que não podiam encontrar dolosamente, fazendo assim a citação por edital este que agiu de má-fé, sendo punido conforme o art. 233 do CPC.
INTIMAÇÃO – 234 À 242, CPC
A intimação é a cientificação de atos e termos do processo á alguém. Ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa. A intimação será divulgada no diário oficial, contendo qual é o juízo as partes e o ato. 
A intimação segue as regras do art. 236 do CPC, vejamos: 
Art. 236. No Distrito Federal e nas Capitais dos Estados e dos Territórios, consideram-se feitas as intimações pela só publicação dos atos no órgão oficial.
§ 1o É indispensável, sob pena de nulidade, que da publicação constem os nomes das partes e de seus advogados, suficientes para sua identificação.
§ 2o A intimação do Ministério Público, em qualquer caso será feita pessoalmente.
Criou-se uma pratica de que a intimação pessoal do MP e de outros órgãos que tem privilégio, como fazenda pública e defensoria pública, criando-se a pratica do envio dos autos para o órgão. 
Dessa forma criou-se uma duvida quando se daria esta intimação? Discute-se se a data da entrega dos autos séria a data de intimação ou a data do ciente? O STJ diz que é a data do protocolo. Outra decisão ressente séria se esta intimação teria que ser através de remessa dos autos. A pessoalidade e a remessa dos autos são coisas diversas. A citação por mandado é um ato pessoal, que pode ser dar por mandado ou por remessa dos autos ao funcionário do ministério público.
Art. 237. Nas demais comarcas aplicar-se-á o disposto no artigo antecedente, se houver órgão de publicação dos atos oficiais; não o havendo, competirá ao escrivão intimar, de todos os atos do processo, os advogados das partes:
I - pessoalmente, tendo domicílio na sede do juízo;
II - por carta registrada, com aviso de recebimento quando domiciliado fora do juízo.
Parágrafo único.  As intimações podem ser feitas de forma eletrônica, conforme regulado em lei própria.
Intimação via diário é a principal, ou será feita na sede do juízo, se não poder será feita por mandado, ou se não será feita a intimação por edital(esse caso é de difícil aplicação, pois no caso o autor e o réu precisam informar ao juízo a sua mudança; bem como os advogados). 
PRAZOS PROCESSUAIS
Perca da oportunidade de praticar determinado ato. Preclusão consumativa se eu já fiz não posso complementar o ato fácil. A preclusão lógica acontece quando eu pratico ato incompatível com o outro. O prazo encontra-se relacionado a preclusão temporal.
Preclusão: perda da faculdade de praticas determinado ato, decorrente de algum evento por alguma razão: a) temporária: perda de prazo; b) consumativa: perda da a faculdade de re-praticar determinado ato porque já foi praticado anteriormente, já foi consumado e c) lógica: perda da faculdade de praticar determinado ato porque eu já pratiquei determinado ato incompatível com o que se pretende praticar agora, exemplo, foi proferida uma decisão se eu não estou satisfeito com ela eu recorro, com vontade de impugnar contra uma decisão, ou eu aceito entregando o pincel ou eu recorro.
Os prazos podem ser legais ou judiciais, a depender da sua fixação, por lei ou pelo juiz.
Os prazos podem ser dilatórios ou peremptórios. 
A idéia de prorrogação se encontra na prorrogação daquilo que está vigendo. A regra geral é que os prazos processuais não podem ser prorrogados com exceção do artigo 182 do CPC. 
Os prazos podem ser (a) próprios, que são aqueles que uma vez decorridos geram preclusão – normalmente dirigido as partes, pois estes vão perder a faculdade de praticar tal ato; (b) impróprios são aqueles que podem ser transgredidos sem conseqüências – normalmente dirigido ao ministério público. 
Existem prazos especiais, os mais comuns são os do art. 188 e 191 do CPC. 
Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte  for a Fazenda Pública (União, Estados, Municípios e suas Autarquias) ou o Ministério Público.
Art. 191. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos. Com ressalva, somente se o prazo for destinado a dois ou mais litisconsortes.
Existe um prazo residual, que se encontra no art. 185 do CPC que diz: “Art. 185. Não havendo preceito legal nem assinação pelojuiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte”.
Os prazos para recorrer contestar são todos peremptórios. 
Para a contagem do prazo é necessário saber o inicio do prazo, os termos a quo. Se não souber identificar o termo inicial, ocorrerá a perda do prazo.
Contagem: a) dos prazos por hora: constados minutos à minutos; redação antiga do art. 552 do CPC; b) dia: Art.184, CPC; c) mês: corresponde ao dia correspondente no mês final – exemplo, 01/11, prazo de três meses, 01/02; d) Ano: idem a mês; e) dia: exclui-se o dia do começo e inclui-se o dia do vencimento. 03/08 – 10 dias – 13/08.
Se a citação ou a intimação se derem por carta a intimação considera-se realizada com a juntada do AR aos autos do processo, ou seja, o juiz determinou a citação ou a intimação no dia primeiro de janeiro, cite-se ou intime-se, outra coisa é se a intimação chegar ao destinatário desde a feitura da carta no dia 10/01, postagem no 12/01 até a entrega no dia 20/01 e no dia 25/01 a devolução do AR e no dia 30/01 a juntada da AR. Observa-se que entre a data da citação e da juntada decorre um lapso temporal, se for por carta a intimação estará aperfeiçoada com a juntada de onde será contado o inicio do prazo. 
A citação ou intimação via mandado tem seu inicio através da juntada. Da mesma forma se dará na carta precatória, rogatória e de ordem. 
Assim terei um evento que vai disparar a contagem do prazo, dando inicio ao período. 
O prazo quando começa a fluir ele é contínuo, não se suspende ou interrompe. 
INTIMAÇÃO VIA DIÁRIO o evento será a publicação. Publicou no dia primeiro e passa a contar no dia subseqüente de expediente forense. 
Contagem de prazo via edital – ele pode ter a vigência entre 20 a 60 dias; 
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DOS PRAZOS
Em períodos de suspensão e interrupção não se conta prazos. Então, a suspensão do prazo faz com que eu não o conte e com a razão da suspensão para eu começo a contar de onde parou.
FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO
Art. 262. O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial.
Art. 263. Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 depois que for validamente citado.
Considera-se proposta a ação tão logo quando despachada quando houver somente uma unidade jurisdicional, e quando houver mais de uma ocorrerá a distribuição. Atualmente, as coisas já se alteraram, a emenda 45 determinou a distribuição deve ser feita imediatamente.
É muito comum e notório que os juízes não residam em suas comarcas, e se não residem não encontram-se lá todos os dias em que existe o processo forense. 
DA FORMAÇÃO: 262 a 264: o processo civil inicia-se por iniciativa da parte, e se desenvolve por impulso oficial, atuação ex officio do juiz. Essa relação processual nasce em razão da demanda do autor, que se identifica por três elementos: a) causa de pedir; b) pedido e c) partes.
A alteração da demanda pode ser subjetiva – mudança de alguma das partes, ou objetiva- mudança do pedido ou da causa de pedir.
A alteração subjetiva, em regra, não pode ser efetuada. Existem os casos de exceção que são os de legitimidade extraordinária. O fenômeno pelo qual uma das partes da demanda se retira da relação processual é denominado de sucessão processual.
A alteração do pedido e da causa de pedir – objetiva – pode ocorrer em três momentos: 1º que vai da propositura da ação até a citação do réu em que é licito para o autor modificar unilateralmente qualquer desses elementos; 2º da citação ao saneamento do processo, que é permitido a alteração objetiva da demanda desde que o réu concorde com ela; e 3ª após a decisão declaratória de saneamento do processo nenhuma alteração objetiva será permitida.Não é permitido que a alteração do pedido altere o tipo de módulo. 
DA SUSPENSÃO: 265 a 266. Situação transitória em que o processo encontra-se em estado latente. É uma situação de crise do processo. Durante o período de suspensão nenhum ato poderá ser praticado, somente os atos urgentes – 266, CPC.
SUSPENSÃO PROPRIA X S. IMPROPRIA: a própria é quando paralisa inteiramente o processo, ficando permitido somente a pratica de atos urgentes. Em contrapartida a imprópria é aquela em que se tenha uma ilusão de paralisação, pois fica paralisado apenas o que é indevidamente chamado de processo principal.
No direito brasileiro não se distingue suspensão de interrupção. 
As causas de suspensão estão previstas no artigo 265, CPC, in verbis:
Art. 265. Suspende-se o processo:
I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador; 
II - pela convenção das partes; (Acordo entre as partes – o prazo não pode exceder seis meses)
III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz; (Pelos ajuizamentos das exceções, defesas processuais que atacam a competência ou a parcialidade do juízo). 
IV - quando a sentença de mérito (prejudicialidade externa):
a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente;
b) não puder ser proferida senão depois de verificado determinado fato, ou de produzida certa prova, requisitada a outro juízo;
c) tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como declaração incidente;
V - por motivo de força maior;
VI - nos demais casos, que este Código regula.
§ 1o No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade, o juiz suspenderá o processo, salvo se já tiver iniciado a audiência de instrução e julgamento; caso em que:
a) o advogado continuará no processo até o encerramento da audiência;
b) o processo só se suspenderá a partir da publicação da sentença ou do acórdão.
§ 2o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz marcará, a fim de que a parte constitua novo mandatário, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o qual extinguirá o processo sem julgamento do mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou mandará prosseguir no processo, à revelia do réu, tendo falecido o advogado deste.
§ 3o A suspensão do processo por convenção das partes, de que trata o no Il, nunca poderá exceder 6 (seis) meses; findo o prazo, o escrivão fará os autos conclusos ao juiz, que ordenará o prosseguimento do processo.
§ 4o No caso do no III, a exceção, em primeiro grau da jurisdição, será processada na forma do disposto neste Livro, Título VIII, Capítulo II, Seção III; e, no tribunal, consoante Ihe estabelecer o regimento interno.
§ 5o Nos casos enumerados nas letras a, b e c do no IV, o período de suspensão nunca poderá exceder 1 (um) ano. Findo este prazo, o juiz mandará prosseguir no processo.
Preliminar precisa ser julgada antes para o processo continuar e a prejudicial vai indicar o caminho que o juiz deve seguir. Prejudicial e preliminar constituem as questões previas, ou seja, questões que devem ser apreciadas antes, pois vão influenciar na questão subseqüente. Previas da questão principal.
Questões são argumentos contrapostos entre as partes. As questões preliminares ela vai determinar se a questão principal vai ser apreciada ou não. Se for prejudicial vai demonstrar como está questão principal vai ser apreciada, por exemplo, se eu não achasse muito caro e comprasse o ingresso eu poderia ir agora a depender de qual ingresso eu compre, eu posso sentar na cadeira ou ir para a arquibancada. 
 Por que a precatória é itinerante? “Art. 204. A carta tem caráter itinerante; antes ou depois de Ihe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.” Ela vai ser enviadaa determinado juízo mas se ao juízo que foi enviado não for necessário ela será enviada para o outro juízo do qual foi tomado o conhecimento. 
Quando vocês estiverem estudando as questões subseqüentes a esta fase, o incidente de declaração incidental, ao invés de eu simplesmente afirmar que eu não sou pai eu faço a declaração incidental, onde suspende o processo para discussão da questão. 
Suspensão nos processos por prejudicialidade externa só podem ocorrer pelo prazo máximo de um ano (art. 265, §1º e §2º, do CPC).
DA EXTINÇÃO: 267 a 269. Finalização do processo. Quando da idealização da norma a sentença era o meio de extinção do processo – sem ou com resolução de mérito. Dois tipos de extinção com ou sem resolução do mérito.
PETIÇÃO INICIAL
O instrumento da demanda é a petição inicial, é o instrumento pelo qual eu vou exigir a tutela jurisdicional. Primeiro momento do procedimento ordinário. A demanda é realizada através da petição inicial. Primeiro momento do procedimento ordinário – saneamento. Instrumento da demanda.
Delimita o poder judiciário. Assim se eu não sei pedir dificilmente eu não vou receber o que eu almejo. 
Quanto aos requisitos da petição inicial encontram-se nos artigos 282 e 283 do CPC, onde o primeiro trata de requisitos formais e o segundo dos documentos necessários, salvo exceções. 
Requisitos formais da petição inicial: 
Art. 282. A petição inicial indicará:
I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;
II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu; - individualização do réu; 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
Causa de pedir, constituem os fatos (causa de pedir remota) e os fundamentos (causa de pedir próxima) do pedido. Fato e fundamento.
IV - o pedido, com as suas especificações;
Porque os fatos e fundamentos são relevantes juridicamente. Porque eu emprestei e não me pagou eu quero que ele seja condenado a me pagar. (vai ser pedido separadamente);
V - o valor da causa;
É um valor, dinheiro, que deve ser consignado na petição inicial. Como vou saber qual é o valor da minha ação? 258 e 259 do CPC.
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
Comprovar o que está sendo alegado, as provas como regra geral destinam-se a prova fatos, excepcionalmente para provar direitos. É necessário que seja determinado os meios de provas a serem utilizados na inicial (Art.332, CPC). Dizer especificamente os meios de prova que deseja produzir, não tendo essa especificação não existe conseqüências para este pois na fase ordenatória o juiz emitira despacho requerendo a produção de provas.
VII - o requerimento para a citação do réu.
Documentos necessários da exordial:
Art. 283. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
Na petição inicial encontra-se uma pretensão oriunda de uma crise de certeza. Diz o inciso primeiro do art. 282, deve ser endereçada ao juízo de competência, contendo à autoridade judiciária e o juízo interessado. Este inciso fala sobre a competência. Trata-se de competência em sentido amplo. 
Art. 39. Compete ao advogado, ou à parte quando postular em causa própria:
I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço em que receberá intimação;
Pode haver cumulação de pedidos – artigo 292.
O juiz ao indeferir a petição inicial estará extinguindo o processo, o que se dará quase sempre sem resolução de mérito. A petição deverá ser deferida quando inepta, quando a parte for manifestamente ilegítima, quando o autor carecer de interesse de agir, quando o juiz verificar desde logo, a decadência ou a prescrição, quando o tipo de procedimento escolhido pelo autor não for o adequado, sendo impossível sua adaptação, ou quando o autor deixar de corrigir vicio sanável contido na petição inicial no prazo assinalado para tal. 
12 de janeiro de 2011
Petição Inicial, valor da causa. Conforme o art. 259 do Código de Processo Civil. Será analisado o proveito econômico, não podendo ter essa analise do proveito econômico será feito assim a estimativa. 
Algumas pretensões não possuem proveito econômico nem direito nem indireto. Não tendo o proveito econômico será feito uma estimativa, sendo atribuído qualquer valor.
O valor da causa serve como parâmetro para varias coisas do processo, podendo servir para determinar o procedimento que será seguido, art. 259 do CPC, ou a Lei dos Juizados Especiais Federais e Estaduais. Dessa forma, vai servir para definir o procedimento. Serve também para o pagamento das custas, as despesas do processo. Salvo beneficio da justiça gratuita e isenção haverá custas.
Outra serventia sobre o valor Competência ou valor de alçada. Antes da emenda 45 existia o tribunal da alçada que encontrava-se entre o juízo de primeiro grau e o tribunal de justiça. Este tribunal tinha competência de julgar os recursos que iriam para o tribunal até um determinado valor, sendo esta julgada pelo tribunal de justiça. O tribunal de alçada foi extinguido pela emenda 45, no entanto hoje ainda tem alguma finalidade para alguns casos especificas. 
Outra serventia das custas é servir de base para os cálculos de honorários advocatícios que devem variar entre 10% a 20% do valor da causa, conforme o STJ. Existem alguns doutrinadores que divergem deste entendimento. 
Art. 258 e 259 do CPC – valor da causa
Art. 261 do CPC – impugnação ao valor da causa
PETIÇÃO INICIAL – PEDIDO
O pedido é de grande relevância, pois ele que vai dizer os limites da prestação judicial. Se eu peso mal, conseqüentemente a pretensão jurisdicional não será satisfativa.
O pedido está ligado à causa de pedir, decorrendo o segundo logicamente do pedido. O pedido tem que ser sempre conclusivo. Quando pedido não decorre da causa de pedir a petição inicial será inepta. 
Além de conclusivo o pedido tem que ser certo e determinado, cumulativamente. O código coloca como se fosse facultativo no art. 286 do CPC, mas não o pedido precisa ser certo e determinado. Ele precisa ser certo e determinado, pois é necessário a qualidade e quantidade do pedido, regra geral. 
Excepcionalmente o pedido pode ser genérico, este será certo e determinável.
Pode também ter o pedido imediato (providência jurisdicional) e mediato (bem da vida). O pedido mediato será sempre o pedido de que a prestação jurisdicional seja entregue, proferindo assim uma sentença. O pedido mediato é o bem da vida, por exemplo, o ressarcimento do dano material no acidente colocando a vida em perigo. Ação de danos materiais e morais. Outro exemplo, o reconhecimento da união estável, que requer uma sentença constitutiva. 
O pedido imediato sempre será certo e determinado. Eu não posso ingressar no judiciário sem saber o que eu quero, dessa forma eu tenho que saber exatamente o que eu quero. O pedido mediato pode ser genérico, o bem da vida pode não ser logo na petição inicial individualizado. 
Quais são as hipóteses de pedido genérico? Encontra-se elencado no art. 286, nos seus incisos. Existem três hipóteses: I- nas ações universais, por exemplo, os quinhões universais/ partilha, A morreu deixando a massa patrimonial para ser partilhada entre três herdeiros. Ocorre que tem outro herdeiro que não fora habilitado ele vai requerer que seja habilitado. 
 Outra hipótese que terá pedido genérico quando eu não puder definir a valoração dos atos, exemplo, danos materiais de acidente de caro (não sei qual vai ser o custo do hospital), mas será determinável, pois quando acabar poderá ser determinado o pedido. Outro exemplo ocorrerá na prestação de contar, alguém se encontra obrigado a prestar conta e outro alguém poderá cobrar, exemplo, condôminos (síndico e condomínios).
Pedido implícito quando eu te devo o dinheiro eu não preciso colocar lá que o pagamento tem que ser com juros e a correção monetária. Dessa forma este pedido tem que ser arbitrado pelo juiz de oficio. O juiz deve condenar sim e deve, mas ser for esquecido pela parte interessada, o fato irá precluir com o transito em julgado. 
Prestações vincendas, típicasdas relações de trato sucessivo, que se renovam periodicamente. Alguém compra um carro e este carro será pago em 60 (sessenta) prestações cada uma no valor de R$1.000,00, o comprador paga as quatro primeiras parcelas e na quinta parcela torna-se inadimplente. Dessa forma, o credor ajuíza uma ação, ocorre que do ajuizamento aos atos processuais outras prestações estarão vencidas, dessa forma no pedido será incluído todas as demais parcelas até o julgamento, pois as prestações vincendas constituem pedido implícito. 
Os pedidos implícitos estão previsto no CPC nos arts. 290 e 293, do CPC.
O pedido também pode ser alternativo, o pedido alternativo sempre vai corresponder a uma obrigação alternativa (Art.288, do CPC). Quem que tem o poder de concentrar a obrigação? Depende se não houver estipulação em contrario quem terá a faculdade de fazer a escolha é o devedor, caso não faça será o credor. Então será assim: A e B contratam e B se responsabiliza a entregar a bicicleta ou o cavalo, só que no vencimento B não entrega. Desse feito “A” ajuíza ação para que determine a entrega de coisa certa. O réu se quiser satisfazer a obrigação entrega a bicicleta ou o cavalo, satisfazendo assim a obrigação. Se o juiz determina que no prazo de 10 (dez) dias para a entrega do cavalo ou do bem. Ainda assim o réu não entrega, instaurando-se assim uma crise de inadimplemento, onde o autor terá que determinar para executar. (Art. 288, parágrafo único do CPC).
É possível que se faça mais de um pedido em uma mesma petição inicial, trata-se de cumulação de pedidos. Essa cumulação de pedidos deve obedecer a uma serie de requisitos, os quais estão previstos no Art. 292, do CPC, vejamos cada inciso: (a) compatibilidade entre os pedidos; (b) compatibilidade entre a competência do juízo de vai apreciar os pedidos e (c) compatibilidade de procedimento que impõe um rito similar, sem prejuízo para a ampla defesa e para o contraditório. 
 A cumulação de pedidos pode ser de duas espécies: a) própria – nesse modelo há mais de um pedido e mais de um bem da vida; mais de um pedido e a pretensão de ter tudo aquilo que pediu, é quando X me deve bicicleta e cavalo; b) imprópria quando, inversamente a da própria, quando houver mais de um pedido e tiver uma única pretensão; quando se pede mais de uma coisa, mas se almeja uma delas. 
 A cumulação própria pode ser simples, que vai ser a hipótese em que eu formulo mais de uma pretensão querendo todas elas, mas eu poderia ajuizar duas ações para cada pedido, pois os pedidos são autônomos. Quando há mais de uma pretensão, mais de um pedido, e quando existe independência com relação a cada pedido possibilitando o ajuizamento de uma ação para cada pedido, mas por economia processual ajuízo uma única ação.
A cumulação própria de pedidos ainda pode ser classificada em sucessiva e esta por sua vez será dividida em: (a) preliminariedade ou (b) prejudicialidade. Na relação de preliminariedade terá um pedido que deve ser analisado necessariamente antes do outro pedido, havendo assim uma relação de preliminar determinando se será ou não analisado o segundo. Se for relação prejudicial a analise do primeiro vai determinar como o segundo será analisado.
Pedidos preliminares: exemplo da rescisão e dos danos. 
Cumulação por preliminariedade e prejudicialidade.
A cumulação imprópria também pode ser de duas espécies: (a) alternativa; ou (b) eventual ou subsidiária. O que é cumulação imprópria alternativa? Sempre será mais de um pedido; se é imprópria embora eu formule mais de um pedido eu pretendo a satisfação de mais de um pedido, por exemplo, fulano adquiriu a obrigação de entregar em determinado dia um carro. Assim ajuízo uma ação para que seja entregue o carro, no caso da impossibilidade da entrega que seja pago o valor correspondente a obrigação. Assim o que vai determinar o tipo de pedido é a escolha ou a preferência. Se eu demonstrar uma preferência será a cumulação de pedido subsidiaria ou eventual, ou seja, eu quero carro se não puder ser entregue eu quero o dinheiro. Será preferencial, subsidiária, o dinheiro ou o carro satisfarão a escolha do devedor/réu a minha pretensão.
O preferencial, imprópria eventual, se difere da cumulação alternativa, pois trata-se de uma obrigação alternativo. 
Alternativa é ter mais de uma alternativa, não necessariamente tenho um pedido alternativo (direito material – uma só obrigação que pode ser satisfeita de duas formas); agora a cumulação imprópria eu tenho uma única pretensão, uma única obrigação de entregar o carro, a de entregar o dinheiro é uma alternativa, não nascida de uma obrigação alternativa. Imagine-se eu vendo o carro e o cidadão fica de me pagar no dia trinta do mês subseqüente, mas ele não paga, eu vou cobrar o dinheiro, mas se ele não tiver o dinheiro eu quero o carro. Será uma obrigação pecuniária com desdobramentos. Eu quero uma obrigação de dar coisa certa. 
Art. 259 do CPC, quando os pedidos forem cumulados o valor da causa será o bem de maior valor. Se o pedido for cumulado de forma simples, própria, a soma dos pedidos, porque eu tenho mais de uma pretensão, assim o proveito econômico será mais elevado, somando-se o valor dos pedidos. 
EMENDA/ ADITAMENTO DA PETIÇÃO INICIAL
A inobservância dos artigos 282 e 283 do Código de Processo Civil podem inviabilizar a prestação jurisdicional pretendida pela parte autora, podendo esta parte não conseguir alcançar a sua pretensão. 
Emendar a inicial é corrigi-la. Qualquer que seja a falha, seja por qualquer equívoco, então, por exemplo, a parte não qualifica adequadamente a outra; ou não expõe adequadamente a causa de pedir, ou não formulou pedido, esqueceu de pedir, e assim qualquer tipo de vicio desde que sanável. 
A emenda da petição inicial é muito mais uma garantia do próprio autor de uma vez se equivocando ao elaborar a inicial poderá alterá-la, aplicando-se assim o principio da celeridade e economia processual. 
Há uma exigência na inicial que se não for observado merece aditamento consiste no artigo 39 do CPC, qualificação do advogado. Esta obrigação é suprida de duas formas, uma porque normalmente as petições são timbradas e também existem decisões do STJ que na procuração já apresenta o endereço do advogado.
Emendar é diferente de aditar. O aditamento da petição inicial significa adicionar elementos, podem ser tanto elementos subjetivos quanto os elementos objetivos. 
Na fase postulatória vai da petição inicial, compreendendo a contestação e se for hipótese do art. 326 e 327 do CPC; e depois disso aqui se abre a fase ordinatória, ou ele vai pra fase instrutória ou vai direto para a fase decisória. O pressuposto para a contestação é haver a citação, salvo apresentação espontânea. Até a citação é possível o aditamento da inicial sem o consentimento do réu, unilateralmente pelo autor, sem a anuência do réu. Após a citação esse aditamento ainda é possível, no entanto fica condicionado ao consentimento do réu. Desse feito, após o saneamento do processo não poderá mais ser feito o aditamento, pois como chama a doutrina chega a estabilização da demanda. 
A estabilização da demanda começa com a petição inicial, mas ela possui uma gradação, pois após o saneamento da demanda esse aditamento não será possível. (Art. 264 e 294 do CPC). A leitura isolada do Art. 294 do CPC pode induzir que depois da citação não poderá ser alterada a exordial. 
ADMISSIBILIDADE DA PETIÇÃO INICIAL
Uma vez elaborada a petição inicial e entregue ao órgão competente, deve o juiz verificar a regularidade da petição inicial, fazendo um juízo de prelibação/delibação da inicial (juízo de admissibilidade). O juizo de admissibilidade consiste na analise do juízo sobre a possibilidade de êxito do demandante com esta demanda. 
Caso o juiz verifique que a petição inicial não preenche os requisitos, não permitindo o desenvolvimento valido do processo, deve ele dizer que esta petição inicial não preenche os requisitos. Ele terá duas alternativas, dizer que a PI não preenche os requisitos, mas esses problemas são sanáveis, determinado a emendada inicial, emitindo juízo neutro; ou vai falar que ela não pode ser analisada, fazendo um juiz negativo de admissibilidade extinguindo o processo. Ou ele pode emitir o juízo positivo, mandando citar o réu, ou seja, afirmando que a PI segue todos os requisitos necessários.
Uma vez determinada a emenda da inicial, duas alternativas surgem: a) ou a emenda acontece; ou b) o autor não atende a ordem de emenda; assim se o autor não emendar a inicial extingue o processo sem resolução de mérito; se emendar e tudo estiver correto o juiz determinará a citação (Art. 284, parágrafo único). 
O juízo negativo de admissibilidade seja ele verificado inicialmente, constatado de plano, depois de declarada os defeitos oportunizando o autor a emendar a inicial, após a oportunidade de emenda, vai ensejar o INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL, extinguindo o processo sem resolução de mérito.
INDEFERIMENTO é o juízo negativo de admissibilidade que ocorrerá no caso da inicial antes da citação. Se o juízo já emitiu juízo positivo de admissibilidade este processo não poderá ser indeferimento. Se emitir juízo positivo de admissibilidade e depois ocorrer a citação, e só após a citação reconhecer o defeito o juiz poderá extinguir o processo mas não indeferindo o pedido.
Nos casos de réu ilegítimo, 267, IV do CPC.
Quando o processo for extinto por ilegitimidade da parte, então a causa será extinta, mas não por indeferimento, ou seja, será uma situação jurídica diversa, assim a situação levará a extinção sem resolução do mérito.
Art. 267, §3º do CPC: matéria de ordem pública, ou seja, se a parte é ilegítima o processo não continuará porque no primeiro momento o juiz não identificou, ou porque o réu não apresentou em sua contestação. 
Exemplo da criança do Socorrão, que morreu por falta de médico.
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL
Corresponde ao juízo de admissibilidade feito antes da citação do réu, ainda que conduza constitua motivo para extinguir o processo sem resolução do mérito. O indeferimento da PI está nos Artigos 267, inciso I e 295 do CPC. 
A leitura do código pressupõe que o indeferimento da petição inicial sempre constituirá a extinção do processo sem resolução do mérito, no entanto, prescrição e decadência (295, inciso IV, do CPC) são matérias de mérito, dessa forma a extinção da prescrição e decadência ensejam na resolução do mérito. Apresentando uma leve confusão entre as resoluções podem confundir se será com ou sem resolução do mérito. Dessa forma podemos concluir que o Art. 267, I casa com o art.295 com exceção o inciso IV. E o 295, IV casa com o art. 269, IV. 
“A” ingressa com uma ação em face de “B”, ele quer “Y” fundamentando-se em “X”. 
Quais são as hipóteses de indeferimento da inicial? Incisos do art. 295 do CPC: I - quando a inicial for inepta – vicio na causa de pedir ou no pedido, ressalvando somente o pedido juridicamente impossível que é sempre matéria de mérito; II – quando a parte for ilegítima atingindo uma das condições da ação; III – ausência de interesse processual, que consiste em uma das condições da ação, com ressalva a possibilidade jurídica com pedido, quando interesse seria utilidade, necessidade e adequação; IV – verificação da decadência ou da prescrição; V – procedimento errado, será indeferida quando não houver a possibilidade de alterar o procedimento; VI – quando o advogado não indicar o endereço para onde tiver que ser enviado as intimações, ou quando for determinado a emenda e nada fizer o autor. 
13 de janeiro de 2011
Continuação sobre a Admissibilidade da Petição inicial 
Art. 267, incisos – hipóteses de extinção do mérito sem resolução do mérito; possibilidades de inépcia da inicial.
Existe uma possibilidade de ocorrer o indeferimento da petição inicial, com resolução do mérito, julgando liminarmente, ou seja, sem citar o réu. Este será o julgamento liminar de mérito. O juiz irá julgar conforme o art. 285-A do CPC.
Este julgamento tratará somente de questões controvertidas de direito, no qual em casos semelhantes, não idênticos já julgou daquela forma, ao invés de determinar a citação ele proferirá sentença com resolução do mérito. 
Julgamento imediato de mérito, sem a citação do réu sempre houve, ocorre que havia uma ressalva, pois a prescrição não podia ser mencionada. Sempre foi possível ser proceder imediatamente o julgamento de mérito. 
No art. 285-a o juiz resolve o fundo da lide, sempre pela improcedência, porque como é óbvio o juiz não pode impor uma decisão contraria ao réu sem que este possa se manifestar, pois vai ferir o principio da ampla defesa. 
Se o juiz verificar que há multiplicidade de processos e que dois deles ou vários deles foram julgados pela improcedência, assim ele poderá julgar este novo processo improcedente, pois esse processo já tem o resultado formado. 
O que mais chama atenção no Art. 285-A do CPC? Ações idênticas, aquelas que confundem os elementos subjetivos e objetivos, no caso deste dispositivo deveria ser chamado de causas semelhantes. 
Quando a ação versar sobre matéria eminentemente de direito? Não existem ações eminentemente de direito, mas predominantemente, pois sempre será necessário apresentar os fatos. 
Citação como ato processual, e ato processual como ato jurídico qualquer tem aptidão de produzir efeitos no mundo jurídico e dos fatos. A efetivação repercute na esfera jurídica de direito material que esta sendo discutida; na vida do réu e do autor. 
Os efeitos da citação estão elencados no art. 219 do CPC:
- Torna prevento o juízo, ou seja, se houver ações conexas ou continentes com relação aquela o juiz se torna prevento/competente para aquela ação. Assim quem promoveu a citação valida em primeiro lugar torna-se prevento para a outra ação. Atraindo para si a outra ação. Existe uma peculiaridade é que o código trata de prevenção em dois artigos distintos, o primeiro encontra-se na citação e a outra está no despacho que determina a citação. O dia em que a citação realmente aconteceu é que vai tornar o juízo prevento, no dia que o oficial de justiça entrega o mandado por exemplo. 
Distinta competência territorial: pela citação (Art. 219, do CPC);
Mesma competência territorial: aquele que despachou em primeiro lugar (Art. 106, do CPC).
- Faz litispendência: faz com que uma lide fique pendente. Carnelute, conflito de interesse pendente de citação, a partir da citação com a triangularização do processo dar inicio a pretensão resistida.
- Faz litigiosa a coisa;
- Interrompe a prescrição. 
- Constitui em mora o devedor: atraso das obrigações e suas conseqüências. 
Ainda que seja ordenado por juiz absolutamente incompetente constitui o devedor em mora e interrompe a prescrição. A indução em mora só vai acontecer se a parte ainda não estiver no estado de mora, ou seja, “A” ingressa com uma ação em face de “B” para que o réu pague as indenizações decorrentes de acidente de trânsito. 
Promover a citação, fornecer a maquina do judiciário todas as possibilidades para que a citação seja realizada, não é a própria parte fazer a citação, mas permitir que o judiciário o faça.
REVELIA
Pode o réu ser citado e uma vez ocorrendo a citação, vai ele réu ter a oportunidade de participar do processo influenciando o resultado do processo, podendo assim o réu fazer uso dos meios processuais para convencer o juiz sobre a sua pretensão resistida. 
O réu não é obrigado a fazer parte do processo, ele tem o ônus, assim, se o réu não tentar convencer o magistrado ou influenciar no resultado do processo ele será penalizado. O réu tem ao menos que vir a juízo informar ao magistrado que a pretensão do autor não é valida.
Entre as varias espécies de defesa que o réu pode apresentar encontra-se a contestação, no sentindo estrito. 
A revelia consiste em ausência da contestação do réu as alegações do autor, nesse caso o réu será revel. Revelia é fenômeno eminentemente pessoal, que se identifica pela simples situação do réu não apresentar contestação. 
Uma vez o réu sendo revel, qual serão as conseqüências da revelia? Assunção do risco de ficar em uma posição desfavorável,sofrendo o réu os efeitos materiais e processuais da revelia. O principal efeito da revelia é o material que diz como o direito material é conhecido como presunção de veracidade, conforme o art. 319 e 285, segunda parte, do CPC.
Lide para CARNELUTTE consiste em um conflito de interesses, caracterizados por uma pretensão resistida. O autor para desenvolver tal conceito teve que passar pelos pontos controvertidos para chegar a tal definição.
Se a contestação é o instrumento pelo o qual o réu mais amplamente se defende, que vai dizer se os fatos alegados pelo autor são verdadeiros ou não. Se o autor disse e o réu não desdisse presumisse verdadeiro, pois não existe uma pretensão resistida. 
Quais são os efeitos processuais da revelia? (1) Desnecessidade de intimação do réu, se o réu não comparece a juízo ele não será mais intimado pelos atos subseqüentes. A comunicação necessária será satisfeita com a publicação. Se o réu tiver advogado qualificado nos autos este mencionado efeito nunca vai existir ou se ele constituir advogado após será intimado conforme o art. 236 e segs do CPC.
(2 - Preclusão) Uma vez passado o prazo para contestação, não poderá o réu revel voltar atrás para fazer se o prazo tiver decorrido. O réu não poderá praticar os atos que já tenham se passado. O réu revel poderá praticar os atos seguintes. De onde o réu revel ingressar ele poderá participar dali em diante. 
Existem matérias de ordem pública que não estão conhecidas pela preclusão, podendo o réu a qualquer momento alegar, dizendo, por exemplo, que é parte ilegítima para participar do processo.
O outro efeito processual da revelia (3) desnecessidade de produção de provas, perícia feita pela policia, qualquer outro meio utilizado pelo juiz para se valer. Fatos incontroversos não demandam provas. Cumpre salientar que não existe uma vedação da produção de provas, sendo possível que o juiz ainda que verificando a revelia e o efeito material não encontra-se plenamente convencido pelos fatos apresentados e a não contestação pelo autor, conforme o Art. 130.
O ultimo efeito processual da reveria é o julgamento antecipado da lide, conforme o artigo 330 do CPC. O julgamento antecipado será permitido todas as vezes que forem solicitadas as produções de prova. 
Não havendo a produção de provas poderá o juiz julgar, ou ele poderá determinar uma audiência de instrução e julgamento. 
O fato de haver a revelia em todos os seus efeitos não implica na procedência dos pedidos. Revelia e efeitos não acontecem, necessariamente, juntos.
Existem casos que não incide a revelia, como contra pessoas jurídicas de direito público – Estado. Quando os fatos alegados precisarem ser comprovados por instrumento público, quando este for essencial a própria subsistência do ato. 
Art. 319 – efeito material da revelia; Art. 320 – não é toda vez pelo inciso I que não vai acontecer os efeitos da revelia, não basta haver contestação tem que ter o refudio das questões não alegadas. 
TUTELA ANTECIPADA
O processo sempre terá um caminho a percorrer, mesmo que seja necessário um caminho menos longo para se percorrer. Celeridade não é um processo acelerado, sem que se tenha uma colheita de provas necessárias.
O processo sempre terá o caminho necessário imposto pelo procedimento. E ordinariamente a prestação da tutela jurisdicional, certificação da prestação da tutela ocorrerá mediante a sentença, onde será certificada a existência do direito. 
O processo de conhecimento de rito ordinário começara com a inicial, após a citação o réu terá a oportunidade de apresentar defesa, sendo possível a apresentação de replica, pode ser que o juiz designe uma audiência preliminar e assim terá a sentença. 
O processo tem que durar o espaço de tempo necessário para o convencimento vindo até a sentença, o processo não se extingue ai, pois ai é concedido às partes recorrer da sentença, mas a constituição do direito ocorrerá na sentença. Ocorre que ainda que seja necessário esse tempo para que se conceda os efeitos pretendidos pela parte, mas a questão temporal pode influenciar diretamente na pretensão, nos casos em que a pretensão e o período necessário para o tramite processual não seja razoável para pretensão. 
Dessa forma, como o Código buscou tornar mais equilibrado o procedimento e a prestação da tutela jurisdicional, passou então a se utilizar anomalamente a tutela cautelar a fim de proteger tutelar urgentes, ainda que não condissessem com esta tutela cautelar. 
A tutela cautelar visa garantir alguma coisa, acautelar o direito, garantir que a discussão travada ou a ser travada em processo de conhecimento ou execução tenha eficácia. Diferentemente dos outros processos, o processo cautelar constitui processo do processo, porque o objeto do processo cautelar, pelo menos o imediato não é o direito material, sendo o seu objeto principal o direito processual. Dessa forma, “A” morreu e deixou três herdeiros; em vida o herdeiro 01 tinha uma procuração de “A” com amplos poderes para administrar todo o seu patrimônio, depois que morre “A”, 01 continua usando o patrimônio que era de “A” e utiliza da forma como o bem entender, começa então a alienar o patrimônio, ou pretende aliená-lo. O que fará o herdeiro 02? Procura um advogado e informa o que esta acontecendo. O advogado por sua vez, ajuíza uma ação cautelar, onde será narrado os acontecimentos. Assim, pede também que seja aberto um inventario, onde serão levantado os bens do de cujus. A ação cautelar visa que quando forem levantado os valores ainda assim subsistam os bens e o herdeiro que poderia colocar em risco os bens não terá mais acesso ao patrimônio. 
 O herdeiro dois busca uma medida que impeça a alienação dos bens por 01, pois não será necessária a partilha daqui a três anos se não tiver os bens. A grande característica do processo cautelar é que ele é não satisfativo, ou seja, a pretensão do pedido cautelar não satisfaz a minha pretensão, é somente a viabilização, garantia de que o provimento final será alcançado. Tudo que for satisfativo não será cautelar. 
Em determinadas hipóteses a tutela cautelar não servia para satisfazer a pretensão. João tem uma doença do coração e quer fazer uma cirurgia, mas o plano de saúde não autorizou, ou outro exemplo, o senhor tem o nome inserido no SERASA e ele nunca fez uma compra a crédito. 
Dessa forma, esses indivíduos ajuizarão uma ação, afirmando o primeiro que encontra-se doente e que a recusa do plano de saúde era que a doença era preexistente, assim ele ajuizará a ação para que seja autorizado a cirurgia. Porém a ação durou 4 anos, mas o autor morreu há 3 anos. Assim a parte antes ajuizava uma cautelar porque dizia que isso era uma situação urgente, feita a cirurgia o Autor tranqüilo e satisfeito, mas como fora afirmado a tutela cautelar não pode ser satisfativa como ocorreu no caso mencionado, mas era utilizado anomalamente este fato.
A parte quando obtém a liminar, tudo que ela queria lhe é entregue. Inspirando-se nesse modelo em 1994 o legislador criou o art. 461; e posteriormente o 461-A, que tratam das tutelas especificas de obrigação de fazer e não fazer e das obrigações de entregar coisa certa. E o 273 que trata genericamente da Tutela Antecipada. E os art. 461, §5º e 461-A, §3º, também versavam sobre a Tutela antecipada. 
A sentença determinará aquilo que o autor pretende, por exemplo, o doente que solicita a cirurgia, mas estes efeitos só ocorreriam após a sentença. No caso ela garante que a pretensão possa ser cumprida, pois se suportar o lapso temporal necessário para adquirir o direito após a sentença a pretensão poderá não mais existir ou não terá mais meios de entrega. 
A tutela antecipada difere-se a medida cautelar por ser uma medida satisfativa, ou seja, aquilo que eu quero na TA é o que eu quero com a pretensão será tutela antecipada, mas se forem diferentes terei a tutela cautelar.
O pedido da liminar pode ser parcial ao pedido da pretensão, não requer que seja total. 
Na doutrina há quem diga que não poderá ter a tutela antecipada dentro do processo cautelar.Em todo o contexto da tutela antecipada e da medida cautelar, tem de inicio a possibilidade de liminar, que se encontra na cautelar e na tutela antecipada. 
A tutela antecipada corresponderia as hipóteses do Artigos 273, 461 e 461-A e a cautelar do livro III do CPC e a liminar o restante. Para alguns a tutela antecipada, cautelar e liminar são coisas diversas, mas para o PROFESSOR CRISTIAN cautelar e TA são iguais. E liminar compreende as duas que consiste em um início, são as providencias iniciais, liminarmente, limiar. 
Aonde se fala que tem liminar? Na possessória. A priori com a liminar requer-se a posse, mas com a sentença solicita-se a confirmação da liminar para que se garanta a posse, confirmando e determinando a procedência do pedido. 
É possível a tutela antecipada parcial!
Analise do Art. 273, CPC (Sérgio Sahione Fandel – Dialética)
A tutela antecipada está prevista no art. 273 do CPC que possui como principais objetos dos nossos estudos os incisos I e II e o §6º.
Quais são os requisitos da tutela antecipada? Verossimilhança nas alegações, prova inequívoca dos fatos alegados e que isto deve se aliar a um desses dois incisos I e II do CPC ou ao §6º. É necessário que tenha urgência, evidência/aparência e de parcela incontroversa. 
É necessário para que se conceda a TA os requisitos do caput mais algo dos requisitos dos incisos I e II do CPC ou ao §6º, do mesmo art. 273 do CPC.
A verossimilhança a plausividade de verdade visualizada pelo juiz em um primeiro momento. Prova “inequívoca” parcela significante sendo provada pelos documentos apresentados neste primeiro momento. A urgência tem que ter além dos requisitos do caput, é necessário o fundado receio de dano reparação ou difícil reparação pela não concessão da prestação.
A tutela de evidencia se manifesta quando o réu se defende no processo de modo a ser considerado de má-fé. É quando o juiz considera que o réu está agindo com defesas infundadas, de forma protelatória. A parcela incontroversa ocorre quando não há fundado receio do interesse, quando não se discute sobre determinado ponto, sendo assim reconhecendo a procedência do pedido.
Não confundam a tutela antecipada com a tutela de urgência, pois ainda que a TA possa ser uma tutela de urgência, ela não será sempre. 
Existem três possibilidades de tutela de antecipada, mas somente uma encontra-se fundada na tutela de urgência. Daí eu pensar que tutela de urgência é gênero, onde têm a tutela antecipada de urgência somente àquelas baseadas no art. 273, inciso I e a tutela cautelar. 
Existe um requisito negativo para a tutela antecipada. Diz o §2º do art. 273, que não se concederá a tutela sobre o perigo de irreversibilidade da tutela. É quando os efeitos fáticos da decisão antecipada impedir que se volte para o estado anterior, tornando irreversível a possibilidade de retomar ao estado anterior a liminar concedida. A conseqüência do provimento da decisão que não pode ser irreversível. Daí o fato de não podemos conceder a tutela antecipada. 
Afinal de contas a reversibilidade é uma das características da tutela antecipada. A tutela antecipada é sempre concedida em um juízo provisório, sumario, quando o juiz não tenha todos os elementos de convencimento. Dessa forma, apresenta-se então o risco de que esta medida não seja reafirmada na sentença, ou seja, o juiz vai revogar a tutela concedida a priori. 
A liminar é concedida em cognição sumária, provisória, enquanto a sentença é concedida através de cognição exaurente. Tutela antecipada é provisória, pois ela terá um período de vigência, a qual poderá ser reafirmada, alterada ou revogada. 
 A tutela antecipada é reversível, revogável a qualquer tempo e temporária.

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