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HISTÓRIA E FILOSOFIA 
JURÍDICA
FOTO CAPA
MILENA BARBOSA DE MELO
2
UNIDADE 11
DIREITO E LEGITIMIDADE 
1. DIREITO E LEGITIMIDADE 
A filosofia do direito vem a se ocupar de compreender o direito em sua essência e 
aplicabilidade, se ocupando também em entender a legitimidade do direito, visto que 
ela não é alcançada apenas por exercícios teóricos ou pela contemplação dos direitos 
humanos. 
Quando tratamos de direito legítimo, consideramos aquele que se atenta para as exi-
gências que a natureza humana exige e, além disso, também contempla o pensamento 
social que refle nos costumes e manifestações do corpo social (NADER, 2018).
Figura 01. Direito legitimo
Fonte: Freepik .
Quando tratamos do direito, todavia, devemos ter em mente que ele possui atributos 
que delimitam a sua validez; entre os atributos para validez do direito temos:
01. Vigência.
U11
3História e filosofia jurídica
Direito e Legitimidade 
02. Eficácia.
03. Efetividade.
04. Legitimidade. 
No que tange esses atributos, Nader (2018) ressalta que:
Por validez denominamos genericamente os vários atributos do Direito: 
vigência, eficácia, efetividade, legitimidade. O termo vigência, empregado 
como sinônimo de eficácia por autores de língua espanhola, conforme ad-
verte Miguel Reale, é identificado aqui como validade extrínseca da norma 
pelo preenchimento de formalidades essenciais à sua formação. É o perío-
do de tempo no qual a norma se mantém obrigatória. Pelo atributoeficácia, 
designamos restritamente a norma que obtém socialmente a realização do 
valor pretendido por seu autor. Por efetividade do Direito, tratamos a norma 
que logra extensa adesão entre os seus destinatários e acatamento pelos 
órgãos encarregados de sua aplicação, seja no âmbito da administração ou 
da justiça. Muitos autores, não fazendo distinção entre este atributo e efi-
cácia, empregam os termos como sinônimos. Finalmente, por legitimidade 
abordamos a justificação ética das normas. Tal atributo é denominado, por 
alguns expositores, por validade intrínseca ou fundamento ético do Direito. 
(NADER, 2018, p.98)
A legitimidade que já fizemos menção, consiste em um dos atributos do direito, sendo 
ele o delimitador de que é necessário seguir o que está definido em Lei, conforme de-
termina o positivismo jurídico. Deste modo, a legitimidade possui uma ligação direta de 
como se enfrenta a legalidade no direito.
A legitimidade é a qualidade ética do direito, a maior ou menor potencialida-
de para que o direito positivo e os direitos não-positivos alcancem um ideal 
de perfeição. Esse ideal, espaço privilegiado da ideologia, pode ser provi-
soriamente identificado com a justiça, ou certos valores que representam 
conquistas da humanidade, principalmente os direitos humanos. (COELHO, 
1987, p. 358)
Por meio da legitimidade é que o direito se desenvolve. No contexto filosófico, torna-se 
necessário estudar sobre as práticas jurídicas e seus fundamentos sociais e políticos.
1.1 DIREITO E LEGITIMIDADE: PRÁTICAS JURÍDICAS E SEUS 
FUNDAMENTOS SOCIAIS E POLÍTICOS
Ao tratar dessa temática, é necessário ter conhecimento da política e da neutralidade 
do jurista, pois este evita sempre discutir o poder. Ao falarmos sobre política estamos 
falando de um poder que causa um desdobramento da competência jurídica, correspon-
de a algo obscuro, sobre o qual não tem-se o controle que se pode exercer sobre as 
estruturas jurídicas (MASCARO, 2016).
4 História e filosofia jurídica
U11 Direito e Legitimidade 
Quando temos uma norma jurídica clara é oferecido pelas ideologias, um painel de di-
ferentes valorativas que são de difícil compreensão.
Diante desse cenário e considerando um olhar distante, não há uma relação entre o 
direito e a política, pois o político possui uma competência e o jurista outra.
Entretanto, o jurista começa a sofrer as primeiras dificuldades ao ser incitado para se 
manifestar com relação a expressão advinda da Constituição Federal Estado Democrá-
tico de Direito, isto porque, lendo a frase, podemos conceituar o que vem a ser um Es-
tado de Direito, em que este Estado tem a responsabilidade por cunhar o que deve-se 
ou não fazer por meio das normas jurídicas. 
É importante ter em mente que um Estado em que se impera o princípio da legalidade, 
constitui em um Estado de Direito. 
Entretanto, quando falamos em um Estado democrático de direito, assimila-se que essa 
realidade esteja atrelada a instrumentos democráticos de exercício do poder, o que é 
importante em determinada estrutura político-participativa, em determinado aparato de 
instrumentos jurídicos de defesa de direito e garantias igualitárias, determinado rito de 
escolha de representante e, assim, já começa-se a discutir sobre política.
Ao indivíduo desatento é necessário reforçar que encontram-se fatores políticos por trás 
(NADER, 2018):
 ` Das malhas de formação do ordenamento jurídico.
 ` Das malhas do processo constitucional de formação do esqueleto do Estado.
 ` Nos bastidores de todo processo de luta pelo poder de dizer o que é justo e o que é injusto.
É nesse compasso que a neutralidade deixa de existir, sendo verificado que o sistema 
jurídico como um todo repousa em um sistema de distribuição política voltada para o 
poder, devendo sempre considerar que:
 ` Quando há Estado, há poder formalizado.
 ` Quando há poder formalizado, reside a política.
Deste modo, a política constitui em um dos pilares da estrutura jurídica, mas quando se 
analisa a política como um pilar do direito, deve-se ter em mente que ela, assim como 
ela deve ser, sem corrupção e escândalos, não corresponde a um mal para as estru-
turas jurídicas, o seu mal advém do uso que dela se faz para que os interesses sejam 
manipulados.
U11
5História e filosofia jurídica
Direito e Legitimidade 
Figura 02. Direito e política
Fonte: Freepik .
Entretanto, é dever do Estado atentar-se para além das diferenças sociais, das diferen-
tes desigualdades como as individuais, ideológicas, partidárias, devendo fazer com que 
não haja um desvio do caminho social. É assim que se delimita que há justiça no Esta-
do, em que as diferenças são tratadas com justiça por meio da pluralidade de políticas, 
devendo ser acompanhadas de uma representatividade proporcional na formação do 
poder, das decisões, das normas (NADER, 2018).
Sabe-se que o consenso jamais é alcançado, mas não é esse o fim de ne-
nhuma política, salvo das que possuam pretensões utópicas. Não obstante 
as diferenças, o equilíbrio surge da interação entre tendências diferentes, 
ou mesmo da representação da vontade da minoria em meio a uma maioria 
predominante. Quer-se afirmar que a participação em si é que é o importan-
te; isso quer dizer que a possibilidade de possuir um espaço público para 
discussão, um locus, um veículo de dizer, de opinar, de discutir… isto é es-
sencial… de modo tal que é nisso que reside a possibilidade de construção 
de um ordenamento jurídico plural, equilibrado, e não tendencioso. Aí está o 
gérmen do “Estado Democrático de Direito”. (NADER, 2018, p. 929)
Além de considerar sobre a política e a neutralidade do jurista é necessário ainda ter em 
mente a legitimidade e a desobediência civil.
Mascaro (2016) expõe que Thoreau vê na desobediência civil um direito, com caráter 
individual, responsável por consentir ao indivíduo que esteja descontente com a injusti-
ça das Leis negar a sua vigência. 
6 História e filosofia jurídica
U11 Direito e Legitimidade 
Esse mesmo filósofo faz um relato de suas experiências pessoais, tendo em vista que 
ele se negou a realizar o pagamento de impostos, em virtude de achar ele excessivo e 
injusto, e, devido a esse fato, foi colocado na prisão. “Tratava-se de uma formulação ra-
dical de compromisso individual de consciência contra a mera aceitação do poder legal 
como ipso fato poder legítimo” (MASCARO, 2016, p. 930). 
Deste modo, deve-se questionar as Leis e os cidadãos preservar no interior do pacto 
social o direito de questionar sua validade, seu valor e sua significaçãopolítica.
É em meio a esse contexto e a atitude de Thoreau que surgem diferentes questiona-
mentos, como:
 ` Tudo aquilo que é estabelecido pelo legislador deve ser acatado?
 ` Por que se obedece ao direito justo?
 ` Por que se obedece ao direito injusto?
 ` Em que ocasião uma situação pode ser consideração como injustiça?
Figura 03. Direito e justiça
Fonte: FreePik .
A resposta para essas perguntas é simples: quando escolhemos quem irá nos repre-
sentar no Poder Legislativo, estando dando o direito de delimitar sobre as Leis e, deste 
modo, tornar legítima a vontade do povo, por meio dos seus representantes. Assim, 
U11
7História e filosofia jurídica
Direito e Legitimidade 
tudo que estiver em Lei deve ser atacado, como diz a própria Constituição Federal: que 
ninguém será obrigado a fazer ou não fazer algo, a não ser que esteja delimitado em 
Lei. 
O Poder Legislativo traz a Lei legitimada, no caso de o indivíduo achá-la injusta, deve, 
mesmo assim, obedecê-las ou se empenhar em corrigi-las. Mas em contraponto a esse 
pensamento, Thoreau defende o direito à desobediência civil, em que todos os homens 
reconhecem o direito a recusar a obedecer ao governo, ou resistir quando a sua inefici-
ência for grande e intolerável (NADER, 2018).
Quer-se afirmar que a desobediência civil só pode ser o último recurso para 
a defesa de direitos e prerrogativas cidadãs. Último recurso exatamente 
porque o questionamento do poder legítimo implica na reflexão sobre as 
consequências da desobediência civil. Somente se há de pensar na deso-
bediência civil, portanto, como ultimaratio, ou como último instrumento de 
negação de atos ou normas antissociais. Se uma ou várias injustiças exis-
tem ou persistem num sistema ou regime, nem por isto justifica a desarticu-
lação completa dos poderes públicos ou das instituições sociais. (NADER, 
2018, p. 931)
Diante de todo esse contexto é de se questionar qual o motivo que justifica essa deso-
bediência civil. 
A desobediência civil é diferente do crime, e quem expõe o que vem a ser ela é Hannah 
Arendt (2004), retratando que essa desobediência surge quando um grande número de 
cidadãos se convence de que, ou os canais normais para modificações não funcionam 
mais, e que as queixas não serão ouvidas nem terão qualquer efeito, ou então, pelo 
contrário, o governo encontra-se em vias de estabelecer mudanças e se envolve e 
persiste em modos de agir quando a legalidade e constitucionalidade ficarão expostas 
a graves dúvidas.
Assim, a desobediência civil não se diferencia apenas do crime, ela também é diferente 
da resistência civil e da revolução. No que tange a diferença entre desobediência civil e 
o crime, ela se dá porque no crime, o criminoso possui a intenção de causar uma van-
tagem para si próprio e evita que as pessoas o vejam. Já aquele que contesta a Lei ou 
a desobedece, faz isso para que todos o vejam, estando quase sempre acompanhado 
por uma reflexão ou um conjunto de cidadãos.
A diferença entre a desobediência civil e a revolução, por sua vez, está no fato de que 
na revolução a uma tomada do poder, em que um grupo opositor atua com a finalidade 
de substituir um governo, utilizando violência para que isso venha a ocorrer. 
O desobediente civil não se opõe ao governo, mas sim, a determinadas práticas que 
considera injusta, e, em primeiro momento, não visa a deposição do governo, mas sim, 
uma correção das condutas efetuadas por aqueles que estão no poder. No entanto, 
nada impede que uma desobediência se converta em uma revolução, caso sejam man-
tidas as condições.
8 História e filosofia jurídica
U11 Direito e Legitimidade 
Por fim, a diferença entre a desobediência e a resistência civil encontra-se no fato desta 
última ser violenta, ser armada, se confundindo com movimentos terroristas. 
Em sua grande maioria, as resistências são movimentos separatistas ou de uma negati-
va de identidade dos fundamentos do convívio geral. A desobediência civil, por sua vez, 
não utiliza de violência e quando a utiliza, ela já perde o seu caráter de desobediência.
A desobediência visa a atacar uma injustiça precisa, um tema preciso, um 
conjunto de questões precisas, mas não solapar as bases de legitimidade 
de um governo, caso em que se está à beira de uma revolução política. Há, 
na base da sociedade e na estrutura do governo civil, uma preocupação 
constante com a ordem social, princípio este que deve ser respeitado como 
condição para o convívio social. Quando se recorre à desobediência civil, 
ela se dá de modo não violento, mas questiona Thoreau: “Mas suponhamos, 
mesmo, que deva correr sangue. Não corre algo como sangue quando a 
consciência é ferida?”. (NADER, 2018, p. 932)
É nessa alçada que vemos que essa desobediência acontece no cotidiano das pes-
soas, quando estas veem que normas que desrespeitem os direitos fundamentais dos 
cidadãos, nesse caso, se um governo promulgar Leis que afrontem os princípios cons-
titucionais ela deixará de ser um governo, tornando-se um desgoverno.
O desgoverno consiste em uma administração sem consentimento, não sendo permiti-
do que esse sistema venha ganhar forças em um país e, principalmente, em um Estado 
democrático de direito. O que é tolerável em todos os regimes é apenas o fato de que 
nunca será atingido a unanimidade e que a perfeição é algo que duvidoso alcance.
Assim, podemos reconhecer a desobediência civil como um elemento de participação 
política dos indivíduos, fazendo com que a sociedade civil se mobilize pelo bem comum.
O estabelecimento da desobediência civil entre nossas instituições políticas 
poderia ser o melhor remédio possível para a falha básica da revisão judi-
cial. O primeiro passo seria obter o mesmo reconhecimento que é dado a 
inúmeros grupos de interesses especiais (grupos minoritários por definição) 
do país para as minorias contestadoras, e tratar os grupos de contestadores 
civis do mesmo modo que os grupos de pressão os quais através de seus 
representantes, os olheiros registrados, podem influenciar e auxiliar o Con-
gresso por meio de persuasão, opinião qualificada e pelo número de seus 
constituintes. (ARENDT, 2004, p. 46)
De forma geral, podemos elencar três pontos principais que ligam o direito e a legitimi-
dade:
01. A justiça é obrigação do Estado.
02. A medida normativo-crítica do direito é formada pela justiça política.
03. A forma legítima da convivência humana encontra-se no direito justo.
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9História e filosofia jurídica
Direito e Legitimidade 
A legitimidade é subsidiária, pois não há uma essência defensável do po-
derem-si (imanência do poder), enquanto o Estado detém o monopólio da 
positivação e execução de direitos – isto porque: “De acordo com a legitima-
ção subsidiária, lhe é adequada certamente com razão a espada; pois ele 
possui o monopólio da positivação e execução. Mas ele não conduz a espa-
da soberanamente, a partir de uma autorização que se sustenta a si mesma, 
porém a serviço das justas renúncias à liberdade. (NADER, 2018, p. 936)
A legitimidade do direito torna a sociedade ativa, em que todos participam do poder, e o 
direito é utilizado apenas como instrumento técnico de dominação.
Quando tratamos de direito, rapidamente associamos a legitimidade e a legalidade, 
isto porque, os atos jurídicos devem ser legítimos e prescritos em Lei. 
É diante desse cenário que nosso capítulo teve como foco a compreensão do direito 
associado à legitimidade, sabendo que esta se constitui em um elemento de validez 
para o direito, constituindo em um delimitador de que é necessário seguir o que está 
definido em Lei, conforme determina o positivismo jurídico. 
Ainda, tivemos uma visão sobre as práticas jurídicas e seus fundamentos sociais e 
políticos, em que a política é um poder que causa um desdobramento de competência 
jurídica e é dever do Estado se atentar para além das diferenças sociais. 
Por fim, pudemos entender sobre a desobediência civil e a sua importância frente aos 
direitos da sociedade.
R
ES
U
M
IN
D
O
Atividadecomentada
Quando um filho desobedece ao seu pai, este briga com ele, o repreendendo para que não 
venha mais a fazer isso, mas o pai pensa por qual motivo o filho o desobedeceu? Pensa se 
houve alguma conduta também errada da sua parte?
É refletindo sobre a desobediência que discutimos sobre a desobediência civil e o quanto ela 
vem a trazer benefícios para a sociedade.
Deste modo, discorra sobre a desobediência civil e em que ela se difere do crime.
Resposta: A desobediência civil constitui em um tipo de defesa de direitos e prerrogativas 
dos cidadãos, questionando o poder legislativo sobre normas que o cidadão considera como 
irregulares. Deve-se saber ainda que, a desobediência civil é diferente do crime, e quem ex-
põe o que vem a ser ela é Hannah Arendt (2004), retratando que essa desobediência surge 
quando um grande número de cidadãos se convence de que, ou os canais normais para 
modificações não funcionam mais e que as queixas não serão ouvidas nem terão qualquer 
efeito, ou então, pelo contrário, o governo encontra-se em vias de estabelecer mudanças e 
se envolve e persiste em modos de agir em que a legalidade e constitucionalidade ficarão 
expostas a graves dúvidas.
10 História e filosofia jurídica
U11 Direito e Legitimidade 
Atividade Prática
O Direito encontra-se em todo lugar na sociedade. Viver em sociedade já corresponde a viver 
entre regras, visando uma melhor convivência social. No entanto, o direito não vem a ser 
apenas algo repressivo, ele garante também direitos a todos os indivíduos. 
Ao falarmos sobre direito, é necessário ter em mente que ele é constituído de atributos que 
tem como finalidade validá-lo. 
Sabendo disso, assinale a alternativa que contém apenas atributos de validez do direito:
a. Normatividade, eficácia, eficiência e legitimidade.
b. Normatividade, eficácia, efetividade e eficiência.
c. Vigência, eficácia, efetividade e legitimidade.
d. Vigência, normatividade, eficiência e legitimidade.
e. Eficácia, eficiência, normatividade e vigência.

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