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CONCEITO: é o recurso utilizado no âmbito da execução penal. Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo. A Lei de Execuções Penais não traz mas nenhum detalhe sobre o tema, por isso o entendimento hoje é de que se aplicam ao agravo em execução as mesmas regras previstas para o recurso em sentido estrito, a partir do artigo 581 do CPP. PRAZO: o prazo para interposição do agravo foi sumulado pelo STF: EFEITOS: Tem efeito devolutivo, pois “devolve” ao Tribunal o conhecimento da questão. O agravo em execução não tem efeito suspensivo (LEP, art. 197, parte final). Ainda possui o chamado “efeito regressivo ou iterativo”, uma vez que há previsão de juízo de retratação no procedimento do recurso em sentido estrito (CPP, art. 589, caput), aplicável ao agravo. Exceção: Da decisão que determinar a desinternação ou a liberação do agente inimputável ou semi-imputável caberá agravo em execução, que será recebido com efeito suspensivo. Agravo em execução Art. 197da LEP (Lei nº 7.210/84) Enunciado 700-STF: É de cinco dias o prazo para interposição de agravo contra decisão do juiz da execução penal. LEGITIMIDADE: Ministério Público, o condenado, seu representante ou seus parentes, se tiverem qualquer requerimento indeferido, terão legitimidade e interesse em recorrer; CABIMENTO: Todas as decisões emanadas durante o processo de execução ensejarão o recurso de agravo. Por Beatriz Araujo
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