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Contabilidade comercial

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1. Introdução
 
 A contabilidade há muito tempo, deixou de ser apenas um instrumento para atender a fiscalização, mas está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas jurídicas, deixando de ser uma mera profissão mecânica, tornando-se a principal ferramenta para todo o arcabouço decisório, contribuindo para o sucesso do seu processo de uma excelente gestão empresarial. Mas para manter uma empresa com o registro fiel das transações contábeis, e obter maior visualização de sua riqueza, bem como do comportamento dos atos e fatos administrativos, visando sempre a otimização dos resultados, as entidades necessitam de uma escrituração contábil regular, bem como a sua obrigatoriedade perante as variadas legislações, no entanto essa adequação contribui para o crescimento das empresas, além de proporcionar inúmeras vantagens, como livrar a empresa de gastos maiores no futuro, trazendo segurança e maior comodidade nas prestações de contas do exercício da empresa; como maior controle financeiro e econômico; comprovação em juízo de fatos que dependem de perícia contábil; distribuição de lucros como forma de diminuir a carga tributária; fácil acesso às linhas de créditos que, geralmente, pedem o balanço patrimonial e as demonstrações de resultado da entidade; analisar as causas que levam um grande número de pequenas empresas a fecharem suas portas antecipadamente; entre outras. Sendo tudo escriturado completamente nos livros diário e razão, a falta destes registros pode ser qualificada como crime de sonegação de contribuição previdenciária, com pena de reclusão de dois a cinco anos e/ou multa.
2. Desenvolvimento 
 
 A contabilidade comercial é aplicada ao estado e ao controle do patrimônio das entidades comerciais, ou seja, o conjunto dos bens, direitos e obrigações do comerciante (o comerciante é toda pessoa física ou jurídica que aproxima vendedores e consumidores, levando-os a completar uma operação comercial, que seria a troca de mercadorias por dinheiro ou mesmo por outra mercadoria, hoje quase não se utiliza mais a palavra comerciante e sim empresário), tendo como objetivo primordial oferecer informações sobre sua composição e as variações do mesmo. Obedecendo às normas próprias e seus preceitos, e estando definidos os objetivos de estudo e sua finalidade, pode-se afirmar que a contabilidade faz parte das ciências econômicas e administrativas. Dessa forma fica evidente que, além de acompanhar a variação quantitativa e qualitativa do patrimônio das empresas, torna-se imprescindível compreender o quadro econômico e jurídico mais amplo de dentro do qual operam, bem como algumas características essências de sua gestão. A apuração do resultado com as mercadorias, como é o da empresa comercial, é muito mais do que uma diferença entre entradas e saídas, muito mais detalhes devem ser considerados; como o próprio custo da mercadoria envolve muito mais que apenas os valores das compras. Contudo, a contabilidade estuda os fatos econômicos e financeiros que afetam a situação patrimonial de determinada pessoa, física ou jurídica, evidenciados por meio das demonstrações contábeis e relatórios específicos para determinada finalidade.
 2.1 O principal papel da contabilidade e o percentual de empresa comercial existente no país
 
 Como o próprio nome já diz, por estrutura conceitual básica da contabilidade entende-se seu pilar de sustentação, composição, o arcabouço, sendo fundamental e necessária na prática contábil. Tendo como objetivo, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade, objetivo de contabilização. As informações de natureza econômica devem ser sempre entendidas dentro da visão que a contabilidade tem do que seja econômico e não, necessariamente, do tratamento que a economia daria ao mesmo fenômeno; em largos traços, pode-se afirmar que os fluxos de receitas e despesas, um bem como o capital e o patrimônio, em geral, são dimensões econômicas da contabilidade; já as informações de natureza financeira pode se considerar os fluxos de caixa, capital de giro, etc..; as informações de natureza física constitui um importante desdobramento dentro da evolução as teoria dos sistemas contábeis, pois as mais recentes pesquisas sobre evolução de empreendimento têm revelado que um bom sistema de informação e avaliação não pode repousar apenas em valores monetários, mas deverá incluir mensurações de natureza física tais como: quantidades geradas de produtos ou de serviços, números de depositantes em estabelecimentos bancários, e outras que possam permitir melhor inferência da evolução do empreendimento por parte do usuário, e por último informações de natureza de produtividade que se refere à utilização mista de conceitos valorativos e qualitativos como: receita bruta per capita, depósitos por clientes, etc... 
 O Brasil tem em sua economia fatores diverso, que exige do governo medidas macroeconômicas para promover uma produção de bens de forma competitiva para atender o mercado interno e externo. Devido a sua dimensão geográfica, sua diversidade cultural, tecnologias pendente, mão de obra pouco qualificada, meios de distribuição pouco eficiente em que o fator geográfico compromete a competitividade, etc. e associado a faixa microeconômica em que a burocracia trava a funcionalidade com eficácia desta faixa econômica, gerando assim pendências que poderiam ser evitadas. 
 Segundo o Sebrae, as micro e pequenas empresas representam 98% do número de empresas no Brasil, 67% das ocupações e contribui com 20% do PIB na economia brasileira. Sua importância é grande na economia, além de todos os fatores apresentados, também por ser uma grande geradora de empregos no país.
 O Brasil tem um mercado de grande potencial, e um amplo conjunto de empresas de âmbito nacional e internacional, e ambas abastecidas por matéria-prima brasileira na sua maioria, gerando uma estabilidade de elementos de produção. Diante desta realidade fica claro a disposição de competitividade, dependendo de amparo e seguridade governamental o que na prática funcional nem sempre é satisfatório. No entanto, quanto ao mercado nacional é esperada maior flexibilidade, amenizando-se a burocracia e combatendo fatores que prejudicam investimentos como, por exemplo, inflação e juros altos. 
 2.2 A importância da Teoria da Contabilidade na Escrituração Contábil. 
 
 Acredita-se que a contabilidade talvez seja tão antiga quanto a origem do Homo sapiens, advinda do desenvolvimento humano como uma ciência, alguns historiadores datam os primeiros sinais de sua existência há aproximadamente 8.000 anos a.C. em Uruk, uma antiga cidade da Mesopotâmia, a partir de alguns instrumentos encontrados; existe desde os primórdios da civilização e durante um longo período foi tida como a arte da escrituração mercantil, utiliza-se de técnicas específicas que foram se aperfeiçoando e se especializando, sendo algumas delas aplicadas até hoje. A história da contabilidade é de suma importância para entender a profissão, seus princípios e a razão de muitos procedimentos adotados hoje e ainda termos uma noção de como será a contabilidade no futuro.
 
 Para compreender a prática de escrituração contábil dentro das empresas comerciais é necessário entender sobre o processo de abertura de empresas e seu registro no órgão competente; uma vez que a empresa está constituída, dentro do contrato social registrado há o valor do capital social da empresa, nesse momento, temos informações que darão início a escrituração contábil é o registro dos fatos contábeis e administrativos de acordo com o método das partidas dobradas (para cada causa existe um efeito, para cada origem existe uma aplicação, para cada débito a um crédito de igual valor) considerando o plano de contas e observando os princípios e normas contábeis, ocorridos dentro da empresa.Conceitos básicos devem acompanhar o dia a dia do profissional contábil e são de extrema importância para o entendimento da responsabilidade do contador diante da sociedade; os métodos iniciais para a escrituração contábil regular são os livros diário e razão. O livro diário é obrigatório, todas as empresas devem fazer os lançamentos, encadernar e registrar em órgãos competentes, como juntas comercias e cartórios; os registros no livro diário são feitos em ordem cronológica observando dia, mês e ano e os registros devem ser numerados; o Art. 1.184 do Código Civil também deixa claro como os fatos contábeis devem ser registrados, ao dizer: “no Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direita ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa” (BRASIL, 2002). O Livro Razão é uma separação dos lançamentos do Diário, por grupos de conta, seus depósitos, créditos e sua posição na empresa. Esse livro é indispensável em qualquer tipo de empresa, sendo um instrumento valioso para o desempenho da contabilidade; agrupa os valores das contas da mesma natureza, de forma que fica melhor a visualização seguindo os grupos do plano de contas, assim o Razão acaba sendo o livro por excelência do contador, já que através dele é que se consegue apurar os saldos de cada item patrimonial, ou seja, o saldo de cada uma das contas.”Razão é um livro atualmente obrigatório, [...] é indispensável em qualquer tipo de empresa [...]. O registro no razão é realizado em contas individualizadas; tem-se assim um controle por conta” (MARION, 1998, p. 146). Ambos contêm registros permanentes da empresa, devem sempre expressar o verdadeiro significado das transações, não podendo ser refeitos. O Código Tributário Nacional, que consta na lei nº 5172 de 25/10/1966, trata, superficialmente, das obrigações dos contribuintes a respeito de sua Escrituração contábil. A Contabilidade Simplificada ou o Simples Nacional trata da utilização de um plano de contas simplificado, podendo substituir a utilização do livro caixa. Essa modalidade de escrituração não desobriga as empresas de manterem escrituração regular em consonância com os Princípios Fundamentais de contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade, em que são observados os critérios quanto às formalidades, documentação, temporalidade dos documentos, filiais, balancete e contabilização em forma eletrônica. 
2.3 A legislação profissional como auxílio no desenvolvimento das atividades do Contador e, consequentemente, na Gestão Empresarial.
 Para atingir os objetivos da contabilidade os profissionais devem ser habilitados e vinculados a órgão de classe, que além de regulamentar a profissão é responsável pela fiscalização do exercício da profissão. O profissional contábil é denominado contabilista, que tem formação acadêmica de ensino médio (antigo segundo grau) e se registrou no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) é denominado técnico em contabilidade; o contabilista que concluiu o ensino superior no curso de ciências contábeis e se registrou no CRC é denominado contador. Após concluir o curso de ciências contábeis o aluno não será nem contabilista nem contador, o aluno concluinte em um curso superior de ciências contábeis será bacharel em ciências contábeis e terá formação acadêmica necessária para ser um profissional contábil; que, no entanto para atuar profissionalmente é preciso fazer o registro no CRC de acordo com as regras desse órgão profissional. Assim o profissional poderá atuar em sua área de trabalho, prestando serviços contábeis para todas as pessoas físicas ou jurídicas que, direta ou indiretamente, tenham interesse na avaliação e no desenvolvimento de sua empresa. Por outro lado existem os usuários das informações geradas pela contabilidade: administradores, sócios e acionistas, governo, bancos, concorrentes, sindicatos, empregados, fornecedores, etc... Estes grupos de usuários podem ser classificados em internos e externos, cada um deles com interesse específico pelas informações contábeis, ou melhor, os usuários externos são aqueles que utilizam os relatórios formados pelos órgãos reguladores da profissão: acionistas e investidores, instituições financeiras, fornecedores, órgãos públicos, sindicatos e o mercado em geral; são aqueles que não atuam diretamente na empresa, mas que externamente querem ter conhecimento da situação patrimonial. Já os usuários internos são aqueles que, por atuarem na atividade na atividade da empresa, além de utilizarem os relatórios normalizados, também solicitam e utilizam relatórios específicos: administradores, encarregados, diretoria e pessoal interno em geral; são aqueles que por estarem fazendo a gestão da entidade necessitam de informações específicas e detalhadas.
 
 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) através da Deliberação nº 29, de 05-02-86 (BRASIL, 1986), considera a Contabilidade como sendo “um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.”
 
 Toda empresa, obrigatoriamente, deve ter um contador como responsável técnico perante os órgãos governamentais; todas as pessoas jurídicas por força de lei fazem parte do campo de atuação da contabilidade, além delas as pessoas físicas possuidoras de um grande patrimônio normalmente contratam um contabilista para controlar o seu patrimônio. Algumas atividades econômicas têm características peculiares, necessitando assim de uma aplicação específica da contabilidade; uma atividade comercial adquire as mercadorias para revender, sendo assim de pequena complexidade o seu controle, já uma indústria, que adquire os materiais e os transforma em um novo bem aplicando mão de obra utilizando equipamentos, instalações e edifícios para o desenvolvimento de sua atividade, tem no controle de seu patrimônio uma complexidade muito maior. Com relação à atividade econômico-financeira se classificam as empresas em três grades grupos: indústrias, comércio e serviços.
 
 Algumas atividades utilizam a contabilidade geral ou empresarial para o registro de seus fatos contábeis, outras precisam de aplicações específicas dos artefatos contábeis para suas atividades: indústria, contabilidade de custos e industrial; agronegócio, contabilidade de custos e rural; instituições financeiras, contabilidade bancária; órgãos públicos, contabilidade pública. Nas empresas a contabilidade é uma das áreas profissionais que mais proporciona oportunidades, as alternativas são: contador de custos, contador societário, contador gerencial, auditor interno, analista financeiro, planejador tributário, controller, etc... Na terceirização de serviços contábeis, as alternativas são: consultor, empresário da contabilidade, auditor independente, perito contábil e investigador de fraudes. Já na área pública, pode ser: contador público, auditor interno, agente fiscal de rendas, oficial contador, auditor fiscal da fazenda e analista de contas do Tribunal de Contas. 
2.4 A diferença existente entre o Estresse e Síndrome de Burnout.
 O estresse é a forma que o corpo tem para responder a qualquer tipo de demanda, pode ser causado principalmente por experiências ruins e acumulo de responsabilidades; quando as pessoas se sentem estressadas por algo que está acontecendo ao redor delas, seus corpos reagem liberando substâncias no sangue capazes de dar mais energia e força para as pessoas, o que é bom se o estresse foi causado por algum tipo de ameaça corporal, mas também pode ser ruim, se o estresse ocorre em resposta a algo emocional e não há saída para esta força e energia extra; o esforço físico e/ou psíquico excessivo são as maiores causa de estresse. Pessoas estressadas ainda podem imaginar que se tudo ficar sob controle irão se sentirem melhores. Já o burnout é caracterizado pela total exaustão e desmotivação, levando a um estadode marasmo e depressão que pode, gradualmente, fazer com que pense que a vida não valha mais a pena, assim a individuo fica se sentindo vazio, desmotivado e além de qualquer ajuda. Pessoas que estão sob efeito do burnout normalmente não têm qualquer esperança de mudanças positivas da situação em que se encontram. A maior diferença entre os dois é que, enquanto normalmente se está consciente de quando está sob muito estresse, nem sempre se percebe o burnout quando acontece.
2.5 O desenvolvimento da sociedade moderna capitalista e suas singularidades
 Segundo Weber, a racionalização da sociedade se expressa fundamentalmente por meio de um processo de “desencantamento” da sociedade, da expansão do cálculo a esferas de ação antes dominadas por explicações de natureza mitológica e religiosa. Para Weber as pessoas estavam se afastando das crenças tradicionais fundadas em superstição, na religião, no costume e em hábitos ancestrais. Ao contrário, os indivíduos estavam cada vez mais se pautando em avaliações racionais, instrumentais, que levavam em consideração a eficiência e as consequências futuras; na sociedade industrial havia pouco espaço para sentimentos e para fazer coisas pela simples razão de terem sido reinteradas por gerações. O desenvolvimento da ciência, da tecnologia moderna e da burocracia foi descrito por weber coletivamente como racionilizaçao. Max Weber, em A ética protestante e o espírito do capitalismo, procurou explicar como certos tipos de atitude religiosa protestante definiram uma ética que impulsionou, entre outros fatores, o desenvolvimento do capitalismo através do incentivo à busca racional da acumulação econômica (Weber, 1952).
 
2.6 Os conceitos de racionalidade e burocracia
 A valorização da criação de uma cultura organizacional centrada, se da pelo desempenho coletivo, é incentivada pela organização, o empenho pessoal, ultrapassando as atribuições formais dos cargos. O conceito de racionalidade é fundamental na obra de Max Weber, no contexto do pensamento weberiano, a racionalidade é vista como um procedimento de controle para dominar a realidade dentro e fora do homem, os critérios de tal procedimento são o cálculo, a previsibilidade e a generalização, visando o controle do mundo físico; do ponto de vista epistemológico, Weber define dois tipos básicos de racionalidade ou racionalidade formal instrumental, um processo que acima de tudo visa resultados, fins específicos. Em última análise, esta racionalidade se resume em um cálculo de adequação meios e fins; onde os fins são dados a priori e a dinâmica do raciocínio se dirige à instrumentalização dos recursos para atingir esses fins; ou, então, racionalidade valorativa substancial, um processo diverso da adequação meio-fim e voltado, primordialmente, à elaboração de referências que servem de base para expectativas de valores, ao menos em tese, independentes das expectativas de sucesso imediato, gerando ações que se orientam para as propriedades intrínsecas dos atos.
 
 Weber diferencia também tipos de racionalidade objetiva e subjetiva: a modalidade objetiva de racionalidade, objetiva no sentido em que se dá fora do sujeito, no objeto do conhecimento, incondicionalmente em relação ao sujeito; os conceitos de racionalidade subjetiva são mais importantes, dado que eles são as fontes da ação social. 
 
 A evolução do conceito de burocracia desde sua origem weberiana até as mais recentes teorias sobre organizações pós-burocráticas, passando por dois pontos de inflexão fundamentais, as teorias das disfunções burocráticas e as teorias contingenciais das organizações. 
 
 A autoridade tradicional, que é oriunda das tradições e dos costumes, considerados imutáveis, e cuja obediência não se questiona; a autoridade carismática, que advém das propriedades de liderança que se formam no interior de um grupo, dada a receptividade do mesmo a qualidades idiossincráticas de um dos seus elementos, que assume o comando sem formalidades e exerce a capacidade de controlar comportamentos dos outros membros desse grupo; e, finalmente, a autoridade racional-legal, que é o tipo de autoridade que surge em função da norma abstrata e da obediência a uma organização formal e despersonalizada. Esses três tipos de autoridade na prática podem ser encontrados em combinações diversas, mas no mundo moderno a autoridade racional legal vai adquirindo cada vez mais importância como base e fundamento operacional da burocracia. Weber claramente define a burocracia como o tipo ideal de organização que aplica, em sua forma mais pura, a autoridade racional-legal. Neste sentido não é correto afirmar que a burocracia é um tipo organizacional que se caracteriza pela aplicação da racionalidade instrumental 
3.0 Conclusão
 Portanto, conclui-se que tais entendimentos são fundamentais para o exercício da profissão contábil, é preciso, cada vez mais, contar com informações precisas, confiáveis, em tempo hábil para o processo decisório, apoiando tanto a alta administração quanto os gestores e administradores, com um elevado grau de confiabilidade; pois a contabilidade tem um campo de atuação muito amplo e que as informações geradas pela contabilidade são utilizadas por uma gama grande de usuários, cada um com o seu interesse particular. O processo contábil é a forma de se fazer a contabilidade, para que as informações contábeis sejam comunicadas de forma útil para tomada de decisão pela administração é necessário que o processo contábil tenha qualidade, essa qualidade depende de vários fatores, dentre eles o plano de contas, as normas contábeis e seus princípios; para que seja uma profissão em ascensão que permite ao profissional diversas áreas de atuação, nas mais variadas ramificações possíveis da contabilidade, cuja estrutura está calcada e reconhecida como uma ciência social aplicada, pois apresenta em seu contexto tanto um objeto por meio do patrimônio das entidades, quanto também um objetivo por meio do fornecimento de informações aos usuários para a tomada de decisão. Então as empresas devem efetuar a escrituração contábil regular como forma de proteger o seu patrimônio e, consequentemente, efetuar todas as mensurações de natureza patrimonial que desejar, inclusive judicialmente.
 
 Porém a dedicação exagerada do profissional pode acarretar alguns problemas como o estresse e/ou Síndrome de Burnout, pois o que no início com satisfação e prazer, pode terminar quando esse desempenho não é reconhecido; a partir daí que tudo começa, onde os profissional sob muita pressão, se sobrecarrega e começa a desenvolver estresse que pode ficar mais serio e se tornar o Burnout.
 No entanto a idéia de uma organização pós-burocrática real cumprindo integralmente todos os requisitos de autonomia, aprendizagem, flexibilidade, confiança, diálogo não será viável, a não ser que se redefina um critério de legitimidade sobre o qual ela repousará. Isso implica compreender como se dão os processos de institucionalização do carisma, as dinâmicas de liderança, motivação, comprometimento e trabalho em grupo de uma forma mais profunda, uma vez que esses elementos, periféricos para o modelo burocrático, são absolutamente centrais para o funcionamento dos enclaves pós-burocráticos que os flexibilizam no contexto do capitalismo moderno.
Referências 
 Disponível em: “A importância da escrituração contábil na gestão empresarial”. Acesso em: 03 maio. 2015
 Disponível em: “Racionalidade, autoridade e burocracia: as bases da definição de um tipo organizacional pós-burocrático”. Acesso em: 06 maio. 2015.
 Disponível em: ”Estresse ocupacional e Síndrome de Burnout no exercício profissional da psicologia”. Acesso em: 09 maio. 2015
 COSTA, José Manoel da. TREVISAN, Gabriela. Contabilidade básica. Câmara Brasileira do livro: São Paulo Brasil, 2013.

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